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Geração, Transmissão e Distribuição

de Energia Elétrica

Equipamentos de Proteção

Prof. Marcelo José Garcia


Planejamento da aula
➢ Equipamentos de Proteção;

✓ Fusíveis e Chave fusível;

✓ Relés de proteção;

✓ Pára-raios;

✓ Sistema de Aterramento e Resistor de Aterramento;

✓ Tabela ANSI de Proteção

2
Esquema Básico SEP
➢ Diagrama Unifilar SEP
Equipamentos das Subestações
São vários os equipamentos existentes numa SE, tais como:
➢ Equipamentos de Interrupção: disjuntores, religadores
automáticos, chaves seccionadoras.
➢ Equipamentos de transformação: transformadores de potência,
transformadores de instrumentos (TP – transformador de potencial e
TC transformador de corrente), e transformadores de serviços.
➢ Equipamentos de proteção: fusíveis, Chave-fusível, relés (primário,
retaguarda e auxiliar), pára-raios, sistema de aterramento e
resistores de aterramento.
➢ Equipamentos de compensação: compensadores síncronos,
compensadores estáticos, reatores e capacitores.
➢ Barramentos: diversos tipos e configurações
➢ Linhas e alimentadores : diversos tipos e configurações
Equipamentos de Proteção
➢ Garantia e eficiência no desempenho das funções são condições básicas para os
equipamentos de proteção;
➢ A elaboração de um sistema de proteção elétrica adequado, envolve várias
etapas críticas e fundamentais, para o perfeito e correto funcionamento dos seus
equipamentos:
✓ Estabelecimento de uma estratégia de proteção correta, observando a
questão da seletividade entre os dispositivos;
✓ Seleção dos respectivos dispositivos de atuação;
✓ Determinação dos parâmetros e valores adequados para a correta
programação e calibração dos dispositivos, como por exemplo, dos relés de
proteção;
Fusível de Proteção
➢ Fusível: Dispositivo de proteção que, pela fusão de uma parte
dimensionada para tal, interrompe a corrente elétrica quando esta
excede um certo valor estabelecido, durante um tempo determinado;
➢ Dentre todos os dispositivos de proteção, o fusível é o mais simples,
construtivamente, mas apesar disso, é importante observar que são
elementos mais fracos (de seção reduzidas) e sensíveis; e por isso
devem ser propositadamente intercalados no circuito, para
interrompê-los sob condições anormais;
➢ Segundo as Normas DIN 57636 e VDE 0636, os fusíveis são
dispositivos cuja função principal é a proteção dos equipamentos e
condutores contra curto-circuito, atuando também como limitadores
de correntes de curto-circuito;
Fusíveis de Baixa Tensão
➢ Classificação dos Fusíveis:
✓ Segundo a tensão de alimentação: baixa tensão ou alta
tensão (conhecidos como chave-fusível);
✓ Segundo as características de desligamento: efeito
rápido ou efeito retardado;
➢ Tipos de Fusíveis de baixa tensão:
✓ Tipo cartucho
✓ Tipo Diazed (D)
✓ Tipo NH
Fusíveis de Baixa Tensão
➢ Fusíveis Cartucho – possui elo de fusão envolto por um corpo
isolante em forma cilíndrica e os contatos em forma de virola.
Formato geral similar a um cartucho;
Fusíveis de Baixa Tensão
➢ Fusíveis Diazed (D) - são usados preferencialmente na proteção
dos condutores de redes elétricas e circuitos de comando; podem
ser do tipo rápido ou retardado;
➢ Construídos para correntes nominais máximas de 200A, capacidade
de ruptura de 70kA com tensão de 500V.
Fusível Diazed
Fusíveis de Baixa Tensão
Fusíveis NH - os fusíveis limitadores de corrente NH reúnem as
características de fusíveis retardado para corrente de sobrecarga e de
fusível rápido para correntes de curto-circuito: N=baixa tensão H= alta
capacidade de interrupção;
