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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas

EXPERIMENTOS XIV

Determinação da água de cristalização em sólidos

BRUNA LETÍCIA DE FREITAS HOLANDA


DÉBORA CRISTINA BRAGANTE COSTA
JONATHAN JOSÉ COSTA CARVALHO
RAÍSSA DOS SANTOS SILVA

Maceió – AL, 16 de Novembro de 2023.


BRUNA LETÍCIA DE FREITAS HOLANDA
DÉBORA CRISTINA BRAGANTE COSTA
JONATHAN JOSÉ COSTA CARVALHO
RAÍSSA DOS SANTOS SILVA

EXPERIMENTOS XIV

Determinação da água de cristalização em sólidos

Relatório requerido pelos Professores


Alan John Duarte de Freitas e Daniel Ribeiro de
Mendonça da disciplina de Química Analítica
Quantitativa para a obtenção de nota parcial no
curso de Química Subsequente - 3° período.

Maceió – AL, 16 de Novembro de 2023.


SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 4
2. OBJETIVOS................................................................................................................... 6
3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, REAGENTES E SOLUÇÕES .............................. 7
4. METODOLOGIA .......................................................................................................... 8
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................... 9
5.1.CLORETO DE BÁRIO DIHIDRATADO (𝐵𝑎𝐶𝑙2 ) .................................................. 9
5.2.CLORETO DE SÓDIO (NaCl) ................................................................................. 13
5.3.CONCENTRAÇÃO EM g/L DE NaCl. .................................................................... 15
5.4.CONCENTRAÇÃO EM mol/L DE NaCl. ................................................................ 16
5.5.CONCENTRAÇÃO EM % DE NaCl ...................................................................... 17
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 19
7. REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 20
8. EXERCÍCIOS .............................................................................................................. 24
1. INTRODUÇÃO.
Os métodos gravimétricos são baseados pela determinação de massa de um composto
puro, onde o analito está quimicamente relacionado e, por isso, são denominados
quantitativos. Nessa perspectiva, existem a gravimetria por precipitação e a gravimetria de
volatilização. Sua determinação fundamenta-se na perda de massa ocorrida quando a amostra
é aquecida sob temperatura definida até a massa constante: a diferença entre as massas antes e
depois do aquecimento dá a massa de água perdida pela amostra.
Segundo Andrade (2022), a gravimetria por precipitação consiste em uma sequência
de operações que tem como objetivo separar a substância de interesse na forma de um
composto pouco solúvel, com estequiometria conhecida e bem definida. Depois da secagem e
separação, o precipitado é pesado em uma balança analítica e, a partir de sua estequiometria e
massa, a concentração do analito original é quantitativamente determinada. É um método de
análise onde o sinal medido é a massa ou a variação de massa, sua aplicação necessita apenas
o uso de unidades básicas como a massa ou o mol, do Sistema Internacional de Unidades (SI).
As vantagens desta técnica estão associadas à simples execução e ao emprego de
equipamentos comuns em laboratório. Sua desvantagem é no seu tempo de execução,
normalmente muito longo, o que torna impraticável a determinação de microconstituintes da
amostra. (ANDRADE, 2022).
A Gravimetria de volatilização inclui a separação dos componentes de uma mistura
através do aquecimento ou da decomposição química da amostra. O calor ou a decomposição
química separam os compostos voláteis, resultando em uma mudança na massa, que pode ser
medida. (DAVIS, s.d). A água é quantitativamente destilada a partir de muitos materiais por
aquecimento. O vapor de água é coletado em qualquer um dos vários sólidos dessecantes e
sua massa é estipulada a partir da massa ganha pelo dessecante, a quantidade de água é
estabelecida pela perda de massa da amostra durante o aquecimento.
A quantidade de água nos sólidos é variável e depende da temperatura e da umidade
do ambientes, sendo assim, os sólidos podem conter dois tipos de água: a não-essencial e a
essencial (SOUZA, 2023). A água não essencial é caracterizada por não ter envolvimento com
nenhuma relação definida entre massa de material e massa de água, e pode ser dividida em:
água higroscópica ou de adsorção, que é a que ocorre na superfície dos materiais e a água
ocluída que ocorre no interior dos cristais, aprisionada durante o processo de formação dos
mesmos. A água essencial é caracterizada por uma relação entre a massa de água e massa da
substância.. Quando a água essencial é removida, algumas características fundamentais da

