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APOSTILA
AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR:

TRABALHANDO O TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA NA ESCOLA E NA SALA
DE AULA
30 DE JUNHO 2023
PALESTRANTES DESTAQUES
Liliamar Hoça Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Tatiane Negrini
Convivência com a diversidade.
Denise Capuzzo
Valorização das diferencias.
Renata Aguilar
Adaptações curriculares.
Windyz Ferreira
Práticas pedagógicas inclusivas.
Apps para acessibilidade.
Professores/as inclusivos/as.
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
Em primeiro lugar, agradecemos a sua presença neste evento, é gratifi-

cante para NTC poder contribuir na capacitação e aperfeiçoamento dos
agentes públicos.
Este material foi cuidadosamente elaborado pelo corpo de Instrutores e

organizado por nossa Coordenação de Eventos, esperamos que estes
conteúdos, aliados as experiências e ao sensinamentos dos palestrantes
contribuam para o seu aperfeiçoamento profissional, bem como sirva para
esclarecer dúvidas e amenizar as dificuldades vividas no exercício de sua
atividade.
Grande abraço e bom trabalho!!!

INSTITUTO NTC
OBS: É vedada a reprodução total ou parcial sem a expressa autorização

dos autores e da promotora do treinamento. Direitos autorais protegidos.
www.institutontc.com.br 2
PALESTRANTES
LILIAMAR HOÇA
Doutora e mestre em educação, graduada em Pedagogia e especialista em educação especial, modalidades de
intervenção na aprendizagem, psicopedagogia. É professora universitária, pesquisadora Integrante do grupo
de pesquisa Práxis Educativa-Dimensões e Processos (PUC/PR), pedagoga em escola pública do município
de Curitiba, já atuou em núcleos de educação e na própria Secretaria de Educação de Curitiba. Parecerista
de diversas Revistas Educacionais. Dedica-se há anos a formação de professores e desenvolveu a tese sobre
Desenvolvimento Profissional de Professoras Alfabetizadoras. Atuou em centro de atendimento especia lizado,
desenvolvendo estratégias para crianças com dificuldades de aprendizagem, além da autoria de materiais
didáticos para educação infantil e alfabetização..
TATIANE NEGRINI
rofessora Adjunta do Departamento de Educação Especial da Universidade Federal de Santa Maria. Doutora
em Educação/UFSM na linha de Educação Especial/UFSM (2015); Mestre em Educação/UFSM (2009).
Especialista em Gestão Educacional e Especialista em Educação Especial: Altas Habilidades/Superdotação/
UFSM. Graduada em Educação Especial - Deficientes da Audiocomunicação/UFSM (2006). Líder do Grupo
de Pesquisa CNPq - Educação Especial: Interação e Inclusão social - GPESP. Professora e orientadora no
Programa de Políticas Públicas e Gestão Educacional - PPPG/UFSM. Atuou como Coordenadora do Núcleo
de Acessibilidade/CAED/UFSM 2016-2020. Tem experiência em Educação a Distância, como professora e
como tutora. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: educação
inclusiva, educação especial, altas habilidades/superdotação, gestão educacional.
DENISE CAPUZZO
Possui Doutorado em Educação (2012) e mestrado em Psicologia (2002) pela Pontifícia Universidade Católica
de Goiás. Atualmente é professora associada da Universidade Federal do Tocantins . Neuropsicóloga
e Analista do comportamento em formação. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em
Desenvolvimento Social e da Personalidade, atuando principalmente nos seguintes temas: transtornos do
neurodesenvolvimento, formação de professores, educação, processos de desenvolvimento e aprendizagem,
infância, inclusão e gerontologia. Avaliadora MEC/Inep e CAPES .
RENATA AGUILAR
Doutoranda em Neurociência e Educação pela EBWU, Mestrado em Intervenção Psicológica do
Desenvolvimento e Educação. Possui graduação em Educação Física pela Universidade São Judas Tadeu ,
Pedagogia pela Unicsul. Neuropsicopedagoga com extensão em Neuropsicologia, pós-graduação no Ensino de
Matemática, Psicopedagogia, Administração Escolar, especializada em Alfabetização. Atualmente é professor
- Colégio Agostiniano São José, coordenadora pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental há 25
anos e, escritora de livros para formação de professores e literatura infantil. Atua como professora da Pós-
Graduação em Neuropsicopedagogia e Psicopedagogia.Tem experiência na área de Educação, com ênfase
em Planejamento Educacional, organização escolar, orientação de pais e alunos e gestão escolar. Autora de
13 livros entre eles: Neuropsicopedagogia (2022), Neurociência aplicada à educação ( 2a. edição em 2019),
O lúdico na escola ( 5a. edição), Jogos e Brincadeiras para serem aplicadas em sala de aula com abordagem
psicopedagógica ( 3a. edição), Coordenador Pedagógico ( 2018), Alfabetização e Psicomotricidade ( 2019). O
Lúdico na Educação Infantil (2020), Educação Física Afetiva (2020), O Reino das Letras, Metodologias Ativas e
Educação 5.0. Aurora Boreal: uma descoberta além das cores (2020) E-books publicados pela Valecup e aulas
EAD pela Ellos Cursos Psicologia.Laureada com o Prêmio Special Tribute- Cap sur l?ecole inclusive Europe /2020
e 2022. Premiação com artigo científico em 2022 Dra. Simone Capellini. Atua na coordenação de Congressos
Nacionais e Internacionais, como o Brain Conection desde 2020
WINDYZ FERREIRA
É PhD (Educação), Master in Science (Pesquisa Educacional) ambas pela University of Manchester (Inglaterra).
Mestre em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Psicodrama Pedagógico), Especialização em
Psicodrama Pedagógico (Ofícina Maria Alícia Romaña (SP). Graduação em Fonoaudiologia (PUC-Campinas)
e Pedagogia (ASMEC-SP). Pós Doutorado na Universidade Federal de São Carlos (2013-2014) É Consultora
da UNESCO (Paris, OREALC) na área de Educação Inclusiva desde 1997, sendo colaboradora na elaboração
de inúmeros documentos. Atuou como Consultora em Pesquisas para o Banco Mundial, Save the Children
da Suécia e Save the Children Reino Unido. No Brasil atuou como Pesquisadora para o CESGRANRIO, do
Observatório da Educação Especial (2010-2014)- Coordenadora na Paraíba, Estado de São Paulo, Município
de São Paulo. Professora Adjunto Aposentada pela Universidade Federal da Paraíba. Coordenadora Nacional
do Projeto Educar na Diversidade do MEC/SEESP (2005-2007). Atividade Internacional como Representante
convidada do Brasil em eventos internacionais (Portugal, Inglaterra, Tunísia, Finlândia, Moçambique, Holanda,
Dinamarca, Grécia, Chile, México, Alemanha, Escócia. entre outros. É autora de inúmeros artigos e capítulos
em revistas e livros nacionais e internacionais na área de Educação Inclusiva. Conselheira do INEP (2017-2021),
Consultora da UNESCO/SECADI (Edital 02/2016) conduzindo pesquisa com o foco na Base Nacional Curricular
Comum e Diferenciação Curricular para a Educação Especial e Fonoaudióloga. Realiza pesquisa na área de
Educação Inclusiva (Formação Docente, Práticas de Ensino Inclusivas e Fortalecimento/Empoderamento Mães
de PcD. Canal SCIENCE ACADEMY
PALESTRA 1: EXPERIENCIANDO PRÁTICAS
PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
Palestrante:
LILIAMAR
HOÇA
www.ntceventos.com.br 5
TRANSTORNO
ESPECTRO
AUTISTA
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
PRIMEIRO PASSO
Em que consiste o desenvolvimento humano
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
O desenvolvimento humano
• interagir sobre a realidade
• perceber e significar o mundo que nos rodeia
• transformar
• responder as informações da maneira que a compreendemos e
interiorizar aquilo que nos foi significativo
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC
Anotações
O que é
• Transtorno do
neurodesenvolvimento
caracterizado por
dificuldades de interação
social, comunicação e
comportamentos repetitivos
e restritos.
Transtorno
Transtorno
Anotações
Neurodesenvolvimento
• processo caracterizado pelo domínio progressivo de habilidade:
• motoras
• cognitivas
• psicossociais
Para aprender é necessário

• obter uma informação
• dar significados a ela
• criar novas ideias colocando em prática os significados
identificados
20XX Apresentação 11
Há uma Epidemia de autismo
• Melhor caracterização
• melhores critérios diagnósticos
• maior atenção primária
• melhora prática médica
• maior conscientização.
Anotações
Segundo as diretrizes do DSM-5
• dois grandes grupos:
• (a) déficits persistentes na comunicação e na interação social verbal e
não verbal em múltiplos contextos
• (b) padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou

atividades.
13
Veja alguns critérios

• Ausência ou pouco contato visual;
• Prejuízo na interação social;
• Repetição de palavras ou frases que lhe são ditas (ecolalia), ou o que
escutam em seu ambiente.
• Movimentos repetitivos e estereotipados;
• Interesses restritos;
TEORIA DA MENTE
• Explicações sobre a incapacidade de entender o que o outro está

sentindo
• Explicações sobre dificuldade de entender os estados emocionais dos

terceiros
Anotações
Fraqueza
• Coerência central refere-se ao estilo de processamento, focado

em detalhes
O que faremos
• Segundo De Leon
• APOIAR OS DÉFICITS E VALORIZAR AS HABILIDADES
O que faremos
• APOIAR OS DÉFICITS
• VALORIZAR AS HABILIDADES
• SUSTENTAR AS APRENDIZAGENS COM UMA NOVA EXPERIÊNCIA
Anotações
Importância da imitação
• Ela leva a adquirir comportamento
• Ela aciona a memória
• Possibilita chegar aos relacionamentos sociais interpessoais e
desenvolvimento da comunicação em todas as suas dimensões
• Se não chegamos as cópias de comportamentos- desenvolvemos
padrões atípicos
Jogos de faz-de-conta
• Uma das mais precoces manifestações da aptidão em entender os
estados mentais
Questões em déficit:
• Memória complexa
• Capacidades metacognitivas
• Conhecimento de outras pessoas
• Reconhecimento de emoções
• Conhecimento de si mesmo
• Resolução de problemas
• Pensamento abstrato
Anotações
O QUE PRECISAMOS ANALISAR
Práticas baseadas em evidências

