Visando promover um ensino de qualidade o supervisor escolar deve atuar

simultaneamente em diferentes esferas: na pedagógica e na administrativa e, para tanto, deve

ser um articulador. Cabe ao supervisor assegurar que os direitos à educação (abordados em
documentos como a Constituição Federal, LDB etc.) estão sendo ofertados a todos na escola.

A Resolução SE 50/2018 resgata a necessidade da formação contínua do supervisor,

visto que também cabe a ele realizar estudos a fim de propor ações que aprimorem o processo
educacional. Para que possa fazer estas propostas o supervisor tem também que ter um perfil
contestador, sendo capaz de observar o cenário escolar e apontar possíveis melhorias e
levantar novos questionamentos a respeito de determinadas práticas.

A função de supervisor exige compreensão da necessidade de uma gestão

democrática, que dê voz e ouvidos aos diversos participantes da comunidade escolar, o que
possibilita o estabelecimento de uma estrutura organizacional horizontal.

O supervisor deve considerar em sua ação pedagógica os resultados de avaliações,

tanto internas quanto externas, para que seja possível propor ações formativas para melhoria
do processo educacional. Além disso deve observar como a escola se porta perante esses
resultados, orientando a equipe gestora quando necessário. O supervisor deve ter senso crítico
para que seja possível definir estratégias adequadas às necessidades individuais de cada
escola, sendo preciso considerar todo o seu contexto.