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APOSTILA
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE
CERVEJA ARTESANAL COM O
BIERMAKER 20 LITROS -
EQUIPAMENTO AUTOMATIZADO
SINGLE VESSEL
ÍNDICE
1. APRESENTAÇÃO..................................................................................................................... 3
2. CONHECENDO SEU BIERMAKER ............................................................................................ 3
3. PREPARATIVOS PARA A PRODUÇÃO DE CERVEJA ARTESANAL NO BIERMAKER ................... 4
4. CONTROLADOR BEERMAX..................................................................................................... 4
4.1 Instruções de uso .......................................................................................................... 5
4.2 Exemplo de Receita ....................................................................................................... 9
4.3 Mecanismos de segurança, qualidade e economia .................................................... 11
4.4 Lista de supostos problemas ....................................................................................... 11
4.5 Normas de Garantia .................................................................................................... 12
4.5.1 Prazo de garantia..................................................................................................... 12
4.5.2 Extinção da garantia ................................................................................................ 12
5. MOAGEM DO MALTE ...................................................................................................... 13
6. MOSTURA ........................................................................................................................ 13
6.1 Recirculação ................................................................................................................ 14
6.2 Interrompendo a Ação das Enzimas............................................................................ 16
6.3 Lavagem do Malte ....................................................................................................... 17
7. FERVURA E ADIÇÃO DE LÚPULOS .................................................................................... 17
8. DECANTAÇÃO E RESFRIAMENTO..................................................................................... 18
9. FERMENTAÇÃO................................................................................................................ 20
10. MATURAÇÃO ............................................................................................................... 21
11. PRIMING E ENVASE ..................................................................................................... 22
12. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ......................................................... 23
13. UTILIZAÇÃO DO DENSÍMETRO PARA MEDIÇÃO DE DENSIDADE ................................. 24
14. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................. 27
1. APRESENTAÇÃO
BierMaker Potência Corrente Tensão (V) Bitola mínima Disjuntor (A) Plug (Flecha)
resistência Nominal (A) fios (mm)
ATENÇÃO: É IMPRESCINDÍVEL QUE O LOCAL ONDE VOCÊ IRÁ OPERAR O BIERMAKER POSSUA
UM ATERRAMENTO APROPRIADO, PARA QUE NÃO HAJA RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO.
Se você perceber a falta de algum dos itens acima ou qualquer inconformidade com os
mesmos, entre em contato com nossa empresa.
Obs.: Caso você identifique a presença de algum resquício de água no BierMaker recebido, não
se preocupe, é apenas uma sobra de água do teste realizado no equipamento. Antes de enviar,
retiramos toda água quanto possível, porém é normal que durante o transporte acabe
liberando alguma sobra de líquido que tenha ficado nas tubulações do equipamento.
Comece separando todos os utensílios que serão utilizados para a brassagem. Assim
como a matéria-prima, fazendo a moagem dos maltes conforme veremos no próximo tópico.
Antes de iniciar a produção, o primeiro ponto que você precisa pensar é se irá realizar
a brassagem com ou sem lavagem.
Se optar por fazer sem lavagem, basta adicionar água no início da mostura conforme
explicaremos mais adiante e seguir os próximos passos normalmente, sem necessidade de
adicionar mais água no processo, dessa forma você irá obter em torno de 15 litros finais de
cerveja. Portanto, se esta for sua preferência, deverá utilizar uma receita (maltes, lúpulos e
fermento) dimensionada para esta quantidade.
Se preferir realizar o processo com lavagem, que é a opção mais recomendada, deverá
preparar uma água e deixar reservada para adicionar posteriormente. Nesse caso, antes de
iniciar a mostura você deverá ferver entre 4 e 8 litros de água em seu BierMaker, retirar esta
água para seu fermentador e reservá-la para colocar mais adiante, no momento da lavagem.
Indicamos a temperatura de fervura para essa água, pois ela ficará separada e esfriando até
chegar a hora da lavagem, onde deverá estar próxima de 76°C para ser utilizada. Dessa forma
você terá uma eficiência maior em sua brassagem e obterá o volume de 20 litros finais,
portanto deverá utilizar uma receita correspondente a esta quantidade.