• Instrução direta - sugestão verbal
• Modelação (MD) envolve a demonstração de um comportamento
• Intervenção Mediada por Música
• Dica verbal, gestual ou física é dada aos alunos para ajudá-los a
adquirir ou se envolver em um comportamento ou habilidade
direcionada
• A Análise de Tarefas: com etapas claras sobre como atingir a
habilidade do início ao fim
• Suportes Visuais
Estratégias
• Ajudar no início da tarefa
• Demonstrar como faz a tarefa
• Apontar para informação importante a ser fixada
Anotações
hiperfoco
• Concentração mental ou visualização que foca a consciência em uma

tarefa, tópico ou assunto
• Pode estar relacionado, por exemplo, com produtos tão difusos
quanto séries televisivas, músicas, livros e filmes.
• O excesso de hiperfoco pode causar o desvio da concentração em
relação a tarefas importantes
Anotações
o hiperfoco
• Característica muito frequente em pessoas com autismo
• Na maioria das vezes ele traz prejuízos significativos ao aprendizado
global,
• O tema focado não apresenta relevância – precisa de mediação
• Pode ser transformado em aprendizado de relevância se for
transformado para forma produtiva
Assim a rotina e padrões são necessários

• ROTINA
• Se organiza o tempo
• o espaço, os materiais
• as ações
• as intervenções
Habilidades cognitivas e organização

rotina
Anotações
QUESTÕES IMPORTANTES PARA ADEQUAÇÃO
DE ATIVIDADES
• Processamento visual
• Sensibilidade tátil
• Sensibilidade gustativa
Importante
• Como são apresentadas as tarefas:
Aprender habilidade básica
Anotações
Áreas de habilidades Facilidades que a Metodologia e recursos Registro das situações
para desenvolver criança apresenta para didáticos significativas
compreender um
conceito, conteúdo
O Autismo é ver o
mundo de um outro
jeito, e cada um de
nós temos que achar
um jeito de entender
as diferenças.
Anotações
OFICINA 1: ALUNOS COM ALTAS
HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO NO CONTEXTO
DA ESCOLARIZAÇÃO E DO ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Palestrante:
TATIANE
NEGRINI
Alunos com Altas Habilidades/
Superdotação no contexto da
escolarização e do atendimento
educacional especializado :
características, identificação e atendimento
Profª Dra. Tatiane Negrini
tatinegrini@yahoo.com.br
Onde estão?
Quem são?
-invisibilidade
NOVE MITOS SOBRE SUPERDOTAÇÃO

(WINNER, Ellen. 1998)
MITO 1: SUPERDOTAÇÃO GLOBAL;

MITO 2: TALENTOSAS, MAS NÃO SUPERDOTADAS ;
MITO 3: QI EXCEPCIONAL (Linguística e matemática);
MITO 4 e 5: BIOLOGIA VERSUS AMBIENTE;
MITO 6: O PAI CONDUTOR;
MITO 7: ESBANJANDO SAÚDE PSICOLÓGICA;
MITO 8: TODAS AS CRIANÇAS SÃO SUPERDOTADAS?
MITO 9: AS CRIANÇAS SUPERDOTADAS SE TORNAM ADULTOS
EMINENTES;
Anotações
“[...] demonstram potencial elevado em
qualquer uma das seguintes áreas,
isoladas ou combinadas: intelectual,
acadêmica, liderança, psicomotricidade e
artes. Também apresentam elevada
criatividade, grande envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em
áreas de seu interesse” (BRASIL, 2008, p. 15).
CARACTERÍSTICAS DA APRENDIZAGEM
✔ Rapidez e facilidade para aprender;

✔ Facilidade para abstração;
✔ Produção criativa;
✔ Flexibilidade de pensamento;
✔ Independência de pensamento;
✔ Capacidade de julgamento;
✔ Habilidade para resolver problemas;
✔ Memória e compreensão incomuns das situações vivenciadas;
Considerar a singularidade de cada criança! (ABSD, 2000, p.16)
TEORIAS:
CONCEITO DE INTELIGÊNCIA E
SUPERDOTAÇÃO
Anotações
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS – GARDNER
O QUE É INTELIGÊNCIA?
"[...] um potencial biopsicológico de processar informações de

determinadas maneiras para resolver problemas ou criar
produtos que sejam valorizados por, pelo menos, uma cultura ou
comunidade"
(GARDNER, 2009, p. 18).
INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS –
HOWARD GARDNER
▪ Linguística;
▪ Lógico-matemática;
▪ Espacial;
▪ Corporal-cinestésica;
▪ Musical;
▪ Interpessoal;
▪ Intrapessoal;
▪ Naturalista;
ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO –
RENZULLI
Virgolim (2007)
Anotações
Altas habilidades referem-se aos comportamentos observados
e/ou relatados que confirmam a expressão de “traços
consistentemente superiores” em relação a uma média (por
exemplo: idade, produção ou série escolar) em qualquer campo do
fazer.
Deve-se entender por “traços” as formas consistentes, ou seja,

aquelas que permanecem com frequência e duração no repertório
dos comportamentos da pessoa, de forma a poderem ser
registrados em épocas diferentes e situações semelhantes.
(BRASIL, 1995, p.13)
SUPERDOTAÇÃO ACADÊMICA
✔ Competências nas habilidades cognitivas mais
valorizadas pela escola, em situações de aprendizagem
formal – habilidades linguísticas e lógico-matemáticas;
▪ Frequentemente apresenta notas altas na escola;

▪Tende a enfatizar a aprendizagem dedutiva, a aquisição,
armazenamento e recuperação das informações;
▪ Ênfase ao pensamento convergente;
▪ Gosta de ler muito;
▪ Pensamento abstrato;
▪ Mais estável no tempo.
SUPERDOTAÇÃO ACADÊMICA
▪ Concentra-se nas atividades que lhe interessa;

▪ Consumidor de conhecimento;
▪ Melhor adaptação ao ritmo da sala de aula;
▪ É o tipo mais facilmente identificado em testes de Q.I;
▪ Concentra suas leituras em focos específicos;
▪ Tem mais dificuldades em estabelecer relações afetivas e de
amizade;
▪ Percebe sua diferença e assincronismo como algo negativo.
Anotações
SUPERDOTAÇÃO PRODUTIVO-CRIATIVO
▪ Picos de rendimento;
▪ Produtor de conhecimento;
▪ Criatividade a serviço da capacidade e envolvimento diferenciados;
▪ Gosta de ler muito e em várias áreas;
▪ Percebe sua diferença mas de forma positiva;
▪ Tem preocupações sociais muito claras e fortes;
▪ Prefere trabalhar sozinho, mas sempre volta ao grupo;
SUPERDOTAÇÃO PRODUTIVO-CRIATIVO
✔ Parece ser mais questionador;

✔ Não gosta da rotina da sala de aula;
✔ Dispersivo quando a tarefa não lhe interessa;
✔ Muito imaginativo, intuitivo e inventivo;
✔ Habilidades mais específicas;
✔ Ideias, produtos, expressão artísticas originais;
✔ Modo original de abordar e resolver problemas;
✔ Pode ser considerado abaixo da média, ou desmotivado;
✔ Usa mais o pensamento divergente.
POR QUE IDENTIFICAR UMA PESSOA COM ALTAS

HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO?
⮚ Definir o tipo de atendimento educacional especializado;

⮚ Estratégias que contribuirão para o desenvolvimento do
potencial da pessoa que apresenta comportamentos
superdotados;
⮚ Adultos: construção sadia da identidade – atuação
profissional;
Anotações
⮚ QUEM COLABORA NO PROCESSO DE
IDENTIFICAÇÃO?
⮚ QUE BASES CONCEITUAIS IRÃO SUBSIDIAR
A IDENTIFICAÇÃO?
QUEM SÃO OS COLABORADORES?
PROFESSORES FAMÍLIA
COLEGAS
AUTONOMEAÇÃO
ESPECIALISTAS PROVISÃO
IDENTIFICAÇÃO – O PROCESSO
⮚ A identificação exige um processo contínuo em que as habilidades sejam

observadas com frequência, intensidade e consistência;
- Foco na Avaliação pedagógica;
- Diferentes instrumentos e ações que podem contribuir;
- Ação compartilhada por diferentes pessoas - ter conhecimento sobre o
assunto.
O PRINCIPAL É OFERTAR O ESTÍMULO AO POTENCIAL

IDENTIFICADO
Anotações
Possibilidades de atendimento
ao estudante com altas
habilidades/superdotação
⮚ Enriquecimento intracurricular;
⮚ Ensino Colaborativo;
⮚ Enriquecimento extracurricular –
AEE;
⮚ Aceleração.
O ATENDIMENTO AO ALUNO COM ALTAS

HABILIDADES/ SUPERDOTAÇÃO:
⮚ Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva de 2008;
⮚ Resolucão N. 4, de 2 de Outubro de 2009;
⮚ Decreto 7.611 de 2011;
⮚ Nota Técnica 04 de 2014 (documentos comprobatórios).
ENRIQUECIMENTO INTRACURRICULAR
▪ “São estratégias propostas e orientadas pelo docente de sala de aula regular ou
das diferentes disciplinas, durante o período de aula ou fora dele (tarefas
adicionais, projetos individuais, monitorias, tutorias e mentorias), que podem ter
como base o conteúdo que ele está trabalhando num determinado momento e cuja
proposta pode ser elaborada conjuntamente com o professor especializado ou
mesmo com um professor itinerante, quando for necessário”. (FREITAS; PÉREZ, 2012,
p. 79)
Anotações
ENRIQUECIMENTO INTRACURRICULAR:
⮚ Monitorias: quando um aluno já domina o conteúdo e atua como auxiliar

na aprendizagem de seus colegas;
⮚ Tutorias: professor da escola ou voluntário no aprofundamento de
conteúdos ou projetos, individuais ou coletivos;
⮚ Mentorias: especialistas em determinada área, externos à escola, com
conhecimentos específicos, por meio de pesquisas ou projetos.
(FREITAS; PÉREZ, 2012)
As três técnicas de modificação do currículo propostas por Renzulli e

