1) Discute as diferenças entre incompetência absoluta e relativa, relacionadas à natureza da norma (cogente ou dispositiva) e ao interesse público ou privado.
2) Explica que a competência será relativa quando determinada pelo território ou valor da causa, e absoluta quando fixada pela matéria, pessoa ou função.
3) A modificação da competência ocorre para atribuir competência a um juiz inicialmente incompetente, apenas em casos de incompetência relativa, por meios como prorrogação, conexão e continência ou eleição de for
1) Discute as diferenças entre incompetência absoluta e relativa, relacionadas à natureza da norma (cogente ou dispositiva) e ao interesse público ou privado.
2) Explica que a competência será relativa quando determinada pelo território ou valor da causa, e absoluta quando fixada pela matéria, pessoa ou função.
3) A modificação da competência ocorre para atribuir competência a um juiz inicialmente incompetente, apenas em casos de incompetência relativa, por meios como prorrogação, conexão e continência ou eleição de for
1) Discute as diferenças entre incompetência absoluta e relativa, relacionadas à natureza da norma (cogente ou dispositiva) e ao interesse público ou privado.
2) Explica que a competência será relativa quando determinada pelo território ou valor da causa, e absoluta quando fixada pela matéria, pessoa ou função.
3) A modificação da competência ocorre para atribuir competência a um juiz inicialmente incompetente, apenas em casos de incompetência relativa, por meios como prorrogação, conexão e continência ou eleição de for
1- Sua distinção parte da natureza da norma, se ela for cogente relacionada
diretamente ao interesse público propriamente dito temos a incompetência absoluta, em situações de infração a norma. Ademais, em situações que a norma seja dispositiva e cerca de modo prioritário o interesse privado, relacionamos a incompetência relativa, também em caso de infração da norma.
2- A competência será relativa quando determinada em razão do território ou do
valor da causa, e absoluta, imodificável, quando fixada em razão da matéria, pessoa ou da função.
3- A modificação da competência é o mecanismo que demarca a atribuição de
competência a um juiz que inicialmente não o tinha, e assim ocorre apenas em casos de incompetência relativa. Deste modo, a modificação da competência pode ir por caminhos relacionados a prorrogação, a conexão e continência ou a eleição de foro.
4- A prorrogação é uma forma de modificação da competência que ocorre por
disposição legal, somente na hipótese de competência relativa (art. 65). Como essa espécie não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz, é preciso que seja expressamente arguida pelo réu; caso este não o faça, haverá a prorrogação e o foro que originalmente era incompetente tornar-se-á competente.
5- Afora os casos de eleição de foro por meio de cláusula presumidamente abusiva,
ao juiz não é lícito declarar de ofício a incompetência relativa, prevalecendo o disposto no art. 337, § 5º, e na súmula 33 do STJ.
6- A prevenção significa definição prévia de competência de determinado órgão
jurisdicional em razão de circunstâncias relativas à demanda ou recurso anteriormente a ele distribuído. Uma forma de confirmar a competência de um órgão sob uma determinada causa, também trazendo consequências práticas. 7- As consequências práticas da prevenção são a definição do juízo para o qual serão distribuídas, por dependência, novas ações, unidas à demanda anteriormente ajuizada por um dos vínculos previstos no art. 286; e a determinação do juízo que terá sua competência prorrogada em razão da conexão ou continência. Por fim, a prevenção é utilizada também como critério de modificação da competência quando a ação versar sobre imóvel situado em mais de um Estado, comarca, seção ou subseção judiciária. Nessas hipóteses, a competência do juízo prevento se estenderá pela totalidade do imóvel (art. 60).