4. CONTROLADOR BEERMAX
Painel de Controle:
O painel possui um display LCD onde são exibidas as informações, também possui 4
teclas que auxiliam na configuração e utilização das receitas programadas.
Tela de início:
Pressione a tecla para baixo para alterar entre as opções do menu, na opção
CONFIGURAÇÃO é possível salvar as 10 opções de receitas e a Configuração de OFFSET de
Temperatura.
Aperte a tecla CONFIRMA para liberar a alteração dos valores, utilize as teclas para
cima e para baixo para definir os novos valores, CONFIRMA para salvar e CANCELA para sair
sem salvar as alterações. Enquanto um valor está aguardando alteração ele pisca na tela.
Lúpulos 1 a 5: o equipamento emitirá aviso sonoro e visual no momento que for para
adicionar os lúpulos. O tempo configurado é o tempo que falta para o fim da fervura, então
deve-se sempre configurar primeiro o lúpulo que será adicionado antes.
Offset de temperatura: esse valor deve ser ajustado apenas se deseja que a
temperatura medida pelo controlador esteja igual a de um termômetro que já utilize como
padrão, caso contrário esse valor jamais deve ser alterado, pois o equipamento já vem
calibrado de fábrica.
Se já tiver abastecido a panela com água pressione CONFIRMA para iniciar o processo,
caso ainda não, pressione CANCELA.
T2: Temperatura ajustada com o auxílio das teclas para cima e para baixo.
Min:Seg: Tempo após a temperatura ajustada ter sido atingido. O tempo será medido
em minutos e segundos em valores crescentes.
RES: Para ligar a resistência pressione a tecla CONFIRMA, o escrito RES irá piscar na
tela indicando que o processo está ligado. Ao atingir a temperatura programada o controlador
desliga automaticamente a resistência e faz o controle da temperatura. Caso deseje forçar o
desligamento da resistência pressione novamente a tecla CONFIRMA.
BOM: Para ligar a bomba pressiona a tecla CANCELA, enquanto a bomba estiver ligada
o escrito BOM piscará na tela. Para desligar a bomba pressione CANCELA novamente. Neste
modo o controlador não desligará a bomba automaticamente em 88°C, certifique-se de
desligar a bomba em temperatura adequada para que o seu funcionamento não seja
prejudicado.
Para sair deste modo pressione e segure por 5 segundos e tecla CANCELA.
No MENU PRINCIPAL utilize as setas para baixo e para cima até chegar a seguinte
opção:
Caso deseje pausar o processo, pressione a tecla confirma, para retomar a drenagem
ou whirlpool pressione CONFIRMA novamente.
Obs.: a bomba não pode trabalhar sem água, pois isso pode causar danos à mesma,
portanto certifique-se de ajustar os registros corretamente.
Para fazer a limpeza, no menu inicial pressione a tecla para baixo até chegar ao item
LIMPEZA. Abasteça com água e pressione CONFIRMA, aguarde circular a água por 5 minutos,
drene a água suja e abasteça com água limpa novamente, depois de atingir 90°C irá contar
mais 5 minutos de limpeza.
Nas etapas 1 a 6 iremos configurar as rampas. Como só temos 4 nessa receita, as duas
últimas ficarão zeradas.
b) A cada 10 minutos o controlador está programado para desligar a bomba por 1 minuto para
que o malte assente.
Este produto é garantido por um período de 1 (um) ano incluído o período da garantia
legal (primeiros noventa dias – LEI Nº 8.078 de 11/09/1990), a contar da data de emissão da
nota fiscal de compra ao primeiro adquirente consumidor.
A garantia continuará válida mesmo que o produto venha a ser transferido a terceiros.
• Por ter sido ligado à rede elétrica fora dos padrões especificados ou sujeita a variações
excessivas de voltagem.
• Por ter sido utilizado em ambientes sujeitos a gases corrosivos, altas ou baixas temperaturas,
acidez, etc.
• Por apresentar sinais de haver sido aberto, ajustado, consertado ou ter seu circuito
modificado por pessoa não autorizada pela Evolutec.