Reis (1997) – a compactação curricular, a análise e eliminação de
conteúdos repetitivos dos livros didáticos e a introdução de
conteúdos mais aprofundados no programa
⮚ Ajustar o nível de aprendizagem

exigido para que todos os alunos
sejam desafiados;
⮚ Aumentar o número de experiências
de aprendizagem aprofundadas;
⮚ Introduzir vários tipos de
enriquecimento nas experiências do
currículo regular.
ENSINO COLABORATIVO
A proposta do ensino colaborativo parece ser uma alternativa

ou possibilidade de ação pedagógica que favorece a inclusão, A ação consiste numa articulação e/ou “parceria” estabelecida
pois: caracteriza-se pelo trabalho colaborativo entre o entre o educador comum e o educador especial afim de que,
professor regente da turma e um professor de apoio da mediante a planejamentos e ações específicas, o ensino-
educação especial. aprendizagem seja efetivo para o público-alvo.
Consiste em uma parceria entre os professores de Educação Regular

e os professores de Educação Especial, na qual um educador
comum e um educador especial dividem a responsabilidade de
planejar, instruir e avaliar os procedimentos de ensino a um grupo
heterogêneo de estudantes.
Anotações
 No ensino colaborativo o alvo do trabalho em parceria entre os
professores são todos os alunos da sala de aula.
O professor de Educação Especial

auxilia o professor do Ensino Comum a
pensar e adequar atividades para que
todos os alunos tenham acesso e
possam participar delas. Assim,
buscando a garantia da aprendizagem
máxima de todos os alunos.
(MENDES, VILARONGA e ZERBATO, 2014).
Enriquecimento extracurricular
Almejam auxiliar estes alunos a desenvolver ao máximo suas

habilidades e potenciais, favorecer seu desenvolvimento global como
sujeito, possibilitar experiências ricas em diferentes áreas do
conhecimento.
Freitas e Pérez (2012, p. 78) o enriquecimento extracurricular pode

acontecer: “[...] em espaços dentro da mesma escola do aluno ou em outra
escola. Esses espaços podem ser a Sala de Recursos Multifuncional ou a
Sala de Recursos específica para alunos com AH/SD, ou mesmo centros de
atendimento públicos ou privados. Também pode acontecer em espaços
fora da escola cuja parceria foi acertada pelo professor da sala de
recursos, como, por exemplo, em universidades, empresas, academias,
museus, escolas de esportes”.
O Modelo Triádico de Enriquecimento

Renzulli e Reis (1997)
TIPO II
ATIVIDADES DE
TIPO I TIPO II
TREINAMENTO
ATIVIDADES GERAIS DE
EXPLORAÇÃO ATIVIDADES DE
TREINAMENTO
TIPO III
INDIVIDUAL OU PEQUENOS GRUPOS
INVESTIGAÇÃO DE PROBLEMAS REAIS
TIPO III
INDIVIDUAL OU PEQUENOS
GRUPOS
INVESTIGAÇÃO DE PROBLEMAS
REAIS
Anotações
ACELERAÇÃO
▪ Pode acontecer pode meio de:

⮚ admissão precoce na escola;
⮚ permitir ao aluno “saltar” uma determinada série escolar;
⮚ aceleração em algumas áreas ou matérias específicas do currículo;
- compactação do currículo.
ACELERAÇÃO
✔ Avaliar as condições educacionais, emocionais,

maturidade, relacionamentos interpessoais;
✔ Consultar família, outros profissionais (psicólogo,
quando necessário), e a própria criança.
▪ Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica

(2001).
▪ “b) prever a possibilidade de matrícula do aluno em série compatível com

seu desempenho escolar, levando em conta, igualmente, sua maturidade
socioemocional” e cumprir a legislação no que se refere “à
aceleração/avanço, regulamentados pelos respectivos sistemas de ensino,
permitindo, inclusive, a conclusão da Educação Básica em menor tempo”
(BRASIL, 2001, p. 49).
Anotações
Todos estes aspectos fazem parte do processo
de inclusão dos estudantes com altas
habilidades/superdotação na escola, desde o
reconhecimento, identificação até o
atendimento educacional de acordo com suas
necessidades.
REFERÊNCIAS
CAPELLINI, V. L. M. F. Avaliação das possibilidades do ensino colaborativo no processo de inclusão escolar do aluno com
deficiência mental. 2004. Tese (Doutorado em Educação Especial) – Centro de Educação e Ciências Humanas,
Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004.
FLEITH, D. de S. (org.) A construção de práticas educacionais para alunos com altas habilidades/superdotação:
atividades de estimulação de alunos. V. 2. Brasília, DF: Ministério da Educação, 2007. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab3.pdf
FREITAS, S. N.; PÉREZ, S. G. P. B. Altas Habilidades/ superdotação: atendimento especializado. Marília: ABPEE, 2012.
GARDNER, Howard. O nascimento e a difusão de um “Meme”. In: H. Gardner., J-Q; Chen., S. Moran (etl al, Org.)
Inteligências múltiplas ao redor do mundo. Porto Alegre: Artmed, Cap. 1, p. 16-30, 2009.
MENDES, E. G.; VILARONGA, C. A. R.; ZERBATO, A. P. Ensino Colaborativo como Apoio à Inclusão Escolar. São
Carlos: UFSCar, 2
REFERÊNCIAS
RENZULLI, J. S. A concepção de superdotação no modelo dos três anéis: um modelo de

desenvolvimento para a promoção da produtividade criativa. In: VIRGOLIM, A. M. R.;
KONKIEWITZ, E. C. (Orgs.). Altas habilidades/superdotação, inteligência e criatividade:
uma visão multidisciplinar. Campinas: Papirus, 2014. p. 219-264.
VIRGOLIM, Angela M.R. Desenvolvendo a superdotação na teoria e na prática. In: ______. Altas
habilidades/superdotação: encorajando potenciais. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Especial, 2007. p. 51-69. Acesso em 05 de agosto de 2021. Disponível
em http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/altashab1.pdf
WINNER, E. Crianças superdotadas: mitos e realidades. Tradução de Sandra Costa. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1998.
Anotações
PALESTRA 2: O PROCESSO DE APRENDIZAGEM E O
DESENVOLVIMENTO SÓCIO AFETIVO:
AS EMOÇÕES, OS AFETOS E OS LIMITES
Palestrante:
DENISE
CAPUZZO
Quem sou eu?
RESOLUÇÃO CNE/CP
Nº 2, DE 22 DE
DEZEMBRO DE 2017
Define as aprendizagens
essenciais no âmbito da
Educação Básica escolar
10 competências gerais:
- Conhecimento;
- Pensamento científico, crítico e
criativo;
- Repertório cultural;
- Comunicação;
- Cultura digital;
-Trabalho e projeto de vida;
- Argumentação;
-Autoconhecimento e
autocuidado;
- Empatia e cooperação;
- Responsabilidade e
cidadania.
Anotações
Essas competências
gerais devem ser
introduzidas e
desenvolvidas em um
ou mais componentes
curriculares escolares.
São transdisciplinares,
presentes em todas as
áreas de conhecimento e
etapas da educação.
50% DAS COMPETÊNCIAS O AFETO IMPLICA EM EMOÇÃO -

GERAIS DA BNCC SÃO UMA EMOÇÃO DIFERENTES ESTADOS
NECESSARIAMENTE
AFETIVOS (ALEGRIA,
SOCIOEMOCIONAIS OU TRISTEZA, MEDO, NOJO, RAIVA
SOCIOAFETIVAS E SURPRESA).
O processo de aprendizagem e o
desenvolvimento socioafetivo: as emoções,
os afetos e os limites
Anotações
O que é aprender?
Como aprendemos?
Toda pessoa é
capaz de
aprender!
Aprendemos de
formas
diferentes.
A afetividade favorece o
aprendizado
É parte constitutiva de
cada um de nós.
Anotações
“Se fazemos alguma coisa com alegria as reações
emocionais de alegria não significam nada senão
que vamos continuar tentando fazer a mesma coisa.
Se fazemos algo com repulsa isso significa que no
futuro procuraremos por todos os meios
interromper essas ocupações.
As emoções inserem no comportamento consiste
inteiramente na regulagem das reações pelo
organismo.”
(VIGOTSKI, 2001, p. 139)- Psicologia Pedagógica
É preciso relacionar o
comportamento do estudante a
uma emoção positiva para
atingir o objetivo pretendido no
processo de ensino-
aprendizagem.
E os limites?
Anotações
LIMITE: Linha que, real ou imaginária, delimita e separa
um território de outro; fronteira.
Em termos comportamentais: a hora
certa de parar, de não prosseguir.
O que muitas vezes nos é ensinado

pelos adultos.
Aprendido com os mais experientes.
Para aprender, desenvolver e saber os

limites, eu preciso de um outro que, com
afeto, me ensine.
Um afeto positivo, que me cative, que me reforce, que me faça
a aprender de acordo com Skinner (1989)
ou
como Alícia Fernandez (1991) dizia, que desperte o desejo de
aprender.
• O professor, atualmente, tem uma sala de

aula bem diversa e precisa saber lidar com
os estudantes em suas especificidades
• Deve planejar conforme a BNCC

(referencial curricular estadual) e, claro, as
suas competências gerais, não deixando de
lado as competências socioemocionais,
nosso foco aqui.
Anotações
Matrículas da educação especial
atingiu, conforme o censo de 2020,, 1
milhão e 300 mil matrículas, sendo 69%
no ensino fundamental.
Aproximadamente 15% da população
mundial possui algum tipo de
deficiência
•Não há estudos conclusivos sobre a

prevalência do autismo no Brasil, estima-se
que 1 em 100 crianças no mundo tenham
TEA; nos EUA 1 a cada 30 (3 a 17 anos) é
autista.(Qian Li, MM ; Yanmei Li, MM ; Buyun Liu, MD ; et al, 2022)
1 1 2
Aumento do número
de diagnósticos de
TEA
Especialistas estão Família e escola

mais atentos para os também estão mais
sintomas atentas aos sintomas
Anotações
•Como ensinar estes
estudantes de modo a
propiciar o efetivo
aprendizado, considerando o
desenvolvimento das
competências
socioemocionais?
Precisamos planejar juntos!!!

