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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Os motivos que levaram à medida drástica da interrupção dos serviços foram os seguintes:
[descrição dos motivos da rescisão indireta]
l a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
l b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
l e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato
lesivo da honra e boa fama;
Deste modo, mostra-se plenamente configurada a hipótese de rescisão indireta do contrato
de trabalho, nos termos do que orienta a melhor doutrina, e indica a jurisprudência pátria
dominante.
Senão vejamos:
Espécie do que a doutrina pátria conceituou como assédio moral, a exigência de serviço
superior às forças do trabalhador sempre decorre do abuso de poder do empregador, que
por uma real ou suposta necessidade da empresa, ou - o que é mais comum - para forçar
um pedido de demissão indesejado, exige que o trabalhador realize serviços superiores à
sua capacidade física ou intelectual.
A prática de tal crueldade com aquele que produz o valor de toda empresa, o lucro de todo
o empregador, tem levado, não raro, milhares de trabalhadores a quadros clínicos de
ansiedade, stress e depressão, os quais, muitas vezes, conduzem a verdadeiros
transtornos mentais.
A imposição de objetivos inalcançáveis é pratica que certamente deve ser rechaçada pela
Justiça Trabalho, como forma de preservar a saúde física e mental do trabalhador,
atendendo-se, assim, tanto ao princípio da dignidade, insculpido no art. 1º , inciso III da
Constituição Federal, quanto ao princípio da proteção, que nas palavras de Floriano Vaz
da Silva significa, justamente:
"[...] a necessidade de proteção social aos trabalhadores que constitui a raiz sociológica do
Direito do Trabalho e tem sido a base de todo o seu sistema jurídico." (Floriano Vaz da
Silva,in "Os Princípios do Direito do Trabalho e a Sociedade Moderna." in Os Novos
Paradigmas do Direito do Trabalho: Homenagem a Valentim Carrion. São Paulo: Saraiva,
2001.)
Indiscutível, assim, que a ocorrência de exigência de serviços superiores às forças do
empregado seja causa determinante para a configuração da rescisão indireta.
Previsto expressamente na alínea 'b' do art. 483 da CLT, o rigor excessivo é causa
indiscutível de rescisão indireta, não sendo exigido do trabalhador que comunique o fato aos
orgãos de proteção ao trabalho, ou que exerça sua opção pela rescisão indireta
imediatamente, como se pode verificar do conteúdo ementado de acórdão de fina lavra
proveniente do E. TRT da 3ª Região:
A situação em relevo está prevista na letra 'e' do art. 483 da CLT como falta grave do
empregador, ensejando a rescisão indireta do contrato de trabalho.
Nesta senda, a rescisão indireta por desvio de função vem sendo reconhecida pelos
Tribunais pátrios, conforme se pode pode notar dos exemplos abaixo colacionados:
Saliente-se, ainda, que nos termos do mais atual entendimento do E. TST (com
precendentes da SBDI e de todas as Turmas do E. TST), não é exigida a imediatidade no
que concerne à rescisão indireta, privilegiando-se, assim, os princípios da continuidade e da
proteção ao hipossuficiente.
Além disso, tamanha é a gravidade dos fatos, que foram atingidos os direitos de
personalidade do Reclamante, sendo cabível uma indenização por danos morais, nos
termos do que indica a lei, leciona a doutrina e recomenda a jurisprudência.
. Verbas Rescisórias
O Reclamante recebia o salário-base calculado por mês, sendo que o último salário-base
mensal que o Reclamante recebeu foi de R$ 2.223,01 por mês.
. Saldo de Salário
De acordo com os art. 459, § 1º, e 463 à 465 da CLT, o salário deve ser pago até o quinto
dia útil do mês subsequente, em dinheiro, cheque, ou depósito em conta bancária.
O Reclamante recebia seu salário calculado por mês, com jornada máxima de 8 horas
diárias, de segunda à sexta-feira, perfazendo, assim, 40 horas por semana, e 200 horas
por mês.
O Reclamante tem direito ao recebimento do aviso prévio em sua forma indenizada, uma
vez não foi informado com antecedência da ruptura unilateral do contrato, a ser pago com
base na maior remuneração recebida, incluídas todas as verbas de natureza salarial, nos
termos do §1º do artigo 487, da CLT, e art. 7º, inciso I, da Constituição Federal, bem como a
sua integração ao tempo de serviço, para todos os efeitos legais.
