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4° período
Monócito
Linfócitos T
• Linfócitos T auxiliares (Th) – produção de
citocinas
• Linfócitos T citotóxicos (Tc) – destruir
células doentes
• Linfócitos T reguladores (Treg) – regular
as funções de outras célula Células dendríticas
Linfócitos B Atuam na apresentação de antígenos para os
linfócitos. Capturam antígenos por
• Após ativados, diferenciam-se em
fagocitose. Distribuídas em diferentes
plasmócitos
tecidos.
• Função→ Produção de anticorpos
• IgA, IgG, IgM, IgD, IgM São importantes células sentinelas
Timo
Células
Células da imunidade inata
• Monócito;
• Macrófago;
• Neutrófilo;
• Células dendríticas;
• Células epiteliais;
• Certos Linfócitos (que expressam
receptores da imunidade inata)
Produzem receptores generalistas
Se um microrganismos atravessa a
Componentes da imunidade inata barreira epitelial e começa a replicar no
• Barreiras tecidos→ células sentinelas (células
• Células dendríticas, macrófagos)
PRR→ receptor reconhecedor de PAMP, que
está nas células do SI inato.
Receptores tipo Toll (TLR)→ família de
moléculas que tem na imunidade inata e
reconhecem microrganismos
Lectinas→ reconhecem manose, que é um
açúcar da parede de microrganismos
Receptores scavenger→ reconhecem
Ele pode ser imediatamente reconhecidos diacilglicerídeos microbianos.
pelos fagócitos
NOD→ receptores internos na célula
a) Sistema fagocitário Mononuclear (reconhece vírus e parasitas intracelulares)
• Monócito (circulante)
• Macrófago (tecidual)
b) Sistema fagocitário polimorfonuclear
(PMN)
• Neutrófilo (Circulante)
c) célula dendrítica
Macrófagos estão estrategicamente
localizados em todos os tecidos por onde o
patógeno pode entrar no hospedeiro→ Receptores tipo Toll (TLRs)
receptores generalistas (que reconhecem Toll-Like receptors – TLR
LPS, peptídeo glicano, RNA viral, etc)
▪ Presentes em fagócitos
(principalmente)
▪ Capazes de reconhecer padrões
moleculares de patógenos (PAMPs)
▪ Induzem uma cascata de sinalização
para ativação da resposta imune→
sequencia de reações químicas da
membrana até o núcleo para ativar e
reconhecer o patógeno
Ativação de um TLR
• A ligação do LPS ao TLR4 leva à
indução de uma cascata que culmina
com a ativação de NF-kB na célula
imune
• O NF-kB, por sua vez, ativa a
transcrição de diversos genes
Entre reconhecer o patógeno e responder a
ele, tenho que passar por um processo de
informação que culmina na transcrição de
diversos gênese
NF→ fator nuclear ou fator de transcrição, é
uma proteína que quando ativada vai até o
núcleo para gerar a resposta imune. *nem
todas as células podem entrar no núcleo*
Resumindo
Algumas células da imunidade inata
(fagócitos) reconhecem padrões moleculares
nos patógenos (PAMP) que invadem o
Interpretação clínica
Componentes do sangue ▪ Eosinófilo
Volume (6 a 8% do peso corporal) Agranulócitos (35%)
▪ 5 a 61 no homem ▪ Linfócito → T e B
▪ 4,5 a 5,51 na mulher ▪ Monócito
Componente líquido
▪ Plasma (93% de água)
Componente celular
▪ Eritrócitos (hemácias)
▪ Leucócitos (células brancas)
▪ Trombócitos (plaquetas)
Leucograma
Análise dos leucócitos sanguíneos
1° → Número total de Leucócitos→ 3600-
Estudo quantitativo 11000 células/uL→ 1° valor analisado
▪ - Contagem diferencial (porcentagem Contagem absoluta (calculada a partir da
de cada tipo de leucócito, pois há um relativa)→ numero total de célula x
valor de normalidade) porcentagem
Estudo qualitativo 2° Contagem diferencial relativa→ número
▪ Alterações estruturais no citoplasma e relativo é a porcentagem
núcleo ▪ Linfócitos→ 20 a 50%
▪ -Alterações funcionais ▪ Monócito→ 2 a 10%
Finalidade ▪ Neutrófilo ou segmentados→ 40 a 70
▪ Basófilos 0-3
▪ Diagnóstico e controle evolutivo de ▪ Eosinófilo→1 a 7 tipo celular raro, se
doenças infecciosas; não acharmos no exame,
▪ Diagnóstico e controle evolutivo de normalmente não é pq não tem
doenças crônicas em geral;
▪ Acompanhamento de quimio e A referencia muda de acordo com idade,
radioterapia;→ Diagnóstico específico – gene, etinia
Leucemia Fórmula leucocitária
▪ Emergências médicas, cirúrgicas e
traumatológicas; É o cálculo do número absoluto de cada tipo
de leucócito.
Leucócitos
Conhecendo-se o número total de leucócitos
Granulócitos (65%) e a porcentagem de cada leucócito (valor
▪ Neutrófilo relativo), aplica- se uma regra de três:
▪ Basófilo
Ex: Leucócitos totais: 7000/uL Na corrente sanguínea: 40 a 70% dos
leucócitos totais são segmentados (0 a 6%
Neutrófilos: 60%
são bastonetes)
número absoluto de neutrófilos:
Desvio a esquerda
60x7000/100=4200/uL
Surgimento no sangue de formas imaturas de
um neutrófilo, vindos de uma reserva
medular, pois a demanda é urgente
Corresponde à quebra da hierarquia de
liberação dos neutrófilos da reserva
granulocítica medular para o sangue.
O valor percentual é o parâmetro a ser
julgado na interpretação.
Bastonete segmentado é o primeiro que
muda
Neutrófilos no sangue
Desvio à esquerda: aumento do número de
Neutrófilos no sangue: pool circulante bastonetes no sangue, tradicionalmente
(contados) + pool marginal (aderidos ao considerado um indicador de infecção.
endotélio, não contados). Também podem surgir mielócitos ou
Número de neutrófilos do sangue: metamielócitos.
representa o trânsito medula tecidos. Influencia da idade nos valores do
Para o neutrófilo, temos vários nomes, que Leucograma
representam fases de maturação diferente na Criança apresenta linfócitos em maior
medula óssea e sangue. quantidade do que neutrófilo, o que se
inverte no adulto.
Não se deve interpretar um Leucograma pela
fórmula relativa
Linfocitose
Causas:
▪ Em adultos pode indicar infecção viral
Basofilia (mononucleose, hepatites virais)
▪ Algumas infecções bacterianas
▪ Doenças alérgicas
(coqueluche, sífilis, toxoplasmose,
▪ Alguns tipos de leucemia
brucelose)
▪ Drogas antitireoidianas
▪ Certo tipo de leucemia
▪ Estrógenos
▪ Esplenectomia
Basopenia ▪ Envenenamento por arsênico
▪ Fármacos (haloperidol, etc.)