4
substância como cor e sistema de cristalização podem ser alteradas, a água de cristalização
participa da estrutura dos cristais, ou seja, é parte integrante do retículo cristalino em
proporção fixa em relação aos íons presentes. (SOUZA, 2023). Água de constituição é aquela
que não ocorre na forma molecular, 𝐻2 𝑂, mas é eliminada como tal durante a decomposição
térmica da substância, a partir de grupos OH presentes, como no caso do hidróxido de cálcio
𝐶𝑎(𝑂𝐻)2 , conforme a seguinte reação:

𝑪𝒂(𝑶𝑯)𝟐 → 𝑪𝒂𝑶 + 𝑯𝟐 𝑶

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2. OBJETIVO.
 Determinar a água de cristalização de uma amostra de cloreto de bário hidratado;
 Determinar a % de cloreto de sódio por gravimetria de volatilização.

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3. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS, REAGENTES E SOLUÇÕES.
 Cápsula de porcelana ou vidro de relógio;
 Balança analítica;
 Espátula Béquer de 50 mL;
 Pinça metálica;
 Pipeta volumétrica de 5 mL;
 Dessecador;
 Cloreto de bário diidratado;
 Estufa;
 Amostra teste de NaCl.

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4. METODOLOGIA.
Primeiramente, pesou-se a massa do cadinho de forma baixa, registrando-
se o valor de 11,0720 g. Em seguida, utilizando uma espátula, foi realizada a
pesagem de 1,0224 g da amostra de cloreto de bário dihidratado (BaCl2.2H2O).
Posteriormente, procedeu-se à medição da massa do cadinho de forma alta,
obtendo-se o valor de 7343,12 g. Logo após, transferiu-se 5 mL da solução
padrão de cloreto de sódio (NaCl) para o cadinho, utilizando uma pipeta
volumétrica. Ambas as amostras, a de cloreto de bário e a de cloreto de sódio,
foram então colocadas na estufa pré-aquecida a 110-115 °C, permanecendo por
40 minutos e 1 hora e 30 minutos, respectivamente. Após esse tempo, as
amostras foram retiradas da estufa e submetidas a um dessecador por 15
minutos. Por fim, procedeu-se à pesagem do cadinho de forma baixa contendo
resíduos de BaCl2.2H2O e do cadinho de forma alta contendo NaCl, resultando
em massas de 11,9446 g e 74,4414 g, respectivamente.

8
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES.
A água de cristalização refere-se à água que está quimicamente combinada com os
íons em um composto sólido. Essa água muitas vezes faz parte da estrutura cristalina do
sólido e pode ser removida mediante aquecimento.
Este procedimento é comumente usado para hidratos, que são substâncias que
incorporam moléculas de água em sua estrutura cristalina.

 CÁLCULOS:

5.1. CLORETO DE BÁRIO DIIDRATADO (𝐵𝑎𝐶𝑙2 ).

Tabela x: Massas das amostras de Cloreto de Bário de cada grupo.

MASSA DO CADINHO + MASSA DO CADINHO +


MASSA DO MASSA DA
GRUPOS AMOSTRA AMOSTRA
CADINHO AMOSTRA
(ANTES DA ESTUFA) (APÓS A ESTUFA)

1 11,0720 g 12,0944 g 1,0224 g 11,9446 g

2 14,0947 g 15,1011 g 1,0064 g 14,9547 g

3 11,3397 g 12,3423 g 1,0117 g 12,1675 g

4 11,2116 g 12,2277 g 1,0161 g 12,0813 g

5 11,9365 g 12,9503 g 1,0138 g 12,8272 g

Fazendo a diferença da massa do cadinho + amostra, depois da estufa, menos a massa


do cadinho, conseguimos descobrir a massa da amostra secada.