➢ Construídos para correntes nominais entre 6 e 1250A, capacidade
de ruptura superior a 70kA com tensão de 500V;
Fusível NH
Fusíveis NH - os fusíveis limitadores de corrente NH reúnem as
características de fusíveis retardado para corrente de sobrecarga e de
fusível rápido para correntes de curto-circuito: N=baixa tensão H= alta
capacidade de interrupção;
➢ Construídos para correntes nominais entre 6 e 1000A, capacidade
de ruptura superior a 70kA com tensão de 500V.
Fusíveis de Baixa Tensão
Valores de Correntes Padronizadas de Fusíveis Diazed e NH:
➢ Tipo D – 2, 4, 6, 10, 16, 10, 25, 35, 50 e 63;
➢ Tipo NH – 6, 10, 16, 20, 25, 35, 50, 63, 80, 100, 125, 160, 200, 224,
250, 315, 355, 400, 500, 630, 800, 1000 e 1250;
➢ Como uma orientação prática, costuma-se adotar o uso dos fusíveis
tipo D para correntes nominais até 63A;
➢ Acima de 63A acaba sendo economicamente melhor o uso dos
fusíveis tipo NH.
Fusíveis de Alta Tensão
Chave Fusível - A chave fusível ou chave indicadora fusível executa
tanto a função normal de seccionador de circuito sem carga quanto a
proteção contra curto-circuito ou sobrecorrente pela queima do seu elo
fusível interno;
➢ Esta chave é acionada por meio de bastão de manobra e pode ser
instalada com fusíveis de diversos valores de corrente elétrica
dependendo da necessidade do local onde ela é utilizada;
➢ As chaves fusíveis não devem ser operadas em carga devido à
inexistência de sistema de extinção de arco elétrico. A sua operação
somente em tensão é tolerável, o que é feito normalmente pelas
distribuidoras. No entanto, com a utilização de uma ferramenta
chamada load buster, pode-se operar a chave fusível com o circuito
a plena carga, respeitando-se os limites da ferramenta mencionada.
Chave Fusível
Chave Fusível
Relé de Proteção
Relé de Proteção – Dispositivos que protegem equipamentos, linhas,
barramentos e condutores, presentes nos sistemas elétricos; em geral
trabalham em conjunto com os dispositivos de interrupção;
Classificação dos relés quanto ao desempenho:
✓ Sensibilidade: devem ser sensíveis ao máximo dentro dos
limites de sua faixa de ajuste para a operação, caso contrário,
poderão ocorrer atuações em tempos inadequados;
✓ Velocidade: devem ser bastante rápidos em termos de atuação,
para responder às grandezas elétricas para as quais foram
ajustadas, garantindo assim uma duração mínima do defeito;
✓ Confiabilidade: os relés devem ser extremamente confiáveis,
atuando na ocorrência de quaisquer perturbações para os quais
foram dimensionados e ajustados;
Relé de Proteção
Relé de Proteção
➢ Diversos aspectos são possíveis de se considerar, para classificar os
relés de proteção, por exemplo: grandezas elétricas envolvidas,
temporização, forma de acionamento, forma construtiva;
➢ Classificação dos relés quanto às grandezas elétricas:
comumente os relés são sensibilizados pelas grandezas de
frequência, tensão e corrente no qual está submetido.
✓ Relés de Tensão: utilizam a própria do sistema e comparam seu
valor com aquele anteriormente ajustado para operação; podem
ser de sobretensão e de subetensão;
✓ Relés de Corrente: são os mais empregados em qualquer
sistema elétrico, sendo de uso obrigatório devido à grande
variação dos valores de corrente, saindo do estado em vazio,
passando pela carga normal, sobrecarga e curto-circuito franco.
Relé de Proteção
✓ Relés de Frequência: utiliza a frequência da rede e compara seu
valor com o ajustado para operação; havendo diferença de
valores, aciona o mecanismo de desligamento do disjuntor;
✓ Relés Direcionais de Frequência e Corrente: acionamento a