▪ Estresse e infecção aguda
Linfócitos atípicos e plasmócitos (produtores
Monócito/Macrófago de anticorpos) aparecem em resposta a vírus
Aumento: monocitose Linfocitopenia
Diminuição: Monocitopenia
Causas
▪ Deficiências imunológicas – SIDA
▪ Lúpus
▪ Insuficiência renal
▪ Corticoides
▪ Lítio
▪ Radiações ionizantes
▪ Certas síndromes genéticas
Componentes
Superfícies epiteliais: que bloqueiam a entrada
dos microrganismos; Três funções:
As células-sentinela teciduais: macrófagos, Mecânica (as células epiteliais formam como uma
células dendríticas e mastócitos zona de oclusão para impedir a entrada de
patógeno, são células justapostas, cílios do
• detectam microrganismos que conseguem
sistema respiratório, movimento peristáltico no
romper os epitélios e iniciam as respostas
intestino, o muco produzido pelas células.
do hospedeiro; (quando a barreira epitelial
não conseguiu dar conta Químicas→ produção de substancias
microbicidas, como as defensinas e catelicidinas
Leucócitos: neutrófilos, macrófagos derivados de
são os antibióticos naturais
monócitos e células natural killer e outras células,
Linfócito T (intra epitelial→ seu receptor difere do
• entram nos tecidos vindas do sangue e
linfócito da célula específica, este possui
eliminam os microrganismos que
receptores de padrões compartilhados,
invadiram os epitélios, além de se livrarem
das células danificadas do hospedeiro; Fagócitos
Proteínas plasmáticas: sistema do complemento Principais fagócitos:
• as quais combatem os microrganismos Sistema fagocitário mononuclear
que entraram na circulação. Proteínas que
são ativadas em forma de cascata, que
leva a formação de subprodutos que tem
como finalidade eliminar o
microrganismos
Assim, patógenos opsonizados são reconhecidos
mais rapidamente e fagocitados mais
rapidamente.
Patógenos encapsulados (mecanismo de fuga da
resposta imune) devem ser opsonizados para
serem identificados. A cápsula esconde as
substancias que o sistema imune consegue
reconhecer
Sistema fagocitário polimorfonuclear (PMN) Por que os fagócitos não reagem contra
células e tecidos sadios
Etapas da Fagocitose
Fagocitose
A fagocitose é um processo dependente de
energia e ativo de englobamento de partículas
grandes (>0,5 μm de diâmetro) no interior de
vesículas;
Os fagócitos possuem receptores (PRR) que
reconhecem:
➢ Padrões moleculares associados ao
patógenos (PAMPs)
➢ Padrões moleculares associados ao dano
(DAMPs)
➢ Certas opsoninas: IgG e produtos do
complemento (C3b)
Fagócito tem tanto PAMPS quanto DAMPS,
assim como receptores de proteínas do
complemento
IgG e C3b são opsoninas
O reconhecimento é feito por DAMP, PAMPS e
OBS: anticorpos são divididos em duas partes: opsonização.
FAB (específico ao patógeno) e FC (relacionada
com sua função, como opsonizar, o macrófago O fagócito engloba e forma um fagossoma ao
reconhece o pedaço FC). O que muda de um IgG redor do patógeno
ao outro é o FAB, o FC é igual a todos. Ao fagossoma, há fusão com a membrana do
lisossomo, formando o vacúolo digestório ou
fagolissosoma.
Há produção de substâncias microbicida:
Obs: leishmania invade o macrófago, e ativa uma As células NK funcionam de forma cooperativa
resposta imune específica, ativando o TCD4+, para eliminar as bactérias intracelulares:
que potencializa o macrófago a produzir mais
Macrófagos ingerem os microrganismos
substancias microbicidas
Produzem IL-12 que ativam as células NK
Células Natural Killer (NK) Células NK secretam IFN-y que ativam os
macrófagos a aumentar o seu poder
• Constituem 5-15% das células microbicida.
mononucleares presentes no sangue
e no baço. Observação→ TCD8+ resposta imune
• Linfócito pode ser T, B ou NK. No adquirida, tem o memso mecanismo da NK,
Leucograma são visualmente iguais, liberando Porforina e granzina levando a célula a
mas conseguindo identificar ao apoptose.
detectar o marcador CD56 e pela
ausência do CD3, por meio de
anticorpos específicos para cada
marcador.
Condição inicial→ já ter produzido
anticorpo (IgG ou IgM) ligado ao patógeno
Precisa da primeira proteína do
complemento (C1) ligada a região FC do
anticorpo
IgM só tem uma função→ ativar a cascata
da via clássica do complemento.
Via da MB lectina
Inflamação aguda
Consiste no acúmulo de leucócitos, proteínas
O sistema complemento pode ser ativado contra plasmáticas e líquido derivado do sangue em um
células sadias, assim, há mecanismos sítio de infecção ou lesão tecidual extravascular
reguladores para bloquear o processo
(bloqueadores negativos que impedem a ativação Principal mecanismo da resposta inata para
contra o próprio ou contra uma reação combater a infecção e iniciar o reparo tecidual
exacerbada contra o patógeno).
Leucócitos→ neutrófilos, monócitos/macrófagos
Proteínas→ complemento e anticorpos. • Vasodilação, aumento da permeabilidade
e dor
Causas
PAF (Fator ativador de plaquetas)
• A gentes físicos→ ferimentos, calor, frio
• Agentes químicos→ ácidos • Maioria das células inflamatórias
• Infecções→ bactérias, vírus, protozoários • Vasodilatação
• Exposição a antígenos→ níquel, látex, • Aumento da permeabilidade
urtiga • Quimiotaxia
• Reações ao tecidos próprio→ artrite,
lúpus eritematoso sistêmica
• Aumento da permeabilidade do
endotélio vascular, com Migração de neutrófilo e monócito
extravasamento de proteínas do Vasodilatação e aumento de permeabilidada do
plasma para os tecidos vaso sanguíneo culmina em marginalização dos
extravasculares, com formação de leucócitos, em virtude do tamanho o glóbulo
edema branco fica mais na periferia do vaso, tendo
Dor contato maior com o endotélio.