Tabela x: Massas das amostras de Cloreto de Bário de cada grupo, e de água.


MASSA DA MASSA DA
MASSA DO CADINHO + MASSA DO CADINHO
MASSA DO AMOSTRA AMOSTRA
GRUPOS AMOSTRA + AMOSTRA
CADINHO (𝑩𝒂𝑪𝒍𝟐 ) (𝑩𝒂𝑪𝒍𝟐 )
(ANTES DA ESTUFA) (APÓS A ESTUFA)
Pesada Secada

1 11,0720 g 12,0944 g 11,9446 g 1,0224 g 0,8726 g

2 14,0947 g 15,1011 g 14,9547 g 1,0064 g 0,8600 g

3 11,3397 g 12,3423 g 12,1675 g 1,0117 g 0,8369 g

4 11,2116 g 12,2277 g 12,0813 g 1,0161 g 0,8697 g

5 11,9365 g 12,9503 g 12,8272 g 1,0138 g 0,8907 g

DP ≅ 𝟐% ≅ 2%

Fazendo a diferença da massa da amostra pesada menos a massa do cadinho seca,


conseguimos descobrir a massa de água evaporada da amostra.
9
Tabela x: Massa de água evaporada das amostras de cloreto de bário.
MASSA DA AMOSTRA (𝑩𝒂𝑪𝒍𝟐) MASSA DA AMOSTRA (𝑩𝒂𝑪𝒍𝟐)
Pesada Secada MASSA DE ÁGUA

1,0224 g 0,8726 g 0,1498 g


1,0064 g 0,8600 g 0,1464 g
1,0117 g 0,8369 g 0,1748 g
1,0161 g 0,8697 g 0,1464 g
1,0138 g 0,8907 g 0,1231 g

Com as relações entre as massas já estabelecidas, podemos descobrir o percentual de


água e o número e moléculas de cristalização por fórmula do sal anidro.

GRUPO 1:

 Cálculo para determinar as moléculas de Cristalização:


𝑩𝒂𝑪𝒍𝟐 . 𝑿 𝑯𝟐 𝑶 → 𝑩𝒂𝑪𝒍𝟐 + 𝑿 𝑯𝟐 𝑶
1 mol 1 mol 1 mol

(208,23g + X 18)g 208,23 g 18 g

Logo,
1 mol do sal (𝐁𝐚𝐂𝐥𝟐 ) ---- X mol de água (𝐇𝟐 𝐎)
208,23g ------- 18 x X g
1,0024 g ------- 0,1498 g

Logo,
1,0224 x 18x = 244,26 x 0,1498

208,23 × 0,1498 31,193


𝐗= ≅ ≅ 𝟏, 𝟕 𝐦𝐨𝐥é𝐜𝐮𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨.
1,0024 × 18 18,0432

 Percentagem de água:

𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 – 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑥 100


𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 1,0224 − 0,8726 𝑥 100 = 0,1498 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 14,98%

10
GRUPO 2:

 Cálculo para determinar as moléculas de Cristalização:

1 mol do sal (𝐁𝐚𝐂𝐥𝟐 ) ---- X mol de água (𝐇𝟐 𝐎)

208,23g ------- 18 x X g
1,0064 g ------- 0,1464 g

Logo,
1,0064 x 18x = 244,26 x 0,1464

208,23 × 0,1464 30,4872


𝐗= ≅ ≅ 𝟏, 𝟔𝟖 𝐦𝐨𝐥é𝐜𝐮𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨.
1,0064 × 18 18,1152

 Percentagem de água:

𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 – 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑥 100


𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 1,0064 − 0,8600 𝑥 100 = 0,1464 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 14,64%

GRUPO 3:

 Cálculo para determinar as moléculas de Cristalização:

1 mol do sal (𝐁𝐚𝐂𝐥𝟐 ) ---- X mol de água (𝐇𝟐 𝐎)


208,23g ------- 18 x X g
1,0117 g ------- 0,1748 g

Logo,
1,0117 x 18x = 244,26 x 0,1748

208,23 × 0,1748 36,40


𝐗= ≅ ≅ 𝟏, 𝟗𝟗 𝐦𝐨𝐥é𝐜𝐮𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨.
1,0117 × 18 18,2106

 Percentagem de água:

𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 – 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑥 100


𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 1,0117 − 0,8369 𝑥 100 = 0,1748 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 17,48%

11
GRUPO 4:

 Cálculo para determinar as moléculas de Cristalização:

1 mol do sal (𝐁𝐚𝐂𝐥𝟐 ) ---- X mol de água (𝐇𝟐 𝐎)


208,23g ------- 18 x X g
1,0161 g ------- 0,1464 g

Logo,
1,0161 x 18x = 244,26 x 0,1464

208,23 × 0,1464 30,49


𝐗= ≅ ≅ 𝟏, 𝟔𝟕 𝐦𝐨𝐥é𝐜𝐮𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨.
1,0161 × 18 18,29

 Percentagem de água:

𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 – 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑥 100


𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 1,0161 − 0,8697 𝑥 100 = 0,1464 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 14,64%

GRUPO 5:

 Cálculo para determinar as moléculas de Cristalização:

1 mol do sal (𝐁𝐚𝐂𝐥𝟐 ) ---- X mol de água (𝐇𝟐 𝐎)


208,23g ------- 18 x X g
1,0138 g ------- 0,1231 g

Logo,
1,0138 x 18x = 244,26 x 0,1231

208,23 × 0,1231 25,63


𝐗= ≅ ≅ 𝟏, 𝟒 𝐦𝐨𝐥é𝐜𝐮𝐥𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐬𝐭𝐚𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨.
1,0138 × 18 18,2484

 Percentagem de água:

𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 – 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑥 100


𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 1,0138 − 0,8907 𝑥 100 = 0,1231 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 12,31%

12
MÉDIA DAS MOLÉCULAS DE CRISTALIZAÇÃO DO CLORETO DE BÁRIO:

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 1,7+1,68+1,99+1,67+1,4 = 8,44 ≅ 1,69 moléculas de cristalização


𝐗
𝐧 5 5

Sendo assim, fica claro que a quantidade de moléculas de água de cristalização é


próxima de 2, como está presente no rótulo do frasco do cloreto de bário dihidratado.

MÉDIA DOS PERCENTUAIS DE ÁGUA DO CLORETO DE BÁRIO.

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 14,98+14,64+17,48+14,64+12,31 = 74,05 ≅ 14,81%


𝐗
𝐧 5 5

5.2. CLORETO DE SÓDIO (NaCl).


O cloreto de sódio (NaCl) é um exemplo de composto que não possui água de
cristalização. Os compostos que possuem água de cristalização são chamados de hidratos, e
esses hidratos contêm moléculas de água em sua estrutura cristalina.
Mas podemos determinar o teor de umidade presente na amostra de NaCl, que
encontrava-se na fase líquida. O teor de umidade, também conhecido como umidade relativa
ou umidade, refere-se à quantidade de água presente em um material em relação ao seu peso
total. Essa medida é expressa como uma porcentagem e é importante em diversas áreas, como
na indústria alimentícia, na construção civil, na agricultura, entre outras. O teor de umidade
pode influenciar as propriedades físicas e químicas de um material.
O teor de umidade é frequentemente determinado experimentalmente através de
técnicas como a secagem do material e a pesagem antes e depois do processo de secagem. Na
tabela x, estão representados os valores pesados, de cada equipe, referentes ao 5,00 mL
pipetados da amostra.

