Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
Heros Scaylier Lima Dutra
herosdutra@hotmail.com
007.976.172-05
SÉRIES E SEQUÊNCIAS
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
ÍNDICE
1. Limites e Critérios de Convergência……………………………………………………………………… 2
1.1 Diferença Entre Sequência e Série……………………………………………………………………………. 2
1.2 Progressão Geométrica……………………………………………………………………………………………. 2
1.3 Séries Harmônicas e Alternadas………………………………………………………………………………..4
1.3.1 Séries Harmônicas…………………………………………………………………………………………………. 4
1.3.2 Séries Alternadas…………………………………………………………………………………………………… 7
1.4 Condições para Convergência/Divergência………………………………………………………………. 7
1.4.1 Teorema: Condição Necessária para Convergência………………………………………………. 7
1.4.2 Teste para Divergência………………………………………………………………………………………….. 8
1.4.3 Teste da Comparação do Limite……………………………………………………………………………. 8
1.4.5 Teste da Raiz…………………………………………………………………………………………………………11
Heros
2. Integração e Diferenciação Scaylier Lima Dutra
de Séries………………………………………………………………….. 12
herosdutra@hotmail.com
007.976.172-05
3. Séries de Potência………………………………………………………………………………………………. 13
1
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Uma sequência é uma lista ordenada de números enquanto uma série é uma soma infinita
dos termos de uma sequência. As somas parciais de uma série também formam uma
sequência que pode convergir ou divergir.
Em outras palavras, cada termo multiplicado pela razão (q) estabelecida na sequência dá
origem ao próximo termo, por exemplo:
|𝑟| < 1
𝑛
Onde 𝑎𝑛 = 𝑟 e 𝑎1 é o primeiro termo da PG.
2
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
QUESTÃO 01 - 2013
𝑘 𝑘
𝑚𝑥
Se 𝑚 ϵ ]0, 1[ e 𝑓(𝑥) = Σ𝑘 ≥ 1 𝑘
, − 1/𝑚 < 𝑥 < 1/𝑚, então 𝑓'(1) é igual a:
a) 𝑚
b) 0
c) 𝑚/(1 + 𝑚)
d) 1/(1 − 𝑚)
e) 𝑚/(1 − 𝑚)
Comentários:
Expandindo nossa série temos:
Note que nossa 𝑓'(1) tem quase o mesmo formato que a série geométrica, exceto pelo
primeiro termo, portanto podemos concluir que:
Resposta: Letra E
3
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Com 𝑝 real é chamada série harmônica. Uma série harmônica converge se 𝑝 > 1 e diverge
se 𝑝 ≤ 1.
−1 −1
a) 5
<𝑥< 5
−1 −1
b) 5
≤𝑥< 5
−1 −1
c) 5
<𝑥≤ 5
−1 −1
d) 5
≤𝑥< 5
e) 𝑥 = 0
Comentários:
Para determinar os valores para os quais uma série converge, usamos o teste da razão.
Seja:
4
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
E:
| 𝑎𝑛+1 | 𝑛
| 𝑎 | = lim 5|𝑥| •
| 𝑛 | 𝑛→∞ 𝑛+1
𝑛 𝑛
lim 5|𝑥| • 𝑛+1
= 5|𝑥| • lim𝑛+1
𝑛→∞ 𝑛→∞
𝑛
5|𝑥| • lim = 5|𝑥|∙1 = 5|𝑥|
𝑛→∞ 𝑛+1
5
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Sabemos que:
𝐿 = 5|𝑥|
1
|𝑥| < 5
1 1
− 5
< 𝑥 < 5
Sabemos que nossa série converge dentro deste intervalo, mas não sabemos o que
acontece nos extremos. Para sabermos isso devemos substituir os extremos em nossa
série de potências e então analisar a convergência da série numérica.
∑ = ∑
𝑛=1
007.976.172-05
𝑛
𝑛=1
𝑛
Sabemos que esta é uma série divergente pois é uma série harmônica.
