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Centro Universitário FEI

Bombas e Instalações Hidráulicas


Apresentação do Curso
Capítulo 01

Prof. Bruno Chieregatti


Apresentação do Curso

• Professor Bruno G Chieregatti (bchieregatti@fei.edu.br)

• Eng. Mecânico (POLI-USP)


• Mestrado e Doutorado (POLI-USP)
• Pós-Doutorado (POLI-USP) - 2021
• 6 anos de experiência no mercado
(ETEP e ARCADIS LOGOS)

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Apresentação do Curso

• Principais Projetos: Sistema Produtor São Lourenço


• Elevatória de Água Bruta
(6,4 m³/s = 1,57 Bilhão de
litros/ano)
• Elevação de 400 m

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Apresentação do Curso

• Principais Projetos: Sistema Produtor São Lourenço

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Apresentação do Curso

• Principais Projetos: Sistema Produtor São Lourenço

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Apresentação do Curso

• Principais Projetos: Sistema Produtor São Lourenço

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Apresentação do Curso

• Principais Projetos: Sistema Produtor São Lourenço

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Apresentação do Curso

• Ementa:
• Fornecer subsídios para projetos de instalações hidráulicas com o uso
de moto-bombas.

• Estudar e equacionar o funcionamento de bombas hidráulicas,


possibilitando a escolha de equipamentos adequados para instalações
hidráulicas.

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Apresentação do Curso

• Avaliação do Curso:
• Aulas de Teoria + Aulas de Laboratório

• Média:

Fator de laboratório
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Apresentação do Curso

• Bibliografia Básica
• Santos, S. L. dos. Bombas e instalações hidráulicas. 1ª edição. LCTE,.
2007. ISBN 9788598257563.
• TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais : materiais,
projeto, montagem. 10. ed. Rio de Janeiro : LTC. 2013. ISBN
9788521612896.

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Objetivo de um sistema de bombeamento:


• Transportar o fluído de um ponto ao outro

• Informações essenciais:
• Ponto Inicial (de onde irei tirar o fluído)
• Ponto Final (para onde irei mandar o fluído)
• Consumo (Vazão)

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Esquema Básico de uma Instalação Hidráulica de bombeamento

Tubulação de Recalque
Tanque Superior

Tubulação Conjunto Moto-Bomba


de Sucção

Reservatório de Sucção
(manancial)

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• O que preciso determinar em um bombeamento:


• Dados da Tubulação (Material, Diâmetro, junção, curvas, etc)
Cap. 1
• Equipamentos auxiliares (válvulas, medidores, etc)
• Tipo de Bomba a ser utilizada Cap. 2
• Curva Característica do Sistema Cap. 3
• Modelo e Quantidade de Bombas Cap. 4,5 e 6
• Avaliar a Instalação quanto a Cavitação Cap. 7

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Requisitos de seleção do material de uma tubulação:

• Afinidade com o fluído

• Pressão e Temperatura

• Custo

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Classificação das tubulações quanto ao fluído:

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Classificação das tubulações quanto ao fluído:

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Materiais empregados nas tubulações:

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Materiais empregados nas tubulações:

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações
• As tubulações geralmente são comercializadas nos comprimentos de 3
e 6 metros

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações - Rosqueada


• Usadas para baixos diâmetros (Até 2’’)
• A tubulação geralmente possui rosca externa

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações - Rosqueada


• Dois Tipos: União e Luva Utiliza-se a união quando se
deseja ter a facilidade de
desmontar a tubulação

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações - Soldada


• Muito comum em tubulações industriais

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações - Soldada


• Muito comum em tubulações industriais

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações - Flangeada


• Objetiva-se a fácil desmontagem
• Ideal para união com equipamentos

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações - Flangeada

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Junções de tubulações – Ponta e Bolsa


• Sistema antigo, mas ainda utilizado no saneamento e drenagens
• Sensível a movimentação de solo ou carregamento externo

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Válvulas
• Dispositivo Instalado na tubulação (passa fluído por ela)

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Funções Principais das Válvulas:


• Bloquear a passagem de fluído;