5. MOAGEM DO MALTE
ATENÇÃO: É extremamente importante que a moagem dos grãos de malte fique satisfatória
para que não cause dificuldades na brassagem. Uma moagem inadequada pode causar sérios
problemas, como o entupimento do fundo falso, o que pode causar até a queima da bomba
(neste caso não coberto por garantia)! Por isso leia atentamente as informações a seguir e
tenha em mente que se trata de uma etapa crucial.
Para que o malte cumpra suas funções na produção de cerveja caseira, é necessário
moê-lo. Moer, em nosso contexto, não significa triturar. Precisamos apenas moer de forma
que a casca do grão permaneça o mais íntegra possível, e o conteúdo seja exposto da melhor
maneira.
O objetivo de manter a casca do grão intacta é que ela servirá de filtro no final do
processo de mostura, ou mosturação. A “cama” de grãos formada no fundo da panela (sobre o
fundo falso) permite que o mosto seja filtrado e levado para a fervura mais limpo. Além de ter
uma cerveja mais límpida, o rendimento da produção é maior por ter menos descarte de
sujeira ao final da fervura. Mais detalhes sobre a filtragem serão abrangidos na parte de
mostura.
A seguir temos uma foto dos grãos moídos, com a granulação que consideramos boa.
Note que as cascas (partes mais escuras) estão consideravelmente inteiras, enquanto a parte
interna dos grãos (parte branca) está parcialmente quebrada e esfarelada.
6. MOSTURA
Após a moagem dos grãos, com o cesto de mostura encaixado, coloque entre 3,2 e 5,2
litros de água inicial por quilo de grão. Para receitas leves deve-se utilizar mais água inicial e
CERVEJA DA CASA – Equipamentos para Cerveja Artesanal
Telefone: (51) 3472.6445 / WhatsApp: (51) 99616.1121
E-mail: vendas@cervejadacasa.com / Site: www.cervejadacasa.com
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para receitas pesadas – de alta gravidade – menos água inicial e aumentar a quantidade de
água na lavagem. Obs.: sempre utilizar uma água de boa qualidade, que não contenha cloro ou
impurezas.
Escolha uma das receitas no menu inicial e confirme. Você pode escolher entre as 10
receitas que são configuráveis ou as 10 que já vão prontas e não podem ser editadas.
Se já tiver abastecido a panela com água pressione CONFIRMA para iniciar o processo,
caso ainda não pressione CANCELA (abastecer a água total da mostura).
Após adicionar o malte, misture com a colher levemente na superfície para tirar bolas
de malte que podem se formar, aguarde alguns instantes para que a temperatura dos grãos e
da água fique homogênea. Lembrando: sempre adicionar os maltes com a bomba desligada.
Pressione a tecla CONFIRMA e o controlador irá iniciar as rampas programadas.
6.1 Recirculação
O malte que fica no fundo da panela tende a aquecer rapidamente e não transferir a
temperatura para a parte superior do líquido, por isso procederemos a etapa da recirculação,
que garantirá a homogeneização da temperatura. Esta etapa é realizada com o auxílio da
bomba alimentícia que integra o equipamento.
Note que a bomba possui junto a ela uma válvula para controle de vazão, se notar que
a vazão está muito forte, você pode diminuir um pouco através desta válvula. O ideal é iniciar a
recirculação com estar válvula 50% fechada para que não haja compactação da cama da grãos,
o que poderia causar entupimento do fluxo do mosto.
ATENÇÃO: A BOMBA NÃO PODE TRABALHAR A SECO! Ligar a bomba a seco pode
ocasionar a queima da bomba que não será coberto por garantia.
IMPORTANTE: NÃO DEVEMOS MEXER NOS GRÃOS DURANTE O PROCESSO, ISSO IRÁ
ENTUPIR E ATÉ ENTORTAR O FUNDO FALSO. PORTANTO, NÃO MEXA OS GRÃOS COM A
COLHER DURANTE A RECIRCULAÇÃO!
Durante o andamento das etapas, na linha superior é mostrada a temperatura que foi
programada para tal etapa. Na linha inferior aparece a temperatura medida no momento e o
tempo restante para finalizar a etapa atual. Aperte a tecla para cima para adicionar o tempo
extra de 10 minutos ou a tecla para baixo para pular a etapa, CONFIRMA para sim e CANCELA
para não.