partir do fluxo de potência ou corrente que circula em seus
enrolamentos; necessita de dois bornes (tensão e corrente); para
obter o fluxo de demanda de potência a cada instante; mais
utilizado em instalações de grande porte alimentadas por duas ou
mais fontes de energia; o mesmo identifica fluxo reverso de
corrente ou potência no ponto da instalação;
✓ Relés de impedância: apenas compara a relação entre tensão e
corrente, conferindo e verificando este valor; caso esteja fora dos
limites aceitos, comando a atuação do disjuntor (desligamento);
Relé de Proteção
➢ Classificação dos relés quanto à temporização: embora se
espere na atuação de um relé a maior velocidade possível, devido à
questões de seletividade entre os diversos dispositivos de proteção,
é comum e desejável uma certa temporização, antes que se ordene
pela abertura de um disjuntor.
✓ Relés instantâneos: não apresentam retardo intencional algum
no tempo de atuação; quando possui algum retardo, é devido às
suas características construtivas, pois existe uma certa inércia
natural do mecanismo de atuação, temporizando assim, sem
querer a atuação do mesmo; não são aplicados em sistemas
seletivos, onde os valores das correntes de curto-circuito em
variados pontos são praticamente os mesmos;
Relé de Proteção
✓ Relés com retardos dependentes: são os mais utilizados nos
sistemas elétricos em geral; possui uma curva de temporização
normalmente inversa (quanto maior a corrente, menor o tempo de
atuação), tendo seu retardo em função da grandeza que os
sensibiliza; possui uma família de curvas com as mais diversas
declividades em razão das aplicações variadas requeridas na
prática dos projetos de proteção;
✓ Relés com retardos independentes: caracterizam-se por um
tempo de atuação constante, independentemente da magnitude
da grandeza que o sensibiliza; geralmente podem ser ajustados
para diversos tempos de atuação, dependendo apenas das
necessidades do projeto de proteção;
Relé de Proteção
➢ Classificação dos relés quanto à forma de acionamento: possuem
duas formas distintas de atuação.
✓ Relés de ação direta: são bastante utilizados na proteção de
pequenas e até médias instalações industriais; grande vantagem é que
dispensam a necessidade de transformadores redutores, pois ficam
diretamente aos circuitos que protegem, além de não necessitarem de
fonte auxiliar para o disparo do disjuntor;
✓ Relés de ação indireta: comumente chamado relé secundário, possui
ampla aplicação em sistemas de médio e grande porte; custos mais
elevados, pois necessitam de transformadores redutores para sua
alimentação, bem como de uma fonte auxiliar (mais comumente
utilizada CC); justifica-se apenas em instalações com transformador
maior ou igual a 2.000 kVA (13,8kV), ou 5.000 kVA (69kV); utilizados
ainda na proteção de motores com potência superior a 500 CV.
Relé de Proteção Digital
➢ Pertencem a uma família de relés de proteção, das mais comuns e
avançadas, que temos atualmente;
➢ Os princípios de funcionamento dos relés digitais, em geral, são mantidos
iguais ou similares aos seu antecessores (relés eletromecânicos,
estáticos e eletrônicos);
➢ Os relés digitais utilizam técnicas de microprocessamento; conversor
analógico/digital (conversor A/D), está incorporado no próprio relé, pois
as grandezas sensíveis ainda permanecem sendo analógicas;
➢ Porém os relés digitais, além de já fazerem as mesmas funções dos
modelos anteriores, oferecem funções adicionais, e ainda vantagens
como: além de serem mais rápidos, mais sensíveis, acesso remoto,