∑
𝑛
5 • ( )
5
= ∑
5 • 𝑛
(5)
𝑛 𝑛
𝑛=1 𝑛=1
Sabemos que esta é uma série convergente pois é uma série harmônica alternada, que
converge pelo critério de Leibniz.
6
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Portanto os valores que 𝑥 assume para os quais a série de potências é convergente são:
1 1
− 5
≤𝑥 < 5
Resposta: Letra D
∞
𝑛
Uma série do tipo ∑ (− 1) 𝑎𝑛, com 𝑎𝑛 positivos é chamada alternada, pois os sinais dos
𝑛=1
termos alternam-se entre negativos e positivos.
∞ 𝑛+1
(−1)
∑ 𝑛
= 𝑙𝑛 2
𝑛=1
∞
Se a série ∑ 𝑎𝑛 converge, então 𝑎𝑛→0 .
𝑛=1
A condição 𝑎𝑛→0 . É necessária, mas não é suficiente para que uma série convirja. Por
exemplo, a série harmônica.
∞
1
∑ 𝑛
𝑛=1
1
É tal que 𝑛
→0 , mas a série é, de fato, divergente.
7
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
∞ ∞
Considere duas séries ∑ 𝑎𝑛 e ∑ 𝑏𝑛 tais que 𝑎𝑛 > 0 𝑒 𝑏𝑛 > 0 a partir de um dado termo
𝑛=1 𝑛=1
das sequências. Seja o limite
𝑎𝑛
𝑏𝑛
=𝐿
∞
herosdutra@hotmail.com
∞
➢ 𝐿 = 0, se ∑ 𝑏𝑛 converge, então ∑007.976.172-05
𝑎 converge.
𝑛
𝑛=1 𝑛=1
∞
Considere a série ∑ 𝑎𝑛 com 𝑎𝑛 > 0 a partir de um certo termo da sequência. Se o limite
𝑛=1
𝑎𝑛+1
𝑎𝑛
8
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
QUESTÃO 3 - 2009
𝑚
𝑥
∑ 𝑚+1
𝑚≥0
converge (𝑚∈𝑁).
Comentários:
Para determinar os valores para os quais uma série converge, usamos o teste da razão.
Seja:
𝑚
𝑥
𝑎𝑚 = 𝑚+1
𝑚+1
𝑥
𝑎𝑚+1 = (𝑚+1)+1
Heros Scaylier Lima
𝑚 Dutra
𝑥 ∙𝑥
𝑎𝑚+1 = 𝑚+2
herosdutra@hotmail.com
Seja: 007.976.172-05
𝑚
𝑥 ∙𝑥
𝑎𝑚+1 𝑚+2
𝑎𝑚
= 𝑥
𝑚
𝑚+1
𝑎𝑚+1 𝑚
𝑥 ∙𝑥 𝑚+1
𝑎𝑚
= 𝑚+2
• 𝑚
𝑥
| 𝑎𝑚+1 | | 𝑥∙(𝑚+1) |
| 𝑎 | = | 𝑚+2 |
| 𝑚 |
Como 𝑚∈𝑁 temos que 𝑚 só assume valores positivos, e 𝑥 pode assumir qualquer valor
real, então vale a seguinte passagem:
| 𝑎𝑚+1 | 𝑚+1
| 𝑎 | = |𝑥| •
| 𝑚 | 𝑚+2
9
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
| 𝑎𝑚+1 | 𝑚+1
| 𝑎 | = lim |𝑥| •
| 𝑚 | 𝑚→∞ 𝑚+2
𝑚+1 𝑚+1
lim |𝑥| • 𝑚+2
= |𝑥| • lim
𝑚→∞ 𝑚→∞ 𝑚+2
𝑚+1
|𝑥| • lim = |𝑥|∙1 = |𝑥|
𝑚→∞ 𝑚+2
| 𝑎𝑚+1 |
| 𝑎 |= 𝐿
| 𝑚 |
Heros Scaylier Lima Dutra
A série então será convergente se e somente se 𝐿 < 1
herosdutra@hotmail.com
Sabemos que:
007.976.172-05
𝐿 = |𝑥|
|𝑥| < 1
−1<𝑥<1
Sabemos que nossa série converge dentro deste intervalo, mas não sabemos o que
acontece nos extremos. Para sabermos isso devemos substituir os extremos em nossa
série de potências e então analisar a convergência da série numérica.