O professor da sala de aula regular e do AEE, de
acordo com o perfil cognitivo do estudante e suas
potencialidades e dificuldades (Plano de
desenvolvimento individual- PDI).
É necessário um planejamento de
estratégias pedagógicas
singulares, que tornem o
conhecimento significativo para o
aluno e estimulem competências
diversas (MELLO, BARBOSA e
MUSZKAT, 2020)
Anotações
Vamos para prática!!!
Adequação curricular
• Crianças nível 3, que possuem DI,

precisam de uma maior adaptação
curricular.
• Algumas vezes, o currículo se

baseará na alfabetização e em
conhecimentos específicos para a vida
diária, cotidiana (ANTUNES, MECA e
COSTA, 2020).
Comunicação social
• Em outros níveis (1 e 2) são

perceptíveis maiores dificuldades na
comunicação social, dificultando a
percepção de pistas vocais e faciais
dos professores, entendimento de
figura de linguagem e ironia. Neste
sentido, as informações devem ser
precisas, explícitas e diretas.
Anotações
Hiperfoco
Em caso de hiperfoco e
interesse restrito, o professor
pode adaptar o conteúdo
contextualizando a temática
de interesse do estudante.
Processo avaliativo
Na avaliação o estudante autista necessita

de tempo extra porque pode apresentar
dificuldades sensoriais que dificultam a
concentração.
Também devem ser evitados na avaliação,

charges e poesias.
Plano de desenvolvimento
individual- PDI
Cada criança com

autismo é única e tem
suas próprias
individualidades que
podem ser ou não
semelhantes.
Anotações
Liste no chat três palavras
do que você mais gostou
até agora
Sintetizando...
Atender as necessidades dos alunos TEA- PDI
Métodos educacionais que possam resolver suas

necessidades individuais- adequação curricular e
ada´ptação de recursos didáticos
Interação e socialização- competências

socioemocionais
Formação continuada e profissionalismo
A inclusão escolar só
acontecerá por meio da
sensibilização dos
envolvidos no processo de
desenvolvimento dos
alunos autistas ( família,
escola e sociedade)
colocarem em prática o
que a lei nos determina.
Anotações
Obrigada pela atenção!
denisecapuzzo
Particularidades presentes em
alunos TEA na escola:
preferência por ficar

a resistência na sozinho e não
mudança da rotina socializar com os
colegas
sorrir e se
sensibilidade aos movimentar na sala
barulhos de aula em momentos
inapropriados
a falta do contato demonstração de

visual com os colegas comportamentos
e professores inquietantes
Particularidades presentes
em alunos TEA na escola:
agir como se não

escutasse o outro esteriotipias
falar
a repetição de
palavras ou frases
hiperatividade
no lugar de uma
linguagem correta
Dificuldade de
Insistência
memória
Anotações
PALESTRA 3: PRINCÍPIOS E QUESTÕES DE
UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Palestrante:
RENATA
AGUILAR
WƵďůŝĐĂĕƁĞƐ
ZĞŶĂƚĂŐƵŝůĂƌ
Anotações
WƌŝŶĐşƉŝŽƐ
ĞƋƵĞƐƚƁĞƐĚĞƵŵĂ
ĞĚƵĐĂĕĆŽŝŶĐůƵƐŝǀĂ
ǀĂůŝĂĕĆŽ͍͍͍͍
Procure se lembrar da experiência de avaliação mais interessante que
você experimentou nos tempos de estudante. Como foi? Como você se
sentiu? O que ela representou?
Se foi uma prova escrita, você se recorda mais da nota que tirou, da
pergunta feita ou do que respondeu? Se foi um teste prático, você se
lembra do que conseguiu executar, dos resultados obtidos ou de como se
sentiu caso não tenha concluído a tarefa? Havia algum critério claro? Você
considerava consistente a atribuição das notas? Nessas experiências, você
se sentiu reconhecido pelo que sabia? Conseguia sentir-se
despreocupado com o erro? Ou o medo te deixava com as mãos frias e te
cobria de um certo desconforto?
Anotações
YƵĂůƐĞƵƉƌŝŵĞŝƌŽĐŽŶƚĂƚŽĐŽŵŝŶĐůƵƐĆŽ͍
YƵĂůĞƌĂŵĞƵƐĞŶƚŝŵĞŶƚŽ͍
Anotações
“Ensinar sem levar em conta o
ĨƵŶĐŝŽŶĂŵĞŶƚŽĚŽĐĠƌĞďƌŽ͕ƐĞƌŝĂ
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ƐĞŵĐŽŶƐŝĚĞƌĂƌĂĞǆŝƐƚġŶĐŝĂĚĂ
mão.”
>ĞƐůŝĞ,Ăƌƚ
Anotações
•ĐƌŝĂŶĕĂ ĨĂǌ Ƶŵ
ĞƐĨŽƌĕŽ EKZD
ƉĂƌĂŝŶƚĞƌĂŐŝƌ ĐŽŵŽ
ŵƵŶĚŽ ĞĐŽŵĂƐ
ĨĞƌƌĂŵĞŶƚĂƐƉƌſƉƌŝĂƐ
ĚĞƐƚĞ ŵƵŶĚŽ͘
Anotações
dŽĚŽĐĠƌĞďƌŽĂƉƌĞŶĚĞ͊͊͊͊
^ĞƚŽĚŽƐĞƌŚƵŵĂŶŽ
ĂƉƌĞŶĚĞ͕ŽƋƵĞ
ĂĐŽŶƚĞĐĞŶŽĐĂŵŝŶŚŽ
ƉĂƌĂƋƵĞĂ
ũŽƌŶĂĚĂĞƐĐŽůĂƌŶĆŽ
ŐĞƌĂĂƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ͍
Anotações
YƵĞŵĞƐƚĄŶĂƐĂůĂĚĞĂƵůĂ͍
EĆŽĞǆŝƐƚĞĨſƌŵƵůĂŵĄŐŝĐĂ
YƵĂůĠĂŵĞůŚŽƌĞƐĐŽůĂŝŶĐůƵƐŝǀĂ͍
Anotações
Imagine um cenário de sonho:
sala bem equipada, laboratório e
biblioteca completos, professores
auxiliares e uma turma atenta,
ávida para ouvir e interessada em
trabalhar.
Agora, professor, responda com
franqueza: todos esses estudantes
vão aprender da mesma forma
tudo o que você ensinar?
YƵĂůĠĂŵĞůŚŽƌĞƐĐŽůĂŝŶĐůƵƐŝǀĂ͍
“Na verdade, não há uma escola já “pronta”, ideal
para incluir qualquer estudante com deficiência. A
ideia de que as escolas deveriam se preparar antes
de receber certos estudantes é um mito. Até mesmo
as instituições mais conceituadas ou reconhecidas
como inclusivas nunca estarão prontas. Sempre
haverá um estudante cuja chegada trará novos
desafios e aprendizados.” (Rodrigo Mendes)
ESPAÇO: Adaptação do ambiente escolar para

permitir que todos tenham acesso às dependências
da escola. Isso inclui rampas e elevadores, mas
não só. Entram aí também o reordenamento da sala
de aula, por exemplo, e a identificação de
materiais em braile.
Anotações
TEMPO Determinação de um período maior para
que crianças e jovens possam retomar conteúdos,
realizar tarefas mais complexas, entregar trabalhos
e realizar provas.
CONTEÚDO Adequação do programa previsto no

currículo ou no planejamento de cada aula com o objetivo
de garantir que estudantes com necessidades educacionais
especiais aprendam bem parte da matéria, em lugar de se
dispersar por enfrentar desafios acima de suas
possibilidades. Uma criança com síndrome de Down que
não consegue fazer cálculos mais complexos sobre juros,
por exemplo, tem condições de aprender a calcular o troco
numa compra.
RECURSOS: Busca de materiais didáticos

ou de outras estratégias para ensinar
determinados conteúdos, facilitando a
aprendizagem.
Anotações
dƌĂŶƐƚŽƌŶŽƐͲŝƐƚƷƌďŝŽƐ–
ŝĨŝĐƵůĚĂĚĞĚĞƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ
YƵĂůƋƵĞƌ ĂƚƌĂƐŽ ŽƵ ĚŝƐĨƵŶĕĆŽ ĚĞƐƐĂƐ ƌĞŐŝƁĞƐ ŽƵ ƌĞĚĞƐ ĐŽŶĞĐƚŝǀĂƐ
ƌĞƐƵůƚĂŵ Ğŵ ĚĠĨŝĐŝƚƐ ƋƵĂůŝƚĂƚŝǀŽƐ ŽƵ ƋƵĂŶƚŝƚĂƚŝǀŽƐ ŶŽ ƉƌŽĐĞƐƐĂŵĞŶƚŽ
ĂĚĞƋƵĂĚŽĚĞƐƚĂƐŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐ͘
• dƌĂŶƐƚŽƌŶŽƐĚĞƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵsĞƌďĂů;ŝƐůĞǆŝĂ͕ŝƐŽƌƚŽŐƌĄĨŝĐĂ͕ŝƐŐƌĂĨŝĂ
ĞŝƐĐĂůĐƵůŝĂͿ
• dƌĂŶƐƚŽƌŶŽƐ ĚĞ ƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ EĆŽͲsĞƌďĂů ;WĞƌĐĞƉĕĆŽ ƐƉĂĐŝĂů Ğ
ǆĞĐƵƚŝǀŽͿ
• dƌĂŶƐƚŽƌŶŽĚĞĠĨŝĐŝƚĚĞƚĞŶĕĆŽĞ,ŝƉĞƌĂƚŝǀŝĚĂĚĞ;d,Ϳ
• WƐŝĐŽƐĞƐƋƵŝǌŽĨƌĞŶŝĂ
ƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵĞŶǀŽůǀĞŵƵŝƚĂƐǀĂƌŝĄǀĞŝƐ
Antes de falarmos sobre Transtorno e Dificuldade

