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Faculdade de Direito
Direito do Trabalho II
Prof. Arnaldo Leonel Ramos Junior
Seminário - 1º bimestre/2024
Alunos (as):
Fabio Prandini Azzar Filho RA00276633
Jonanthan de Sousa Costa RA00283041
Outras leis e regulamentos complementares também podem ser aplicáveis, como a Lei
do Trabalho Temporário, a Lei do Estágio, a Lei da Terceirização, entre outras. Tais
legislações formam o arcabouço legal que rege as relações de trabalho no país e serve de base
para as reclamações trabalhistas.
Ademais, antes da reforma, a petição inicial trabalhista era regida pelo art. 840 da
CLT, que ao longo dos anos passou por pequenos ajustes. No entanto, com a entrada em vigor
da Lei 13.467/2017, os requisitos para a elaboração das petições iniciais no processo do
trabalho foram ampliados. Atualmente, a petição inicial trabalhista deve seguir a linha
evolutiva de refinamento técnico, exigindo que os pedidos sejam certos, determinados e com
a indicação dos respectivos valores.
Essa nova exigência trazida pela reforma trabalhista aproxima os requisitos da petição
inicial trabalhista dos existentes no processo civil, abandonando a simplicidade e
informalidade especializada que caracterizavam a petição inicial trabalhista anteriormente.
Agora, é necessário que o pedido seja claro, coerente e com a indicação do seu valor,
permitindo assim um exercício mais efetivo do contraditório pela defesa.
Além disso, a petição inicial trabalhista deve englobar tanto o pedido mediato (bem da
vida pretendido) quanto o pedido imediato (provocação jurisdicional), delimitando os limites
da demanda e possibilitando uma atuação mais precisa do juiz. A certeza do pleito é
essencial, devendo ser expressa de forma clara e objetiva, evitando pedidos genéricos ou
imprecisos.
Entretanto, com o passar dos anos, observou-se uma convergência entre os requisitos
da petição inicial no processo civil e no processo do trabalho. A exigência de maior rigor
técnico e formalização no âmbito trabalhista, aliada às reformas legislativas, tem aproximado
as práticas processuais das duas áreas.
A reclamação trabalhista nada configura que uma ação trabalhista proposta pelo
cidadão empregado perante uma das varas da Justiça do Trabalho, com o fim de proteger ou
reclamar por determinado direito decorrente da relação de trabalho que possui ou possuía
junto ao seu empregador.
Bibliografia:
Garcia, Gustavo Filipe Barbosa Curso de direito processual do trabalho / Gustavo Filipe
Barbosa Garcia. – 6a ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017.
Santos, Enoque Ribeiro dos Curso de direito processual do trabalho / Enoque Ribeiro dos
Santos, Ricardo Antonio Bittar Hajel Filho. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2020.
Romar, Carla Teresa Martins Direito do trabalho / Carla Teresa Martins Romar ; coordenador
Pedro Lenza. – 5. ed. – São Paulo : Saraiva Educação, 2018.