Tabela x: Massas das amostras de Cloreto de Sódio de cada grupo.

MASSA DO CADINHO + MASSA DO CADINHO +


MASSA DO MASSA DA
GRUPOS AMOSTRA AMOSTRA
CADINHO AMOSTRA
(ANTES DA ESTUFA) (APÓS A ESTUFA)

1 73,4312 g 79,0633 g 5,6321 g 74,4414 g


2 73,1773 g 78,6952 g 5,5179 g 75,1003 g
3 73,7897 g 79,3874 g 5,6037 g 75,9520 g
4 73,1161 g 78,7352 g 5,6191 g 75,0052 g
5 69,2083 g 75,3691 g 6,1608 g 70,4444 g

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Fazendo a diferença da massa do cadinho + amostra (após a estufa), menos as massas
do cadinho, conseguimos descobrir a massa da amostra secada.

Tabela x: Massas das amostras de Cloreto de Sódio de cada grupo, e de água.


MASSA DA MASSA DA
MASSA DO CADINHO MASSA DO CADINHO
MASSA DO AMOSTRA AMOSTRA
(GRUPOS) + AMOSTRA + AMOSTRA
CADINHO (𝑵𝒂𝑪𝒍) (𝑵𝒂𝑪𝒍)
(ANTES DA ESTUFA) (APÓS A ESTUFA)
Pesada Secada
1 73,4312 g 79,0633 g 74,4414 g 5,6321 g 1,0102 g
2 73,1773 g 78,6952 g 75,1003 g 5,5179 g 1,9230 g
3 73,7897 g 79,3874 g 75,9520 g 5,6037 g 2,1683 g
4 73,1161 g 78,7352 g 75,0052 g 5,6191 g 1,8891 g
5 69,2083 g 75,3691 g 70,4444 g 6,1608 g 1,2361 g
DP ≅ 25% ≅ 104 %

Fazendo a diferença da massa da amostra pesada menos a massa do cadinho seca,


conseguimos descobrir a massa de água evaporada da amostra

Tabela x: Massa de água evaporada das amostras.


MASSA DA AMOSTRA (𝑵𝒂𝑪𝒍) MASSA DA AMOSTRA (𝑵𝒂𝑪𝒍)
MASSA DE ÁGUA
Pesada Secada
5,6321 g 1,0102 g 4,6219 g
5,5179 g 1,9230 g 3,5949 g
5,6037 g 2,1683 g 3,4354 g
5,6191 g 1,8891 g 3,7300 g
6,1608 g 1,2361 g 4,9247 g

Com as relações entre as massas já estabelecidas, podemos descobrir o teor de


umidade presente nos 5,00 mL de NaCl, utilizando a seguinte relação:

𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑝𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 – 𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎 𝑥 100

 TEOR DE UMIDADE.

GRUPO 1:
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 5,6321 − 1,0102 𝑥 100 = 4,6219 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 462,19%

GRUPO 2:
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 5,5179 − 1,9230 𝑥 100 = 3,5949 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 659,49%

14
GRUPO 3:
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 5,6037 − 2,1683 𝑥 100 = 3,4354 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 343,54%

GRUPO 4:
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 5,6191 − 1,8891 = 3,7300 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 373%

GRUPO 5:
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 6,1608 − 1,2361 𝑥 100 = 4,9247 𝑥 100
𝑴𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒆𝒗𝒂𝒑𝒐𝒓𝒂𝒅𝒂 = 492,47%

MÉDIA DOS PERCENTUAIS DE ÁGUA DO CLORETO DE SÓDIO:

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 462,19+659,49+343,54+373+492,47 = 2330,69 ≅ 466,14%


