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CAPA (A capa NÃO conta no número de páginas)

Cintia Prates Porto Letras


343.093.008-12

A ESCRITA NA INFÂNCIA: INVESTIGAÇÃO DOS PROCESSOS E


DESAFIOS NA ALFABETIZAÇÃO INFANTIL SOB A PERSPECTIVA DA
PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

BAURU
2023
FOLHA DE ROSTO (a partir daqui entra na contagem de páginas)
mínimo de 15 e máximo de 20 páginas

A Escrita na Infância: Investigação dos Processos e Desafios na


Alfabetização Infantil sob a Perspectiva da Pedagogia Histórico-
Crítica
Área de conhecimento: Conceitos específicos para o Ensino e suas metodologias
Indicação orientador 1:Rosa Maria Manzoni
Indicação orientador 2:Rita Melissa Lepre

(dois orientadores do PPGDEB, da mesma área de conhecimento


escolhida sendo os mesmos nomes indicados no anexo 01)

Resumo: o resumo deve conter tema, objetivos, fundamentação teórica,


metodologia e resultados esperados. (Formatação Arial tamanho 12, espaçamento
entrelinhas simples e contendo até 250 palavras.)

Palavras-chave: até cinco palavras, separadas por ponto e vírgula, que


representem a temática abordada no projeto.
1. INTRODUÇÃO
Há mais de 12 anos, venho trabalhando no ensino público municipal, seguindo as
diretrizes didáticas estabelecidas pelo estado. Durante minha formação, a ênfase
estava no método de ensino tradicional e, na faculdade, as discussões sobre
métodos de alfabetização eram limitadas. Quando comecei minha carreira como
professora efetiva em 2011, a escola já estava alinhada com as políticas estaduais,
como o programa Letra e Vida e Ler e Escrever. Inicialmente, o método adotado
parecia eficaz, pois não se baseava no modelo tradicional de ensino bancário, e eu
observava progresso nos alunos. No entanto, com o tempo, comecei a sentir
inquietação, pois apesar dos esforços meus e dos estudantes, muitos ainda
encontravam dificuldades para avançar.
Minha busca por conhecimento intensificou-se quando comecei a estudar
marxismo e a teoria histórico-cultural de Vygotsky, que havia sido negligenciada
durante minha formação acadêmica. Percebi a importância de considerar não
apenas os aspectos biológicos, mas também os sociais que nos tornam humanos.
Durante esse processo, deparei-me com a Pedagogia Histórico-Crítica, conforme
proposta por Dermeval Saviani. Esta abordagem destaca-se por sua capacidade de
integrar o processo de ensino-aprendizagem ao contexto social, valorizando os
conhecimentos historicamente acumulados e redefinindo o papel do professor
como um facilitador que conduz seus alunos a um novo patamar de compreensão,
transformando o aprendizado em uma experiência profundamente significativa.
Ao explorar essa abordagem pedagógica, reconheci sua relevância na sala de
aula, valorizando a interconexão entre ensino-aprendizagem e contextos sociais,
resgatando conhecimentos históricos e redefinindo o papel do professor como guia
e facilitador.
No entanto, ao compartilhar essa descoberta com colegas, percebi que todos
enfrentavam desafios semelhantes: como aplicar essa teoria de forma prática na
sala de aula? Essa incerteza permeava nossas discussões, apesar do interesse
genuíno na teoria. Foi com essa questão em mente que retomei meus estudos para
entender melhor essa abordagem. Investiguei pesquisas sobre a didática histórico-
crítica e busco, por meio deste trabalho, encontrar maneiras concretas de
implementá-la no cotidiano escolar.
Intrigada por esses princípios, retornei aos estudos com um questionamento
persistente: como poderia implementar efetivamente a Pedagogia Histórico-Crítica
