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RESUMO
Este artigo explora a rica e fascinante história dos modelos atômicos, desde as
especulações filosóficas dos antigos pensadores gregos até o advento da mecânica
quântica no século XX. Começando com os primeiros conceitos de átomos propostos por
Demócrito e Leucipo na antiguidade, traçamos a evolução do pensamento científico e as
contribuições de figuras notáveis como John Dalton, Niels Bohr e Ernest Rutherford. Ao
longo dessa jornada intelectual, discutimos como cada modelo atômico contribuiu para a
compreensão da estrutura atômica, destacando as descobertas fundamentais, como a
existência do núcleo atômico e a natureza probabilística dos elétrons, que redefiniram
nossa visão do mundo subatômico. Além disso, examinamos como a ciência continua a
evoluir, desafiando constantemente nossas concepções sobre os átomos e a matéria. Ao
compreender essa história rica e dinâmica, ganhamos uma apreciação mais profunda das
bases da química e da física modernas, bem como da incessante busca pelo
conhecimento e pela compreensão das unidades fundamentais da natureza. Este trabalho
oferece uma visão abrangente da evolução dos modelos atômicos, destacando sua
importância contínua na ciência e na tecnologia contemporâneas. Por fim, também
apresentamos um experimento de baixo custo para explicar o tema para alunos do ensino
médio.
1 INTRODUÇÃO
1
Luigi Carvalho Ferreira; Acadêmico do Curso de Licenciatura em Física; E-mail:
3258681@uniasselvi.com.br
2
Karine Rita Bresolin; Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Física – Polo Vila-Velha; E-mail:
100101761@tutor.uniasselvi.com.br
2
revela apenas aos olhos da mente científica e que transformou nossa compreensão do
cosmos.
Átomos são os alicerces da realidade, as pedras fundamentais que sustentam o
edifício do universo. Cada elemento químico que encontramos, desde o oxigênio que
respiramos até o ouro que brilha com sua cintilante riqueza, é composto por átomos.
Essas partículas microscópicas são os tijolos da química, as peças do quebra-cabeça
que, quando montadas de diferentes maneiras, criam toda a diversidade e complexidade
que vemos ao nosso redor.
A importância dos átomos não se limita apenas à química, estendendo-se à física e
a praticamente todas as áreas da ciência. Na física moderna, os átomos desempenham
um papel crucial na compreensão das forças que governam o universo, desde a
gravidade que mantém os planetas em órbita até as interações subatômicas que ocorrem
nos confins do núcleo atômico. Nos laboratórios, cientistas desvendaram segredos
profundos sobre o comportamento dos átomos, usando-os como ferramentas para
investigar o cosmos em escalas micro e macroscópicas.
Ao longo dos séculos, o entendimento dos átomos evoluiu consideravelmente,
passando por modelos antigos baseados na filosofia dos pensadores gregos até a teoria
atômica moderna, sustentada pela física quântica e pela mecânica atômica. Nesta jornada
intelectual, os cientistas revelaram um mundo invisível de partículas em constante
movimento, uma dança complexa de elétrons, prótons e nêutrons que molda a realidade
em sua menor escala.
Neste trabalho, embarcaremos em uma jornada pela história dos modelos
atômicos, explorando como nossa compreensão dos átomos evoluiu ao longo do tempo e
como esses minúsculos constituintes da matéria têm desempenhado um papel
transformador na ciência e na tecnologia modernas. À medida que mergulhamos no
intrigante mundo dos átomos, descobriremos como essas partículas invisíveis, mas
poderosas, moldaram e continuam a moldar o nosso entendimento fundamental da
natureza.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A figura central nesse desenvolvimento foi o físico britânico J.J. Thomson, cujo modelo
atômico inovador ficou conhecido como o "modelo do pudim de passas".
A descoberta dos elétrons começou com experimentos em tubos de raios
catódicos, que eram dispositivos de vácuo contendo elétrons em movimento. Thomson
investigou esses raios catódicos e determinou que eles eram compostos por partículas
muito pequenas e carregadas negativamente. Ele denominou essas partículas de
"elétrons", um termo que ainda é usado hoje.
Com a descoberta dos elétrons, Thomson se perguntou como eles estavam
relacionados à estrutura dos átomos (Halliday, 2008). Sua proposta, em 1897, foi um
modelo revolucionário que desafiou a visão anterior de que os átomos eram esferas
indivisíveis.
No modelo de Thomson, o átomo era comparado a um pudim de passas, em que a
esfera positivamente carregada representava a massa do átomo e os elétrons eram como
passas distribuídas uniformemente e incrustadas na esfera de carga positiva. Isso
implicava que os elétrons estavam espalhados pela estrutura atômica e não eram
indivisíveis, como se acreditava anteriormente.