Assim, o período de aviso prévio indenizado, nos termos da Lei 12.506/11, corresponde a
mais 39 dias de tempo de serviço, tendo sido projetado o aviso prévio até 08 de novembro
de 2023.
O total de dias acima é devido uma vez que o Reclamante já havia completado 38 meses
de serviço, devendo o mesmo ser computado como efetivo tempo de serviço, e refletir em
todas as verbas de direito, inclusive no cálculo das férias e 13º salário proporcional, em
FGTS e multa rescisória de 40%, e todos os outros direitos trabalhistas, conforme dispõe a
Súmula 305 do E. TST, totalizando preliminarmente o valor de R$ 2.889,90.
. Férias Proporcionais
Em conformidade com o artigo 146, parágrafo único, e 147 da CLT, e artigo 7º, XVII da
Magna Carta, o Reclamante tem o direito de receber pelo período incompleto de férias,
acrescido do terço constitucional.
De acordo com o art. 467 da CLT, o Reclamante tem o direito de receber a parte
incontroversa das verbas rescisórias à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, sob
pena de a Reclamada ter que pagá-las com o acréscimo de 50%.
O Reclamante esclarece que, nos termos do inciso III do art. 324 do CPC, tal pedido é
apresentado, inicialmente, de forma genérica, ante a impossibilidade de se prever a atitude
da Reclamada na primeira audiência (ou seja, se irá controverter parcialmente ou não
quanto às rescisórias, e se irá ou não pagar a evental parte incontroversa), compromotendo-
se, desde logo, a ajustar o valor da ação eventualmente, caso tal providência se mostre
necessária.
Destarte, requer desde já que, havendo parte incontroversa quanto às rescisórias, que a
Reclamada as pague logo em primeira audiência, sob pena da multa de 50%.
O próprio caput do artigo 7º da Constituição, apregoa que em seus incisos estão listados
direitos do trabalhador, sendo absolutamente contraditória uma interpretação restritiva de
direitos do trabalhador, com base em um de seus incisos, ainda mais de forma implícita.
Em alguns julgados de nossos Tribunais Regionais do Trabalho, inclusive, a tese tem sido
acolhida, baseando-se no Direito Internacional do Trabalho, posto que o Brasil já ratificou a
convenção nº 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a qual em seu artigo11
alínea b, prescreve:
Convenção 155 OIT Art. 11. [...] b) a determinação das operações e processos que serão
proibidos, limitados ou sujeitos à autorização ou ao controle da autoridade ou autoridades
competentes, assim como a determinação das substâncias e agentes aos quais estará
proibida a exposição no trabalho, ou bem limitada ou sujeita à autorização ou ao controle da
autoridade ou autoridades competentes; deverão ser levados em consideração os riscos
para a saúde decorrentes da exposição simultânea a diversas substâncias ou agentes;
Nesta linha interpretativa, Jorge Luiz Souto Maior assim defende a possibilidade de
cumulação dos adicionais:
Segundo se depreende da exegese do art. 189 da CLT, são atividades insalubres aquelas
que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a
agentes nocivos acima dos limites de tolerância fixados pela Norma Regulamentadora nº 15.
.Calor
Anote-se, neste particular, que na maioria dos casos de insalubridade por calor inexistem
equipamentos de segurança individuais capazes de neutralizar o dano, sendo imprescindível
a adoção de providências de proteção coletivas, como um melhor sistema de circulação de
ar no ambiente de trabalho, o que inocorreu na espécie.
Segundo entende a melhor jurisprudência pátria, pode-se afirmar com segurança que,
evidenciado o agente insalubre, a única forma da Reclamada esquivar-se ao pagamento da
verba em referência, data venia, será provando que, tendo realizado todas as atitudes de
prevenção possíveis (fornecimento exato de EPI, orientação e fiscalização de uso),
conseguiu neutralizar o agente insalubre.
