Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DOS FATOS
Mévio, com seus amigos comemorou seu aniversário de 18 anos. Em virtude disso
ingeriu bebida alcoólica, assim, em tese, ficou com os sentidos alterados, mas ele, considerando
está apto a dirigir, pegou o seu veículo automotor de marca Porsche e foi embora para casa.
Todavia, no meio do caminho, estando em velocidade dentro do permitido, dormiu no volante e
subiu na calçada, atropelando duas pessoas que estavam no ponto de ônibus esperando para
irem trabalhar, infelizmente essas pessoas morreram no local. Na sequência, a Polícia Militar
chegou até o local e constatou que Mévio estava dormindo no volante, algumas testemunhas
no local que presenciaram o atropelamento conversaram com os policiais militares. Após Mévio
ter recuperado os sentidos, foi sugerido que ele fizesse o teste do bafômetro, entretanto ele se
recusou, mas ainda assim os policiais prenderam-no com base nos depoimentos de
testemunhas, bem como no argumento de que ele estava com forte odor etílico que estava
saindo de sua boca. Assim ele foi autuado em flagrante delito e encaminhado à audiência de
custódia que só ocorreu duas semanas após sua prisão.
DO DIREITO
ILEGALIDADE DA PRISÃO
Excelência, não há motivos para a manutenção da prisão do Requerente. Com efeito, a
prisão em flagrante imposta não atendeu às exigências legais, haja vista que não observou o
regramento do artigo 310 do CPP, no que concerne ao prazo máximo de apresentação do
acusado para realização da audiência de custódia. No caso em comento ela somente ocorreu
duas semanas após a prisão de MÉVIO. Assim, sedimentado no art. 5° da CF que ordena que em
seu inciso LXVI que a prisão ilegal deve ser imediatamente relaxada reitero que não existem
motivos para a manutenção da prisão do Mévio.
DOS PEDIDOS
A concessão do RELAXAMENTO DE PRISÃO ao autuado nos termos dos artigos 5° da CF, inc.
LXVI e o art. 312 do CPP, com a expedição do alvará de soltura