na prática escolar? Essa questão motivou-me a investigar a fundo as pesquisas
realizadas sobre a didática histórico-crítica, buscando encontrar abordagens
concretas para sua aplicação no contexto educacional diário. Assim, surge o cerne
da minha pesquisa: explorar as possibilidades de utilizar a didática histórico-crítica
no ambiente escolar, especialmente no processo de ensino e aprendizagem da
escrita com alunos do 1º ano do ensino fundamental de uma escola municipal.
Este estudo visa não apenas compreender os fundamentos teóricos dessa
pedagogia, mas também investigar estratégias práticas para sua implementação.
Meu objetivo é analisar como a Pedagogia Histórico-Crítica pode ser adaptada e
incorporada de maneira eficaz na sala de aula, considerando os desafios e as
oportunidades apresentadas pelo contexto educacional contemporâneo. Ao
examinar as possibilidades de aplicação dessa abordagem pedagógica, pretendo
contribuir para o enriquecimento do debate acadêmico sobre práticas educacionais
inovadoras e, ao mesmo tempo, oferecer insights valiosos para educadores e
pesquisadores interessados na promoção de uma educação mais significativa e
transformadora.
O objetivo da pesquisa será desenvolver uma sequência didática fundamentada
pela pedagogia histórico crítica em substituição a sequência fundamentada pelo
construtivismo utilizada no 1 ano do ensino fundamental de uma escola municipal.
Analisar uma sequência de cantigas e parlendas do material educacional do estado
sob a lente da Psicologia Histórico-Cultural e da Pedagogia Histórico-Crítica, e
desenvolver dentro dela ajustes que incorpore os princípios da Psicologia Histórico-
Cultural, promovendo a interação social, a internalização cultural e o
desenvolvimento das funções mentais superiores.
Implementar a Sequência Didática em um contexto educacional real, observando e
registrando o progresso dos alunos em suas habilidades de alfabetização e em seu
desenvolvimento social e emocional.
Avaliar o impacto da Sequência Didática na aprendizagem e no desenvolvimento
integral dos alunos, utilizando métodos qualitativos e quantitativos
O material educacional do estado é uma ferramenta utilizada pelo governo paulista
há mais de um quarto de século no material didático e formações continuadas que
são disponibilizadas na rede estadual e estendidas aos municípios. Com intuito de
modificar para uso real em sala de aula e apoiada nas abordagens pedagógicas
baseadas em teorias sólidas de aprendizagem e na Psicologia Histórico-Cultural,
com sua ênfase no papel da cultura e interação social no desenvolvimento
cognitivo, e a Pedagogia Histórico-Crítica, que enfoca a transformação social por
meio da educação, oferecem uma base teórica robusta para este projeto. Ao
integrar essas perspectivas teóricas, busca-se desenvolver uma Sequência
Didática que estimule o pensamento crítico, a criatividade e a autonomia dos
alunos.
Sob a perspectiva da Psicologia Histórico-Cultural, de Vygotsky e Luria, e da
Pedagogia Histórico-Crítica, de Dermeval Saviani, busca-se criar um recurso
educacional, uma sequência didática que não apenas ensine habilidades de leitura
e escrita, mas também promova o desenvolvimento cognitivo, social e emocional
das crianças.
Percebi a necessidade de pesquisar e desenvolver para uso em sala de aula um
material que consiga auxiliar os alunos no processo de aprendizagem da escrita
que alcance o saber clássico esperado no processo de alfabetização. Esse material
seria uma sequência didática voltada aos alunos do 1º ano do ensino fundamental.
.