armazenamento de informações, interfaceamento amigável;
➢ Acumulam funções importantes: proteção, medição, armazenamento,
preditivas.
Relé de Proteção Digital
➢ Vantagens adicionais:
✓ consumo de energia reduzido, diminuindo o tamanho da fonte de suprimento de
energia necessária;
✓ Alta confiabilidade devido à função de auto-supervisão;
✓ Diagnóstico de falha por meio de armazenamento de dados de falha;
✓ Possível comunicação com um sistema supervisório interface serial;
✓ Possibilidade de ajustes remotos (à distância);
✓ Durante os procedimentos de alteração dos valores de ajuste, a proteção é
mantida conforme ajustada inicialmente;
✓ Alta precisão pela tecnologia digital;
✓ Várias faixas de ajustes e interface muito amigável;
✓ Valores medidos e dos dados de falhas, indicados por mostradores alfanuméricos;
✓ Segurança operacional, com possibilidade de usar senhas para os responsáveis
pelo ajuste dos referidos relés.
Relé de Proteção
➢ Classificação dos relés quanto à forma de acionamento: possuem
duas formas distintas de atuação.
✓ Relés de ação direta: são bastante utilizados na proteção de
pequenas e até médias instalações industriais; grande vantagem é que
dispensam a necessidade de transformadores redutores, pois ficam
diretamente aos circuitos que protegem, além de não necessitarem de
fonte auxiliar para o disparo do disjuntor;
✓ Relés de ação indireta: comumente chamado relé secundário, possui
ampla aplicação em sistemas de médio e grande porte; custos mais
elevados, pois necessitam de transformadores redutores para sua
alimentação, bem como de uma fonte auxiliar (mais comumente
utilizada CC); justifica-se apenas em instalações com transformador
maior ou igual a 2.000 kVA (13,8kV), ou 5.000 kVA (69kV); utilizados
ainda na proteção de motores com potência superior a 500 CV.
Pára-Raios
➢ É um equipamento de proteção que tem por finalidade limitar os valores de
surtos de tensão transiente, que de outra forma, poderiam causar sérios danos
aos equipamentos elétricos e/ou às pessoas;
➢ Os para-raios são formados por elementos não lineares (varistor), fabricados a
partir de materiais como óxido de zinco (ZnO) ou carboneto de silício (SiC);
➢ A origem destes surtos de tensão pode ocorrer, pelos motivos:
✓ Sobretensão temporária: caracterizada por uma tensão elevada e de
natureza oscilatória e longo tempo de duração;
✓ Sobretensão de manobra: tem origem em manobras de disjuntores e
seccionadora para eliminação e/ou isolação de defeitos, energização de
transformador e banco de capacitores;
✓ Sobretensão atmosférica: tem origem nas descargas atmosféricas, que
podem ser descarga piloto (descarga baixa amplitude), descarga de retorno e
descargas reflexas ou secundárias (ambas atingem o solo e os equipamentos);
Pára-Raios
➢ Para um dado valor de tensão, o
pára-raios (que antes funcionava
como um isolador) passa a ser
condutor e descarrega parte da
corrente para a terra, reduzindo a
crista da onda a um valor que
depende das características do
referido pára-raios;
➢ A seguir um modelo de Pára-raios
com gap e resistor não linear; na
grande maioria são fabricados em
carboneto de silício;
➢ São mais aplicáveis para proteção
de subestações e em tensões mais
altas, a partir de 138kV;
Pára-Raios
➢ Modelo Pára-raios de Óxido de zinco: muito utilizado na proteção
de equipamentos menores, transformadores de distribuição e em
redes aéreas, podendo ser transmissão ou distribuição;
Pára-Raios
➢ Vantagens dos Pára-raios de óxido de zinco, em
relação ao Pára-raios de carboneto de silício:
✓ Não existe corrente subsequente nos para-raios de óxido de zinco;
