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Carga Sustentada:
Por outro lado, o peso morto faz com que o tubo se dobre (geralmente
para baixo) entre os suportes e os bicos, produzindo tensões axiais na
parede do tubo (também chamadas de "tensões de flexão"); essas
tensões de flexão variam linearmente ao longo da seção transversal
do tubo, sendo de tração na superfície superior ou inferior e
compressivas na outra superfície. Se o sistema de tubulação não for
apoiado na direção vertical (ou seja, na direção da gravidade), exceto
nos bicos do equipamento, a flexão do tubo devido ao peso morto
pode desenvolver tensões excessivas no tubo e impor grandes cargas
nos bicos do equipamento, aumentando a suscetibilidade à "falha por
colapso" da tubulação. Vários códigos internacionais de tubulação
impõem limites, também chamados de "tensões admissíveis para
cargas sustentadas", nessas tensões axiais geradas por peso morto e
pressão, a fim de evitar "falha por colapso".
suporte constante.
Se, por outro lado, o tubo estiver "restringido" nas direções que deseja
deformar termicamente (como nos bocais do equipamento e nos
suportes do tubo), tal restrição na deformação térmica livre gera
tensões e deformações térmicas cíclicas em todo o sistema, à medida
que o sistema passa de um estado térmico para outro. Quando essas
faixas de tensão térmica calculadas excedem a "faixa de tensão
térmica permitida" especificada por vários códigos internacionais de
tubulação, o sistema fica suscetível a "falha por fadiga". Assim, para
evitar “falha por fadiga” devido a cargas térmicas cíclicas, o sistema de
tubulação deve ser flexível (e não rígido). Isto normalmente é feito da
seguinte forma:
Cargas Ocasionais:
Figura 2A – Layout
Como o loop entre os nós 10 e 40 é muito mais flexível (tubo de 4") do
que o loop entre os nós 100 e 130 (tubo de 8"), o tubo reto entre os
nós 40 e 100 crescerá termicamente principalmente em direção ao
loop de 4", como mostrado na Fig. 2B, tensionando o tubo entre os
nós 10 e 40.
Figura 2B - Gráfico de Deformação Térmica
Isto, por sua vez, produz grandes tensões térmicas (isto é, zonas
laranja e vermelha) no circuito de 4" e no nó de ancoragem 10, como
observado na Fig. 2C. Em outras palavras, o crescimento térmico do
tubo entre os nós 40 e 100 é principalmente absorvido pelo loop de 4"
e muito pouco pelo loop de 8", anulando o próprio propósito do loop de
8".
Figura 2C - Gráfico de Contorno de Tensão Térmica
PRINCIPAL
PRINCIPAL
O tubo ramificado entre os nós 111 e 300 atua como uma haste rígida,
resultando em tensões térmicas mais baixas naquele tubo ramificado,
como visto na Fig. 5F.
Figura 5F - Gráfico de contorno de tensão térmica para layout
revisado