Contendo: tema; delimitação do tema; problema de pesquisa; justificativa e


articulação do projeto de pesquisa e produto com a prática profissional do(a)
candidato(a).
Para o mestrado profissional o projeto deve ter um foco de intervenção na
realidade das atividades relacionadas à docência na educação básica. O candidato
deve contar como se chegou a este "questionamento" e porquê e de onde ele
surgiu. É a explicação do porquê a inquietação em questão existe. Ao final do curso
o aluno apresentará um produto técnico, que pode ser: um livro, uma sequência
didática, um site, blog, vídeo, etc., todos refletidos e analisados à luz dos
referenciais teóricos da área. Então ao iniciar o projeto deve ser pensado um
problema real e formas de intervir e propor soluções para esse problema.
A escolha do tema deverá ser feita com a observância de critérios objetivos
e precisos, considerando como fatores mais importantes a originalidade do
assunto, sua inserção no campo de estudos da docência na Educação Básica e na
linha de pesquisa em que o candidato pretende ingressar.
O tema escolhido deve estar delimitado dentro do tempo possível para a
conclusão do trabalho. Significa reduzir a extensão da pesquisa, tornar o assunto o
mais viável possível, colocando-se limites, situando-o dentro do tempo e espaço.
Temas extensos não possibilitam análise mais profunda ou demandam muito
tempo. O candidato deve considerar o tempo máximo para a conclusão do
mestrado (dois anos, ou seja, 24 meses).
O tema deve ter importância para área da educação, grupos de pessoas
ou para a sociedade em geral, especificamente referente às questões da docência.
A formulação do problema deve ser clara, objetiva e compreensível,
apontando qual a dificuldade que o projeto pretende propor uma ação ou objeto
para sua resolução. Deve delimitar o seu campo de abrangência na Educação
Básica (níveis, séries ou anos) e apresentar suas características.
O problema é o foco central da pesquisa e pode ser redigido em forma de
uma pergunta ou perguntas, que envolvam as dificuldades teóricas e práticas para
as quais o pesquisador deve propor respostas provisórias (hipóteses) que serão
confirmadas ou negadas por meio do trabalho de pesquisa.
Hipótese é sinônimo de suposição, é uma afirmação categórica (uma
suposição), que tente responder ao problema levantado no tema escolhido para
pesquisa. É uma pré-solução para o problema levantado.

A elaboração de uma justificativa é muito mais que um convencimento


sobre a necessidade de realização da pesquisa, sobretudo por seu impacto social..
Deve explicitar a importância da pesquisa para a docência na Educação Básica,
para a linha de pesquisa escolhida pelo proponente do projeto.
A justificativa é pessoal e reflete a vivência educacional e profissional do
candidato destacando a importância e os motivos da escolha do tema e a
relevância sócio-educacional e científica da pesquisa. Atente que o texto deve ser
elaborado em linguagem simples e clara, sem a utilização de citações.
O candidato deve justificar não só a escolha do tema, mas também, a
importância da pesquisa e do produto como contribuição para o campo de pesquisa
em estudo.
O candidato deve ainda, descrever e demonstrar que tem condições
físicas, materiais e intelectuais para a realização do projeto dentro do tempo
previsto. É preciso tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar
responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho de pesquisa. Por fim, deve
conter um texto em que esteja explicita a articulação da proposta de pesquisa e
produto educacional com a práxis pedagógica do candidato.
2. OBJETIVOS
Contendo: objetivos da pesquisa, incluindo o produto.
Os objetivos são as metas que o pesquisador pretende constatar, verificar,
analisar para esclarecer o problema de pesquisa. Os objetivos pretendem sempre
examinar o objeto dentro de determinados parâmetros e explicitar, aonde o
pesquisador quer chegar quando concluir a pesquisa, ou seja, é a expressão da
sua preocupação central.
No mestrado profissional, o aluno deve desenvolver pesquisas aplicadas,
dessa forma os objetivos específicos apresentados no projeto devem tratar não só
dos aspectos referentes aos estudos teóricos em embasam a pesquisa e das
etapas da intervenção, mas também deve conter o produto a ser desenvolvido.
Objetivo geral: busca definir uma meta para todo o trabalho. Está ligado à
formulação do problema e à proposição das hipóteses. Traduz o que a pesquisa
procura alcançar como um todo.
Os objetivos específicos devem ser pensados como metas para se
alcançar o geral. Há alguns verbos que não são muito adequados para a
formulação de objetivos: estudar, desenvolver, verificar, analisar, investigar,
descrever, comparar, identificar, por exemplo. Um dos objetivos específicos diz
respeito ao produto e deve ser incluído aqui.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O homem é um ser social, segundo Marsiglia (2011) é um ser social que é
composto biologicamente, mas não está acabado pois depende de suas relações
sociais. Os homens modificam suas relações pelo trabalho, que é então
considerado uma atividade essencialmente humana. O Trabalho humano pode
assumir formas material ou não material, sendo esta última definida pelo labor que
engendra ideias, valores, símbolos, conceitos e habilidades, em vez de produtos
físicos.