Nos sítios de infecção, os macrófagos que encontraram microrganismos produzem citocinas (tais como
TNF e IL-1) que ativam as células endoteliais de vênulas próximas a produzirem selectinas, ligantes para
integrinas e quimiocinas. As selectinas medeiam a adesão fraca dos leucócitos sanguíneos ao endotélio, e
a força de cisalhamento do fluxo sanguíneo faz os leucócitos rolarem ao longo da superfície endotelial. As
quimiocinas produzidas nos tecidos infectados circundantes ou pelas células endoteliais são expostas na
superfície endotelial e se ligam a receptores presentes nos leucócitos em rolamento, o que resulta em
ativação das integrinas do leucócito para um estado de alta afinidade de ligação. As integrinas ativadas se
ligam aos seus ligantes da superfamília de Ig presentes nas células endoteliais, mediando a firme adesão
dos leucócitos. Os leucócitos se arrastam pelas junções entre as células endoteliais e migram através da
parede venular. Neutrófilos, monócitos e linfócitos T utilizam essencialmente os mesmos mecanismos para
migrar para fora do sangue. IL-1, interleucina-1; TNF, fator de necrose tumoral.
2) qual a sequência de migração dos leucócitos para o sítio de infecção ou tecido danificado?
Neutrófilos → monócitos→ linfócitos
3) A deficiência de LAF-1 compromete a migração de linfócitos para o sítio de infecção?
Sim, uma deficiência autossômica recessiva hereditária no gene CD18, o qual codifica a subunidade β de
LFA-1 e Mac-1, é a causa de uma doença de imunodeficiência denominada deficiência de adesão
leucocitária do tipo 1 (LAD-1, do inglês, type 1 leukocyte adhesion deficiency), caracterizada por defeitos
na migração de leucócitos e nas respostas imunes
Vasodilatação e aumento de permeabilidada do vaso sanguíneo culmina em marginalização dos
leucócitos, em virtude do tamanho o glóbulo branco fica mais na periferia do vaso, tendo contato maior
com o endotélio.
O endotélio da região da inflamação passa a expressar E-selectina e P-selectina pelo aviso de macrófagos
teciduais que liberam citocinas como TNF alfa e IL-1. Assim, há rolamento pela ligação fraca do leucócito
com a selectina do endotélio.
As Integrinas dos leucócitos não se ligam diretamente ao endotélio pois inicialmente elas estão fracas.
Durante o rolamento, os leucócitos se conectam com quimiocinas liberadas pelos macrófagos, que estão
ligadas a proteoglcianos, do endotélio, o que faz o aumento da afinidade de integrina.
Assim, com a adesão, a célula transmigra para o tecido.
A célula no extravascular pode não estar no local exato da inflamação, então segue o gradiente de
concentração de quimiocinas e mediadores da inflamação até o local.
• Infecções em recém nascidos por esses patógenos são comuns?
Não, apenas na LAD.
As infecções são normalmente observadas logo após o nascimento e complicações como celulite facial ou
cervical, além de paralisia do nervo facial sinusite e pneumonia são comuns. Otite recorrente, sinusite e
pneumonia são frequentes, bem como casos de abscessos periretais e celulite perineal, que podem
evoluir para peritonite e septicemia, como complicação do surgimento de fístulas intestinais causadas por
infecções bacterianas do trato intestinal. Apendicite, enterocolite necrosante, ulceração intestinal, infecção
da traqueia, esofagite por Candida albicans e gastrite erosiva são frequentemente reportados nestes
pacientes33. Um amplo espectro de infecções por bactérias gram positivas e gram negativas são
relatados, incluindo Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e enterobactéria
• Por que a janela de Rebuck não identifica células na lamínula mas existe uma leucocitose?
Pela deficiência de adesão de leucócitos
Composto pelo receptor TCR, por CD3 e zeta CD8 é o correceptor que reconhece o MHCI
1 sinal
• TCR- antígeno
• CD4- MHC2
• CD8- MHC1
2° sinal
• CD28→ B7
Tipos de APC
Th2
Células como mastócitos liberam IL-4 que
diferenciam TCD4 em Th2 e age em alergia e
helmintos.
Th2 libera IL-4, IL-5 e IL-13
IL4 e IL-13 atuam no TG, principalmente no
intestino, estimulando a produção de muco e o
movimento peristáltico
IL-5 ativa eosinófilo, relacionado com o combate
ao helminto. O eosinófilo vai ajudar a matar o
verme. Ele tem receptor na porção FC de IgE,
O linfócito vai ajudar o macrófago para o que foi produzido pelo linfócito B, assim, qualquer
antígeno que foi identificado. verme que induza a porção IgE vai poder se ligar
ao eosinófilo.
Assim, o linfócito TCD4 th1 por meio do
correceptor, reconheço MHC-2, sem a Isso estimula uma via bioquímica interna para
necessidade de CD28 B7 para a esse segundo que ele secrete os grânulos
reconhecimento do antígeno.
Thf proveniente de Th2
A partir do momento que reconhece pela
segunda vez, ele expressa na sua membrana o Quando estimulo o TCD4 a diferenciar se em th2,
CD40L (ligante) com CD40. uma parte se diferencia em th2 e a outra em tfh.
Th17
Em alguma sinfecções, se não ativei TCD4 para
um único organismo, não consigo ativar TCD8.
Isso por que o TCD4 pode estar melhorando a
atividade da APC em apresentar ou porque libera
citocinas que ajuda na ativação.
Isso explica por que pacientes HIV positivos que
infectam TCD4→ compromete a produção d
enaticorpos para alguns tipos de patógeno e
pode comprometer a resposta de TCD8, pois as
APC podem não ser eficientes em algumas
situações, necessitando
Apresentação cruzada
• Em algumas infecções a APC sozinha não
consegue ativar o TCD8+, precisa também do
TCD4+ (ou liberando citocinas ou melhorando a
ação da APC)
PEGAR TH17
Anticorpo 4. ADCC (citotoxicidade mediada por Ab)→
capacidade da NK de reconhecer uma célula
• Proteínas da família das imunoglobulinas doente, que se liga ao anticorpo e mata a células
Antígenos 5. Hipersensibilidade imediata (ativação de
• Moléculas reconhecidas por receptores de mastócitos em alergias)
linfócitos 6. Defesa contra helmintos (IgE ativando
• Podem ser proteínas, açucares, lipídeos eosinófilos)
ou ácidos nucleicos
Estrutura do anticorpo
Epítopo (determinante antigênico)
Todas as moléculas de anticorpos possuem
• Região do antígeno reconhecida pelo características estruturais básicas, mas
receptor do linfócito apresentam uma grande variedade nas regiões
Formas do anticorpo que conectam os antígenos.
