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MANUAL DE
DEGUSTAÇÃO
DE CERVEJAS
APRENDA SOBRE O
UNIVERSO DAS CERVEJAS
ESPECIAIS
RONALDOROSSI.COM.BR
ÍNDICE
2. Sobre o manual
4. Escolhendo a Cerveja
5. Temperatura de degustação
6. Copos
7. Visual
8. Aromas
9. Sabores
10. Textura
11. Retro gosto e retro olfato
12. Para as próximas experiências
13. Sobre o Chef Ronaldo Rossi
1
SOBRE O MANUAL Na ocasião não encontrei nenhum guia
como esse, nem publicações ou fichas de
avaliação e o pouco conteúdo de internet
ainda era muito amador.
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ESCOLHENDO A CERVEJA
Antes de começar, vale uma
observação:
estar ou não dentro dos
parâmetros de um estilo não quer
dizer que a cerveja é ou não boa,
somente quer dizer que ela não
Tendo escolhido uma ou algumas cervejas para a estaria qualificada para disputar
sessão de degustação, coloqueas para gelar em pé, uma medalha em um concurso de
na parte de baixo da geladeira, sem muita pressa. cervejas dentro do estilo
apresentado no rótulo.
Evite freezer ou gelo.
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VISUAL
Observe primeiro a formação de espuma: é uma Repare na cor, de amarelo palha à preto ou,
boa formação ou uma formação fraca? simplesmente, muito escuro. Além da cor,
perceba se a luz atravessa ou não a cerveja.
Com o tempo você vai perceber que alguns estilos Quanto mais cristalina for a cerveja, mais luz
de cervejas têm maior capacidade de formação de passará por ela. Caso pouca luz passe,
espuma do que outros, por exemplo: uma Weissbier chamamos de cerveja turva. Podem existir muitos
alemã, forma sempre uma espuma muito mais pontos entre essas duas classificações, nesse
exuberante do que uma English Barley Wine, por caso chamamos de média turbidez.
exemplo.
Há ainda um caso em que a cerveja se apresenta
Deixe que a taça descanse por um ou dois minutos e turva enquanto está gelada e vai ficando mais
repare agora na estabilidade da espuma. Alguns cristalina conforme ganhar temperatura,
estilos tem uma espuma cremosa e extremamente chamamos isso de turbidez à frio.
persistente como uma Belgian Tripel, outros como
uma ESB inglesa até formam um belo colarinho, mas
que não persiste por tanto tempo assim.
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AROMAS
Cheire a cerveja: primeiro uma fungada mais Não á certo ou errado quando uma pessoa
longa com a cerveja mais longe do nariz. Depois, identifica abacaxi e outra fala da manga,
aproxime a taça do nariz e dê pequenas fungadas ambas estão em uma categoria de frutas
como faz um cachorro e perceba como o tropicais e a intensidade do sentido tem a ver
aroma fica mais intenso. com as memórias trazidas até o momento.
A respeito das frutas, usamos o termo frutado Isso vale para os próximos itens a seguir.
quando sentimos características das frutas de
uma forma geral, exceto as cítricas, que tem sua
categoria própria.
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SABORES
Quatro são os sabores que sentimos: doce, salgado, amargo e ácido. Esses
sabores são combinados em intensidades diferentes que fazem a nossa
percepção.
Dificilmente uma cerveja será somente doce ou somente amarga. Perceba que
muitas vezes elas têm um dos sabores mais intenso, como o amargor de uma
IPA mas, mesmo assim, ela traz notas adocicadas secundárias.
Em outros casos pode haver um equilibro entre dois ou três desses sabores,
como o caso de uma Saison belga, que pode trazer adocicado, ácido,
amargor e até um residual de salgado.
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TEXTURA Sinta a cerveja na boca e esqueça o sabor:
vamos falar de elementos táteis.
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RETRO GOSTO E RETRO OLFATO
Com a boca vazia, repare no que sobrou de
aromas e sabores. Isso é o retro gosto e o retro
olfato. Perceba também as intensidades e
persistências.
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PRÓXIMAS EXPERIÊNCIAS
Tente provar o maior número de rótulos possível e, a
cada experiência, vá completando as
informações como origem da cerveja, escola cervejeira
do estilo, variações do estilo...
12
SOBRE O CHEF
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