DR. VINICIUS VASCONCELLOS FP = 2-4mL x % corporal acometida x peso do paciente. QUEIMADURAS Quando usar a fórmula para hidratação: 1. Térmica (água quente) >= 20% do corpo acometido 2. Solar Queimadura >= 2º GRAU 3. Elétrica 4. Geladura (lesão por frio) Líquido que deve ser infundido na hidratação: 5. Química 1. Cristaloides QUEIMADURA ELÉTRICA a. SF 0,9% b. Ringer Lactato Ocorre ponto de entrada e saída, não evidenciando lesão extensa externa, ou seja, Regra de hidratação, passo-a-passo: neste tipo a lesão é subestimada. 1. 50% do líquido nas primeiras 8 horas. Complicações – rabdomiólise (destruição de 2. 50% do líquido nas outras 16h fibras musculares), arritmias. Completando a hidratação em no máximo Exames importantes – eletrocardiograma e 24horas a partir do atendimento. troponina. Regra dos 9 QUEIMADURA QUÍMICA Objetivo – estimar a % de acometimento do Tratamento – nesse tipo é importante o uso corpo do queimado. apenas de água abundante para lavagem, jamais Cabeça – 9% usar materiais químicos, pois podem reagir com o produto (ácido) e causar maior estrago. MMSS – 9% cada um (18% total) ATLS – ATENDIMENTO AO TRAUMA Tronco (abdome/tórax) – 18% (ABCDE) - QUEIMADURA MMII – 18% cada um (36% total) A – VIA AÉREA Períneo – 1% Lesão – ocorre por inalação. Critério clínico avaliado para verificar se a Clínica – vibrissas (nariz) são queimadas, escarro hidratação está adequada para o paciente: carbonáceo e voz anasalada (devido a edema de glote). 1. Diurese adulto a. 0,5-1 mL/kg/h Objetivo – manter via aérea do paciente pérvia – 2. Diurese criança IOT. a. 1-2 mL/kg/h B – VENTILAÇÃO D – NEUROLÓGICO Complicações – a queimadura do tórax/abdome Objetivo – avaliar o nível de consciência do leva a redução da expansibilidade torácica, paciente. causando restrição da respiração. E – EXPOSIÇÃO Conduta – escarotomia para reduzir a rigidez causada pela queimadura da pele e com isso Objetivo – despir o paciente e identificar locais do permitir o movimento respiratório adequado. corpo que foram acometidos, assim como remover vestimentas que possam estar piorando C – CIRCULATÓRIO o quadro. Complicações – queimadura leva a perda de Conduta – remoção da roupa do paciente e cobri- líquido e redução da volemia (hipovolemia). lo a fim de evitar hipotermia. Conduta – hidratação do paciente, seguindo a Sempre remover adornos (anéis, colares, fórmula de Parkland. relógios etc). Ambulatório I – PEQUENAS CIRURGIAS 2
HISTOLOGIA – GRAUS DA QUEIMADURA
1º GRAU – acometimento epiderme
2º GRAU – acometimento epiderme e derme 2º G SUPERFICIAL – derme superficial (lesão avermelhada) 2º G PROFUNDA – derme profunda (lesão esbranquiçada) 3º GRAU – acometimento subcutâneo/hipoderme (lesão amarelada) 4º GRAU – acometimento de ossos/músculo
TRATAMENTO DEFINITIVO
Projeto diretrizes para queimadura
Encaminhamento quando grave, 3º e 4º grau e quando 2º acomete áreas nobres (face, mãos, pés, articulações e períneo). Quando encaminhar? > 10% da superfície do corpo é acometida na queimadura de 2º grau Áreas nobres 3º grau Queimadura elétrica Queimadura química Queimadura termina e inalação Comorbidades pré-existentes Queimadura acompanhada de trauma Tratamento da ferida – estourar a bolha se houver, debridamento da ferida + curativo com sulfatiazina de prata (ATB).
Solicitação e Interpretação de Exames Laboratoriais: Uma visão fundamentada e atualizada sobre a solicitação, interpretação e associação de alterações bioquímicas com o estado nutricional e fisiológico do paciente.