Este modelo sugeria que os elétrons estavam em equilíbrio com a carga positiva,
de modo que o átomo como um todo permanecia eletricamente neutro (Thomson, 1904).
A ideia do modelo do pudim de passas também explicava algumas observações
experimentais, como a condução de eletricidade através de gases rarefeitos em tubos de
raios catódicos.
O modelo de Thomson marcou um avanço importante na compreensão da
estrutura atômica, mas estava longe de ser completo. Faltava uma explicação detalhada
sobre como os elétrons se organizavam dentro do átomo e como as interações elétricas
ocorriam entre eles. Foi nesse contexto que o físico neozelandês Ernest Rutherford
conduziu uma série de experimentos notáveis que revolucionaram nossa compreensão da
estrutura atômica e revelaram a existência do núcleo atômico.
Em 1909, Rutherford e sua equipe realizaram a famosa "experiência de
espalhamento de partículas alfa". Nesse experimento, eles bombardearam uma fina folha
de ouro com partículas alfa, que eram partículas carregadas positivamente e com alta
energia. A expectativa era que, de acordo com o modelo de Thomson, as partículas alfa
passariam facilmente através da folha de ouro, com apenas pequenos desvios em sua
trajetória devido às interações com os elétrons espalhados.
No entanto, os resultados da experiência surpreenderam Rutherford e sua equipe.
A maioria das partículas alfa passou diretamente pela folha de ouro, mas algumas delas
foram desviadas em ângulos inesperados, e algumas até voltaram na direção de onde
vieram. Esse fenômeno de dispersão foi completamente contrário ao que o modelo de
Thomson previa.
Para explicar esses resultados surpreendentes, Rutherford propôs um novo modelo
atômico (Rutherford, 1911). Ele argumentou que os desvios e retrocessos das partículas
alfa só poderiam ser explicados se a maior parte da massa do átomo estivesse
concentrada em uma região extremamente pequena e densa no centro, que ele chamou
de "núcleo". Esse núcleo deveria ser carregado positivamente para explicar a repulsão
das partículas alfa carregadas positivamente.
De acordo com o modelo de Rutherford, os elétrons continuavam a orbitar o
núcleo, mas agora em uma região mais afastada. Essa configuração tornou-se conhecida
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como o "modelo planetário" do átomo, com os elétrons orbitando o núcleo semelhante aos
planetas em órbita ao redor do Sol.
A descoberta do núcleo atômico e o modelo proposto por Rutherford foram
revolucionários, pois revelaram que a maior parte da massa de um átomo estava
concentrada em uma pequena região central, tornando o átomo principalmente espaço
vazio. Além disso, esse modelo abriu caminho para o estudo posterior da estrutura
nuclear e a compreensão das forças que mantêm os prótons e nêutrons no núcleo unidos.
No entanto, ainda haviam questões fundamentais sobre como os elétrons se
comportavam nas órbitas ao redor do núcleo e como emitiam ou absorviam energia
(Lopes, 2009). Foi nesse contexto que o físico dinamarquês Niels Bohr desenvolveu seu
modelo atômico, que introduziu a ideia de órbitas quantizadas e forneceu uma explicação
para os espectros de linha dos átomos.
Em 1913, Niels Bohr propôs seu modelo atômico, que mudou novamente a
compreensão da estrutura atômica ao introduzir órbitas quantizadas para os elétrons. Em
vez de permitir que os elétrons orbitassem o núcleo em qualquer órbita contínua, como no
modelo planetário de Rutherford, Bohr postulou que os elétrons só poderiam ocupar
órbitas específicas e quantizadas (Bohr, 1913).
Essas órbitas quantizadas tinham níveis de energia discretos, nos quais os elétrons
podiam residir. Quando um elétron estava em uma órbita de menor energia (nível
fundamental), estava em seu estado de menor energia possível. Quando absorvia
energia, poderia saltar para uma órbita de maior energia (nível excitado). Da mesma
forma, quando voltava de uma órbita mais alta para uma mais baixa, emitia energia na
forma de fótons de luz visível. Isso fica explícito no trecho:
Por fim, a mecânica quântica, desenvolvida no início do século XX, trouxe uma
nova perspectiva sobre o comportamento dos elétrons, descrevendo-os não como
partículas definidas em órbita, mas como nuvens de probabilidade.
A mecânica quântica foi desenvolvida por físicos como Werner Heisenberg, Erwin
Schrödinger, Max Planck e outros, como uma teoria fundamental para descrever o
comportamento de partículas subatômicas (Freire Jr, 2011). Uma das contribuições mais
significativas dessa teoria para a compreensão dos átomos foi a ideia de que a posição e
a velocidade de um elétron não podem ser determinadas com precisão simultaneamente.
Isso levou à formulação do Princípio da Incerteza de Heisenberg, que afirma que há
limitações fundamentais para o conhecimento simultâneo de certas propriedades de
partículas subatômicas, como a posição e a quantidade de movimento.