𝐗
𝐧 5 5

5.3. CONCENTRAÇÃO EM g/L DE NaCl.


Vamos relacionar a massa pesada seca pelo volume de NaCl pipetado, da seguinte
forma:
𝒎𝟏 (𝒎𝒂𝒔𝒔𝒂 𝒑𝒆𝒔𝒂𝒅𝒂)
𝑪=
𝑽 (𝒗𝒐𝒍𝒖𝒎𝒆 𝒅𝒂 𝒔𝒐𝒍𝒖çã𝒐)

GRUPO 1:
m1 (massa pesada) 1,0102
𝐂= = = 𝟐𝟎𝟐, 𝟎𝟒 𝐠/𝐋
V (volume da solução) 0,005

GRUPO 2:

m1 (massa pesada) 1,9230


𝐂= = = 𝟑𝟖𝟒, 𝟔 𝐠/𝐋
V (volume da solução) 0,005

GRUPO 3:

m1 (massa pesada) 2,1683


𝐂= = = 𝟒𝟑𝟑, 𝟔𝟔 𝐠/𝐋
V (volume da solução) 0,005

GRUPO 4:

m1 (massa pesada) 1,8891


𝐂= = = 𝟑𝟕𝟕, 𝟖𝟐 𝐠/𝐋
V (volume da solução) 0,005
15
GRUPO 5:

m1 (massa pesada) 1,2361


𝐂= = = 𝟐𝟒𝟕, 𝟐𝟐 𝐠/𝐋
V (volume da solução) 0,005

MÉDIA DAS CONCENTRAÇÕES EM g/L DE CLORETO DE SÓDIO:

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 202,04+384,6+433,66+377,82+247,22 = 1645,34 ≅ 329,07 g/L


𝐗
𝐧 5 5

5.4. CONCENTRAÇÃO EM mol/L DE NaCl.

𝐦𝐚𝐬𝐬𝐚
𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 =
𝐌𝐌 𝐝𝐨 𝐍𝐚𝐂𝐥 × 𝐕 (𝐋) 𝐝𝐞 𝐍𝐚𝐂𝐥
a) Massa 1: 1,0102 g;
b) Massa 2: 1,9230 g;
c) Massa 3: 2,1683 g;
d) Massa 4: 1,8891 g;
e) Massa 5: 1,2361 g;
f) Massa molar do NaCl = 58,44 g/mol;
g) Volume de NaCl = 5 mL/1000 = 0,005 L.

GRUPO 1:

massa 1,0102 1,0102


𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 = = = ≅ 𝟒 𝐦𝐨𝐥/𝐋
MM do NaCl × V (L) de NaCl 50,44 × 0,005 0,2522

GRUPO 2:

massa 1,9230 1,9230


𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 = = = ≅ 𝟕, 𝟔 𝐦𝐨𝐥/𝐋
MM do NaCl × V (L) de NaCl 50,44 × 0,005 0,2522

GRUPO 3:

massa 2,1683 2,1683


𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 = = = ≅ 𝟖, 𝟔 𝐦𝐨𝐥/𝐋
MM do NaCl × V (L) de NaCl 50,44 × 0,005 0,2522

GRUPO 4:

massa 1,8891 1,8891


𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 = = = ≅ 𝟕, 𝟓 𝐦𝐨𝐥/𝐋
MM do NaCl × V (L) de NaCl 50,44 × 0,005 0,2522

16
GRUPO 5:

massa 1,2361 1,2361


𝐂𝐜á𝐥𝐜𝐢𝐨 = = = ≅ 𝟒, 𝟗 𝐦𝐨𝐥/𝐋
MM do NaCl × V (L) de NaCl 50,44 × 0,005 0,2522

MÉDIA DAS CONCENTRAÇÕES EM MOL/L DE CLORETO DE SÓDIO:

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 4+7,6+8,6+7,5+4,9 = 32,6 ≅ 6,52 mol/L


𝐗
𝐧 5 5

5.5. CONCENTRAÇÃO EM % DE NaCl.

𝐦𝐬𝐞𝐜𝐚
𝐓(%) = × 𝟏𝟎𝟎
𝐦𝐩𝐞𝐬𝐚𝐝𝐚

Tabela x: Massa das amostras, secas e pesadas.