Talvez você se pergunte: por que não elevamos mais a temperatura para facilitar ainda
mais a extração do açúcar? Isso facilitaria a extração do açúcar, mas começaria a extrair outras
coisas não desejáveis do malte, como, por exemplo, os taninos das cascas do malte, que
trazem sabores ruins à cerveja. Portanto, vamos ficar com os 76°C.
Caso tenha optado por realizar sua brassagem sem lavagem, pule para o próximo
capítulo (fervura). Se você optou por realizar a lavagem em sua brassagem, observe os 3
passos a serem seguidos, conforme apresentado a seguir.
A- Após a desativação enzimática (mash out), retire o cesto com os maltes e deixe
escorrer para o caldeirão externo. Este líquido que está sendo coletado será levado para a
próxima etapa, que é a fervura. Podemos começar a chamar este líquido de mosto.
C- Antes da fervura começar, calcule a quantidade que você possui de mosto, para
poder iniciá-la com o volume desejado. Observe que recomendamos sempre ter água
sobrando. Para obtermos 20 litros após a fervura, devemos começá-la com aproximadamente
25 litros. Outra opção é iniciar a fervura com um volume menor e adicionar água em
temperatura de ebulição até o momento final da fervura, isso não fará diferença na sua
cerveja, apenas deixará uma margem melhor para que não ocorra boil over (transbordar o
caldeirão com espuma).
Pressione a tecla CONFIRMA e alterne a fervura para o modo onde a resistência fica
ligada o tempo todo, sem controle de temperatura. Pressione novamente a tecla CONFIRMA
para voltar ao modo automático. Por padrão a fervura sempre inicia no modo contínuo.
Nos tempos programados, o controlador emitirá um alerta para adição dos lúpulos,
são eles que conferem amargor, sabor e aroma à sua cerveja. Dependendo do momento da
fervura em que o lúpulo é adicionado, pode-se conferir diferentes características à cerveja,
visto que a extração das propriedades do lúpulo varia de acordo com o tempo de fervura. De
maneira geral, entende-se que o lúpulo adicionado no início da fervura será principalmente
para obtenção de amargor, e o lúpulo adicionado ao final da fervura será focado na obtenção
de aroma. Basta adicioná-los no momento dos alertas e mexer com a colher lentamente para
evitar que transborde o caldeirão.
Enquanto você aguarda a fervura terminar, aproveite para fazer os últimos ajustes e
ver se está tudo pronto para a etapa que vem a seguir, que é o resfriamento. Deixe o chiller
limpo e sanitizado, bem como as mangueiras e conexões de água prontas para uso.
8. DECANTAÇÃO E RESFRIAMENTO
Após terminar a fervura, o mosto deve ser resfriado o mais breve possível para a
temperatura de inoculação (adição) do fermento. Neste momento é importante que as
partículas sólidas decantem.
Chegou a hora do whirlpool, que consiste em fazer um redemoinho para que o trüb se
acumule em formato de cone no fundo da panela.
das mais críticas do processo de produção. A partir de agora, a atenção e o cuidado devem ser
redobrados.
Por que tanto cuidado assim? Um dos motivos tem a ver com a possibilidade de
contaminação. Uma vez que o mosto esteja frio, a grande quantidade de açúcares presentes
nele torna-se um excelente meio de cultura para as leveduras que vamos adicionar para
fermentar a cerveja. Mas assim como o fermento que adicionamos gosta dos açúcares do
mosto, as leveduras selvagens que estão presentes no ar e nos equipamentos à sua volta
também gostam. Por isso, à medida que o mosto é resfriado, é necessário tomar cuidado para
minimizar o risco de contaminar nossa cerveja. Isso inclui evitar respirar diretamente sobre o
mosto.
Antes de usar o chiller de contrafluxo, este deve ter sido muito bem lavado e
sanitizado, leia atentamente as instruções a seguir.
Limpeza e Sanitização:
- Para limpeza deve-se fazer circular água fervente com detergente neutro na
tubulação onde passa a cerveja e em seguida circular o sanitizante de sua preferência (iodofor,
álcool 70%). Realize este processo logo após o uso e repita antes de usar novamente.