Com base nesse princípio, a mecânica quântica introduziu o conceito de "orbitais"
em vez de órbitas definidas para os elétrons, onde os orbitais são regiões do espaço onde
há uma alta probabilidade de encontrar um elétron. Essas regiões são geralmente
representadas como nuvens de probabilidade que envolvem o núcleo atômico. Os
elétrons não têm trajetórias bem definidas como planetas em órbita, mas existem em
estados de energia quantizados ao redor do núcleo, nos quais a densidade de
probabilidade é maior.
Essa representação probabilística dos elétrons é conhecida como "nuvem
eletrônica". Ela descreve a probabilidade de encontrar um elétron em uma determinada
região do espaço em torno do núcleo, e essa probabilidade é expressa como uma
densidade de probabilidade. Quanto maior a densidade de probabilidade em uma região,
maior é a probabilidade de encontrar um elétron ali.
Os orbitais são classificados em diferentes tipos (s, p, d, f) e formas (por exemplo,
esféricos, em forma de haltere, em forma de pêra), cada um com suas próprias
características de densidade de probabilidade. Essa complexidade nas formas dos
orbitais resulta na diversidade das estruturas atômicas e moleculares que observamos na
química.
O modelo atômico moderno baseado na mecânica quântica é altamente preciso e
capaz de descrever com grande exatidão o comportamento dos átomos e moléculas. Ele
fornece uma base sólida para a compreensão da química e da física modernas,
permitindo prever e explicar as propriedades dos materiais e as reações químicas em
uma escala atômica e subatômica. A mecânica quântica desempenhou portanto um papel
fundamental na revolução científica do século XX e continua sendo uma das teorias mais
bem-sucedidas e testadas da física moderna.
3 EXPERIMENTO
5. O sal de cobre deve emitir uma cor verde brilhante. Podemos ver isso
acontecendo na seguinte figura:
4 MATERIAIS E MÉTODOS/METODOLOGIA
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao longo desta exploração da história dos modelos atômicos, foi possível traçar
uma linha do tempo que abrange mais de dois milênios de descobertas e avanços na
compreensão da estrutura fundamental da matéria. Os modelos atômicos evoluíram
continuamente, refletindo não apenas o progresso na ciência, mas também as mudanças
culturais, filosóficas e tecnológicas ao longo do tempo. Essa linha do tempo pode ser
elencada do modelo antigo para o mais atual da seguinte forma:
● Modelo de Demócrito e Leucipo: Esses filósofos foram pioneiros ao sugerir a
existência de átomos indivisíveis. Embora suas ideias fossem filosóficas e especulativas,
elas lançaram as sementes para futuras investigações científicas sobre a natureza dos
átomos.
● Modelo de Dalton: John Dalton introduziu a teoria atômica moderna, descrevendo
átomos como esferas indivisíveis e propondo que os compostos químicos eram formados
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por combinações de átomos em proporções definidas. Isso trouxe uma abordagem mais
científica para a compreensão dos átomos e das substâncias.
● Modelo de Thomson: O modelo de Thomson, com seus elétrons incrustados na
esfera positiva do átomo, trouxe à tona a ideia de que os elétrons eram partículas
subatômicas com uma carga negativa, alterando nossa visão da estrutura atômica.
● Modelo Nuclear de Rutherford: Ernest Rutherford surpreendeu o mundo científico
ao descobrir o núcleo atômico e propôs um modelo no qual a maior parte da massa do
átomo estava concentrada em uma região central. Isso revolucionou a compreensão da
estrutura atômica e inspirou novos questionamentos.
● Modelo de Bohr: Niels Bohr introduziu órbitas quantizadas para os elétrons e
explicou os espectros de linha dos átomos. Sua teoria proporcionou uma transição suave
do modelo de Rutherford para a mecânica quântica, destacando a importância da
quantização de energia.
● Modelo Atômico Moderno (Mecânica Quântica): A mecânica quântica reformulou
completamente nossa compreensão dos átomos, tratando os elétrons como nuvens de
probabilidade, onde a localização precisa e a velocidade simultâneas são impossíveis de
determinar. Essa abordagem probabilística é fundamental para a compreensão dos
fenômenos subatômicos.
Ao discutir esses resultados, podemos concluir que a ciência é uma jornada
contínua, caracterizada por mudanças, refinamentos e avanços constantes. Os modelos
atômicos evoluíram à medida que novas descobertas foram feitas e novas teorias foram
desenvolvidas. A história dos modelos atômicos também destaca a importância da
experimentação, da observação e da abertura para a revisão das teorias existentes.