de Aprendizagem, é preciso levar em conta que a
aprendizagem envolve muitas variáveis e aspectos,
como questões sociais, biológicas, cognitivas, entre
outras.
ŝƐƚƷƌďŝŽƐĚĞƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ
ŝƐƚƷƌďŝŽĚĞƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵĞƐƚĄůŝŐĂĚŽĂ“ƵŵŐƌƵƉŽĚĞĚŝĨŝĐƵůĚĂĚĞƐƉŽŶƚƵĂŝƐ
ĞĞƐƉĞĐşĨŝĐĂƐ͕ĐĂƌĂĐƚĞƌŝǌĂĚĂƐƉĞůĂƉƌĞƐĞŶĕĂĚĞƵŵĂĚŝƐĨƵŶĕĆŽneurológica”͘
EĞƐƚĞĐĂƐŽ͕ĞƐƚĂŵŽƐůŝĚĂŶĚŽĐŽŵƵŵĂƋƵĞƐƚĆŽĚĞŶĞƵƌƀŶŝŽƐ͕ĚĞĐŽŶĞǆĆŽ͘
K ĐĠƌĞďƌŽ ŶĞƐƚĞƐ ĐĂƐŽƐ ĨƵŶĐŝŽŶĂ ĚĞ ĨŽƌŵĂ ĚŝĨĞƌĞŶƚĞ͕ ƉŽŝƐ͕ ŵĞƐŵŽ ƐĞŵ
ĂƉƌĞƐĞŶƚĂƌ ĚĞƐĨĂǀŽƌĞĐŝŵĞŶƚŽ ĨşƐŝĐŽ͕ ƐŽĐŝĂů ŽƵ ĞŵŽĐŝŽŶĂů͕ ŽƐ ƉŽƌƚĂĚŽƌĞƐ ĚŽ
ĚŝƐƚƷƌďŝŽ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ ĚĞŵŽŶƐƚƌĂŵ ĚŝĨŝĐƵůĚĂĚĞ Ğŵ ĂĚƋƵŝƌŝƌ Ž
ĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽĚĞĨŽƌŵĂŶĂƚƵƌĂů͘
/ƐƐŽŶĆŽƐŝŐŶŝĨŝĐĂƋƵĞĞůĂƐĞũĂŝŶĐĂƉĂǌ͕ƵŵĂǀĞǌƋƵĞĞƐƚĞƋƵĂĚƌŽĠƌĞǀĞƌƐşǀĞů͕
ŶĞĐĞƐƐŝƚĂŶĚŽ ƉĂƌĂ ŝƐƐŽ ŵĠƚŽĚŽƐ ĚŝĨĞƌĞŶĐŝĂĚŽƐ ĚĞ ĞŶƐŝŶŽ ĂĚĞƋƵĂĚŽƐ ă
ƐŝŶŐƵůĂƌŝĚĂĚĞĚĞĐĂĚĂĐĂƐŽ͘
Anotações
KĂƉƌĞŶĚĞƌĠŵĞĚŝĂĚŽ͘
ƵŶĆŽĨĂĕŽƉŽƌĞůĞ͕
ůĞŶĆŽĨĂǌƐŽǌŝŶŚŽ͕
DĂƐĨĂĕŽĐŽŵĞůĞ͘
ĠƌĞďƌŽĚĞE/K–ϯĂŶŽƐ
WůĂƐƚŝĐŝĚĂĚĞĞƌĞďƌĂů
KĂƉƌĞŶĚŝǌĂĚŽĞƐƉƌĞŵĞƵƚŽĚŽƐŽƐƚĂůĞŶƚŽƐĚĞEŝĐŽ͕
ŝŶĐůƵŝŶĚŽůŝŶŐƵĂŐĞŵ͕ŵĂƚĞŵĄƚŝĐĂ͕ůĞŝƚƵƌĂĞƉŝŶƚƵƌĂ͕ŶƵŵ
ƷŶŝĐŽŚĞŵŝƐĨĠƌŝŽ;^ƚĂŶŝůĂƐĞŚĂŶĞͿ
Daniel Tammet
ůĞĨŽŝĐĂƉĂǌĚĞŵĞŵŽƌŝǌĂƌϮϮϱϭϰƉƌŝŵĞŝƌŽƐŶƷŵĞƌŽƐĚŽW/ĞŵϱŚŽƌĂƐ͘ĞƐĐƌĞǀĞƵĞƐƚĞƐŶƷŵĞƌŽƐ͘
/ƐƚŽĞƐƚĄŵƵŝƚŽĚŝƐƚĂŶƚĞĚĞƐĞƌĚĞƐĐŽďĞƌƚŽĞŵƐƵĂƚŽƚĂůŝĚĂĚĞ͘
A síndrome do sábio confere a Daniel Tammet capacidades especiais

na memorização de números e grande facilidade na aprendizagem de línguas. Ele foi capaz
de dizer 22 514 dígitos de Pi e de aprender a falar islandês em uma semana. Atualmente fala
onze línguas diferentes, além de ter criado seu próprio idioma, o Mänti.
Anotações
Kim Peek tinha síndrome de Savant, uma condição clínica em
que os portadores desenvolvem tanto habilidades
extraordinárias quanto graves limitações.
o longo da vida, memorizou 12 mil livros, entre os quais
a Bíblia, o Alcorão e toda a obra de William Shakespeare -
esta, com apenas 16 anos. Além do mais, era capaz de ler
duas páginas de um livro ao mesmo tempo, uma com cada
olho e depois mantinha um registro detalhado de tudo que
lera
/ŶƐƉŝƌĂĕĆŽĚŽĨŝůŵĞZĂŝDĂŝŶ
Y/ďĂŝǆŽͲŶĆŽĐŽŶƐĞŐƵŝĂƚƌĂďĂůŚĂƌĞŶĞŵĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞĚĞ
ĐƵŝĚĂƌĚĞƐŝŵĞŵƐŽ

WŝĂŶŝƐƚĂ͕ĐĞŐŽ͕ŶĂƐĐĞƵƉƌĞŵĂƚƵƌŽĐŽŵϮϱ
ƐĞŵĂŶĂƐ͘
Y/ƚĆŽďĂŝǆŽƋƵĞŶĆŽĐŽŶƐĞŐƵĞĐƵŝĚĂƌĚĞƐŝƉƌſƉƌŝŽ͘
WŽĚĞŽƵǀŝƌƋƵĂůƋƵĞƌŵƵƐŝĐĂƵŵĂƷŶŝĐĂǀĞǌĞƌĞƉĞƚŝƌ
ĞŵƋƵĂůƋƵĞƌĞƐƚŝůŽ͘
^ĞƌƵŵŐġŶŝŽĚĂŵƷƐŝĐĂŶĆŽƋƵĞƌĚŝǌĞƌƚĞƌ
ŝŶƚĞůŝŐġŶĐŝĂĂůƚĂ͍
ůďĞƌƚŝŶƐƚĞŝŶĞƌĂŵƵŝƚŽ
ŝŶƚĞůŝŐĞŶƚĞ͕ƉŽƌĠŵŶĆŽĞƌĂ
ĐĂƉĂǌĚĞĞǆĞĐƵƚĂƌŶĞŶŚƵŵĂ
ĚĞƐƚĂƐŚĂďŝůŝĚĂĚĞƐ
Anotações
Alonzo Clemons (nascido em 1958) é
um sábio e escultor americano de Boulder, Colorado . Ele
sofreu uma lesão cerebral grave quando criança que o
deixou com uma deficiência de desenvolvimento . Ele
alcançou fama por sua capacidade de esculpir quase
todos os animais em uma renderização tridimensional
realista e anatomicamente precisa, mesmo depois de
olhar para uma imagem por apenas alguns segundos.
,ĂďŝůŝĚĂĚĞĚĞĞƐĐƵůƚŽƌ͕ŵĂƐY/ĠďĂŝǆŽ
Anotações
dZE^dKZEK'>K>KÊsK>s/DEdK
-ƉƌĞƐĞŶƚĂŵĚŝĨŝĐƵůĚĂĚĞĚĞĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽĞŝŶƚĞƌĂĕĆŽƐŽĐŝĂů͕ŵĂƐŽƐ
ƐŝŶƚŽŵĂƐŶĆŽƐĆŽƐƵĨŝĐŝĞŶƚĞƐƉĂƌĂŝŶĐůƵşͲůŽƐĞŵŶĞŶŚƵŵĂĚĂƐ
ĐĂƚĞŐŽƌŝĂƐĞƐƉĞĐşĨŝĐĂƐĚŽƚƌĂŶƐƚŽƌŶŽ͘
-ŝĂŐŶſƐƚŝĐŽŵƵŝƚŽĚŝĨşĐŝů͘
ŝĨĞƌĞŶĕĂŶĂǀĞůŽĐŝĚĂĚĞĚĞĐŽŶĚƵĕĆŽĞŽ
ƚĂŵĂŶŚŽĚĂŝŵƉŽƌƚąŶĐŝĂ
ĚĂďĂŝŶŚĂĚĞŵŝĞůŝŶĂƉĂƌĂŶŽƐƐŽ^ŝƐƚĞŵĂEĞƌǀŽƐŽ
ĞƐƵĂĐŽŵƵŶŝĐĂĕĆŽ͘
Anotações
KĐĠƌĞďƌŽĠŽſƌŐĆŽ
ƉƌŝŶĐŝƉĂůĚĂĂƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ
• ϯϬйĚĂƐŝŶĨŽƌŵĂĕƁĞƐũĄĞƐƚĆŽŶŽ
ĐĠƌĞďƌŽ;ŶĞƵƌƀŶŝŽƐͿ
• ϳϬйƐĆŽƉŽƚĞŶĐŝĂůŝǌĂĚŽƐ͘
Anotações
ĐĞŝƚĂƌĂƚƵĚŽĞĂƚŽĚŽƐ͊
• “dŽĚŽ ƉŽŶƚŽ ĚĞ ǀŝƐƚĂ Ġ Ă ǀŝƐƚĂ ĚĞ Ƶŵ ƉŽŶƚŽ͘ WĂƌĂ