Ligação do equipamento:
Abertura de fluxo:
- Abra totalmente o fluxo de água da rede fazendo que circule dentro do chiller em
direção a um ralo ou, se preferir, outro recipiente para utilização posterior.
Importante: não mexa no caldeirão enquanto o mosto está resfriando, para não
desmanchar o trüb.
9. FERMENTAÇÃO
Uma vez que o mosto resfriado foi levado ao fermentador e o fermento foi adicionado,
é hora de fechar a tampa e colocar a válvula airlock. Preencha o interior do airlock com solução
iodofor/água até a marca indicada, para evitar possíveis contaminações resultantes do contato
do mosto com o ar. Deixe o fermentador muito bem fechado em um local preferencialmente
ao abrigo da luz, fora do caminho de outras pessoas (para evitar precisar mover o fermentador
de lugar). Não mexa no mosto enquanto estiver fermentando, para não estressar as leveduras
e causar problemas na fermentação. Lembre-se sempre que a luz é inimiga da cerveja, mesmo
enquanto ela estiver fermentando.
Importante: podemos dizer que a fermentação é a etapa mais importante para uma
boa cerveja. É o fermento que caracteriza muitos estilos, sua escolha correta e o controle da
temperatura são determinantes. Sugerimos que leia bastante sobre isso à medida que você
aprimora suas técnicas cervejeiras.
10. MATURAÇÃO
Recomendamos que o mosto seja mantido no mesmo recipiente onde foi realizada a
fermentação, pois a realização de transferência do mosto para outro recipiente acarreta
muitos riscos de contaminação.
Depois que sua cerveja estiver completamente fermentada e maturada, chegou a hora
de preparar o priming e envasá-la.
Se você for envasar sua cerveja em garrafas, é necessário adicionar uma pequena
quantidade de açúcar para gerar uma leve fermentação. Com isso, o fermento consumirá este
açúcar, liberando gás carbônico e uma pequena quantidade de álcool. Lembre-se que o
fermento ainda está vivo ao final da maturação. Ele apenas diminuiu sua atividade devido ao
término do açúcar e passou a desempenhar outras tarefas dentro da sua cerveja.
Priming na Garrafa
- Verificar quantos litros de cerveja você tem no fermentador.
- Supondo que tenha 20L de cerveja e você queira colocar 7g/L de açúcar no volume
total.
- Açúcar necessário: 7g/L (20L x 7g) = 140g.
- Ferver solução com 1ml/g (140g x 1ml) = 140ml água.
- Colocar algumas gotinhas de limão na fervura (para acelerar a quebra da sacarose em
glicose e frutose).
- Ferver por uns 10 minutos, resfriar um pouco e medir o volume total desta solução
(vamos supor que tenha ficado com 250ml).
- Você deverá dividir o volume total de priming (250ml) pelo número de garrafas que
irá utilizar. Ex: Se for utilizar em garrafas de 500ml: (20L/500ml) = 40 garrafas
-Divida o priming pelo número de garrafas: (250ml / 40 garrafas) = 6,2ml
- Então irá colocar a quantia de 6,2ml em cada garrafa (pode utilizar uma seringa para
auxiliar nessa etapa).
*Para outros tamanhos de garrafas, basta alterar a fórmula acima.
Priming na Panela
- Verificar quantos litros de cerveja você tem no fermentador.
- Supondo que tenha 20L de cerveja e você queira colocar 7g/L de açúcar no volume
total.
- Açúcar necessário: 7g/L (20L x 7g) = 140g.
- Ferver solução com 2ml/g: (140g x 2ml) = 280ml de água.
- Colocar algumas gotinhas de limão na fervura (para acelerar a quebra da sacarose em
glicose e frutose).
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- Ferver por uns 10 minutos e resfriar um pouco (apenas para não colocar fervendo na
cerveja).
- Despeje o priming no recipiente que irá receber a cerveja (panela ou balde limpos)
depois transfira a cerveja para já ir misturando ao priming enquanto transfere. Cuidado para
não levar junto os restos de levedura acumulados no fundo do fermentador.
