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A pandemia de

COVID-19 e suas
repercussões na
epidemia da
obesidade de crianças
e adolescentes
A obesidade é caracterizada
como o acúmulo exacerbado
de gordura corporal
resultante de um balanço
energético positivo que
acarreta danos à saúde dos
indivíduos e provoca
prejuízos em diversos
âmbitos do funcionamento
físico e psíquico. Apresenta-
se, concomitantemente,
como uma morbidade e como
um fator de risco para outras
doenças não transmissíveis.
A obesidade infantil e
adolescente já era
considerada uma
epidemia global antes da
pandemia de COVID-19.
No Brasil, a prevalência de
sobrepeso em crianças de
5 a 9 anos era de 12,9% em
2019, e a de obesidade, de
5,1%.
Entre os adolescentes de
10 a 19 anos, a prevalência
de sobrepeso era de 20,5%
e a de obesidade, de 4,9%.
Fatores que contribuem para o aumento da obesidade:
• Estilo de vida sedentário: Com as medidas de distanciamento social
e o fechamento de escolas, muitas crianças têm passado mais tempo
em casa, o que pode levar a um estilo de vida mais sedentário, com
menos atividade física e mais tempo gasto em frente a telas, como
computadores, tablets e smartphones.
• Alimentação desregulada: O estresse associado à pandemia,
juntamente com mudanças na rotina familiar, pode levar a padrões
alimentares desregulados, como comer em excesso, escolhas
alimentares menos saudáveis e maior consumo de alimentos
processados e fast food.
• Estresse e saúde mental: A pandemia pode levar a níveis mais altos
de estresse e ansiedade em crianças, o que por sua vez pode estar
associado a comportamentos alimentares desordenados e ao
aumento do consumo de alimentos ricos em açúcar e gordura.
• Falta de atividade física estruturada: Com a suspensão de
atividades esportivas e recreativas organizadas, muitas crianças
podem ter menos oportunidades de se envolver em atividades físicas
estruturadas, o que pode contribuir para o ganho de peso.
• Impacto socioeconômico: As famílias que enfrentam dificuldades
financeiras devido à pandemia podem ter menos recursos para
acessar alimentos saudáveis e atividades físicas adequadas, o que
pode aumentar o risco de obesidade infantil.
Consequências da obesidade
infantil e adolescente:
Aumento do risco de doenças
crônicas na vida adulta, como:
Doenças cardíacas;
Diabetes tipo 2;
Alguns tipos de câncer.
Prejuízos na saúde mental e no
desenvolvimento social.
Impacto da COVID-19:
A obesidade é um fator de risco
para casos graves de COVID-19.
As crianças e adolescentes com
obesidade podem ter maior risco:
Hospitalização;
Intubação;
Morte
Estratégias para combater os
impactos
Estratégias para mitigar os impactos da A pandemia de COVID-19 pode ter agravado a
COVID-19 na obesidade infantil e epidemia de obesidade infantil e adolescente.
É necessário implementar medidas para
adolescente:
mitigar os impactos da pandemia na saúde
Promover a alimentação saudável;
das crianças e adolescentes.
Incentivar a atividade física;
A promoção da alimentação saudável, da
Reduzir o tempo de tela; atividade física e da saúde mental é
Oferecer apoio psicossocial; fundamental para prevenir a obesidade e suas
Garantir o acesso a serviços de saúde. consequências.
Slide 6: Conclusões
A obesidade é uma
pandemia global que
ameaça a saúde de
milhões de pessoas.
Como nutricionistas,
estamos na linha de
frente da luta contra
essa doença.

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