✓ Apresentam maior capacidade de absorção de energia;
✓ São dotados de um nível de proteção melhor definido, aumentando a
segurança dos equipamentos, etc;
✓ Mais rápido na atuação, pois não existem centelhadores;
Pára-Raios
➢ Cabos Pára-raios:
situado acima da
linha de transmissão
aérea, tem como
finalidade protege-la
contra descargas
atmosféricas diretas;
Sistema de Aterramento
➢ Para que se possa garantir a segurança das pessoas envolvidas e o
seu funcionamento correto, toda instalação de média tensão deve
uma instalação de aterramento (NBR 14.039 e NR10);
➢ A finalidade desta exigência é a segurança das pessoas, tanto
usuários que utilizam as instalações, bem como as pessoas que
operam e fazem a manutenção dos sistemas;
➢ Além também da proteção e segurança das instalações, dos
equipamentos e sistemas elétricos envolvidos;
➢ Melhor qualidade dos serviços de proteção, bem como o
estabelecimento de um referencial de tensão para as instalações;
➢ Consiste de uma estrutura condutora, que é enterrada de propósito,
para garantir um bom contato elétrico entre estes componentes
elétricos e a terra;
Sistema de Aterramento
➢ Os sistemas de aterramento, podem ser classificados quanto à sua
função no sistema elétrico;
✓ Aterramento funcional – quando se aterra um condutor vivo,
geralmente o neutro, tendo como objetivo o funcionamento correto
da instalação;
✓ Aterramento de proteção – quando se aterra as massas e os
elementos condutores estranhos à instalação, com o objetivo de
proteger a instalação contra choques elétricos por contatos indiretos;
✓ Aterramento para trabalho temporário – quando se aterra um
equipamento ou parte de um circuito da instalação elétrica, para que
a execução de trabalhos temporários, de manutenção e/ou operação
destas instalações, possa ser feita em segurança;
Sistema de Aterramento
➢ As malhas de
aterramento podem
assumir vários
formatos,
dependendo da
complexidade da
instalação;
Resistor de Aterramento
➢ São equipamentos utilizados, geralmente em sistemas de média
tensão, instalados junto ao sistema de aterramento;
➢ Finalidade de limitar a corrente de curto-circuito;
➢ Nos geradores, o neutro geralmente é aterrado através de resistor
de aterramento ou um reator entre o neutro e a terra;
➢ Nos sistemas de subtransmissão acima de 70kV, a maioria dos
transformadores tem seu neutro solidamente aterrados;
➢ Subestações industriais costumam seguir a regra da tabela a seguir:
Resistores de Aterramento
Resistor de Aterramento
Vantagens da utilização do Resistor de Aterramento:
➢ A corrente de curto-circuito entre fase e terra é de valor moderado,
porém suficiente para sensibilizar os relés de proteção de terra;
➢ Segregação automática dos circuitos sujeitos a curto-circuitos para
terra (atuação mais rápida do relé de terra);
➢ Facilidade de localização dos curtos-circuitos fase-terra desde que
sejam usados relés de terra adequados;
➢ Custo de manutenção é praticamente igual ao sistema solidamente
aterrado, porém os danos nos motores ligados ao sistema são
bastante reduzidos;
➢ Controla a valores moderados as sobretensões devido à ressonância
LC e curtos-circuitos intermitentes.
Tabela ANSI de Proteção
Proteção de Bay de Entrada / Barramento
Proteção de distância (21/21N)
Proteção de subtensão (27)
Proteção de potência reversa (32)
Proteção de sobrecorrente (50/51/50N/51N)
Proteção de falha do disjuntor (50BF)
Proteção de sobretensão (59/59N)
Proteção direcional (67/67N)
Proteção diferencial de barra (87B)
Proteção diferencial de linha (87L)
Tabela ANSI de Proteção

