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Tribunal de Justiça de Minas Gerais
ACÓRDÃO
RELATOR.
VOTO
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em que sequer havia contrato renovado"; que "a própria Lei em questão, em
seu art. 71, diz ser um requisito essencial para preencher os requisitos do
antigo art. 282 do CPC, 'a prova do preenchimento dos requisitos dos incisos
I, II e III do art. 51', e portanto, da comprovação de que 'o prazo mínimo do
contrato a renovar ou a soma dos prazos ininterruptos dos contratos escritos
seja de cinco anos'. Desta feita, não poderiam as Recorrentes cumprir o
requisitos para propositura da ação renovatória em tela se a ação renovatória
anterior não havia sido sentenciada e tal decisão era constitutiva do direito
delas" (f. 275v). Trazem entendimento doutrinário e jurisprudencial no tema.
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teria que ter sido proposta até o dia 31 de dezembro de 2013" (f. 285). Traz
entendimento jurisprudencial no tema. Alega que a "locação não foi
contratada para a instalação de estabelecimento de ensino, até porque,
como já dito, para este fim a UMA possui o prédio ao lado"; que "seja pelo
fato de que a locação não foi contratada para instalação de estabelecimento
de ensino, seja pelo fato de que a Primeira Apelante não é estabelecimento
de ensino e sim uma administradora de bens, não se pode dizer que à
locação em tela deve ser aplicado o disposto no Art. 53 da Lei 8.245"; que as
"próprias Apelantes confirmam a existência da cantina no imóvel"; que "o que
define se é cabível a proteção legal não é atividade principal da locatária,
mas a destinação do imóvel contratada pelas partes que, no presente caso,
resta incontroverso ter sido para 'fins de utilização exclusivamente
comerciais', valendo lembrar que estabelecimento de ensino (escola) não
exerce atividade comercial e sim de prestação de serviços" (f. 289); que o 53
se "limita a situações de rescisão de contrato através de ações de despejo, o
que não é o caso dos presentes autos, onde a desocupação se dá em razão
de 'não renovada a locação' [...]" (f. 290).
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III - o locatário esteja explorando seu comércio, no mesmo ramo, pelo prazo
mínimo e ininterrupto de três anos.
[...]
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A propósito:
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Verifica-se, portanto, que esta não é a hipótese dos autos, pois o contrato
deixou de ser renovado em razão de conduta exclusiva das locatárias, que
deixaram de exercer seu direito à renovação do contrato no prazo legal. Este
fato não pode ser atribuído ao locador.
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