Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FARMACOECONOMIA ..................................................................................................3
CUSTOS ............................................................................................................................4
ANÁLISE FARMACOECONÔMICA .............................................................................5
Análise de custo-benefício.................................................................................................6
Análise de custo-efetividade ..............................................................................................6
Análises de custo-utilidade ................................................................................................7
Avaliação da qualidade de vida associada à saúde ............................................................7
FARMACOVIGILÂNCIA ................................................................................................8
ESTUDOS DE FARMACOVIGILÂNCIA.......................................................................9
Caso Controle ..................................................................................................................10
Coorte ..............................................................................................................................10
Ecológicos .......................................................................................................................10
Transversais .....................................................................................................................10
PROJETO HOSPITAL SENTINELA .............................................................................10
CENTRO DE INFORMAÇÕES SOBRE MEDICAMENTOS (CIM) ...........................11
CENTROS DE INFORMAÇÃO SOBRE MEDICAMENTOS NO BRASIL ................16
COMISSÃO DE PADRONIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS ......................................20
FORMULÁRIO FARMACÊUTICO ..............................................................................22
REALIZAÇÃO DE SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS ...............................................25
Definição do problema, dos objetivos e identificação das alternativas ...........................26
SELEÇÃO DE MEDICAMENTO PARA REDUZIR CUSTOS COM ASSISTÊNCIA
FARMACÊUTICA ..........................................................................................................29
INFECÇÕES HOSPITALARES E COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÕES
HOSPITALARES (CCIH) ..............................................................................................31
MANIPULAÇÃO DE MEDICAMENTOS NÃO ESTÉREIS .......................................33
Algumas observações na manipulação de medicamentos não estéreis ...........................35
QUIMIOTERAPIA E AS ATRIBUIÇÕES DO FARMACÊUTICO ONCOLÓGICO ..36
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA AO PACIENTE ONCOLÓGICO.........................47
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................48
3
FARMACOECONOMIA
simples comparação de preço com eficácia, sob o risco de estar perdendo uma visão ética
e humanística da prática clínica.
Os estudos de farmacoeconomia surgiram em 1978, porém, este termo
“farmacoeconomia” foi utilizado pela primeira vez apenas em 1986. A farmacoeconomia
pode ser definida como a descrição, a análise e a comparação dos custos e das
consequências das terapias medicamentosas para os pacientes, os sistemas de saúde e a
sociedade, com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos cujas
características possam conciliar as necessidades terapêuticas com as possibilidades de
custeio.
CUSTOS
Custos diretos
São aqueles pagamentos que implicam em uma retirada financeira real e imediata,
como o uso de materiais e medicamentos, salários (horas trabalhadas), exames realizados,
5
Custos indiretos
São representados por ganhos não realizados, fatos sempre presentes na maioria
das situações de doença e que envolvem o próprio paciente e seus acompanhantes (perda
temporária ou definitiva da capacidade de trabalho).
Custos intangíveis
ANÁLISE FARMACOECONÔMICA
Análise de custo-efetividade
A R$ 30.000 10 R$ 3.000
B R$ 20.000 4 R$ 5.000
C R$ 18.000 18 R$ 1.000
FONTE: Adaptado de Neto, J. F. M.
Farmácia Hospitalar e suas interfaces com a saúde pública, 2005.
7
Análises de custo-utilidade
FARMACOVIGILÂNCIA
ESTUDOS DE FARMACOVIGILÂNCIA
Caso Controle
Coorte
Ecológicos
Transversais
Hospital Sentinela constitui uma rede nacional de hospitais, cuja finalidade é a notificação
ativa e qualificada de queixas técnicas e efeitos adversos relacionados a produtos de
saúde: materiais médico-hospitalares, equipamentos eletroeletrônicos, medicamentos,
sangue e hemoderivados, saneantes, kits diagnósticos.
As notificações podem ser classificadas como:
❖ Notificação voluntária;
▪ Profissionais de saúde – médicos, farmacêuticos, enfermeiros,
odontólogos e representantes da indústria farmacêutica;
▪ Usuários;
❖ Notificação compulsória;
▪ Profissionais de saúde.
Essas notificações podem ser feitas a partir do preenchimento do formulário de
notificações de reações adversas que pode ser enviado via internet, correio ou fax aos
hospitais que compõem esta rede.
condições especiais;
❖ Compatibilidade de misturas parenterais.