IgG
Principal imunoglobulina do soro
– 70 a 75%
Região V
• Monômero: molécula única com 4
A região V distingue os anticorpos produzidos por cadeias polipeptídicas
um clone de linfócitos B dos demais. • Quatro subclasses: IgG1, IgG2, IgG3,
IgG4
• Contém segmentos hipervariáveis→ Pequenos
segmentos que se unem formando uma
superfície complementar à estrutura
tridimensional do antígeno
Interação com antígeno
• Neutralização de microorganismos e
toxinas
• Opsonização de antígenos
• Ativação do complemento (via clássica)
• Imunidade neonatal
• Citotoxidade celular dependente de
anticorpos. (NK)
Região C
A região C das cadeias pesadas ancora os IgM
anticorpos de superfície aos linfócitos B;
• Respostas primárias
• Aproximadamente 10% do total de
imunoglobulinas.
• Pentâmero: constitui-se de 5 unidades IgE
básicas mantidas em conjunto por uma
cadeia de junção (J) • (alergias e defesa contra helmintos)
• Primeiro Ac produzido (resposta primária) • Quantidades raras no soro
• 10 regiões Fab • Monômero
Função: Função:
• ativação da via clássica do complemento • Ativação de mastócitos (hipersensibilidade
imediata)
• Defesa contra helmintos
IgA
• (anticorpo das mucosas e leite)
• Representa 15 a 20% do total de
imunoglobulinas. Dímero.
Função:
IgD
Receptor antigênico
REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO
• Interação entre Ac e Ag solúvel
Reconhecimento antígeno/anticorpo
Ligação não-covalente reversível
Forças eletrostáticas, pontes de H, Van der Wals,
Interações hidrofóbicas.
Maturação do linfócito B
Dois estágios
Maturação I – (medula óssea) – antes do contato
com o antígeno – gera linfócitos B virgens,
mediada por citocinas
Quando chega ao linfócitoB ele está íntegro • A ligação do antígeno ao BCR ativa
enzimas cinases que fosforilam as
Linfócito B – pode reconhecer antígenos livres tirosinas dos domínios ITAM presentes
(em microrganismos ou solúveis) ou ligados à em Igα e Igβ
superfície de APCs • As cascatas de sinalização subsequentes
As APCs podem internalizar o antígeno para levam à ativação de fatores detranscrição
apresentá-lo aos LT, ou reciclar antígenos • Os fatores de transcrição agem no núcleo
separadamente para a superfície de célula na ativando genes relacionados com a
forma intacta, onde ficam disponíveis para resposta imune
reconhecimento por LB O linfócito B tem um correceptor, chamado de
Linfócitos B CR2 (CD21). Esse reconhece fragmentos do
complemento, como C3d, e essa ligação do CR2
Receptor antigênico: Complexo BCR ao C3d intensifica a força da sinalização
Vários tipos de antígenos: proteínas,
polissacarídeos, lipídeos e ácidos nucleicos
Podem precisar do LT ou não:
Células mieloides ativadas por TLRs secretam Eles reconhecem o mesmo antígeno, mas não o
citocinas (APRIL, BAFF) capazes de promover mesmo pedaço
respostas T- independentes das células B.
Antígeno t reconhece o antígeno degradado e o
B
No folículo tem mais células B que possuem
quimosinas para LB. O LB reconhece o antígeno,
vira ativo, internaliza e migra para fora do folículo,
apresentando o antígeno para o t.
Ativação de células B
LB + antígeno (na presença de estímulos do LT)
Maturação 2:
• Expansão clonal
• Diferenciação
Seleção de LB de alta afinidade • Células de memória
• Plasmócitos secretores de anticorpos
LB com receptores de maior afinidade antigênica
interagem com DCs e LTh Uma única célula B pode, em uma semana, gerar
5000 células secretoras de anticorpos, que
Interação aumenta a sobrevida da célula B produzem 1012 moléculas de anticorpo por dia
Os LB ou viram plasmocitos ou células de Alguns plasmócitos do CG migram para a medula
memória. Estas migram para o linfonodo e óssea, onde podem permanecer por décadas
permanecem por anos secretando anticorpos
Fases da resposta imune humoral
• Expressam níveis altos da proteína • Resposta secundária – após novo encontro com
antiapoptótica Bcl-2 o antígeno – reativação de células B de memória.
• - Possuem receptores antigênicos de alta
Resposta secundária é mais rápida, mais
afinidade e isótipos trocados
eficiente e leva à produção de quantidades
• - Podem permanecer no órgão linfóide ou maiores de anticorpos.
circular
Formas dos Anticorpos
Os anticorpos podem ter duas formas:
– Ligados à membrana dos linfócitos B
• Atuam como receptores de antígenos (BCR)
• Anteriores à resposta imune
– Secretados pelos plasmócitos
• Produzidos após contato com antígeno
• Sistema complemento
• Fagócitos
• Eosinófilos
• Mastócitos
Funções dos anticorpos
5. Defesa contra Helmintos (ativação de
eosinófilos)
2. Opsonização;
Caso
3. Ativação do Sistema Complemento; • Perda gradual de sensibilidade no dorso
das mãos
• Lesões hipopigmentadas nos dois braços
• Perda de cílios e pelos na sobrancelha
• Hemorragias nasais
• História: asma leve→ tratamento com B-
adrenérgicos
• Máculas hipopigmentadas→ lesões altas
do tamanho de uma moeda co bordas
definidas
• Nódulos cutâneos
4. ADCC (citotoxicidade mediada por Ab) • Lesões localizadas nos cotovelos, pulsos
e mãos→ traços de sangue seco
• Contração do 4° e 5° dedos das mãos-
exame nerológico
• Hematócrito→ 35,1%
• Células brancas→ 7100/ul • Quais as manifestações clínicas da lepra
• Cresceu com pessoas que tinham lepra e por que ocorrer? (hemorragia, perda de
• Amostra das lesões apresentavam bacilos sensibilidade em extremidade, perda de
álcool-acidos resistentes pelo)
• HeE→ células de Virchow (linhagem do
macrófagos) e poucos linfócitos
• IgG levemente aumentados (1800mg/dl –
6000-1100)
• IgA e IgM normais
Perguntas
• Oral fecal
• - Alimento e água contaminados por fezes
de indivíduo infectado pelo vírus.
- A hepatite aguda: normalmente é assintomática;
Sinais e Sintomas: fadiga, mal-estar, náuseas,
dor abdominal, anorexia , icterícia, urina escura e Diagnóstico sorológico
fezes esbranquiçadas
Pesquisa de anticorpos
• IgM anti-HAV: infecção aguda
• IgG anti HAV: imunidade por vacina ou
infecção
Diagnóstico hepatite B
Cura→ possui o ANTI HBS e anti HBC total
Vírus DNA envelopado
Antígeno negativo e Anti HBS ainda negativ→
Antígenos janela, identificamos o anti HBC total
• HBsAG- antígeno de superfície, do
envelope
• HBcAg- antígeno core→ localizado no
núcleo capsídeo
• HBeAg→ começa a ser produzido quando
o vírus se replica no organismo.