Neste sentido, anote-se entendimento do E. TRT da 23ª Região, no qual foi relatora a Douta
Desembargadora Beatriz Theodoro:
Segundo entende a melhor jurisprudência pátria, pode-se afirmar com segurança que,
evidenciado o agente insalubre, a única forma da Reclamada esquivar-se ao pagamento da
verba em referência será provando que, tendo realizado todas as atitudes de prevenção
possíveis (fornecimento exato de EPI, orientação e fiscalização de uso), conseguiu
neutralizar o agente insalubre.
Segundo entende a melhor jurisprudência pátria, pode-se afirmar com segurança que,
evidenciado o agente insalubre, a única forma da Reclamada esquivar-se ao pagamento da
verba em referência, data venia, será provando que, tendo realizado todas as atitudes de
prevenção possíveis (fornecimento exato de EPI, orientação e fiscalização de uso),
conseguiu neutralizar o agente insalubre.
Neste sentido, anote-se o entendimento do E. TRT da 23ª Região, no qual foi relatora a
Douta Desembargadora Beatriz Theodoro:
l 2020: R$ 209,00
l 2021: R$ 220,00
l 2022: R$ 242,40
l 2023: R$ 264,00
. Reflexos do adicional de insalubridade nas verbas rescisórias, férias e décimo
terceiros salários anteriores à rescisão
. Adicional de periculosidade
[descrição da periulosidade]
Ressalte-se que, de acordo com o entendimento dos Tribunais pátrios, não é imprescindível
que a empresa de vigilância esteja registrada no Ministério da Justiça.
[...] Nem se alegue que somente os empregados de empresas de segurança privada ou das
que têm registro no Ministério da Justiça fazem jus ao adicional de periculosidade. O
Reclamante, até por não ter treinamento para tanto, era exposto a muito mais risco que os
seguranças das firmas especializadas, que são treinados para as situações de perigo.
Assim, razoável que ele tenha direito ao recebimento do adicional em debate. (TRT-3 - RO:
01085201307103007 0001085-42.2013.5.03.0071, Relator: Fernando Antonio Viegas
Peixoto, Sexta Turma, Data de Publicação: 16/06/2014 13/06/2014. DEJT/TRT3/Cad.Jud.
Página 282. Boletim: Não.)
. Base de cálculo do adicional de periculosidade
. FGTS
Conforme demonstra o incluso extrato, emitido pela CEF, o valor total depositado na data de
hoje perfaz o total de R$ 3.665,92. No entanto, a Reclamada não viabilizou seu
levantamento, não tendo realizado o depósito da multa de 40% sobre o saldo, bem como a
entrega das guias e documentos necessários para o saque na conta vinculada do
Reclamante.
O Reclamante também tem direito aos depósitos do FGTS dos reflexos do adicional de
periculosidade, nas seguintes verbas:
Ainda, uma vez que a dispensa foi realizada sem justa causa, o Reclamante tem direito à
multa de 40% sobre o saldo devido atualizado, incluindo todas as verbas com natureza
salarial pleiteadas na presente ação, nos termos do que determina o § 1º do artigo 18 da Lei
8.036/90, totalizando preliminarmente o valor de R$ 2.885,69.
. Totalização do FGTS
O Reclamante não possui recursos suficientes para arcar com o pagamento das custas
processuais estimadas para este processo.
A presente declaração, além de ser realizada por este procurador, devidamente habilitado
para tanto (Procuração, doc. I), também é acompanhada do instrumento formal em anexo
(Declaração de Hipossuficiência, doc. II) assinado pelo Reclamante sob as penas da lei.
A possibilidade de tal comprovação ser realizada por via de declaração, mesmo após o
advento da lei 13.467/17, vem sendo reconhecida tanto pela doutrina especializada quanto
pela jurisprudência pátria recentes, apenas cedendo lugar quando exista nos autos prova
em sentido contrário.