Além disso, essa história ressalta a interconexão entre diferentes campos da
ciência, como a química e a física, na busca por uma compreensão mais profunda da
matéria. O desenvolvimento dos modelos atômicos não apenas revolucionou a ciência,
mas também teve um impacto direto nas aplicações tecnológicas que transformaram a
sociedade moderna.
Em última análise, essa história dos modelos atômicos nos lembra que a busca
pelo conhecimento é um empreendimento humano fundamental, moldado pela
curiosidade, pela colaboração e pelo desejo de entender o mundo que nos cerca. A
evolução contínua dos modelos atômicos é um testemunho do poder da ciência e da
capacidade da humanidade de expandir constantemente os limites de nossa
compreensão.
Um outro ponto importante para o nosso trabalho foi a realização de um
experimento de baixo custo que pode ser realizado em salas de aula do ensino médio.
Para isso, nós acendemos um bico de bunsen e colocamos dentro da chama dois sais
diferentes, um de sódio e outro de cobre. Nisso, conseguimos então observar que a
chama mudou de cor. Para o sal de sódio ela se tornou amarela, enquanto que para o sal
de cobre ela se tornou verde. De tal forma, conseguimos demonstrar como os conceitos
do modelo de Bohr se aplicam à emissão de luz e à identificação de elementos químicos
com base nas cores que eles emitem quando aquecidos.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao encerrar este Projeto de Ensino, é essencial refletir sobre como esta pesquisa
contribuiu para minha formação como professor e se os objetivos propostos foram
alcançados. Além disso, compartilharei as dificuldades enfrentadas e as possibilidades
que emergiram ao longo deste estudo, apresentando resultados e, finalmente, uma
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postura crítica e reflexiva sobre os achados da pesquisa, retomando nossa base teórica
sem recorrer a citações diretas.
Esta pesquisa desempenhou um papel fundamental em minha formação como
professor, especialmente na área de epistemologia das Ciências e da Física. Aprofundar
meu conhecimento sobre a evolução dos modelos atômicos, desde os filósofos gregos até
os desenvolvimentos modernos, permitiu-me compreender a importância de
contextualizar o ensino da teoria atômica. Aprendi que o entendimento histórico da ciência
não apenas enriquece as aulas, mas também ajuda os alunos a perceberem a natureza
dinâmica do conhecimento científico.
Os objetivos delineados no início deste Projeto de Ensino foram plenamente
alcançados. Consegui mapear a progressão histórica dos modelos atômicos, destacando
suas principais características e contribuições. Além disso, pude desenvolver estratégias
de ensino que incorporam uma perspectiva experimental prática para ser realizada em
sala de aula a partir do experimento de baixo custo que elaborei da chama colorida. Isso
com certeza irá tornar as minhas futuras aulas no ensino médio, assim como o conteúdo,
mais acessíveis e envolventes para os alunos.
Durante a realização da pesquisa, enfrentei desafios, principalmente relacionados à
coleta de informações históricas precisas. A busca por documentos originais e a
interpretação de textos históricos exigiram tempo e esforço consideráveis. No entanto,
essas dificuldades foram superadas com a orientação adequada e a persistência na
busca por fontes confiáveis. As possibilidades, por outro lado, foram abundantes. A
pesquisa histórica proporcionou uma visão mais ampla da ciência e da forma como as
teorias são desenvolvidas ao longo do tempo, o que se traduziu em uma abordagem mais
contextualizada e enriquecedora para o ensino.
Os resultados desta pesquisa destacam a importância de apresentar a teoria
atômica não como um conjunto estático de fatos, mas como uma narrativa em constante
evolução. Ao adotar uma abordagem histórica, os alunos têm a oportunidade de explorar
como as ideias e conceitos se desenvolveram ao longo dos séculos, incorporando os
desafios e avanços que moldaram nosso entendimento atual. A pesquisa também
reforçou a ideia de que a Ciência não é um empreendimento isolado, mas está
intrinsecamente ligada à cultura, filosofia e contexto social de cada época.
Em última análise, esta pesquisa reforçou a importância de uma abordagem crítica
e reflexiva no ensino de Ciências. Devemos encorajar nossos alunos a questionar, a
explorar o contexto histórico e a considerar como a ciência influencia e é influenciada pela
sociedade. O entendimento dos modelos atômicos, enriquecido por essa perspectiva, não
apenas fortalece a compreensão dos conceitos científicos, mas também promove uma
cidadania mais informada e crítica.
Nesse sentido, esta pesquisa não é um fim em si mesma, mas um ponto de partida
para aprimorar continuamente minha prática docente e promover um ambiente de
aprendizado estimulante. À medida que avançamos, manterei essa postura crítica e
reflexiva, sempre buscando maneiras inovadoras de envolver os alunos e estimular seu
interesse pela maravilhosa jornada da Ciência e da compreensão do átomo, que é ao
mesmo tempo uma viagem histórica e um vislumbre do futuro.
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