- Quando terminar de transferir mexa um pouco (sem agitar muito) e está pronto para
fazer o envase!
Sempre mantenha sua cerveja caseira na posição vertical, para que os restos de
fermento fiquem alojados no fundo da garrafa.
ATENÇÃO AOS CUIDADOS COM A BOMBA: Após cada uso sempre circular água
quente (em torno de 70°C) por dentro da bomba, para dissolver resíduos de mosto
aglomerados no rotor e no eixo. Se essa limpeza não for realizada, pode ocasionar travamento
no rotor e danificação do motor da bomba, portanto é imprescindível seguir este
procedimento. Lembre-se: apesar de poder transferir líquidos, a bomba não é submergível,
cuide para não molhar o motor! Garantia somente para defeitos de fabricação, a garantia não
cobre defeitos de manuseio ou mau uso.
Com relação aos utensílios usados na parte “quente” da produção, estes devem
apenas estar bem limpos e não precisam necessariamente ser desinfetados. Ou seja, fundo
falso, colher e tudo o mais que estiver em contato com o mosto ainda quente deve ser bem
limpo. Para isso, basta usar água e sabão ou detergente neutros, enxaguando bem ao final.
Use sempre esponjas macias e água em abundância. Também evite produtos que podem
deixar cheiro em seus equipamentos.
Já a parte “fria” do processo de produção (pós fervura) deve ser muito bem limpa e
sanitizada/desinfetada. Fermentadores, torneiras, mangueiras de trasfega e tudo o mais que
ficará em contato com o mosto já resfriado ou que está fermentando deve ser desinfetado.
Isso evitará que sua cerveja seja contaminada com bactérias e leveduras selvagens.
Lembre-se sempre: uma boa cerveja só é feita com equipamentos bem limpos e
sanitizados.
A leitura da OG é feita logo após o mosto ser resfriado e antes de ter o fermento
adicionado. Basta encher a proveta até um pouco menos do que sua capacidade total e colocar
o densímetro dentro. Assim que o densímetro estabilizar no líquido, veja qual a marcação que
está na linha do líquido. Esta é a sua OG. Guarde esta informação.
pouco menos do que sua capacidade total e coloque o densímetro dentro. Faça a leitura da
marcação que está na linha do líquido. Esta é sua FG.
Várias fórmulas são encontradas para estimar o percentual de álcool, e cada uma delas
apresenta um valor ligeiramente diferente. Isto não é tão relevante, pois o que interessa ao
cervejeiro caseiro é fazer uma estimativa do teor alcoólico. Independente da variação, o
resultado é satisfatório para fins de análise “caseira”. Para se obter o percentual de álcool
exato são necessárias análises bem mais complexas (e caras!) do que o simples densímetro. A
fórmula mais dinfundida entre os cervejeiros caseiros, e que indicamos utilizar é: ABV = (OG-
FG)*131.
Importante
- O mosto que foi utilizado para fazer a leitura não deve ser reaproveitado. Ou melhor,
pode ser aproveitado para beber e ter uma ideia de como está a sua cerveja! Mas nunca
coloque a cerveja de volta de onde foi retirada, isso evitará contaminação e outros problemas.
- Se for utilizado priming para formação de gás, este adicionará cerca de 0,2% a 0,4%
de álcool à sua cerveja – depende da quantidade que for utilizada. Logo, se através da leitura
do densímetro você obteve 5,5% ABV, com priming ficará em torno de 5,8% ABV.
O valor da correção deve ser adicionado à leitura. Por exemplo, se o mosto estiver à
temperatura de 30°C e a leitura da densidade foi de 1.050, a densidade correta é 1.0525.
Após a leitura completa deste material, você está apto a operar seu BierMaker!
Temos também outros materiais didáticos: livro "How to Brew" do John Palmer
(traduzido), guia de estilos BJCP e BA, descrição e características dos tipos de malte, tabela em
Excel para cálculo de IBU (amargor), tabela de equivalência de maltes e diversos outros artigos
relacionados à cerveja. Caso tenha interesse, basta nos solicitar que lhe enviaremos um link
para acesso gratuito aos arquivos.
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Boas cervejas!