[...] Diz o novo § 4o do art. 790 da CLT que o benefício da justiça gratuita somente será
concedido "à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas
do processo". Essa comprovação pode se fazer, em princípio, pela declaração de próprio
punho da pessoa natural do autor da ação, bem como pela declaração de seu procurador no
processo (art. 105, in fine, CPC-2015), desde que autorizado por "cláusula específica"
contida no instrumento de mandato (procuração) - Súmula n. 463, I, TST. Entretanto, tais
declarações podem não bastar, caso exista nos autos prova em sentido contrário, juntada
pela parte adversa ou não; mesmo assim, antes de indeferir o pedido, deve o Magistrado
"determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos pressupostos" (§ 2o, in
fine, do art. 99 do CPC-2015).” (Delgado, Maurício Godinho, A reforma trabalhista no Brasil:
com os comentários à Lei n. 13.467/17 / Mauricio Godinho Delgado, Gabriela Neves
Delgado. - São Paulo : LTr, 2017. - fls. 324/325 - sem grifos no original)
Recentemente, inclusive, o próprio TST, através de sua 2ª Turma, entendeu que “a simples
afirmação do reclamante de que não tem condições financeiras de arcar com as
despesas do processo autoriza a concessão da Justiça gratuita à pessoa natural.” (RR
- 340-21.2018.5.06.0001, relator o Ministro José Roberto Freire Pimenta, acórdão proferido
em 15/05/2020).
De forma que, uma vez concedidos os benefícios em virtude do fato de o Reclamante ter
auferido salário inferior ao teto legal, a concessão da Justiça gratuita seria bastante tênue
com a relação ao referido § 4º do art. 791, tendo em vista a possibilidade de sua revogação
caso o Reclamante venha a receber salário consideravelmente superior no decurso de 2
anos após o trânsito em julgado da decisão que o concedeu.
Com efeito, existe uma única interpretação realmente sintonizada aos preceitos
constitucionais e à legislação processual adjetiva mais benéfica, podendo concluir-se, à
partir dela, que é necessária a comprovação através de Declaração Formal de
Hipossuficiência, a ser suprida nos termos da legislação supletiva.
Neste caso, pergunta-se: o que exatamente o Reclamante deverá fazer? Deverá apresentar
seu orçamento doméstico dos últimos meses, quiçá dos últimos anos?
O acesso à justiça é o primeiro dos direitos do ser humano a ser efetivamente assegurado,
pois através de seu exercício é que serão reconhecidos os demais. (Cappelletti e Garth -
1998)
Dentre as regras de direito processual introduzidas pela nova legislação encontram-se
vários dispositivos que possuem a nítida e declarada intenção de inviabilizar o ajuizamento
de reclamações trabalhistas.
Felizmente, algumas delas já foram declaradas inconstitucionais pelo E. STF (v.g: arts. 790-
B, caput e § 4º, e 791-A, § 4º da CLT).Porém, no entender do Reclamante, e data maxima
venia ainda existe a evidente e não analisada inconsitucionalidade do art. 790, § 4º. Senão
vejamos, com máxima brevidade:
. Art. 790, § 4º
[..] § 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência
de recursos para o pagamento das custas do processo.(NR)
Em sentido diametralmente oposto, Douto Julgador, o CPC de 2015 previu expressamente
no § 3º de seu artigo 99 que:
De outro lado, no Direito do Trabalho, que é (ou pelo menos era, até o advento da dita
Modernização Trabalhista) norteado pelo princípio da proteção, será necessário agora que o
trabalhador comprove que não possui condições de arcar com os custos do processo.
Procedendo de tal forma, a legislação trabalhista, ao conceder incomparável vantagem ao
litigante no processo civil, além de ofender diretamente os incisos LXXIV, LIV, LV e XXXV,
também ofendeu o princípio da igualdade constante no caput do artigo 5º da CF, ofendendo,
ainda, outras disposições legais, constitucionais e convenções internacionais, as quais estão
consignadas expressamente em capítulo específico adiante.
Destarte, requer que seja concedida a Justiça Gratuita, sem as limitações inconstitucionais
trazidas pela Lei 13.467/17.
Por fim, caso Vossa Excelência entenda que não foram atendidos os pressupostos para a
concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, requer ainda que seja concedida a
oportunidade para que o Reclamante complemente com os documentos que Vossa
Excelência julgar necessários e aptos para a comprovação, nos termos do § 2º do art.
99, in fine do CPC.
. Pedidos
1. a concessão da Justiça Gratuita por Declaração de Hipossuficiência, nos termos dos arts.