Anticorpos
Não tomou a vacina
• Anti HBs
• Anti HBc
• Anti HBe
Hepatite D
Hepatite delta
Fase crônica com replicação viral
Vírus RNAVírus depende do HBV (HBsAg) para
Hepatite C sua replicação
• Envelope lipoproteico, capsídeo proteico Para que a hepatite D ocorra, precisa da infecção
com o seu RNA. da hepatite B
• Não é utilizado antígeno como marcador
Anti HCV→
Antígeno p24
RNA ou DNA pró-viral
Importante
• – Quando a detecção de anticorpos não é
possível
• Crianças com idade inferior a 18 meses
• – Adultos com infecção aguda
• – Crianças com infecção perinatal
•
Qual o motivo da perda de sensibilidade nas extremidade, perda de pelos e todas as outras
manifestações?
• Exames abdominais, cardiovasculares e neurológicos, houve alguma alteração?
• A perda de sensibilidade tem relação com as alterações no SNC?
Não
• Leucograma, qual o resultado?
Normal.
• Biópsia: por que a cultura deu negativa?
Acho o BAAR na lesão, se não tem crescimento em meio de cultura é M. laprae.
Devido à forte defesa do hospedeiro, os bacilos quase nunca são encontrados, por isso o nome
lepra paucibacilar.
• O que é o bacilo ácido-alcool resistente e o porque de se chamam assim?
Acido-álcool resistência ou álcool-ácido resistência é a propriedade físico-química de
algumas bactérias à resistência à descoloração da fucsina básica (vermelha) a qual penetra na célula por
ação do fenol e do calor
A alta concentração de ácido micólico na parede celular é a causante, como as bactérias do
gênero Mycobacterium, da baixa absorção e alta retenção da coloração (fucsina). A forma mais comum
para poder identificar este tipo de bactérias é através da técnica de coloração de Ziehl-Neelsen,
• O que é lepra lepromatosa? Existe outro tipo?
É um tipo mais grave da doença, em que tem a resposta Th2 contra a patogenia, inclui nódulos e e
espessamento da pele, com disseminação da Micobactérias em células de shwan e nos macrófagos
endoneurais e perineurais, danificando o sistema nervoso
Boderlina- meio termo
• Por que o IgG está aumentado?
• Teste cutâneo de hipersensibilidade: qual a relação com o possível diagnóstico? Por que foram
realizados?
A hipersensibilidade tipo tardia (DTH, do inglês, delayed-type hypersensitivity) é uma resposta inflamatória
mediada por linfócito T, na qual a estimulação de linfócitos T efetores antígeno-específicos leva à ativação
de macrófago e inflamação com edema nos tecidos acometido→ TH1, se não tiver reação, é TH2, como
foi o caso da paciente
A reação de pele é frequentemente utilizada para testar as respostas aos organismos mediadas por
linfócito T, após uma exposição prévi
• Características do M. leprae
As bactérias do gênero Mycobacterium são bastonetes delgados, aeróbicos, que crescem em cadeias
retas ou ramificadas. As micobactérias possuem uma parede celular única, cerácea, composta por
glicolipídios e lipídios incomuns, incluindo ácido micólico, que as torna acidorresistentes, significando que
elas irão reter colorações mesmo com tratamento com uma mistura de ácido e álcool. Elas são fracamente
Gram-positivas.
Não secreta citocinas e sua virulência se da por sua parede celular
• Qual o tipo de resposta imune adaptativa ativada contra o M laprae normalmente.
Imunidade mediada por células, que declina conforme o avaço da lepramatosa
• Todos os tipos de lepra apresentam a mesma resposta?
As pessoas com a menos severa lepra tuberculoide possuem lesões de pele secas e descamativas que
não possuem sensação. Elas frequentemente têm envolvimento assimétrico dos grandes nervos
periféricos. A forma mais severa, a lepra lepromatosa, inclui nódulos e espessamento simétrico da pele.
Na lepra lepromatosa, a invasão disseminada da micobactéria nas células de Schwann e nos macrófagos
endoneurais e perineurais danifica o sistema nervoso periférico.
Não, o mesmo microrganismos em doferentes organismos podem apresentar resposta th1 ou th2
Th1 lepra tuberculoide- granulomas bem delimitados, com dano tecidual minimo- citocinas iL2- IFNy (ativa
o macrófago, para potencializar o podem microbicida)e TNF beta (ativacao de macrófagos com eficiente
morte da micobacteria, dano tecidual localizado e quadro clinico mais leve)- estimulada pela cd80, e
grande quantidade de antígeno
Th2- lepra lepromatosa- granuloma irregular, com dano tecidual extremo e rapida propagação IL4, IL5 e
iL10 (forte porém ineficiente resposta de anticorpos, o que leva o bacilo para outras regioes do corpo)-
estimulada pela CD86 e quantidade de antígeno esecífica
Th2 leva a produção de anticorpos, e TH1 leva a potencialização de macrófagos. A Th2 é menos eficiente,
visto que a micobactéria é intracelular do macrófago, o anticorpo não atingiria→ aumento de Igg
O que estimula-->
TH1→ IL12, grande quantidade de antígeno, coestimulador B7.1 e APC célula dendrítia
TH2→ IL4, baixa quantidade de antígeno, coestimulador B7.2 e APC linfócito B
• No caso de ursula, qual a resposta ativada? Qual a relação com o aumento de IgG
Resposta Th2- organismos mostram grande desenvolvimento nos macrófagos
• Quais as manifestações clínicas da lepra e por que ocorrer? (hemorragia, perda de sensibilidade
em extremidade, perda de pelo)
Hemorragia→ grande quantidade de M leprae no tecido nasal, com extenso comprometimento da mucosa
nasal, levando a congestão e rompimento dos vasos sanguíneos
Dano neurológico→ multiplicação bacteriana nas células de shwan (banha de mielina) e interfere na
condução normal de impulsos nervosos ao longo do axonio
Perda de sensibilidade em extremidade: Os nervos se tornam envolvidos por reações inflamatórias
granulomatosas e, se pequenos (p. ex., os filetes periféricos), são destruídos
Vacinas
Vacinas COVID • Dois adenovírus diferentes (um em cada
dose)
Astrazeneca
O que é uma vacina
• Vetor viral não replicante (adenovírus do
macaco) Indução deliberada de uma resposta imune
• Gene spike é introduzido contra patógeno, sem causar doença.
• Resposta imunológica: anticorpos anti
Vacinas desencadeiam os mesmo mecanismos
spike e LT citotóxico (TCD8+)
primários que o organismo induz para se
Janssen defender dos agentes patogênicos.