A educação é trabalho não material: não produz resultados físicos


(objetos) e seu produto não se separa nem de seu produtor, nem de seu
consumidor. Significa dizer, portanto, que a educação depende do
educador (produtor) para a consecução do seu objetivo (produção) e não
se realiza sem a presença ativa do seu consumidor (educando)
É crucial abordar a questão fundamental de como a sociedade capitalista utiliza a
escola como um instrumento para moldar seus cidadãos de acordo com as normas
e valores do sistema em que estão inseridos.
A instituição escolar desempenha um papel fundamental na sociedade ao propiciar
o acesso ao conhecimento sistematizado acumulado pela humanidade. Esse
conhecimento é essencial para as novas gerações, permitindo-lhes avançar com
base nas realizações históricas. O ambiente escolar pode servir como um mero
veículo de reprodução dos valores e estruturas da sociedade capitalista ou
contribuir como um agente de transformação social. A depender do nível de
participação nas decisões que os envolvidos têm, pela seleção criteriosa dos
conteúdos, pela maneira como são discutidos, apresentados e incorporados ao
planejamento curricular, bem como pelos métodos de ensino empregados. Na
sociedade capitalista a ação da escola é adequar o indivíduo à sociedade,
mantendo a mão de obra que sustenta a estrutura social.
A escola tradicional, frequentemente caracterizada pela centralização do ensino na
figura autoritária do professor, muitas vezes apresenta conteúdos desvinculados da
realidade dos alunos, que são instruídos a aprender por meio de repetição e
memorização. Esse modelo educacional foi adotado pela burguesia como parte de
sua estratégia para transcender a condição de súditos que remonta à Idade Média,
transformando-os em cidadãos. Contudo, uma falha significativa nessa abordagem
reside no fato de que, por ser uma pedagogia burguesa, ela negligencia a
existência da luta de classes e suas implicações na produção e distribuição social
do conhecimento. Além disso, essa pedagogia tende a despojar o conhecimento
ensinado na escola de sua historicidade, tratando-o como algo estático e
descontextualizado.

Os ideólogos da burguesia colocavam a necessidade da educação de


forma mais geral e, nesse sentido, cumpriam o papel de hegemonia, ou
seja, articular toda a sociedade em torno dos interesses que se
contrapunham à dominação feudal. Enquanto a burguesia era
revolucionária, isso fazia sentido; quando ela se consolidou no poder, a
questão principal já não era superar ou não a velha ordem, o Antigo
Regime. Este, com efeito, já fora superado, e a burguesia, em
consequência, já se tornara classe dominante; nesse momento, o
problema principal da burguesia passa a ser evitar as ameaças e
neutralizar as pressões para que se avance no processo revolucionário e
chegue a uma sociedade socialista. A burguesia, então, torna-se
conservadora e passa a ter dificuldades ao lidar com o problema da
escola, pois a verdade é sempre revolucionária. Enquanto a burguesia era
revolucionária, ela possuía interesse na verdade. Quando passa a ser
conservadora, a verdade então a incomoda, choca-se com seus
interesses. Isso ocorre porque a verdade histórica evidencia a
necessidade das transformações, as quais, para a classe dominante- uma
vez consolidade no poder -, não são interessantes; ela tem interesse na
perpetuação da ordem existente. [SAVIANI, 2003, p. 100].