Para 𝑥 = 1 temos:
𝑚
1
∑ 𝑚+1
𝑚≥0
𝑛=𝑚 +1
𝑛+1
1
∑ 𝑛
𝑛≥1
10
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Sabemos que esta é uma série divergente pois é uma série harmônica.
Para 𝑥 =− 1 temos:
𝑚
(−1)
∑ 𝑚+1
𝑚≥0
𝑛=𝑚 +1
𝑛+1
(−1)
∑ 𝑛
𝑛≥1
Sabemos que esta é uma série convergente pois é uma série harmônica alternada, que
converge pelo critério de Leibniz.
Portanto os valores que 𝑥 assume para os quais a série de potências é convergente são:
− 1≤𝑥 < 1
11
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Exemplo:
Observe a função
𝑓(𝑥) = 𝑙𝑛(1 + 𝑥)
Derivando a função:
1
𝑓'(𝑥) = 1+𝑥
' 1 1
𝑓 (𝑥) = 1+𝑥
= 1−(−𝑥)
∞
𝑛
∫ 𝑓'(𝑥)𝑑𝑥 = ∫ ∑ (− 𝑥) 𝑑𝑥
𝑛=0
∞ 𝑛 ∞
𝑛 𝑛 𝑛
𝑓(𝑥) = ∫ ∑ (− 1) (𝑥) 𝑑𝑥 = ∑ ∫ (− 1) (𝑥) 𝑑𝑥
𝑛=0 𝑛=0
Assim, resolvendo essa integral, encontramos uma representação em série para 𝑓(𝑥). É
como se estivéssemos integrando cada termo do somatório que representa 𝑓’(𝑥) . Veja:
∞ 𝑛 𝑛+1
(−1) 𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑙𝑛 (1 + 𝑥) = ∑ 𝑛+1
𝑛=0
Essa estratégia de derivar a função para depois integrar será muito útil para representar
funções por séries.
12
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
3. Séries de Potência
As Séries de Potência são um caso particularmente importante das séries de funções, com
inúmeras aplicações tanto teóricas como práticas.
∞
(
∑ 𝑎𝑛 𝑥 − 𝑥0
𝑛=0
)𝑛 = 𝑎0 + 𝑎1(𝑥 − 𝑥0) + 𝑎2(𝑥 − 𝑥0)2 + …
Caso o resultado deste somatório convergir para um valor finito para um dado valor de 𝑥, a
série é dita convergente neste ponto 𝑥. Caso o resultado do somatório for ±∞, a série é
dita divergente neste ponto.
𝑚
(
∑ 𝑎𝑛 𝑥 − 𝑥0
𝑛=0
)𝑛 = 𝐿
Heros Scaylier Lima Dutra
existir. A série sempre irá convergir em 𝑥 = 𝑥0. Porém, para os demais valores de 𝑥, a série
herosdutra@hotmail.com
pode convergir para qualquer 𝑥 ou 007.976.172-05
pode convergir somente para determinados valores de
𝑥. Neste caso, a convergência está limitada a um intervalo definido. Normalmente, a série é
centrada no ponto 𝑥0 = 0, de modo que pode ser expressa como:
𝑚
𝑛 𝑚
∑ 𝑎𝑛(𝑥) = 𝑎0 + 𝑎1𝑥 + 𝑎2𝑥² + 𝑎3𝑥³ + … + 𝑎𝑚𝑥
𝑛=0
Uma das principais vantagens da utilização de séries de potência é que elas são facilmente
manipuláveis. Algumas propriedades úteis das séries de potência são as seguintes:
➢ Soma e subtração termo a termo: Duas séries de potência em torno do mesmo ponto 𝑥0
podem ser adicionadas ou subtraídas termo a termo. Se as duas séries forem
convergentes, então a soma ou subtração delas também será convergente.