SELEÇÃO DE MEDICAMENTOS
FORMULÁRIO FARMACÊUTICO
Farmacologia clínica
Farmacocinética
Reações adversas
Cuidados, precauções e contraindicações
Esquemas posológicos, inclusive em situações especiais: neonatologia, pediatria, geriatria
gestação, insuficiência renal ou hepática e outras
Análise de decisão
pela CFT estabelece o peso relativo de cada critério e o valor relativo para o fármaco
frente ao critério.
No método SOJA os seguintes critérios de avaliação do fármaco devem ser
incluídos:
A pontuação total do SOJA é de no máximo mil pontos, que são divididos entre
os critérios considerados relevantes para classe terapêutica em estudo. A principal
vantagem do SOJA é selecionar os medicamentos empregando exclusivamente critérios
racionais. O método subsidia as decisões da CFT tornando o processo de tomada de
decisão mais concreto.
Esse método tem limitação de ser tempo-dependente, pois sofre alteração em
virtude das publicações de ensaios clínicos, estudos de farmacovigilância e do registro e
do tempo de comercialização. Para superar essa limitação, o método deve ser atualizado
periodicamente, daí a necessidade de reunião da CFT.
às farmácias. Entretanto, muitas das causas são por fatores externos e a CFT é vista como
um instrumento com capacidade para controlar os fatores internos. O sistema de
formulário oferece excelente controle dos fármacos utilizados no tratamento dos
pacientes. O reconhecimento deste controle pelos administradores frequentemente resulta
em pressão para CFT priorizar a redução de custos devido aos enormes gastos com
medicamentos. Mas a CFT deve conscientizar os administradores que a redução dos
gastos não pode ocorrer em detrimento da qualidade da farmacoterapia prestada ao
paciente.
Tradicionalmente, a CFT tem avaliado a inclusão de medicamentos nos
formulários com base na eficácia, segurança e custos de aquisição. A utilização de
informações de análise farmacoeconômica nos processos de tomada de decisão sobre os
medicamentos a serem incluídos ou excluídos do formulário irá auxiliar a CFT a garantir
a redução de custos e a seleção de medicamentos eficazes. A farmacoeconomia é uma
área em desenvolvimento dentro das ciências farmacêuticas de grande importância, que
pode ser também realizada pela própria unidade hospitalar com seus próprios dados e, por
isto, as CFTs e as CPMs devem se conscientizar da importância da farmacoeconomia e
capacitar profissionais para atuar nessa área nos hospitais.
Podemos concluir após a exposição deste tema que o processo de seleção de
medicamentos visa:
❖ Facilitar a escolha de fármacos seguros, eficazes e baratos;
❖ Promover a utilização racional de medicamentos;
❖ Custo do medicamento;
❖ Eficácia clínica;
❖ Incidência e intensidade de efeitos adversos;
❖ Esquema posológico;
❖ Interações medicamentosas;
❖ Estudos clínicos, indicações aprovadas;
❖ Tempo de comercialização;
❖ Farmacocinética;
❖ Aspectos farmacêuticos;
❖ Reduzir o custo da assistência farmacêutica
Portanto, a padronização de medicamentos de um hospital é um instrumento
facilitador da implementação de um programa de uso racional de medicamentos e por este
motivo o serviço de farmácia hospitalar deve incentivar a implantação de uma comissão de
31
As infecções hospitalares é problema antigo, havendo relatos desde 325 d. C., quando
foram criados hospitais nas catedrais, confinando os doentes em ambientes restritivos que
propiciavam a transmissão das moléstias da época.
Com a descoberta da penicilina, no início do século XX, houve uma redução
significativa das infecções. Para tanto, a partir dos anos 50, começaram a aparecer
bactérias resistentes e as infecções hospitalares passaram a despertar maior interesse e
atenção.
Embora existam centros de excelência em controle de infecção hospitalar, uma
grande parte dos hospitais brasileiros ainda não possui uma comissão ou serviço de
controle de infecção hospitalar funcionando de maneira efetiva, indicando a necessidade
de reavaliação da política de controle de infecções hospitalares.
As infecções hospitalares são geralmente associadas aos diversos procedimentos
invasivos, como os cirúrgicos, os cateterismos, a ventilação mecânica, entre outros.
De acordo com os critérios gerais, as infecções hospitalares são definidas e
descritas da seguinte forma:
❖ Quando na mesma topografia em que for diagnosticada infecção
comunitária, for isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições
clínicas do paciente;
❖ Quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não
internação, convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica que se
apresentar a partir de 72 horas após a admissão;
❖ Quando se manifestam antes de 72 horas de internação, sendo associadas
a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos realizados durante este período;
❖ Em recém-nascidos, com exceção das transmitidas de forma
32
Todas as reuniões e providências tomadas pela CCIH/SCIH devem ter seu registro
feito de forma adequada e estes documentos devem ficar arquivados para posterior
verificação pela fiscalização ou possível utilização se houver algum processo judicial.