98 e 99 (especialmente seu § 3º) do do CPC, por interpretação conforme a Constituição, ou
pela declaração de inconstitucionalidade do § 4º do art. 790 da Lei 13.467/17 pela via difusa;
2. a concessão da Justiça Gratuita por atendimento da regra do § 3º do art. 790 da Lei
13.467/17, uma vez que o o Reclamante ganhava salário inferior a 40% do teto dos
benefícios da Previdência Social;
3. o reconhecimento da rescisão indireta do contrato de trabalho;
4. uma indenização por danos morais em decorrência dos fatos geradores da rescisão
indireta, em valor a ser arbitrado por Vossa Excelência tendo em vista os ditames legais e
as orientações jurisprudênciais, mas que não se espera seja inferior a R$ 20.000,00;
5. o recebimento do valor referente aos 39 dias de aviso prévio indenizado, totalizando
preliminarmente o valor de R$ 2.889,90, e o reconhecimento deste tempo como se de
efetivo serviço fosse, projetando seus efeitos até 08 de novembro de 2023;
6. o recebimento de 25 dia(s) de saldo de salário, referente ao mês em que ocorreu a
ruptura do contrato de trabalho, totalizando preliminarmente o valor de R$ 1.852,50;
7. o recebimento de 10/12 avos de 13º salário, totalizando preliminarmente o valor de R$
1.852,51;
8. o recebimento de 3/12 avos de férias proporcionais, totalizando preliminarmente o valor
de R$ 741,00;
9. o recebimento das verbas salariais consideradas incontroversas logo na primeira
audiência, sob pena de pagamento com acréscimo de 50%, conforme determinado pelo art.
467. CLT – à conferir e apurar, nos termos dos arts. 324, inc. III do CPC;
10. o recebimento do adicional de insalubridade, referente a todo o período trabalhado,
definido através de perícia técnica, calculado pelo valor do salário mínimo, no percentual
estimado previamente em 20%, totalizando preliminarmente o valor de R$ 8.976,77;
11. a integração do adicional de insalubridade para todos os efeitos legais, refletindo nas
verbas rescisórias, em 13º salário e férias anteriores à rescisão e em FGTS, conforme
especificado anteriormente e requerido abaixo;
12. o recebimento do reflexo do adicional de insalubridade sobre 3 férias anteriores (sobre o
1/3 nas férias anteriores), totalizando preliminarmente o valor de R$ 264,00;
13. o recebimento do reflexo do adicional de insalubridade sobre 2,42 décimo terceiro(s)
anterior(es) à rescisão (excluído proporcional), totalizando preliminarmente o valor de R$
638,88;
14. o recebimento do reflexo do adicional de insalubridade sobre 39 dias de aviso prévio,
totalizando preliminarmente o valor de R$ 343,20;
15. o recebimento do reflexo do adicional de insalubridade sobre 3/12 avos de férias
proporcionais, totalizando preliminarmente o valor de R$ 88,00;
16. o recebimento do reflexo do adicional de insalubridade sobre 10/12 avos de décimo
terceiro proporcional, totalizando preliminarmente o valor de R$ 220,00;
17. o recebimento do adicional de periculosidade calculado no valor de 30% sobre a
remuneração do Reclamante, referente a todo o período trabalhado, totalizando
preliminarmente o valor de R$ 24.543,46;
18. a integração do adicional de periculosidade para todos os efeitos legais, refletindo nas
verbas rescisórias, em 13º salário e férias anteriores à rescisão e em FGTS, conforme
especificado anteriormente e requerido abaixo;
19. o recebimento do reflexo do adicional de periculosidade sobre 3 férias anteriores (sobre
o 1/3 nas férias anteriores), totalizando preliminarmente o valor de R$ 666,90;
20. o recebimento do reflexo do adicional de periculosidade sobre 2,42 décimo terceiro(s)
anterior(es) à rescisão (excluído proporcional), totalizando preliminarmente o valor de R$
1.613,91;
21. o recebimento do reflexo do adicional de periculosidade sobre 39 dias de aviso prévio,
totalizando preliminarmente o valor de R$ 866,97;
22. o recebimento do reflexo do adicional de periculosidade sobre 3/12 avos de férias
proporcionais, totalizando preliminarmente o valor de R$ 222,31;
23. o recebimento do reflexo do adicional de periculosidade sobre 10/12 avos de décimo
terceiro proporcional, totalizando preliminarmente o valor de R$ 555,75;