13
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Isto implica que uma série pode ser integrada ou derivada termo a termo.
➢ Igualdade entre duas séries: Para que duas séries de potência sejam consideradas
iguais, elas devem ser centradas em torno do mesmo ponto 𝑥0 e cada um dos coeficientes
de ordem 𝑛 devem ser equivalentes. Por exemplo, considere que:
∞ ∞
𝑛
(
∑ 𝑎𝑛 𝑥 − 𝑥0
𝑛=0
) (
= ∑ 𝑏𝑛 𝑥 − 𝑥0
𝑛=0
)𝑛
Esta igualdade só é verdadeira se para cada valor de 𝑛, a relação 𝑎𝑛 = 𝑏𝑛 seja válida. Em
particular, fazendo 𝑏𝑛 = 0 temos que:
∞
(
∑ 𝑎𝑛 𝑥 − 𝑥0
𝑛=0
)𝑛 = 0
Heros Scaylier Lima Dutra
Esta relação só é satisfeita se 𝑎𝑛 = 0 para todos os valores de 𝑛
herosdutra@hotmail.com
007.976.172-05
➢ Deslocamento do índice do somatório: O índice 𝑛 utilizado no somatório é uma variável
auxiliar que não possui um significado físico. Por isso, pode-se fazer mudanças nesta
variável conforme for conveniente. Por exemplo, considere a série:
∞
𝑛
𝑓(𝑥) = ∑ 𝑎𝑛𝑥
𝑛=0
∞ ∞
𝑘+2 𝑘+2
𝑓(𝑥) = ∑ 𝑎𝑘+2𝑥 = ∑ 𝑎𝑘+2𝑥
𝑘+2=0 𝑘=−2
➢ Existe um número 𝑅 > 0 tal que a série é absolutamente convergente para todos os
valores de 𝑥 para os quais |𝑥| < 𝑅 e, a série é divergente para todos os valores de 𝑥 para
os quais |𝑥| > 𝑅.
➢ Se uma série de potências é convergente para valores de |𝑥| < 𝑅 com 𝑅 > 0 então 𝑅 é
chamado de raio de convergência
14
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
|𝑎𝑛|
𝑅= |𝑎𝑛+1|
Exemplo:
Dada a seguinte série de potência:
∞
∑
𝑛=0 𝑛
( )𝑥
𝑛!
𝑛
𝑛
𝑛+1 𝑛+1
𝑛! (𝑛+1) 1 (𝑛+1)
𝑅= 𝑛 • (𝑛+1)!
= 𝑛 • 𝑛+1
𝑛 𝑛
15
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
A expansão em séries de Taylor é uma forma de representar uma função 𝑓(𝑥) qualquer na
Heros Scaylier Lima Dutra
forma de uma série de potências. A expansão é feita através da representação da função
em um ponto 𝑥 qualquer com herosdutra@hotmail.com
base no valor da função em outro ponto 𝑥0 e das derivadas
007.976.172-05
de ordem 𝑛 da função no ponto 𝑥0. A expansão em série de Taylor de uma função 𝑓(𝑥) em
torno de um ponto 𝑥0 é dada como:
'' ''' ∞ 𝑛
' ( )
𝑓 𝑥0 2 𝑓 𝑥0 ( ) 3 ( )
𝑓 𝑥0
( ) ( )(
𝑓(𝑥) = 𝑓 𝑥0 + 𝑓 𝑥0 𝑥 − 𝑥0 + ) 2! (𝑥 − 𝑥0) + 3! (𝑥 − 𝑥0) +…= ∑
𝑛=0
𝑛! (𝑥 − 𝑥0)𝑛
Se todos os termos da série forem considerados, esta expansão não representa uma
aproximação, mas sim o valor exato da função. Na maioria dos casos, a expansão é feita
nas vizinhanças do ponto 𝑥0, de modo que (𝑥 − 𝑥0) é relativamente pequeno. Por isso, os
termos de alta ordem (derivadas de ordem maior ou igual a 2) costumam ser muito
pequenos, de modo que a expansão pode ser truncada após alguns termos. Por exemplo,
𝑥 0
considere que se deseja avaliar 𝑒 em 𝑥 = 1 com base no valor em 𝑥 = 0 (𝑒 = 1).