• Vetor viral não replicante (adenovírus Vacina estimula resposta imune adaptativa. É o
humano)- A26 atenuado (enfraquecido) equilíbrio entre imunogenicidade e o fato de não
• Gene spike é introduzido no adenovírus causar doenças
• Resposta imunológica: anticorpos anti Antígeno→ molécula capaz de estimular
spike e LT citotóxico (TCD8+) respostas imunológicas específicas (reconhecida
• Quem apresenta ao linfócito T é a por receptores nos linfócitos). Antígeno tem que
imunidade inata (macrófagos) ser imunogênico, capaz de produzir resposta
Corona-Vac imune
• Sars CoV2 inativado→ pode ser morto • Imunógeno→ antígeno, que além de ligar
quimicamente por formaldeídos na célula, liga ao linfócito
• Adjuvante→ hidróxido de alumínio, que • Hapteno→ liga-se ao receptor do linfócito,
potencializa a resposta mas não tem potencia de estimular uma
• Resposta T resposta na célula
• Vetor viral
Vacinas atuam de forma profilática: imunidade
ativa, que tem como objetivo a erradicação da
doença pela indução de imunidade em massa na
população
Soro é terapêutico, possui anticorpos produzidos
já no cavalo: imunidade passiva, que tem como
objetivo controle dos sintomas ou morte do
patógen, sem proteger contra infecções futuras
Terminar de copiar
Proteínas recombinantes
Proteínas recombinantes→ Isolo o gene do
organismo original e insiro no organismo
hospedeiro ligado a plasmídeo, que vai fabricar a
proteína e produzir a proteína recombinantes
(insulina humana é feita assim.)
Vacinas recombinantes (assim como outros
diversos produtos microbianos são produzidas
em biorreatores)
Nanoparticulas
Promovem liberação controlada
do antígeno;
- Aumento da imunogenicidade do antígeno;
- Direcionamento do antígeno para células-alvo
no hospedeiro;
Adjuvantes
Aquilo que ativa o sistema de defesa inato,
estimula célula dendrítica, macrófago,
amplificando a resposta imunológica
Imunodeficiências
Definição
Falhas no desenvolvimento das células e nas
funções do sistema imunológico
Aumento na suscetibilidade a infecções e certas
neoplasias
Classificação:
• Anticorpo IgG ou IgM contra antígeno da A falta de contato com ambientes não totalmente
superfície celular ou matriz extracelular higienizados na primeira infância
• Vasodilatação
• Edema (pápula)
• Vermelhidão (eritema
Mastóctitos:
Geralmente resultam de presença sistêmica do Causada por alérgenos como pólen ou ácaros
antígeno ou absorção pela mucosa; inalados.
2- Opsonização e fagocitose
Ex: anemia hemolítica autoimune e púrpura
trombocitopênica autoimune (idiopática)
Produzo anticorpos da classe igg ou igm contra
antígenos dos glóbulos vermelhos (anticorpo
contra RH) ou que estão nas plaquetas (anticorpo
contra a integrina)
Ativo cascata de complemento via clássica, que aumento da secreção de T4. É um efeito
leva a opsonização pelo C3b e pelo próprio agonista.
anticorpo.
Fagócitos possuem tanto receptores para a Hipersensibilidade tipo 3
região FC do anticorpo quanto para C3b
Produção de anticorpos (IgG e IgM) contra
antígenos solúveis, levando a formação de
complexos imunes eu se depositam nos vaso
sanguíneo:
Associada a doenças do imuno complexo.
Esses anticorpos podem ser:
• Auto anticorpos (maioria)→ Ex: lúpus
eritematosos sistêmico
• Anticorpos contra um antígeno
estranho→ glomerulonefrie pós infecção
Hipersensibilidade de contato
Tipo de hipersensibilidade do tipo 4
Podem ser provocadas por TCD4+ ou CD8+
dependendo da via pela qual o antígeno é
processado
MHC2- TCD4
MHC1- TCD8
Antígenos pequenos, altamente reativos que
conseguem invadir os tecidos, sem levar ativação
de resposta celular. Assim, se associam a
proteínas e levam a ativação de MHC.
Antígenos: são moléculas pequenas, altamente
reativas, que podem penetrar na pele intacta,
especialmente se causam coceira que leva a
esfoliação; complexos proteinas-haptenos
Há duas fases na hipersensibilidade de
contato:
1- Sensibilização - Células de Langerhans
cutâneas capturam e processam o antígenos e
migram para os linfonodos mais próximos, onde
ativam as células T;
Caso clínico→ Lltc2), o que, na fase imediata causam
vasodilatação, extravasamento vascular e
broncoconstrição e hipermotibilidade intestinal
hipersensibilidade 1 Angioedema→ inchaço localizado causado pelo
aumento de permeabilidade vascular e aumento
1-O que as manifestações clínicas do John
de fluidos para o tecido
sugerem?
Rouquidão→ angioedema das pregas vocais
Hipersensibilidade tipo 1 a amendoim, com
anfilaxia → ativação de mastócitos ligados a IgE, Chiado→ Expiração de ar forçada dos brônquios
pela parte Fc, que no segundo contato vai liberar vasoconstraidos
mediadores químicos como a histamina, que
aumenta a permeabilidade vascular e Fase imediata- degranulação de mastócitos-
leucotrienos que afetam musculo liso, causando liberação de mediadores químicos pré formados
broncoespasmo • Aumento de permeabilidade vascular
2-Descreva o mecanismo da reação de Hiper I • Vasodilatação
A- pelo 1o. Contato • Contração da musculatura lisa brônquica
• Alérgeno capturado e apresentado ao e visceral: hipermotilidade intestinal
Linfócito T 4- O que é choque anafilático? Qual a relação
• Diferenciação em Th2 (TCD4 – MHC2) do choque anafilático com os sintomas?
• Células Th2, Thf e células linfóides inatas Anafilaxia sistêmica é a liberação de vários
teciduais produzem IL-4, IL-5 IL-13 mediadores e seus efeitos nos órgãos alvo,
sendo uma urgência médica. Pode ocorrer
• Essas interleucinas estimulam a produção urticária, isquemia miocárdica, arritmias, sintomas
de IgE ao invés de IgG pelos linfócitos B GI como náusea, dors e diarreias.
• IgE se liga em receptores FcɛRI no Anafilaxia mais grave ocorre quando afeta o
mastócito, pela parte FC sistema cardiovascular, situação que se designa
por choque anafilático. Pode acontecer queda
B- pelo 2o. Contato
da tensão arterial (hipotensão), aumento dos
Induzida por reexposição ao antígeno batimentos cardíacos (taquicardia) com sensação
de palpitações, sintomas neurológicos
Ativação induz liberação de mediadores secundários à diminuição do fluxo sanguíneo,
• Mediadores pré formados→ aminas como tonturas, sensação de desmaio ou mesmo
vasoativas histamina, enzimas perda de consciênci
(resposta imediata) 5- Por que mediu a quantidade de histamina e
• Mediadores neoformados: mediadores triptase no sangue?
lipídicos (PGD2, leucotrienos, PAF), • Mastócitos ativados levam a produção de
citocinas (Resposta tardia- horas ou Enzimas como triptase no sangue, que causam
dia) dano tecidual e levam a produção de histamina.