Proteção de Transformador

Proteção de temperatura do óleo (26)


Proteção de sobrecarga (49)
Proteção de sobrecorrente (50/51/50N/51N)
Proteção de pressão de óleo e detecção de gás - Relé Buchholz (63)
Proteção de nível do óleo (71)
Proteção de chave de fluxo (80)
Proteção diferencial (87)
Tabela ANSI de Proteção
Essa tabela mostra toda a enumeração funcional desses dispositivos.
Nr Denominação e Descrição
1 Elemento Principal
2 Função de partida/ fechamento temporizado
3 Função de verificação ou interbloqueio -
4 Contator principal -
5 Dispositivo de interrupção -
6 Disjuntor de partida -
7 Disjuntor de anodo -Tabela ANSI de Proteção
8 Dispositivo de desconexão da energia de controle
9 Dispositivo de reversão
10 Chave de sequência das unidades -
11 Reservada para futura aplicação -
12 Dispositivo de sobrevelocidade -
13 Dispositivo de rotação síncrona -
14 Dispositivo de subvelocidade -
15 Dispositivo de ajuste ou comparação de velocidade ou frequência
16 Reservado para futura aplicação –
17 Chave de derivação ou descarga -
Tabela ANSI de Proteção
18 Dispositivo de aceleração ou desaceleração
19 Contator de transição partida-marcha -
20 Válvula operada eletricamente -
21 Relé de distância: Funciona quando a impedância ou a reatância da linha, desde o relé até o ponto
de defeito, é menor que o valor de ajuste.
22 Disjuntor equalizador -
23 Dispositivo de controle de temperatura -
24 Relé de sobre-excitação ou Volts por Hertz
25 Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização: Verifica a amplitude de tensão, o ângulo de
fase e a frequência dos pontos elétricos.
26 Dispositivo térmico do equipamento: É um dispositivo que funciona quando a temperatura do óleo do
transformador exceder a um valor predeterminado.
27 Relé de subtensão: É um dispositivo que funciona quando o sistema atinge um determinado valor de
subtensão.
28 Reservado para futura aplicação -
29 Contator de isolamento –
30 Relé anunciador: Dispositivo de reposicionamento não automático que fornece certo número de
indicações visuais e/ou auditivas, separadas a respeito do funcionamento de dispositivos de proteção e
que pode também ser disposto para desempenhar uma função, indicando que um equipamento está
fora de operação normal.
Tabela ANSI de Proteção
31 Dispositivo de excitação -
32 Relé direcional de potência -
33 Chave de posicionamento -
34 Chave de sequência operada por motor
35 Dispositivo para operação das escovas ou curto-circuitar anéis coletores
36 Dispositivo de polaridade -
37 Relé de subcorrente ou subpotência -
38 Dispositivo de proteção de mancal -
39 Reservado para futura aplicação -
40 Relé de perda de excitação -
41 Disjuntor ou chave de campo -
42 Disjuntor/ chave de operação normal -
43 Dispositivo de transferência manual -
44 Relé de sequência de partida -
45 Reservado para futura aplicação -
46 Relé de desbalanceamento de corrente de fase
47 Relé de sequência de fase de tensão -
48 Relé de sequência incompleta/ partida longa
Tabela ANSI de Proteção
49 Relé térmico - Funciona quando a temperatura do enrolamento, do lado de baixa tensão ou do
lado de alta tensão, do transformador de força excede um valor predeterminado.
50 Relé de sobrecorrente instantâneo - Dispositivo que funciona instantemente, quando a
corrente, que é fornecida diretamente ou através de um transformador de corrente, ultrapassa um
determinado valor.
51 Relé de sobrecorrente temporizado - Essa proteção está associada ao neutro do
transformador de potência, possibilitando proteção contra faltas de terra na zona situada entre as
buchas secundárias do transformador e o TC de proteção do disjuntor de 15 kV, servindo também
de proteção de retaguarda do relé 50/51 N do disjuntor de 15 kV.
52 Disjuntor de corrente alternada -
53 Relé para excitatriz ou gerador CC -
54 Disjuntor para corrente contínua, alta velocidade
55 Relé de fator de potência -
56 Relé de aplicação de campo -
57 Dispositivo de aterramento ou curto-circuito