ĞŶƚĞŶĚĞƌĐŽŵŽĂůŐƵĠŵůġ͕ĠŶĞĐĞƐƐĄƌŝŽƐĂďĞƌĐŽŵŽ
ƐĆŽƐĞƵƐŽůŚŽƐĞƋƵĂůĠĂƐƵĂǀŝƐĆŽĚĞŵƵŶĚŽ͘͘͘΀͘͘͘΁
ĐĂďĞĕĂƉĞŶƐĂĂƉĂƌƚŝƌĚĞŽŶĚĞŽƐƉĠƐƉŝƐĂŵ͘WĂƌĂ
ĐŽŵƉƌĞĞŶĚĞƌ͕ĠĞƐƐĞŶĐŝĂůĐŽŶŚĞĐĞƌŽůƵŐĂƌĚĞƋƵĞŵ
ŽůŚĂ͘΀͘͘͘]”;K&&͕ϭϵϵϳͿ
49
ĞƐĞŶŚŽƵŶŝǀĞƌƐĂůĚĂ
ƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ
WĞƌĐĞďĞŵŽƐƋƵĞŽh
ĂƐƐƵŵĞĐŽŵŽƉƌŝŶĐşƉŝŽƐŶŽƌƚĞĂĚŽƌĞƐ͗ƉŽƐƐŝďŝůŝƚĂƌŵƷůƚŝƉůĂƐĨŽƌŵĂƐ
ĚĞĂƉƌĞƐĞŶƚĂĕĆŽĚŽĐŽŶƚĞƷĚŽ͕ĚĞĂĕĆŽĞĞǆƉƌĞƐƐĆŽĚŽĐŽŶƚĞƷĚŽ
ƉĞůŽĂůƵŶŽ͕ƉƌŽƉŽƌĐŝŽŶĂƌǀĄƌŝŽƐŵŽĚŽƐĚĞĂƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵĞ
ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽŽƌŐĂŶŝǌĂĚŽƐƉĞůŽƉƌŽĨĞƐƐŽƌƉĂƌĂŽƐĂůƵŶŽƐĞ
ƉƌŽŵŽǀĞƌĂƉĂƌƚŝĐŝƉĂĕĆŽ͕ŽŝŶƚĞƌĞƐƐĞĞŽĞŶŐĂũĂŵĞŶƚŽŶĂƌĞĂůŝǌĂĕĆŽ
ĚĂƐĂƚŝǀŝĚĂĚĞƐƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƐ;^d͕ϮϬϭϭͿ
ĞŶƚĞƌĨŽƌƉƉůŝĞĚ^ƉĞĐŝĂůdĞĐŚŶŽůŽŐǇ;^dͿ͕ĨƵŶĚĂĚŽĞŵϭϵϴϰ͘ƐƵĂŵŝƐƐĆŽĚĞƐĚĞĞŶƚĆŽƚĞŵƐŝĚŽƚƌĂŶƐĨŽƌŵĂƌŽĚĞƐĞŶŚŽĞĂ
ƉƌĄƚŝĐĂĚĂĞĚƵĐĂĕĆŽĂƚĠƋƵĞŽĂƉƌĞŶĚŝǌĂĚŽŶĆŽƚĞŶŚĂŵĂŝƐůŝŵŝƚĞƐ
KƋƵĞĠŽĞƐĞŶŚŽhŶŝǀĞƌƐĂůĚĞƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ͍
WĂƐƐĂ Ă ƐĞ ĐŽŶƐƚŝƚƵŝƌ Ğŵ Ƶŵ ĐŽŶũƵŶƚŽ ĚĞ ƉƌŝŶĐşƉŝŽƐ ƋƵĞ ƌĞƐƵůƚĂŵ Ğŵ ĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐ
ƌĞůĂĐŝŽŶĂĚĂƐ ĂŽ ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĚĞ Ƶŵ ĐƵƌƌşĐƵůŽ ĨůĞǆşǀĞů͕ ƋƵĞ ŽďũĞƚŝǀĂ ƌĞŵŽǀĞƌ
ďĂƌƌĞŝƌĂƐĂŽĞŶƐŝŶŽĞăĂƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ;^d͕ϮϬϭϭͿ͘
WƌŽǀŽĐĂĚŽƐƉĞůŽĚĞƐĂĨŝŽĚĞůĞĐŝŽŶĂƌƉĂƌĂƚƵƌŵĂƐĐĂĚĂǀĞǌŵĂŝƐŚĞƚĞƌŽŐġŶĞĂƐĞĞŵƵŵ
ĂŵďŝĞŶƚĞ ƉĂƵƚĂĚŽ ƉŽƌ ĂůƚĂƐ ĞǆƉĞĐƚĂƚŝǀĂƐ ĚĞ ĂƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ͕ ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ ĨŽƌĂŵ
ĞƐƚŝŵƵůĂĚŽƐ Ă ĐƌŝĂƌ Ƶŵ ŵŽĚĞůŽ ƉƌĄƚŝĐŽ ƋƵĞ ǀŝƐĂ ĂŵƉůŝĂƌ ĂƐ ŽƉŽƌƚƵŶŝĚĂĚĞƐ ĚĞ
ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĚĞ ĐĂĚĂ ĞƐƚƵĚĂŶƚĞ ƉŽƌ ŵĞŝŽ ĚĞ ƉůĂŶĞũĂŵĞŶƚŽ ƉĞĚĂŐſŐŝĐŽ ĐŽŶƚşŶƵŽ͕
ƐŽŵĂĚŽ ĂŽ ƵƐŽ ĚĞ ŵşĚŝĂƐ ĚŝŐŝƚĂŝƐ͘ ^ƵƌŐŝĂ Ž ĞƐĞŶŚŽ hŶŝǀĞƌƐĂů ƉĂƌĂ Ă ƉƌĞŶĚŝǌĂŐĞŵ
;hͿ͕ ĐƌĞĚŝƚĂĚŽ Ă Ƶŵ ŐƌƵƉŽ ĚĞ ƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐ ĚĂ hŶŝǀĞƌƐŝĚĂĚĞ ĚĞ ,ĂƌǀĂƌĚ͕ ůŝĚĞƌĂĚŽ ƉŽƌ
ŶŶĞDĞǇĞƌĞĂǀŝĚZŽƐĞ͘
Anotações
O que aprendem, como aprendem e
por que aprendem?
KhƉƌŽƉƁĞƋƵĞŽƐƉƌŽĨĞƐƐŽƌĞƐĚŝǀĞƌƐŝĨŝƋƵĞŵ͗ŽƐĨŽƌŵĂƚŽƐĚŽƐ
ŵĂƚĞƌŝĂŝƐĚŝĚĄƚŝĐŽƐ͕ĂƐĞƐƚƌĂƚĠŐŝĂƐƉĞĚĂŐſŐŝĐĂƐĞĂƐŝŶƚĞƌͲƌĞůĂĕƁĞƐ
ĞŶƚƌĞŽĐŽŶƚĞƷĚŽĞĂǀŝĚĂƌĞĂůĚŽĂůƵŶŽ͘
Ƶŵ ĞǆĞŵƉůŽ ĚĞ ƵŵĂ ĂďŽƌĚĂŐĞŵ ĞĚƵĐĂĐŝŽŶĂů ŵĂŝƐ

ĐŽŶĚŝǌĞŶƚĞ ĐŽŵ Ă ĐŽŶǀŝĐĕĆŽ ĚĞ ƋƵĞ ƚŽĚĂ ƉĞƐƐŽĂ ƚĞŵ Ž
ĚŝƌĞŝƚŽ ĚĞ ĞƐƚƵĚĂƌ Ğ ďƵƐĐĂƌ Ž ƐĞƵ ŵĞůŚŽƌ ĐŽŵŽ ƐĞƌ
ŚƵŵĂŶŽ͘
1. Objetivos: rol dos conhecimentos e habilidades que os alunos devem

dominar e desenvolver.
2. Avaliação: verifica o processo de aprendizagem do aluno e faz ajustes

no ensino; Verifica a evolução do aluno ao longo do percurso. Não deve
oferecer um único meio de resposta e o resultado é um indicador do
conhecimento.
Anotações
3. Métodos:
a) afetividade (níveis de desafios diferentes, recompensas, opções de ferramentas,

contexto da aprendizagem);
b) estratégia (modelos flexíveis de desempenho, feedback contínuo, prática como suporte,
oportunidade de mostrar as habilidades);
c) reconhecimento (fornecer vários exemplos do conteúdo, várias mídias e recursos). Os
métodos devem estar de acordo com a necessidade de cada aluno e incluir todos os
alunos num ambiente colaborativo.
4. Materiais: devem estar alinhados com as metas de aprendizagem; envolver os alunos

para que se tornem proativos (CAST, 2014).
Receita de inclusão?
&ĄďŝŽĚŝƌŽŶ ϮϭͬϭϬͬϮϬϭϲ
/ŶŐƌĞĚŝĞŶƚĞƐ
• 30 a 40 crianças genéricas, isto é, sem rótulos, da mesma faixa etária, ambos os sexos, com habilidades e
competências heterogêneas;
• 1 a 2 crianças com rótulos catalogados na Classificação Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde (CID), na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF)
ou qualquer outra tabela não periódica;
• 1 pacote de apostilas ou livros didáticos pasteurizados (não use produtos ŝŶŶĂƚƵƌĂ que podem atacar os
neurônios dos professores);
• 1 pacote de avaliações que sejam rigorosamente idênticas na forma e no conteúdo;
• Giz a gosto.
1. Coloque tudo em um liquidificador da marca “Saladeaula” e bata em alta velocidade por 200 dias
letivos, até formar uma pasta completamente homogênea;
2. Caso, durante o processamento, a massa forme grumos de personalidade, brilhantismo ou atraso,
encaminhe o ingrediente resistente para ser dissolvido por um especialista;
3. Se, mesmo assim, ele não se adaptar à massa, descarte-o, culpando os fornecedores (que atendem
pelo nome de pai e mãe) por sua má qualidade ou recomende que seja levado para um liquidificador
especial (os melhores são os importados da marca ^ĞŐƌĞŐĂƚŽƌ);
4. Ao final, coe toda a pasta em peneiras de provas locais, regionais, nacionais, internacionais e
aeroespaciais. Se você perceber que algum ingrediente corre o risco de não passar na avaliação e
prejudicar o bônus do cozinheiro, sugira que ele fique doente no dia do exame;
5. Sirva acompanhado de reportagens laudatórias em revistas de educação e inclusão.
ŚƚƚƉƐ͗ͬͬĚŝǀĞƌƐĂ͘ŽƌŐ͘ďƌͬĂƌƚŝŐŽƐͬƌĞĐĞŝƚĂͲĚĞͲŝŶĐůƵƐĂŽͬ
Anotações
Anotações
ϭ͘>KKWZ/d>͗/DWKZdEdWZKd͕
Z>/KEÊÔ^͘
Ϯ͘>KK&ZKEd>͗ ŐŶŽƐŝĂͲĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞĚĞƌĞĐŽŶŚĞĐĞƌ
ƵŵŽďũĞƚŽƉĞůŽƚĂƚŽͲd
• ĞŶƚƌŽĚĞŵĂŶƵƚĞŶĕĆŽĚĂĂƚĞŶĕĆŽ
• WĞŶƐĂŵĞŶƚŽĂďƐƚƌĂƚŽŶĆŽĠŵĞŵſƌŝĂ͘
• ſƌƚĞǆƉƌĠͲĨƌŽŶƚĂůͲũƵůŐĂŵĞŶƚŽ͘
• ĠƌĞďƌŽƚşƉŝĐŽĨĂǌũƵůŐĂŵĞŶƚŽ͘ĐĞƌƚŽďĂƚĞƌŶŽĂŵŝŐŽ͍
dƉŽĚĞƚĞƌĂůƚĞƌĂĕƁĞƐ
• d–ďĂƐĞĚĂĞŵƉĂƚŝĂ;ŶĞƵƌƀŶŝŽĞƐƉĞůŚŽͿ͘EĆŽƉƌĞĐŝƐĂ
ƉĂƐƐĂƌĨŽŵĞƉĂƌĂƐĂďĞƌƋƵĞĠŵƵŝƚŽƌƵŝŵ͘
• ZĞůĂĐŝŽŶĂĚĂƐĐŽŵĂƵƚŽĐŽŶƚƌŽůĞĞŐĞƌĞŶĐŝĂŵĞŶƚŽĚŽ
ƉĞŶƐĂŵĞŶƚŽ͘
• ƌĞĂƐĂƐƐŽĐŝĂƚŝǀĂƐͲĐĂƉĂǌĞƐĚĞƵŶŝƌĚŝǀĞƌƐŽƐƉŽŶƚŽƐĚĂ
ŵĞŵſƌŝĂĞĐƌŝĂƌĐŽŶĐĞŝƚŽƐŶŽǀŽƐ
ϯ͘>KKK/W/d>͗s/^K͘
ϭ͘ '/ZKdDWKZ>^hWZ/KZ͗
Ă͘ ƌĞĂƉƌŝŵĄƌŝĂĚĂĂƵĚŝĕĆŽ͘
ď͘ ƌĞĂĚĞƉĞƌĐĞƉĕĆŽĚĂĨĂůĂ͘
Ϯ͘'/ZKdDWKZ>D/K͗
Ă͘ ^ŝŐŶŝĨŝĐĂĚŽĚĂƐƉĂůĂǀƌĂƐĚƵƌĂŶƚĞĂůĞŝƚƵƌĂ
ď͘ ZĞĐŽŶŚĞĐŝŵĞŶƚŽĚĂƐƌŽƚŝŶĂƐ͘
ϯ͘'/ZKdDWKZ>/E&Z/KZ͗
Ă͘ ŶƚŽŶĂĕĆŽĚĂĨĂůĂ
ϰ͘,/WKDWK
Ă͘ DĞŵſƌŝĂ
ϱ͘ŵşŐĚĂůĂ
Ă͘ŽŵƉŽƌƚĂŵĞŶƚŽƐĞǆƵĂů͕ƐŽĐŝĂů͕ĞŵŽĕƁĞƐ
Anotações
Tolerância e respeito às
diferenças são conquistas
do passado.
O desafio atual é se
relacionar com a
diferença.
Fernanda Arantes
Anotações
dŝƉŽƐĚĞĂĚĂƉƚĂĕĆŽ
A turma está aprendendo