A participação do farmacêutico nas comissões de controle de infecção é
importante não somente no aspecto técnico, como está prevista legalmente no Brasil, por
meio da portaria 2.616/1998, do Ministério da Saúde, que define o farmacêutico como
membro consultor e executor da CCIH. Segundo a portaria 2.616/1998, a farmácia tem
participação importante no controle de infecções hospitalares:
Funções da CCIH
de uso pessoal. Na segunda área, o trabalhador faz a antissepsia das mãos com água e
sabão neutro e se equipa com os equipamentos de proteção.
❖ Área de transferência
Após a limpeza, o material é colocado nesta área de onde é transferido para a sala
de manipulação e para receber dessas as soluções já preparadas para serem conduzidas às
clínicas. Na divisória de vidro que separa as duas salas há uma janela com sistema
corrediço por onde é feita a transferência dos produtos. É uma sala que impede a formação
de correntes de ar que irão influenciar decisivamente na estabilidade do fluxo de ar da
câmara. Esta sala tem contato com a sala de limpeza por meio de uma porta.
Os antineoplásicos para uso oral não são prescritos com muita frequência, e muito
embora os fármacos nesta apresentação já estejam prontos para a dispensação, são
necessários alguns cuidados ao manuseá-los. A operação mecânica de fracionamento dos
comprimidos ou individualização das cápsulas para dispensação faz liberar pó, cuja
composição é semelhante a das formas farmacêuticas que lhes deram origem. Quando o
fracionamento requer ajuste da dose, a operação farmacêutica envolve atividades
minuciosas, como pulverização, pesagem e/ou dissolução de fármaco. É conveniente que
41
se tenha um local exclusivo, com ventilação natural adequada para esta operação, dotado
de um sistema exaustão de tal forma que as partículas não contaminem o ambiente de
trabalho. É indispensável que o trabalhador esteja equipado com o EPI adequado.
Na execução das atividades de manipulação de quimioterapia é aconselhável que
o farmacêutico tenha auxiliares, tendo como atribuições:
❖ Ligar e preparar CSB;
❖ Separar o material;
❖ Suprir a sala de manipulação com todos os materiais necessários ao
preparo das soluções, rotulá-las e acondicioná-las adequadamente;
❖ Limpar e desligar a câmara;
❖ Adicionar adequadamente todos os resíduos de antineoplásicos.
Essas atribuições possibilitam maior segurança ao manipulador, uma vez que este
não precisa se levantar ou se movimentar muito enquanto manipula podendo desenvolver
sua atividade com destreza e a rapidez que a técnica exige. Além disso, viabiliza um
trabalho mais racional, evitando erros, desperdícios e diminuindo custos.
São necessárias algumas precauções para minimizar a formação de aerossol no
ambiente de trabalho, tais como: a diluição deve ser rápida, cuidadosa e com rigorosa
técnica asséptica; deve-se ter cuidado de não deixar ar dentro da seringa, colocando o
bisel em contato com o líquido de dentro do frasco-ampola; afim de não aspirar o ar
existente; a seringa deve ser selecionada de acordo com o volume a aspirar.
A sequência para a manipulação dos antineoplásicos segue, em linhas gerais, os
seguintes passos:
❖ Análise das prescrições, realização dos cálculos e confecção dos rótulos;
❖ Separação e limpeza do fármaco e da bolsa de diluente. Conduzi-los à
sala de transferência e desta à sala de manipulação;
❖ Após se desfazer de todos os adornos pessoais, faz-se a antissepsia das
mãos e antebraços. Segue-se a paramentação com os EPIs;
❖ Cubra a bancada com um campo de plástico e, sobre este, outro campo
de papel absorvente, ambos estéreis;
❖ O auxiliar vai distribuindo o material sobre a bancada à medida que
forem sendo desenvolvidas as atividades de manipulação;
❖ Posicionar-se junto à câmara e calçar as luvas cirúrgicas;
❖ Proceder à reconstituição do fármaco e à sua diluição de acordo com as
técnicas de manipulação farmacêutica, observando a dose prescrita pelo médico;
42
células.