IL-1, IL-3, IL-4, IL-5, IL-6, IL-13, CCL3, CCL4, Altos níveis destes no sangue indicam liberação
MIP-1alfa, TNF alta de mastócitos que ocorre durante a reação
anafilática
6- Justifique o tratamento com epinefrina.
C- Justifique os sinais e sintomas (vômito:
constrição do músculo liso intestinal; Tratamento: Epinefrina (adrenalina)
rouco: edema das pregas vocais; • Reduz débito cardíaco
dificuldade de respirar: broncoconstrição; • Reverte efeitos dos mediadores do mastócito
chiado: expiração forçada; rosto inchado: • Podem ser incluídos anti histamínicos
angioedema)
A epinefrina atua em receptores beta
•Mastócitos liberam aminas vasoativas adrenérgicos do músculo liso que circunda os
(histamina), mediadores lipídicos (PAF, PGD2, vasos sanguíneos e brônquios, além de inibir a
liberação de mediadores inflamatóriosTem efeitos
diferentes:
• Músculo que circunda pequenos vasos:
constrição, impedindo que haja
extravasamento vascular e impede o aumento
da pressão sanguínea (contração cardíaca
aumentada
• Músculo que circunda brônquios: relaxa,
tornando a respiração mais fácil
Além disso, possui efeito alfa adrenérgico que
aumenta a resistência vascular periférica, a
pressão arterial e a perfusão das artérias
coronárias, reduzindo o angiodema e a urticária
7- Por que os sintomas voltaram? Além da
histamina, existem outros mediadores
envolvidos?
Pois existe a resposta tardia da
hipersensibilidade tipo 1, marcada por
mediadores lipídicos como leucotrieno, PAF e
PGLD2, e citocinas (TNF-alfa) — há
recrutamento de eosinofilos e mastócitos para a
área- fase inflamatoria da doença
8- Justifique por que usou albuterol e epinefrina
de ação duradoura.
Albuterol também é um agente beta adrenérgico
Epinefrina de acao duradoura – inibe a resposta
tardia
Tolerância imunológica e
autoimunidade
Tolerancia imunológica Tolerância central dos linfócitos T
Supressão imune
Células T reguladoras podem se formar
Linfócitos B
Os polissacarídeos próprios, lipídios e os ácidos
nucléicos são antígenos T- independentes.
Devem induzir tolerância nos linfócitos B para
prevenir as doenças autoimunes.
Tolerância Central→ Medula óssea
Tolerância Periférica→ Órgãos linfóides
periféricos
Tolerância central dos linfócitos B Reposta imune contra os antígenos próprios, é a
quebra na tolerância imunológica
• Edição do receptor→ trocar um pedaço da
cadeia leve (Região variável) do receptor Pode ser:
do LB, produzindo um novo receptor, dai
• Órgão específica
sim migra para a periferia. Se esse
receptor acabar sendo reconhecido pelo • Sistêmica
próprio, vai morrer por apoptose As doenças auto imunes podem sobrepor-se, isto
• Eliminação por apoptose é, um individuo pode apresentar mais d euma
• Linfócitos B que não morrem por desordem orgânica, ou mais de uma doença
apoptose, mas que não possuem uma sistêmica
funcionalidade
• 25 a 50% dos linfócitos sofrem edição de Doenças auto imunes órgão específica
receptor • Esclerose múltipla = SNC
• Doença de Graves = Tireoide
• Tireoidite de Hashimoto = Tireoide
• Miastenia Grave = SN
• Vitiligo = Pele
Doença auto imunes sistêmicas
• Artrite reumatoide
• Lúpus eritematoso sistêmico
Os principais fatores que contribuem para o
desenvolvimento de auto- imunidade são:
• Suscetibilidade genética
• Fatores ambientais
Esses contribuem para a quebra da tolerância
imunológica
Fatores genéticos
Rejeição
Diversas linhas de experiencias experimentais
indicam que a rejeição é causada:
Antígenos de transplantes
Aloenxertos
Alvos principais de rejeição são proteínas
codificadas no complexo de histocompatibilidade
maior (MHC)
MHC: exibir antígenos peptídeos para o
reconhecimento pelas células T
➔ MHCI – TCD8+
➔ MHCII – TCD4+
A partir do momento que ativo uma reposta
adaptativa, posso ativar uma resposta celular,
induzindo a resposta de um linfócito TCD8
citotóxico ou TCD4. Depende do MHC do
antígeno.
Acima, comparação da direta e indireta
Vou fagocitar o MHC do enxerto.
Alorreconhecimento indireto
Reconhecimento dos aloantígenos
Mesmo mecanismo de combate para qualquer
As células T reconhecem os aloantígenos do antígeno estranho, como se fosse uma bactéria.
doador nos enxertos por dois mecanismos
Transplante→ Anastomose→ inflamação do
Alorreconhecimento direto local→ APC do receptor migra ao local do
enxerto→ quando chega no enxerto reconhece
Alorreconhecimento indireto
antígenos do enxerto → fagocita a célula que tem
Alorreconhecimento direto o MHC estranho→ MHC estranha fica em
vesícula→ migra ao linfonodo→ ativa linfócito
TCD4 via MHC2→ sofre expansão clonal e migra
de volta ao enxerto→ TCD4 é auxiliar→
mecanismo de combate é a inflamação.
Quando TCD4 é ativado:
➔ Potencializa o podem microbicida de
macrófagos
Apc com o MHC do doador (enxerto) migra pelos
➔ Ativa linfócitos B para a produção de
vasos linfáticos e chega no linfonodo que drena a
anticorpos
região. É APC do doador. E ao chegar no órgão
linfoide do receptor, expressa MHC com uma
parte do antígeno, vai encontrar linfócitos t
virgens, vai ativar TCD8, expansão clonal, e vai
migrar ao enxerto. Qualquer célula do enxerto
que tenha o MHC1 (Expresso por qualquer
células nucleada) pelo qual foi ativado, o linfócito
vai atacar
Se esse linfócito tiver receptor a esse complexo,
o linfócito do receptor vai ser ativado pela APC
do doador e vai se encaminhar ao enxerto,
tentando combate-lo. Assim, sabe-se que a diferença da direta e
indireta é que o reconhecimento do direto a APC
Sabe-se que uma porcentagem dos linfócitos tem
é do próprio doador, sendo o MHC do doador o
TCR que vão ser capazes de ser ativados por
antígeno. Na indireta o combate é como se fosse
após estranhas.
um patógeno normal, tendo APC e MHC do
individuo que recebeu o órgão
Direta→ normalmente MHC 1- ativa TCD8
Indireta-> normalmente MCH2→ ativa TCD4 contra carboidratos de bactérias que respondem
de forma cruzada contra o sistema ABO. Assim,
Ambas podem ocorrer concomitantemente
eu sendo do tipo A, tenho anticorpos pre
Mecanismos efetor existente contra B por resposta cruzada.
