Centro Universitário FEI

Máquinas de Fluxo
Triângulo de Velocidades

Prof. Bruno Chieregatti

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• Revisão de conceitos básicos

Objeto

Para o observador, o objeto

estará se movimentando com
velocidade igual a v

Observador em repouso
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• Revisão de conceitos básicos

Objeto 1

Para o observador, o objeto 1

estará em repouso!

Objeto 2

Observador sobre um objeto com velocidade v

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• Definições importantes

• Velocidade absoluta: Velocidade medida em relação a um referencial

inercial, que é aquele que não sofre alterações aparentes de forças.
Geralmente é algo que aparenta estar em repouso. Ex: Planeta Terra.

• Velocidade relativa: Velocidade medida em relação a um referencial

não inercial, onde a velocidade do observador (referência) altera
significativamente a percepção da velocidade do objeto estudado.

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• E nas máquinas de fluxo?

• Como vimos na primeira aula, o

fluído não necessariamente terá
SC2
a mesma velocidade que o rotor
SC1 da máquina da fluxo, sendo
assim, haverá uma perspectiva
de velocidade do fluído em
relação ao rotor, que exatamente
um conceito de velocidade
relativa

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• Triângulo de velocidades
Na entrada:

SC2

SC1

Ângulo de entrada do fluído

Velocidade relativa do fluído em relação ao rotor na

entrada
Ângulo de
entrada da pá do
rotor
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• Triângulo de velocidades
Na saída

SC2

SC1

Ângulo de saída do fluído

Velocidade relativa do fluído em relação ao rotor na

saída
Ângulo de saída
da pá do rotor

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• Observando a equação de Euller:

• Vamos manipular um pouco a equação usando os conceitos do

triângulo de velocidades (lei dos cossenos):

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• Analogamente para as velocidades na entrada:

• Assim:

ó ó

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Ex: Uma bomba centrífuga foi projetada para bombear o fluído refrigerante R-
134 a uma temperatura de 20°C. Os raios de entrada e saída de seu rotor são
respectivamente 100 e 180 mm. A vazão projetada é de 0,25 m³/s e considere o
ângulo de entrada do fluído igual a 90° e que a velocidade de entrada do fluído é
igual a velocidade tangencial do rotor na entrada, que também é igual a
velocidade tangencial do fluído na saída do rotor. Assumindo a rotação do
equipamento em 1750 rpm, determine ( ):
a) A potência do equipamento, considerando um rendimento global de 70%
b) O ângulo de entrada da pá

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Equação de Euller:

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Analogamente:

A partir disso:

E também:

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Finalmente:

Aplicando o rendimento:

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Calculando os ângulos de pá:

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• Considerações Importantes

• O caso em que deduzimos as relações do triângulo de velocidades

utilizou , que caracteriza uma geometria de pás curvada para
trás:

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• Considerações Importantes
• Além desse caso, existe também o rotor puramente radial ( )e
as pás curvadas para frente ( ):

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• Considerações Importantes
• A partir desses casos, pode-se chegar a curvas genéricas de altura
manométrica (carga) em função da vazão:

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• Considerações Importantes
• Com o comportamento da curva de carga, constrói-se também as
curvas de potências:

Máquinas Motrizes

Máquinas Geratrizes

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• Considerações Importantes
• Falando particularmente da vazão, ela pode ser relacionada com a
velocidade do fluído e a geometria do rotor:
• Áreas das seções:

• Como a vazão é o produto da área

pela velocidade perpendicular a ela:

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• Considerações Importantes

• Entretanto, observa-se nas máquinas de fluxo que a vazão é

ligeiramente menor que a calculada, devido aos efeitos de recirculação
interna dentro do equipamento. Assim, definiu-se o rendimento
hidráulico:

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Ex2: Considerando o exemplo anterior, determine a velocidade normal na

saída do rotor e seu respectivo ângulo de pá sabendo que a largura de
saída do rotor é de 25 mm e o rendimento hidráulico é de 95%

A partir da expressão da vazão:

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Ex3: Uma turbina Francis operando com 79 m³/h e rotação de 1025 rpm,
opera com as seguintes características:
• Diâmetro de saída: 0,0725 m
• Largura da seção de pá na saída: 31,6 mm
• Largura da seção de pá na entrada: 17 mm
• Ângulo construtivo de pá na entrada: 90°
• Ângulo de saída do fluído do rotor: 90°
Considerando a área da seção transversal constante ao longo do diâmetro do
rotor, pede-se as velocidades normal e tangencial do fluído na entrada e saída,
as velocidades do rotor na entrada e saída, o ângulo construtivo de pá na saída
e o ângulo de entrada do fluído. Considere o equipamento como ideal.

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Se temos área da seção transversal constante ao longo do diâmetro:

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Outra consequência da seção constante é que pelo fato da vazão ser igual
também, as velocidades normais também deverão ser iguais:

Como temos todas as informações de diâmetro e largura, tanto faz

calcular a velocidade normal pela entrada ou saída:

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Em relação as velocidades tangenciais, como o ângulo de saída do fluído
é de 90°, temos que:

Pelo ângulo construtivo de pá na entrada:

Como o ângulo é de 90°, a única possibilidade é o denominador ir a zero

e assim:

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Com os diâmetros e as rotações, é possível encontrar as velocidades
tangenciais do rotor na entrada e na saída:

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Calculando os ângulos pedidos:

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Ex4: Determine as velocidades de entrada de saída do rotor, as velocidades

normais e tangenciais na entrada e saída e os ângulos de entrada e saída do
fluído da bomba a seguir. Considere o equipamento como ideal operando com
vazão de 0,055 m³/s e rotação de 970 rpm
Resp.

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