Substituindo na expansão:
0 0 0
1 0 0 𝑒 2 𝑒 3 𝑒 4 1 1 1
𝑒 = 𝑒 + 𝑒 (1 − 0) + 2
(1 − 0) + 6
(1 − 0) + 24
(1 − 0) + … = 2 + 2
+ 6
+ 24
+…
16
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
𝑥 0
De forma geral, a função 𝑒 pode ser expressa com base em 𝑒 da forma:
2 3 4
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥
𝑒 =1+𝑥+ 2!
+ 3!
+ 4!
+…
Neste caso pode-se observar um padrão nos termos da série, que podem ser
generalizados como:
∞ 𝑛
𝑥 𝑥
𝑒 = ∑ 𝑛!
𝑛=0
∞ (𝑛)
𝑓 (0) 𝑛
𝑓(𝑥) = ∑ 𝑛!
𝑥
𝑛=0
Exemplo:
Heros Scaylier
Encontrar a série de MacLaurin da função
Lima Dutra
herosdutra@hotmail.com
007.976.172-05
𝑓(𝑥) = (1 − 𝑥)
−2
𝑛
Precisamos primeiro achar (conjecturar) uma expressão geral para 𝑓 (0). Para isso,
𝑛
calculamos 𝑓 (0).para alguns valores de 𝑛.
(0) (0) 1
Sabemos que 𝑓 = 𝑓, logo 𝑓 (0) = 𝑓(0) = 2 =1
1−(0)
'
(1)
Para 𝑛 = 1, 𝑓 (𝑥) = 𝑓 (𝑥) =
'
( (1−𝑥)
1
2 )= 2
(1−𝑥)
3
'
⇒ 𝑓 (0) = 2.
(2) '' 3∙2 ''
Para 𝑛 = 2, 𝑓 (𝑥) = 𝑓 (𝑥) = 4 ⇒ 𝑓 (0) = 3∙2
(1−𝑥)
(3) 4∙3∙2 '''
Para 𝑛 = 3, 𝑓 (𝑥) = 5 ⇒ 𝑓 (0) = 4∙3∙2
(1−𝑥)
Resumidamente
(𝑛) (𝑛+1)!
Esses cálculos já são suficientes para conjecturar que 𝑓 (𝑥) = 𝑛+2
(1−𝑥)
17
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Portanto,
(𝑛)
𝑓 (0) = (𝑛 + 1)!
∞ ∞ ∞
(𝑛+1)! 𝑛 (𝑛+1)𝑛! 𝑛 𝑛
𝑓(𝑥) = ∑ 𝑛!
𝑥 = ∑ 𝑛!