58 Relé de falha de retificação -
59 Relé de sobretensão - Dispositivo que funciona com dado valor de sobretensão.
60 Relé de balanço de tensão/ queima de fusíveis
61 Relé de balanço de corrente -
Tabela ANSI de Proteção
62 Relé temporizador Relé temporizado que serve em conjunto com o dispositivo que inicia a
operação de desenergização, parada ou abertura em uma sequência automática.
63 Relé de pressão de gás (Buchholz) Este dispositivo é um acessório intrínseco ao
transformador de força, instalado entre o tanque principal e o tanque de expansão, cuja finalidade
é desligar ou acionar um dispositivo de alarme (30), mesmo pela detecção de gases no seu
interior ou pelo deslocamento brusco de óleo, com o fluxo no sentido do tanque principal para o
tanque de expansão.
63 A Relé de alívio de Pressão: Esse dispositivo tem como componente principal um acessório
intrínseco ao transformador, instalado sobre o tanque principal e que o mesmo tem por finalidade
desligar o transformador de força, protegendo-o contra sobrepressão no interior de sua cuba ou
acionar o dispositivo de alarme (30).
64 Relé de proteção de terra
65 Regulador
66 Relé de supervisão do número de partidas
67 Relé direcional de sobrecorrente: Dispositivo que funciona em um desejável valor do fluxo
corrente.
68 Relé de bloqueio por oscilação de potência
69 Dispositivo de controle permissivo
70 Reostato eletricamente operado
Tabela ANSI de Proteção
71 Dispositivo de detecção de nível: Relé que opera para dados valores de nível de líquido ou
gás no tanque principal do transformador ou para dados índices de mudança destes valores,
com a finalidade de acionar o dispositivo de alarme (30).
72 Disjuntor de corrente contínua
73 Contator
74 Função de alarme -
75 Mecanismo de mudança de posição -
76 Relé de sobrecorrente CC -
77 Transmissor de impulsos -
78 Relé de medição de ângulo de fase/ proteção contra falta de sincronismo
79 Relé de religamento - Relé que controla o refechamento automático e o
bloqueio de um disjuntor.
80 Reservado para futura aplicação -
81 Relé de sub/ sobrefrequência -
82 Relé de religamento CC -
83 Relé de seleção/ transferência automática
84 Mecanismo de operação -
85 Relé receptor de sinal de telecomunicação
Tabela ANSI de Proteção
86 Relé auxiliar de bloqueio: Dispositivo de proteção que tem por finalidade promover o bloqueio de
fechamento dos disjuntores, após a atuação de uma proteção do transformador de força, bem como
multiplicar contatos, possibilitando, portanto, o disparo simultâneo de uma proteção sobre vários
dispositivos de disjunção.
87 Relé de proteção diferencial: A proteção diferencial é normalmente utilizada em transformadores
de força e seu funcionamento consiste em fazer comparação, ou seja, a diferença (daí o nome da
proteção), entre a corrente de entrada e a corrente de saída no transformador. Preservadas as
relações de transformações envolvidas, essa diferença teórica é igual a zero, o que significa dizer
que toda corrente que entra pelo lado primário do transformador de força sai pelo lado secundário do
referido transformador. Essa condição é violada quando existe um defeito interno no transformador,
momento quando a referida proteção atua.
88 Motor auxiliar ou motor gerador
89 Chave secionadora
90 Dispositivo de regulação
91 Relé direcional de tensão
92 Relé direcional de tensão e potência
93 Contator de variação de campo
94 Relé de desligamento
95 a 99 Usado para aplicações específicas
Referências Bibliográficas
➢ BARROS, Benjamim. Geração, Transmissão,
Distribuição e Consumo de Energia Elétrica.
São Paulo: Érica, 2015.
➢ ZANETTA JÚNIOR, Luiz Cera. Fundamentos de
Sistemas Elétricos de Potência. Rio de Janeiro:
Editora Livraria da Física, 2006.
➢ KAGAN, Nelson; OLIVEIRA, Carlo César Barioni
de, ROBBA, Ernesto João. Introdução aos
Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica.
São Paulo: Blucher, 2010.
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