Nesse contexto, a burguesia propôs uma pedagogia que legitimasse as


disparidades entre os indivíduos, estabelecendo uma contraposição ao movimento
de libertação coletiva dos seres humanos. Essa abordagem visava justificar a
dominação, a subjugação, os privilégios e as desigualdades sociais. Em
contraposição à pedagogia tradicional, surge a Pedagogia Nova, que, conforme
descrito por Saviani (2008), reconhece que os seres humanos não são
essencialmente iguais, mas sim intrinsecamente diversos. Dessa perspectiva, há
variações nas capacidades individuais, no ritmo de aprendizado e nos interesses, e
essas diferenças devem ser respeitadas.
Inicia-se a Pedagogia do Aprender a Aprender que está sendo utilizada
hegemonicamente com diferentes discursos (construtivismo, pedagogia das
competências, pedagogia de projetos etc.), todas ligadas ao neoliberalismo. Essa
abordagem educacional enfatiza o processo de aprendizagem, preparando os
indivíduos para se tornarem flexíveis e adaptáveis às exigências do mercado. Os
sujeitos são moldados para se conformarem com os interesses do capitalismo,
naturalizando assim a exploração humana pelo próprio homem. Nesse cenário, a
classe dominante é liberada da responsabilidade de proporcionar as condições
necessárias para o máximo desenvolvimento do indivíduo.
É essencial reconhecer que o progresso da sociedade é impulsionado pelo
acúmulo de conhecimento gerado ao longo da história humana. Esse
conhecimento acumulado permite avançar nas complexidades da sociedade,
promovendo, assim, o desenvolvimento social e cultural.
Para Saviani (2003, p.15),
A escola existe, pois, para propiciar a aquisição dos instrumentos que
possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio
acesso aos rudimentos desse saber. As atividades da escola básica
devem organizar-se a partir dessa questão. Se chamarmos isso de
currículo, poderemos então afirmar que é a partir do saber sistematizado
que se estrutura o currículo da escola elementar. Ora, o saber
sistematizado, a cultura erudita, é uma cultura letrada. Daí que a primeira
exigência para o acesso a esse tipo de saber seja aprender a ler e
escrever. Além disso, é preciso também conhecer a linguagem dos
números, a linguagem da natureza e a linguagem da sociedade. Está aí o
conteúdo fundamental da escola elementar: ler, escrever, contar, os
rudimentos das ciências naturais e das ciências sociais (história e
geografia humanas).

A pedagogia histórico- crítica surge na busca de superação das pedagogias


tradicionais e do “aprender a aprender”, “[...] se torna uma referência por sua
coerência teórica e posicionamento ideológico.” (Marsiglia, 2011, p. 21). ‘

4. METODOLOGIA DA PESQUISA
Contendo: definição e opção metodológica da pesquisa; procedimentos
metodológicos, participantes, instrumentos de coleta e análise de resultados,
procedimento de aplicação do produto.
Uma vez definido o marco teórico e o objetivo da pesquisa, é preciso
determinar como o projeto será desenvolvido nas condições reais. O método é o
caminho para se chegar a um fim, para atingir os objetivos propostos. Aqui é
definida a opção metodológica, referente aos métodos e técnicas, que serão
utilizados no desenvolvimento da estrutura do projeto de pesquisa. É o momento
de definir o tipo e os passos da pesquisa, dos instrumentos utilizados para coleta
de dados (questionário, entrevista etc), do tempo previsto para cada etapa, das
formas de tabulação e tratamento dos dados. Deve anunciar que sujeitos serão
envolvidos e em que localidade, e também a sua proposta de aplicação e avaliação
dos resultados do produto.

5. PROJETO DO PRODUTO EDUCACIONAL


Contendo: Título do produto, objetivo, tipo de produto, especificação de
utilização, público alvo, problema a ser resolvido, metodologia de desenvolvimento
do produto, aplicação e resultados esperados.
O produto consiste na elaboração de: uma nova estratégia ou metodologia
de ensino voltada para um determinado conteúdo escolar, um ambiente virtual de
aprendizagem direcionado aos alunos da educação básica, um aplicativo, um
material didático, etc. De qualquer forma, é preciso atentar para que seja um
processo ou produto de natureza educacional que tenha condições de ser
disponibilizado e implementado nas escolas em condições reais de sala de aula ou
de espaços não formais ou informais de ensino e que seja aplicado e avaliado
dentro do período previsto para conclusão do programa de pós-graduação.

6. CRONOGRAMA
Contendo: cronograma de execução do projeto e do produto em até 24
meses.
Todas as atividades incluindo as etapas para o desenvolvimento da
pesquisa e do produto, a qualificação e a defesa da dissertação de mestrado e do
produto educacional. Todas as etapas devem ser cumpridas no prazo máximo de
24 meses, assim o projeto deve trazer um cronograma, elaborado em forma de
quadro, contendo as atividades a serem desenvolvidas e os meses a elas
referentes.

REFERÊNCIAS
Marsiglia, Ana Carolina Galvão. A prática pedagógica histórico- crítica na educação
infantil e ensino fundamental. Autores associados, 2011.
Saviani, D. (2003). Pedagogia histórico- crítica: primeiras aproximações. 8. ed.
Campinas, Autores Associados.
Saviani, D. (2008). Escola e democracia. 40. ed. (comemorativa). Autores
Associados.
Smolka, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização
como processo discursivo. Cortez Editora, 2017.

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