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É BRINCANDO QUE

SE APRENDE
˜

Estratégias terapêuticas para aquisição de aprendizagem de crianças com TEA

Esp. Yan Sato. TO


CONTEÚDO
• Entendendo as necessidades de aprendizagem de crianças com TEA;
• Componentes terapêuticos do brincar;
• Planejamento de intervenção utilizando do brincar para crianças com
TEA;
• Estratégias terapêuticas;
• Elaboração de recursos e a importância dos processos envolvidos;
• Brincar como abordagem terapêutica multidisciplinar.
TEA
• Atualização diagnóstica
• Tríade (Comunicação, Comportamento e Interação Social)
• Díade (Déficits Sociais e de Comunicação e Comportamento Restrito e
Repetitivo)
TEA
Déficits Sociais e de Comunicação

• Problemas de interação social ou emocional alternativo


• Problemas para relações
• Problemas de comunicação não verbal
TEA
Comportamentos repetitivos e restritos

• Apego extremo a rotinas e padrões e resistência a mudanças nas rotinas,


sinais ritualísticos.
• Fala ou movimentos repetitivos ou estereotipados.
• Interesses intensos e restritivos.
• Dificuldade em integrar informação sensorial ou forte procura ou evitar
comportamentos de estímulos sensoriais, caracterizando problemas de
transtornos sensoriais.
Componentes terapêuticos do Brincar

SOCIAL
SENSORIAL

COGNITIVO
MOTOR
COMPORTAMENTAL
Cérebro Recém Nascido
Cérebro Recém Nascido
1º Segundo de Vida

Respirar
Cérebro criança de 2-3 anos

Comportamento

Fala
Poda Neural – Parte sem utilização

Comportamento

Fala
Comportamento para
fins de comunicação
em substituição da
fala
Desenvolvimento de
questões
comportamentais
para habilidades de
comunicação
Oportunizar vivencias
para que o cérebro
entenda o que deve
continuar ocupando
espaço ou ser
substituído.
A criança e o brincar
• Contato com o mundo externo;
• Início de suas relações interpessoais;
• Amadurecimento cognitivo e emocional;
O Brincar
• Brincar como predisposição;
• Brincar como comportamento observável;
• Brincar baseado no contexto.
O Brincar como predisposição
• Tendência psicológica
• Motivação
• Ênfase nos processos
• Centro no organismo
• Envolvimento Ativo
O Brincar como comportamento observável
• Diferença cronológica e hierárquica;
• Diferenças Culturais e sociais;
• Protocolos de avaliação do brincar;
O Brincar baseado no contexto
• Influência do contexto;
• Impacto cultural;
O Brincar
• O brincar permite à criança extrair significados de situações e
entende-las melhor. (Vygostky, 1976)

• É por meio do brincar que as crianças descobrem que elas podem


exercer efeito no seu ambiente. (Missiuna, Pollock, 1991)
Aprendizagem
• Processo de construção que permite o sujeito a aquisição de
um conhecimento profundo.

oNaturalmente as crianças aprendem por imitação e


exploração.

oSeja por uma deficiência ou outro fator que dificulte esta


exploração, o aprendizado fica comprometido.
Aprendizagem
• Acontecimentos inesperados dentro da rotina – ampliação
de experiências e repertório
• Leva a busca de estratégias
• Planejamento e antecipação – bem estar e aprendizado
• A criança participa da construção – vivenciando e
explorando
Aprendizagem
“quando chega uma informação ao SNC e ela é antiga e conhecida,
ela gera lembrança. Mas quando chegar uma informação nova e
desconhecida, gera uma mudança: isso é aprendizado”.
RIESGO, 2006
Aprendizagem
A aprendizagem acontece a partir da capacidade humana de
armazenar informações obtidas por meio das experiência com o
meio, segundo a relevância e afetividade envolvidas, alterando
estruturas de circuitos nervosos e modulando o conhecimento
adquirido

(Fonseca, 2015; Mapurunga et al, 2018)


Fases do desenvolvimento
• Fase 1: sensório-motor
• 0 até os 2 anos.
• Entendimento de algumas sensações
• Consciência de movimento e impacto no ambiente
• Nessa fase, quando os objetos ou alguma pessoa não está perto,
ou ao alcance da visão do bebê, ele acha que aquilo deixou de
existir. É por isso que chora tanto quando não vê a mãe ou
quando está só.
• Integração dos sentidos
Fases do desenvolvimento
• Fase 2: pré-operatório
• 2 aos 7 anos.
• Conseguem interpretar e criar imagens da realidade na mente.
• A fala, apesar de começar bem antes, se desenvolve bastante
nessa fase.
• Percepção de si e entendimento de suas vontades (fase
“egocêntrica”)
• Formação do processo de lógica
Fases do desenvolvimento
• Fase 3: operatório concreto
• 8 aos 12 anos
• pensamento lógico concreto
• conceitos abstratos
• Capacidade de distinguir valores e quantidades (concretos ou
não)
Fases do desenvolvimento
• Fase 4: operatório formal
• a partir dos 12 anos.
• são capazes de manipular pessoas e também de entender
conceitos matemáticos.
• Fase de compreensão e empatia, ainda que sobre conceitos
abstratos.
Componentes do brincar
Desenvolvimento Típico Desenvolvimento Atípico (TEA)
Exploração natural do ambiente Interesse restrito e repetitivo
Uso do corpo e sua mobilidade Estereotipias e limitações de mobilidade
Comunicação funcional Atraso de fala
Respostas sensoriais Alterações sensoriais
adequadas/adaptativas
Imitação espontânea Baixo contato visual
Respostas adaptativas Dificuldade de generalização
Entendimento de regra social Déficit na participação Social
Planejamento de intervenção utilizando do
brincar para crianças com TEA

• Qual nosso papel enquanto terapeuta?


Planejamento de intervenção utilizando do
brincar para crianças com TEA
• Trabalhar para não sermos necessários

• Suporte temporário
• Ganho de habilidades
• Uso funcional no dia-a-dia
• Análise de contexto cultural
Planejamento de intervenção utilizando do
brincar para crianças com TEA
• O que é importante observar;
• Porque precisa ser personalizado;
• Busca do equilíbrio entre:
• Não ter mais estimulo do que a criança precisa
• Não ter menos estímulo do que o necessário
Estratégias terapêuticas
• Avaliação da exploração em ambiente livre (aspectos
observáveis)
• Adaptação imediata
• Adequação sob demanda familiar
• Generalização
• Aplicabilidade sob contexto funcional
Elaboração de recursos e a importância dos
processos envolvidos
• Atividade não é terapêutica
• O que faz da intervenção eficaz e objetiva
Elaboração de recursos e a importância dos
processos envolvidos
Elaboração de recursos e a importância dos
processos envolvidos
Elaboração de recursos e a importância dos
processos envolvidos
Elaboração de recursos e a importância dos
processos envolvidos
Elaboração de recursos e a importância dos
processos envolvidos
Elaboração de recursos e a importância dos
processos envolvidos
Brincar como abordagem terapêutica
multidisciplinar.
• Bases de aprendizagem
• Processo de formação e aperfeiçoamento
• Raciocínio clínico
• Avaliação multidisciplinar
• Troca de saberes
• Modelo centrado na família
Dúvidas
OBRIGADO

• yan@inclusaoeficiente.com.br

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