24. o recebimento dos depósitos de 8% do FGTS sobre os valores principais e reflexos de
todas as verbas com natureza salarial pleiteados nesta ação, conforme especificamente
requerido abaixo, com a imediata entrega das guias e documentos necessários para o
saque na conta vinculada do Reclamante, eventualmente com a aplicação de multa diária
em caso de descumprimento, em valor determinado por este Egrégio Juízo, ou,
alternativamente, pela expedição de Alvará Judicial por este Egrégio Juízo, ou, ainda
alternativamente, no caso de impossibilidade dos pedidos anteriores, por seu pagamento
indenizado;
25. a viabilização do levantamento dos valores de depósitos e décimo terceiros,
regularmente depositados na conta vinculada do FGTS, no valor de R$ 0,00 ;
26. o recebimento do FGTS referente aos 10/12 avos de décimo terceiro salário
proporcional, no valor preliminar de R$ 148,20;
27. o recebimento do FGTS referente ao(s) 25 dias de saldo de salário, no valor preliminar
de R$ 148,20;
28. o recebimento do FGTS referente aos 39 dias de aviso prévio indenizado, no valor
preliminar de R$ 231,19;
29. o recebimento do FGTS referente ao adicional de insalubridade, no valor preliminar de
R$ 718,14;
30. o recebimento do FGTS referente ao reflexo do adicional de insalubridade nos 39 dias
de aviso prévio indenizado, no valor preliminar de R$ 27,46;
31. o recebimento do FGTS referente ao reflexo do adicional de insalubridade nos 10/12
avos de décimo terceiro proporcional, no valor preliminar de R$ 17,60;
32. o recebimento do FGTS referente ao reflexo do adicional de insalubridade em 2 anos e
5 meses de 13º salários anteriores ao ano da rescisão, no valor preliminar de R$ 51,11;
33. o recebimento do FGTS referente ao adicional de periculosidade, no valor preliminar de
R$ 1.963,48;
34. o recebimento do FGTS referente ao reflexo do adicional de periculosidade nos 39 dias
de aviso prévio indenizado, no valor preliminar de R$ 69,36;
35. o recebimento do FGTS referente ao reflexo do adicional de periculosidade nos 10/12
avos de décimo terceiro proporcional, no valor preliminar de R$ 44,46;
36. o recebimento do FGTS referente ao reflexo do adicional de periculosidade em 2 anos e
5 meses de 13º salários anteriores ao ano da rescisão, no valor preliminar de R$ 129,11;
37. o recebimento da multa de 40% do FGTS, conforme exposto anteriormente, no valor
preliminar de R$ 2.885,69;
38. a incidência de juros legais moratórios;
39. a incidência de correção monetária pelo índice IPCA-E, de acordo com o entendimento
consolidado no E. TST;
40. que sejam remetidos ofícios para a Delegacia Regional do Trabalho, o Ministério Público
do Trabalho, e à Receita Federal, informando as irregularidades noticiadas, para que sejam
tomadas as medidas cabíveis, uma vez que a situação do Reclamante pode estar se
repetindo com outros funcionários da Reclamada.
41. que a incidência de imposto de renda, se devida em decorrência do recebimento
acumulado das verbas, seja suportada pela Reclamada;
42. a condenação da Reclamada em de honorários advocatícios de sucumbência, em
percentual a ser definido por Vossa Excelência, calculados sob o valor final da liquidação,
nos termos do que dispõe o artigo 791-A da CLT;
E para que venha ao final obter a satisfação dos seus direitos, requer ainda as seguintes
providências processuais:
1. notificação da Reclamada para apresentar a defesa que entender cabível, sob pena de
revelia;
2. a designação de audiência inaugural;
3. a produção de todos os meios legais de prova, ainda que não especificados na
legislação processual (art. 369 do CPC), como a oitiva de testemunhas, a realização de
perícia técnica de exame, vistoria, avaliação, juntada ou pedido de exibição de documento
ou coisa, e todos os demais em direito admitidos.
4. o depoimento pessoal do representante legal da Reclamada, ou de preposto que tenha
conhecimento dos fatos, sob pena de confissão quanto à matéria de fato;
5. a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita, uma vez que o Reclamante encontra-
se atualmente em situação econômica não lhe permite pagar as custas do processo e os
honorários sem prejuízo do sustento próprio e da família;
Pede deferimento,