MASSA DA AMOSTRA (𝑵𝒂𝑪𝒍) MASSA DA AMOSTRA (𝑵𝒂𝑪𝒍)
Pesada Secada
5,6321 g 1,0102 g
5,5179 g 1,9230 g
5,6037 g 2,1683 g
5,6191 g 1,8891 g
6,1608 g 1,2361 g

GRUPO 1:

mseca 1,0102
𝐓(%) = × 100 = × 100 ≅ 𝟏𝟕, 𝟗𝟑%
mpesada 5,6321

GRUPO 2:

mseca 1,9230
𝐓(%) = × 100 = × 100 ≅ 𝟑𝟒, 𝟖𝟓%
mpesada 5,5179

GRUPO 3:

mseca 2,1683
𝐓(%) = × 100 = × 100 ≅ 𝟑𝟖, 𝟕%
mpesada 5,6037

GRUPO 4:

mseca 1,8891
𝐓(%) = × 100 = × 100 ≅ 𝟑𝟑, 𝟔𝟏%
mpesada 5,6191

17
GRUPO 5:

mseca 1,2361
𝐓(%) = × 100 = × 100 ≅ 𝟐𝟎%
mpesada 6,1608

MÉDIA DAS CONCENTRAÇÕES EM % DE CLORETO DE SÓDIO.

̅ = ∑ 𝐱𝐢 = 17,93+34,85+38,7+33,61+20 = 145,09 ≅ 29,018 %


𝐗
𝐧 5 5

18
6. CONCLUSÃO.
Os métodos gravimétricos são técnicas analíticas que se baseiam na medição da massa
de uma substância para determinar a quantidade de um componente específico na amostra.
Esses métodos são amplamente utilizados na química analítica devido à sua precisão e
sensibilidade. Sendo assim, Ao contrário de outros métodos que dependem de reações
químicas, os métodos gravimétricos envolvem a quantificação direta da substância alvo. Isso
elimina muitos dos erros associados a reações secundárias ou interferências.
O procedimento foi realizado analisando duas amostras: cloreto de bário dihidratado e
cloreto de sódio concentrado a 200g/L. Os reagentes foram pesados e secos em estufa, a fim
de eliminar a umidade de cada solução. Após os cálculos foi certificado o número de
moléculas de cristalização do cloreto de bário que foium valor próximo de 1,69 e a média do
percentual de água evaporada, que foi de 14,81%. Por fim, a concentração média de NaCl,
pode ser determinada em 3 parâmetros, admitindo os valores de 329,07 g/L, 6,52 mol/L e
29,018% em massa de NaCl.
Dessa forma, após os cálculos realizados pôde-se constatar que os objetivos do
experimento e da prática foram alcançados. Além do fato da certificação da quantidade de
moléculas de água no sal, a concentração do NaCl não se distanciou da concentração
registrada no frasco.

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7. REFERÊNCIAS.
DE ANDRADE, João Carlos. Química analítica básica: análise gravimétrica convencional.
Revista Chemkeys, v. 4, p. e022004-e022004, 2022.

SOUZA, Líria Alves de. "Gravimetria"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/gravimetria.htm. Acesso em 16 de novembro de 2023.

“Volatilization Gravimetry" from UC Davis ChemWiki, CC-BY-NC-SA 3.0

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8. EXERCÍCIOS.

Lista de Exercícios:

1. Em que se baseia o método gravimétrico?

Ver tópico 1. INTRODUÇÃO do relatório.

2. Qual a temperatura adequada para a eliminação da água presente no cloreto de


bário diidratado? Qual a porcentagem (cálculo teórico) de água neste sólido?

Ver tópico 1. INTRODUÇÃO do relatório.

3. Qual a diferença entre água de oclusão e água de absorção?

Ver tópico 1. INTRODUÇÃO do relatório.

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