frações e ele não sabe
fazer adição !... como ele
vai acompanhar a classe?
O PEI compara o
desenvolvimento do aluno
com
ele mesmo e não com os
demais
de sua classe
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Anotações
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Anotações
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ŚƵŵĂŶĂ͘
Ăƌů:ƵŶŐ
@renataaguilar.educadora
ƌenataaguilar.com
Renata Aguilar Educadora
renataaguilareducaora
Anotações
E-BOOK
TRANSTORNOS DE
NEURODESENVOLVIMENTO
E DIFICULDADES DE
APRENDIZAGEM
PROF.ª ME RENATA AGUILAR
NEUROPSICOPEDAGOGA
RENATA AGUILAR DE OLIVEIRA

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Anotações
É muito comum ouvirmos queixas dos professores que os alunos apresentam dificuldades
DISLEXIA
de aprendizagem e que há defasagem de conteúdos dos anos anteriores.
1. Dificuldade de aprendizagem: está associada a uma dificuldade no âmbito escolar, pode

ser pontual ou numa dificuldade de um determinado conteúdo. As dificuldades de A dislexia é um transtorno de aprendizagem específico da leitura e da escrita,
aprendizagem podem ser sanadas com apoio escolar ou com apoio psicopedagógico. caracterizado por dificuldades de reconhecimento de letras, decodificação e soletração de
Geralmente, estão relacionadas a defasagem de conteúdos que vão se acumulando no palavras, na organização espacial, decorrência de um comprometimento no
decorrer dos anos ou até mesmo uma mudança de escola com metodologias diferentes. desenvolvimento de habilidades fonológicas.
Muitas vezes, é resolvida no próprio meio escolar. Ponto que se torna relevante atualmente A dislexia causa grande dificuldade na leitura e problemas na escrita. Acomete mais
foi o fechamento das escolas em 2020/2021, com aulas remotas. O retorno das aulas meninos do que meninas.
presenciais evidenciou uma defasagem maior em áreas da linguagem e matemática. A leitura e a escrita é o fator primordial para a aprendizagem dentro da escola e quando há
alguma dificuldade várias áreas do conhecimento são comprometidas.
Essa defasagem demandou um aumento de procura por atendimento tanto na área da
psicologia quanto da psicopedagogia. O diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar. De acordo com a Associação
Brasileira de Dislexia alguns sintomas já podem ser notados na Educação Infantil como:
2. Transtornos: qualquer atraso ou disfunção dessas regiões ou redes conectivas resultam
Alguns sinais na Pré-escola
em déficits qualitativos ou quantitativos no processamento adequado destas informações,
Dispersão;
que influenciam tanto o aspecto cognitivo e/ou social e comportamental.
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
De acordo com DSM-5, os transtornos são nomeados como Trasntornos do
Dificuldade de aprender rimas e canções;
Neurodesenvolvimento que inclui também os distúrbios. Distúrbio de Aprendizagem está ligado
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
a “um grupo de dificuldades pontuais e específicas, caracterizadas pela presença de uma
Dificuldade com quebra-cabeças;
disfunção neurológica”.
Falta de interesse por livros impressos.
A cada dia mais evidências têm surgido sobre diversos transtornos, podemos classificá-los Alguns sinais na Idade Escolar
em: Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
Transtornos de Aprendizagem Verbal (Dislexia, Disortográfica, Disgrafia e Discalculia) Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais
Transtornos de Aprendizagem Não-Verbal (Percepção Espacial e Executivo) no início das palavras);
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) Desatenção e dispersão;
Esquizofrenia Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Transtornos de ordem psicológica como: depressão, ansiedade, bipolar, transtorno Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.) e/ou grossa
obsessivo compulsivo, transtorno de personalidade. (ginástica, dança etc.);
Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares e perda de
3. Síndromes: a palavra vem da origem grega “syndromé”, que significa “reunião”. A
seus pertences;
síndrome é um conjunto de sintomas e sinais que estão associados a mais de uma causa,
Confusão para nomear entre esquerda e direita;
pode ser definido como uma patologia, mas na medicina não pode ser caracterizado como
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;
uma doença.
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;
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Anotações
Transtorno de Déficit de Atenção e Autismo
Hiperatividade
O Transtorno do Espectro do Autismoé o novo termo oficial de diagnósticodo Manual
Segundo Smith e Strick (2001), “embora os prejuízos neurológicos possam afetar qualquer Diagnóstico e Estatísticode Transtornos Mentais, 5ª Edição(DSM-5) caracterizado ao
área do funcionamento cerebral, as deficiências que mais tendem a causar problemas Autista.
acadêmicos são aquelas que afetam a percepção visual, o processamento da linguagem, as Dificuldades que caracterizam o autismo
habilidades motoras finas e a capacidade para focalizar a atenção.”

Dificuldade de comunicação - caracterizada pela dificuldade em utilizar com sentido
As dificuldades de aprendizagem e/ou problemas neurológicos afetam a capacidade do
todos os aspectos da comunicação verbal e não verbal. Isto inclui gestos, expressões
cérebro para entender, recordar ou comunicar informações. Isto aparece com muita nitidez
faciais, linguagem corporal, ritmo e modulação na linguagem verbal.
dentro do ambiente escolar, muitas vezes desapercebidas em casa, com a família.
Dificuldade de sociabilização – é caracterizada pela dificuldade em relacionar-se com os
É com muita frequência que ouço relatos das famílias inconformadas com a dificuldade
outros, a incapacidade de compartilhar sentimentos, gostos e emoções e a dificuldade
escolar, pois dizem que em casa a criança joga videogame com facilidade ou executa uma
na discriminação entre diferentes pessoas.
tarefa com destreza.
Dificuldade no uso da imaginação - se caracteriza pela dificuldade de compreender o
Um dos fatores que influencia é o fator genético. A família, muitas vezes, associa, que em
faz de conta, não compreende metáforas e tem dificuldades em brincar com os objetos
casa alguém também demonstra tais características. Outro fator importante é o ambiental,
e imaginá-los em situações lúdicas. Ter apego anormal a um determinado objeto.
saúde, irregularidade no sono, alimentação inadequada, família numerosa, falta de
Sensibilidade excessiva às percepções sensoriais: barulhos, determinadas roupas
estímulos na família...
podem trazer incômodos, rejeição a algum tipo de alimento.
Existem alguns sintomas que podem ser levados em consideração durante uma avaliação
Movimentos repetitivos com braços, pernas, cabeças. Em alguns casos, pode
de suspeita de TDA. Para o diagnóstico é fundamental que a criança apresente pelo menos
desenvolver o Transtorno Obsessivo Compulsivo.
seis destes sintomas e precisam ocorrer em vários ambientes como em casa e na escola, e
também, é necessária uma avaliação cuidadosa de cada sintoma, e não somente a listagem
de sintomas.
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Anotações
OFICINA 2: AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLA:
O PAPEL DOS PROFESSORES
Palestrante:
WINDYZ
FERREIRA
autoria_windyzferreira_2023 1
Anotações
As pesquisas do
Dr. Bruce Lipton
evidenciam que as
CRENÇAS controlam a
biologia humana, definem
a estrutura do DNA.
Teoria da herança
genética é substituída
pela…
Bruce Lipton, Ph.D Teoria Epigenética

Novas e
surpreendentes
descobertas
científicas
demonstram que
as...
...células do nosso
corpo são influenciadas
pelo nosso pensamento.
Dr. Bruce Lipton

Roma, 2019
Anotações
“Where your focus goes

your energy flows”
“In order to
change your
REALITY you
have to
change your
PERSONAL
REALITY”
(Personality)
*i d e n t i d a d e*
Varsóvia
Polônia, 2023
Dr. Joe Dispenza
autoria_windyzferreira_2023 Neurocientista, Best-Seller
11
Anotações
Autoconhecimento
Identificação das CRENÇAS
auto-limitantes
Mudanças internas
Criação de um novo EU
(nova ´personal reality´)
Então, professora/professor,
você se conhece?
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY
Anotações
Quem sou eu como docente?
O que eu quero
como docente e como pessoa?
Para onde estou indo?
Como quero impactar a vida
de meus estudantes? autoria_windyzferreira_2023 15
Por uma semana, preste atenção em seus pensamentos. Faça uma lista de pensamentos
per turbadores, que desorganizam emocionalmente.
Depois leia atentamente o que escreveu e busque o antônimo – palavras que representem
o oposto do pensamento.
Faça esta nova lista com as palavras positivas.
Escreva AFIRMAÇÕES e as grave ou leia continuamente.
DECORE ESTAS AFIRMAÇÕES e as REPITA SEMPRE QUE PUDER.
Essas af ir mações vão ser gravadas na sua mente subconsciente.
Você muda porque seus pensamentos mudam e você passa a ter mais qualidade de vida.
Anotações
O que é um
Paradigma?
• Modelo
• Concepção
• Arquétipo
• Escola de Pensamento
• Conjunto de teorias
consideradas verdadeiras
que determina como cada um
vê/entende o mundo e age.
Anotações
04 Condições para Ruptura de Paradigma
Thomas Kuhn (1922-96). A estrutura das Revoluções Científicas (1962)
1 Insatisfação pela falta de resultados
2 Novo paradigma = Inteligível

3 Resolve problemas e gera NOVOS resultados
4 Ser investigável e trazer bons resultados

EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
ESPECIAL INCLUSIVA
Anotações
CONTEXTO
INTERNACIONAL
CONTRIBUIÇÃO DA
UNESCO para a
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
2006
1990
EE EI
Anotações
Mudança na Concepção da Educação da Pessoa com Deficiência
MODELO MÉDICO PSICOLÓGICO MODELO SOCIAL E CURRICULAR
EDUCAÇÃO ESPECIAL EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Limitação X Possibilidades
Dificuldade Potencialidade
Problema X Desafio e Oportunidades
Individualização X Interação
Isolamento Socialização
Intervenção X Participação (social, educacional...)