𝑥 = ∑ (𝑛 + 1)𝑥
𝑛=0 𝑛=0 𝑛=0
𝐿
𝑎𝑛 =
1
𝐿
∫ 𝑓(𝑡)𝑐𝑜𝑠
−𝐿
( )𝑑𝑡
𝑛π𝑡
𝐿
𝐿
𝑏𝑛 =
1
𝐿
∫ 𝑓(𝑡)𝑠𝑒𝑛
−𝐿
( )𝑑𝑡
𝑛π𝑡
𝐿
QUESTÃO 05 – 2008
18
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
Comentários:
Sabemos que é preciso encontrar a seguinte expressão:
𝑎0 ∞
𝑓(𝑥) = 2
+ ∑ 𝑎𝑛∙𝑐𝑜𝑠
𝑛=1
( ( 𝑛π∙𝑥
𝐿 ) + 𝑏𝑛∙𝑠𝑒𝑛 ( 𝑛π∙𝑥
𝐿 ))
Então, é necessário calcular os coeficientes: 𝑎0, 𝑎𝑛 e 𝑏𝑛
Sendo:
𝐿
𝑎𝑛 =
1
𝐿
• ∫ 𝑓(𝑥)∙𝑐𝑜𝑠
−𝐿
( 𝑛π∙𝑥
𝐿 ) 𝑑𝑥, 𝑛 = 0, 1, 2, 3 …
𝐿
𝑏𝑛 =
1
𝐿
• ∫ 𝑓(𝑥)∙𝑠𝑒𝑛
−𝐿
( 𝑛π∙𝑥
𝐿 ) 𝑑𝑥, 𝑛 = 1, 2, 3 …
Achando o 𝑎𝑛:
𝐿
𝑎𝑛 =
1
𝐿
• ∫ 𝑓(𝑥)∙𝑐𝑜𝑠
−𝐿
( 𝑛π∙𝑥
π ) 𝑑𝑥 =0
π
𝑏𝑛 =
1
π
• ∫ 𝑓(𝑥)∙𝑠𝑒𝑛
−π
( 𝑛π∙𝑥
π ) 𝑑𝑥
0 π
1 ⎡ ⎤
𝑏𝑛 = • ⎢− ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑛∙𝑥) 𝑑𝑥 + ∫ 𝑠𝑒𝑛(𝑛∙𝑥) 𝑑𝑥 ⎥
π ⎢ −π ⎥
⎣ 0 ⎦
19
RESUMO DO ASSUNTO | SÉRIES E SEQUÊNCIAS
0 π
⎡
𝑏𝑛 =
1
π
• ⎢− ⎡
⎣ ⎣
( −𝑐𝑜𝑠 (𝑛𝑥)
𝑛 )⎤⎦|−π
+⎡
⎣ ( −𝑐𝑜𝑠 (𝑛𝑥)
𝑛 )⎤⎦| ⎤⎥⎦
0
𝑏𝑛 =
1
π ⎣ (
• ⎡− −
1
𝑛
+
𝑐𝑜𝑠 (−𝑛π)
𝑛 ) + (− 𝑐𝑜𝑠 (𝑛π)
𝑛
+
1
𝑛 )⎤⎦
Simplificando então, temos que:
2 1−𝑐𝑜𝑠 (𝑛π)
𝑏𝑛 = •⎡ ⎤
π ⎣ 𝑛 ⎦
𝑏𝑛 = 0
Se 𝑛 for ímpar
4 1 4
𝑏𝑛 = π
• 𝑛
= π𝑛
∞
Heros
𝑎0 Scaylier𝑛π∙𝑥
Lima Dutra
𝑓(𝑥) = 2
+ ∑
𝑛=1
𝑎𝑛 (
∙𝑐𝑜𝑠 𝐿
+ 𝑏𝑛∙𝑠𝑒𝑛
herosdutra@hotmail.com ( ) ( 𝑛π∙𝑥
𝐿 ))
007.976.172-05
∞
𝑓(𝑥) =
4
∑
𝑛=í𝑚𝑝𝑎𝑟
( )∙𝑠𝑒𝑛(𝑛𝑥)
π𝑛
∞
4 𝑠𝑒𝑛(𝑛𝑥)
𝑓(𝑥) = π
• ∑ 𝑛
𝑛=í𝑚𝑝𝑎𝑟
∞
4 𝑠𝑒𝑛 [(2𝑛−1)𝑥]
𝑓(𝑥) = π
• ∑ 2𝑛−1
𝑛=1
20