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1- Sim, pode ser demitido, visto que o interesse pessoal não pode se
sobrepor ao coletivo, essa foi a justificativa do Tribunal Regional de
Trabalho (TRT) de São Paulo, quando decidiu que uma empresa pode
demitir um funcionário que se recusar a tomar vacina contra o Covid-19.
Essa decisão foi tomada após a demissão de uma auxiliar de limpeza
terceirizada que se recusou a tomar vacina, a mesma prestava serviços a
um hospital municipal em São Caetano do Sul (SP), o que provou a
possibilidade da demissão nessas circunstâncias, isso está fundamentado na
determinação do STF, que permite a aplicação de consequências jurídicas
àqueles que não tomarem a vacina, tendo em vista o posicionamento do
Ministério Público do Trabalho, que segundo o artigo 158 da CLT, obriga o
empregado a colaborar com a empresa para que consigam gerar um ambiente de
trabalho seguro e no direito à vida e à saúde coletiva, já que muitas empresas
têm avaliado o risco que um funcionário não vacinado pode representar para
toda a corporação, pois pode influenciar no aumento do contágio e também,
com o retorno às rotinas normais de trabalho, provocar desconforto e
insegurança aos outros empregados.