Terapia individual Conviver com Tod@s (família, sala de aula)
Avaliação Diagnóstica X Avaliação Pedagógico-Educacional
´Plano de Ação´ com foco na Deficiência X Planejamento Pedagógico

(medic@, fisio, fono, TO, psicólog@...) Diferenciação Curricular
PROBLEMA NO ALUN@ X BARREIRAS NO AMBIENTE

Ruptura Paradigmática na Educação

Educação Especial
• educação de poucos  educação de tod@s
• educação especial  educação inclusiva
Educação Inclusiva
• deficiência  diversidade
• segregação  direito humano de conviver
• foco no estudante  foco na escola/ensino
• modelo médico  modelo social e curricular
• sociedade excludente  sociedade inclusiva

Mudar as crenças...
O PROBLEMA É
DO ALUNO/A O estudante
Ensino para
deve aprender
um grupo
sozinho. Não
homogêneo
pode interagir.
de estudantes Uso de quadro
e gi z , c ópi a e
ditado, aula
expositiva... O/A docente
Silêncio e improviso ensina, o
controle aluno(a)
aprende
Prática Pedagógica
Anotações
ESCOLA INCLUSIVA
Sujeito de Direito
Militãncia & Ativismo Político
Direitos Sociais, Políticos, Econômicos, Educacionais
Legislação & Políticas Públicas
MODELO SOCIAL
DA DEFICIÊNCIA
AUTOADVOCACIA
Anotações
@s docentes constituem o
PILAR da escola e
da aprendizagem de cada estudante.
Por isso é fundamental
que sejam valorizad@s e apoiad@s
para coletivamente
promoverem mudanças na
Prática Pedagógica.
METODOLOGIA DE
ENSINO INCLUSIVA
• Aprendizagem ativa e dinâmica

(prazer, motivação, interesse)
• Negociação de objetivos
(conhecer cada alun@, participação)
• Demonstração, prática e feedback

(dar modelos, explicitar, deixar claro)
• Apoio e colaboração
(compartilhar poder, apoio mútuo A-A)
• Avaliação contínua
(aprender juntos, ‘erro´= recurso)
Anotações
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/educarnadiversidade2006.pdf
Como tornar a sala de aula inclusiva?
• Conhecendo os alun@s
para diferenciar as
atividades nas aulas
• Criando um clima
acolhedor onde tod@s se
sentem benvind@s e
colaboram entre si
• Identificando dificuldades
específicas e buscando
meios e recursos para
apoiar o alun@
• Usando a avaliação para

APOIAR o processo ensino
e aprendizagem
Anotações
Acreditando n@ Alun@!
Colocando o FOCO da MUDANÇA no

ambiente escolar e prática pedagógica
COMBATER
BARREIRAS
Atitudinais
Físicas
Comunicacionais e
Informacionais
Pedagógicas e
Curriculares
Anotações
Plano de Aula Inclusiva
• Escolher uma disciplina
(matemática, ciência, português,
etc)
• Definir o conteúdo curricular

(adição, fotossíntese, substantivos)
ou social, humano, coletivo, etc.
• Elaboração de Plano de Aula com

base em roteiro.
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND
• FOCO DA AULA: Conteúdo curricular, assunto, tema, foco

• OBJETIVO DA AULA: o que a turma deve aprender?
- Turma: No. de alunos - Série – Período
- Quais alun@s são vulneraveis ?
• INTRODUCAO da Aula (como iniciar o tema?)

ROTEIRO
- Como apresentar o que vai ser estudado, trabalhado na sala de aula?

- Como envolver os alun@s?
• ATIVIDADES
- Reflexão individual sobre o tópico abordado
- Como vou dividir os grupos? (Tempo necessário/estratégia)
- Quais atividades diferenciadas serão organizadas? (Tempo/estratégias)
- Como assegurar que TOD@S participam? INTERDEPENDÊNCIA
• APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS – plenária (turma/escola)

• AVALIAÇÃO – como vou saber quem aprendeu ou não?
Conhecer os
níveis de
aprendizagem
de cada
alun@
Anotações
Diferenciar as estratégias
com base em:
- tipo de erro
- nível de leitura
- nível de compreensão
- comportamento
Conhecer cada alun@ é fundamental!

Interesses, Hobby, Habilidades, Necessidades, Competências, etc.
SQA
Experiências
de vida,
origem,
conhecimentos
prévios,
etc.
Anotações
Variar os
membros do
grupo
formas de
agrupamento
autoria_windyzferreira_2023
48
Diversificar atividades/tempos
na mesma aula
Avaliação &
Acompanhamento
• Observar @ alun@
• Registro regular
• Ouvir os alun@
• Consultar os alun@s
• Ouvir mães e outr@s
familiares
autoria_windyzferreira_2023
50
Anotações
ORIENTAÇÃO
MODELO SOCIAL CURRICULAR

DA DEFICIÊNCIA APLICADO
À EDUCAÇÃO
MODELO
“Nós representamos a
SOCIAL
diversidade humana e as
diferenças individuais.
Junt@s aprendemos e
“Eu sou igual a CURRICULAR
crescemos uns com os
outros”
MODEtod@s
LO MÉDe ICO
aoBmesmo
IOLÓGICtempo
O
único!” autoria_windyzferreira_2023 53
Anotações
20 anos
2.8%
0.7%
Fonte: https://www.cdc.gov/ncbddd/autism/data.html
Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC
Física Neurociência Teoria

Quântica Epigenética
Meditação Poder da
Yoga
Oração,
Práticas Milenares
Mantras, etc.
Anotações
Anotações
Anotações
Seu ALUN@
Anotações
@profawindyzferreira
windyzferreira@hotmail.com
Referências dos Vídeos

• https://www.youtube.com/watch?v=E9tKcTjlGa0
• Kodi Lee
• https://www.facebook.com/watch/?v=10155417839812816
• Classical music composer and singer
• https://www.youtube.com/watch?v=Uq-FOOQ1TpE&t=260s
• Jacob Barnett
• https://www.youtube.com/watch?v=ruh5gIS7be4&t=160s
• Raun Kaufmann
• I want my little boy back . BBC News
Anotações
Anotações
www.institutontc.com.br
SIGA A NTC NAS REDES SOCIAIS!
@INSTITUTONTC @NTCINSTITUTO @NTCINSTITUTO

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APOSTILA

AUTISMO E INCLUSÃO ESCOLAR:

Em primeiro lugar, agradecemos a sua presença neste evento, é gratifi-

Este material foi cuidadosamente elaborado pelo corpo de Instrutores e

Grande abraço e bom trabalho!!!

OBS: É vedada a reprodução total ou parcial sem a expressa autorização

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC-ND

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC

Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-NC

Para aprender é necessário

Há uma Epidemia de autismo

• (b) padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou

Veja alguns critérios

• Explicações sobre a incapacidade de entender o que o outro está

• Explicações sobre dificuldade de entender os estados emocionais dos

• Coerência central refere-se ao estilo de processamento, focado

• APOIAR OS DÉFICITS E VALORIZAR AS HABILIDADES

• SUSTENTAR AS APRENDIZAGENS COM UMA NOVA EXPERIÊNCIA

Práticas baseadas em evidências

• Demonstrar como faz a tarefa

• Apontar para informação importante a ser fixada

• Concentração mental ou visualização que foca a consciência em uma

Assim a rotina e padrões são necessários

Habilidades cognitivas e organização

• Como são apresentadas as tarefas:

Aprender habilidade básica

Profª Dra. Tatiane Negrini

NOVE MITOS SOBRE SUPERDOTAÇÃO

MITO 1: SUPERDOTAÇÃO GLOBAL;

✔ Rapidez e facilidade para aprender;

Considerar a singularidade de cada criança! (ABSD, 2000, p.16)

"[...] um potencial biopsicológico de processar informações de

Deve-se entender por “traços” as formas consistentes, ou seja,

▪ Frequentemente apresenta notas altas na escola;

▪ Concentra-se nas atividades que lhe interessa;

✔ Parece ser mais questionador;

POR QUE IDENTIFICAR UMA PESSOA COM ALTAS

⮚ Definir o tipo de atendimento educacional especializado;

QUEM SÃO OS COLABORADORES?

⮚ A identificação exige um processo contínuo em que as habilidades sejam

O PRINCIPAL É OFERTAR O ESTÍMULO AO POTENCIAL

O ATENDIMENTO AO ALUNO COM ALTAS

⮚ Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

⮚ Monitorias: quando um aluno já domina o conteúdo e atua como auxiliar

As três técnicas de modificação do currículo propostas por Renzulli e

⮚ Ajustar o nível de aprendizagem

A proposta do ensino colaborativo parece ser uma alternativa

Consiste em uma parceria entre os professores de Educação Regular

O professor de Educação Especial

Almejam auxiliar estes alunos a desenvolver ao máximo suas

Freitas e Pérez (2012, p. 78) o enriquecimento extracurricular pode

O Modelo Triádico de Enriquecimento

▪ Pode acontecer pode meio de:

✔ Avaliar as condições educacionais, emocionais,

▪ Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica

▪ “b) prever a possibilidade de matrícula do aluno em série compatível com

RENZULLI, J. S. A concepção de superdotação no modelo dos três anéis: um modelo de

WINNER, E. Crianças superdotadas: mitos e realidades. Tradução de Sandra Costa. Porto

50% DAS COMPETÊNCIAS O AFETO IMPLICA EM EMOÇÃO -

O que muitas vezes nos é ensinado

Aprendido com os mais experientes.

Para aprender, desenvolver e saber os

• O professor, atualmente, tem uma sala de

• Deve planejar conforme a BNCC

Ƶŵ ĞǆĞŵƉůŽ ĚĞ ƵŵĂ ĂďŽƌĚĂŐĞŵ ĞĚƵĐĂĐŝŽŶĂů ŵĂŝƐ