Os linfócitos T do receptor podem ser ativados Atualmente, a rejeição hiperaguda é mediada por
por ambas as vias. IGG de memória, por contato prévio desses
antígenos→ múltiplas gestações, transfusões e
Linfócitos T migram para o enxerto e causam a transplantes anteriores. Isso porque o sistema
rejeição ABO é muito bem reconhecido.
TCD4+ Auxiliares Rejeição aguda
➔ Células efetoras: liberam citocinas
➔ Inflamação mediada por citocinas
➔ Hipersensibilidade retardada
TCD8+
➔ citotóxicos: destroem células nucleadas
no enxerto que expressam o MHC I
➔ citocinas inflamatóriasRejeição
hiperaguda, aguda e cronica
Mecanismos imunológicos de rejeição do enxerto
Caracteriza-se pela lesão do parênquima do
exerto e dos vasos sanguíneos. Mediada por
➔ TCD8→ destroem diretamente as células
do enxerto
➔ TCD4→ secretam citocinas que recrutam
e ativam células inflamatórias
Rejeição hiperaguda
Anticorpos = lesão vascular
Mediada por anticorpo IGM pré existente
Nesse momento, já tenho resposta de linfócito T,
Leva a trombose dos vasos do enxerto→ pois deu tempo da resposta adaptativa,
isquemia do tecido
TCD8 reconhece MHC→ lesão direta em tecido→
processo inflamatório
Rejeição crônica
Mediada por TCD4 que leva a inflamação-
estenose dos vasos
Fibrose ou estenose gradual dos vasos do
•Caracterizada pela trombose dos vasos do enxerto
enxerto e necrose isquêmica. Linfócitos TCD4 liberam citocinas (TNF e IFN-y)
•Mediada por anticorpos (IgM pré-existentes) que estimulam a proliferação e atividade de
circulantes específicos para antígenos nas fibroblastos e células musculares lisas
células endoteliais do enxerto.
•Anticorpos específicos para moléculas do MHC
alogênicas
Ativa o sistema do complemento via clássica→
libera C3a e C5a→ atraem células inflamatórias
para o local→ lesão do endotélio→ agregação
plaquetária e trombose no local
O fato de termos anticorpos contra o sistema
ABO é a resposta cruzada→ São anticorpos
Métodos para reduzir imunogenicidade de Ciclosporina e Tacrolimo→ atua no mecanismo
aloenxertos da calcineurina, inibindo. A calcineurina leva a
produção de IL2 que é transportada e ativa o
Compatibilidade do Sistema ABO
próprio linfócito. Não atua nem no primeiro nem
➔ Evita rejeição hiperaguda no segundo sinal.
Imunossupressão
➔ Fármacos anti inflamatórios
➔ Inibidores da migração de leucócitos
Posso administrar CTA4 que vai se ligar ao B7 da
apc e B7 não se liga ao linfócito→ BLOQUEIO
DO segundo sinal
Imunologia dos tumores e imunoterapias
Definição
Cânceres são causados por uma série de
mutações especiais que se acumulam numa
mesma célula. Essas mutações concentram-se
em genes que CONTROLAM O CICLO
CELULAR
Estas mutações podem:
Como o sistema imune reconhece os tumores? A→ célula normal→ possui antígenos próprios,
mas que tem anergia, sem induzir respostas
A célula cancerosa acumula mutações imunológica
específicas que levam a alteração fenotípicas
B→ célula tumoral→ produz mutação do DNA→
As alterações fenotípicas (moleculares tornam as roteína alterada em sua estrutura→ ativa a
células tumorais distintas dos tecidos que as resposta do TCD8 citotóxico
cercam
C→ Vírus oncogênico → esse vírus induz
As diferenças fenotípicas (moleculares) das mutações no DNA→ gera molécula alterada que
células cancerosas permitem seu vão ser reconhecidas e ativar o TCD8
reconhecimento pelo sistema imune → vigilância
imunológica O TCD8 tem receptor TCR que é específico para
determinado antígeno.
Que tipo de antígenos os tumores produzem
Antígenos tumorais:
Os antígenos tumorais incluem:
➔ Proteínas próprias mutadas
• Proteínas mutadas (com a estrutura alterada); ➔ Produtos de vírus oncogênicos
• Proteínas com expressão alterada (produzidas
em excesso);
• Proteínas expressas no tecido errado;
• Proteínas de vírus oncogênicos;→ ao infectar,
pode levar ao desenvolvimento de tumores, como
HPV
• Proteínas expressas fase errada de
desenvolvimento e/ou maturação (antígenos
fetais ou de células imaturas).--> antígeno
oncofetal→ ativadas na embriogênese apenas,
mas são ativas em dualtos em célula somáticas
• Glicolipídeos e glicoproteínas alteradas
Qual a principal célula que é ativada contra
tumores?
➔ TCD8 citotóxico→ reconhece antígeno e Todos os genes da célula do fígado tem nos
mata a célula. genes da retina. Os genes ativos no fígado sã
➔ Natural Killer
importantes para o funcionamento do hepatócito.
Para um gene não ficar ativada, utiliza-se como – Antígenos tumorais processados por APCs;
um dos mecanismos a metilação.
– Apresentadas como peptídeos associados ao
a) Antígenos expressos no tecido errado. O MHC I e II;
gene está lá mas era inativado
– Ativação de LTc (via MHC I) na presença de
b) Superexpressão de proteína
citocinas de LTh
oncogênica→ amplificação gênica→ leva
a multiplicação de certos genes→ produz – LTc ativado reconhece células tumorais e as
mais proteína destrói.
c) Gene é super ativado→ produz mais
proteína Resposta TCD8+ contra tumores[A apresentação
cruzada (Crosspriming) permite que LTC ativados
possam eliminar células tumorais sem a
necessidade de estímulos coestimulatórios
posteriores, e pode ser utilizada em
imunoterapias ex vivo com células dendríticas
pulsadas.→ ativação do t citotóxico especido
para o antígeno tumoral
• Crescimento rápido
• Respostas fracas: antígenos tumorais são
pouco imunogênicos (pouco diferentes
dos autoantígenos)
Mecanismos de evasão