• Controle de Vazão;

• Controle da direção do fluído;

• Controle de pressão

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Válvulas de Bloqueio
• Interrompem o fluxo
• Geralmente estão totalmente abertas (baixa perda de carga) ou
fechadas

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Válvulas de Bloqueio
• São instaladas em locais onde se necessita manutenção de outros
equipamentos

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Válvulas de Controle de fluxo


• Controlam a vazão
• Operam em várias posições e possuem muita perda de carga

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Válvulas de Controle de fluxo


• Válvula de fluxo anular

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Válvulas de Controle Unidirecional


• Permitem a passagem de fluxo em apenas uma direção
• Não precisam de acionamento

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Válvulas de Controle de pressão


• Proporcionam segurança no controle da pressão

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Automação de Válvulas
• É possível instalar atuadores nas válvulas e controla-las remotamente

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Escolha do diâmetro da tubulação

• A escolha do diâmetro da tubulação


está ligada a dois fatores: velocidade do
fluído e custo

Consumo
Velocidade

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Escolha do diâmetro da tubulação


• Na abordagem por custo, define-se o custo total da instalação:
𝑻 𝑩 𝑳

• : Custo do conjunto moto-bomba: CAPEX + OPEX


• CAPEX (CAPital EXpenditure): Custo em bens de capital, ou seja,
aquisição da moto-bomba
• OPEX (OPerational EXpenditure):
Custo de operação, ou seja, energia
elétrica, manutenção, etc.

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Escolha do diâmetro da tubulação


• : Custo da linha (tubulação): CAPEX + OPEX
• CAPEX : Custo de implantação, compra da tubulação, construção da
vala, em caso de tubulação subterrânea, etc
• OPEX: Custo de energia das válvulas automatizadas, manutenção, etc

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• No custo total, há um “trade off” (conflito de escolha)


• Dado um consumo, a velocidade do fluído e o diâmetro são grandezas
inversamente proporcionais:

• Com diâmetro menor, eu reduzo o CAPEX da linha. Porém:

Perda de carga (V²) 𝒃𝒐𝒎𝒃𝒂

• Se demando mais potência, o CAPEX da bomba


sobe.
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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• O que fazer?
• Temos que modelar o custo do conjunto moto-bomba e o custo da
linha, em função do diâmetro da tubulação
• O ponto de mínimo custo
𝑻
total representa o diâmetro
𝑳 ótimo

ó𝒕𝒊𝒎𝒐

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Dificuldades do método
• Geralmente os parâmetros para modelar os custos são difíceis de se
obter na fase de projeto.
• Recomenda-se esse método na fase de comissionamento da obra,
uma vez que você terá acesso as propostas dos fornecedores
• Uma aproximação deste método é a
fórmula de Brèsse:

𝒐𝒕

• A fórmula possui incerteza sobre o K


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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Espessura da tubulação
• O diâmetro que calculamos é o interno, ou seja, por onde passa o
fluído.
• As normais dimensionais possuem valores padronizados para os
diversos tipos de tubulação.
• Geralmente você deve adaptar seu projeto
para se adequar a um diâmetro da norma.

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Norma ANSI B36.10


• A norma definiu um parâmetro chamado “Schedule number”, ou SCH,
que é calculado em função da pressão de projeto e da tensão
admissível do material, na unidade psi

• A idéia é calcular o SCH e escolher o padrão


imediatamente acima (maior SCH, maior
espessura):

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Capítulo 1 – Instalações e Tubulações

• Exemplo, tubulação de 1’’ (25,4 mm)


• O valor apresentado é sempre o valor nominal, que não é nem o
diâmetro interno, e nem o diâmetro externo:
𝝓𝒏𝒐𝒎 = 𝟏′′ 𝑫𝒆 = 𝟏, 𝟑𝟏𝟓 = 𝟑𝟑 𝒎𝒎
SCH 40 SCH 80 SCH 160
𝐷 (𝑝𝑜𝑙) 1,049 0,957 0,815
𝐷 (𝑚𝑚) 26,6 24,3 20,7

• Quanto maior o SCH, menor é o diâmetro


interno

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