O grupo farmacológico dos antineoplásicos inclui diversos agentes que atuam por
mecanismos complexos, por meio de interações desses com o ácido desoxirribonucleico
(DNA), ácido ribonucleico (RNA) e proteínas. Apesar do processo de interação não estar
bem esclarecido, sabe-se que os agentes antineoplásicos atuam de forma semelhante à
irradiação ionizante. Eles não destroem diretamente as células cancerígenas, porém,
impedem e/ou diminuem a habilidade de replicação do DNA, não possuindo ação seletiva
sobre os tecidos neoplásicos e apresentando efeitos cumulativos.
O efeito antineoplásico é dependente da ação citotóxica, afetando indistintamente
tanto as células normais quanto às células alteradas, especialmente aquelas que se dividem
rapidamente, como as da medula óssea, epitélio gastrointestinal, pele folículo piloso,
epitélio germinativo das gônadas e as estruturas embrionárias. Os pacientes
terapeuticamente expostos a esses agentes podem apresentar reações adversas, como
náuseas, vômitos, alopecia, hiperpigmentação, reações cutâneas e efeitos tóxicos em
diversos órgãos: coração, rins e pulmões.
A classificação dos antineoplásicos é feita de forma empírica, com base no
mecanismo de ação sobre o ciclo de reprodução celular.
Estão distribuídos entre os grupos:
❖ Agentes Alquilantes
Constituem um grupo de várias substâncias químicas, cuja característica comum
é a alquilação do DNA. As células expostas a um agente alquilante têm átomos de
hidrogênio substituídos por um radical alquil, resultando em ligação cruzada e formação
de bases anormais nas moléculas de ácido desoxirribonucleico (DNA). Entre esses estão
mostarda nitrogenada, ciclofosfamida, ifosfamida, bussulfano, carmustina, estreptozocin,
dacarbazina.
Todos os antineoplásicos da classe dos alquilantes apresentam reações adversas
sobre o sistema reprodutivo, causando amenorreia muitas vezes permanente,
particularmente em mulheres com idade próxima à menopausa e, no homem, pode causar
azospemia irreversível e oligospermia. Podem causar efeitos irritantes por contato direto
com a pele e, dependendo da intensidade da lesão, podem produzir efeitos sistêmicos. São
agentes de atuação inespecífica, isto é, atuam em qualquer fase do ciclo de reprodução
celular.
45
❖ Agentes antimetabólicos
Constituído por fármacos que interferem em diversos processos metabólicos
celulares, resultando em interrupção da síntese de ácidos nucleicos.
Podem agir por duas maneiras: por incorporação do fármaco em substituição a
um constituinte normal da célula; ou por inibição de uma enzima do metabolismo celular.
Os efeitos tóxicos originados da ação dos antimetabólitos se manifestam por meio
de náuseas, mielossupressão grave, estomatite e alopecia moderada.
Entre os agentes antimetabólicos estão o metotrexate, 5-fluorouracil, citarabina,
tioguanina, mercaptopurina.
Estes agentes são tóxicos para todas as células normais, especialmente as que se
dividem rapidamente, com potencial teratogênico e mutagênico, e quando administrados
por tempo prolongado pode levar à cirrose e a fibrose hepática.
❖ Antineoplásicos naturais
O grupo dos antineoplásicos naturais é formado por alcaloides derivados da vinca,
etoposido e teniposido, antibióticos e paclitáxel.
Estas substâncias são agentes ciclocelulares específicos que bloqueiam as células
em mitose. As atividades biológicas desses fármacos estão na capacidade de ligar-se
tubulina, interferindo no funcionamento dado pelo sistema de microtúbulos, que é um dos
componentes do fuso mitótico. Por meio da destruição dos microtúbulos, a divisão celular
é detida na metástase. A ação tóxica mais importante é a mielossupressão e toxicidade
neurológica. O etoposido e o teniposido estão classificados dentro do grupo dos agentes
antineoplásicos naturais, por serem fármacos semissintéticos derivados da podofilotoxina.
Esses agentes ligam-se à tubulina em locais diferentes daqueles usados para interação com
os alcaloides da vinca. Seu mecanismo de ação parece estar relacionado com a ruptura da
alça dupla do DNA. Seu efeito principal ocorre na fase terminal S e inicial G2 do ciclo de
reprodução celular. Foram observadas duas diferentes respostas em função da dose:
▪ Em altas concentrações – foi observado lise das células entrando em
mitose;
▪ Em baixas concentrações – foi observado que as células são inibidas ao
iniciar a fase de prófase.
O etoposido e o teniposido têm a sua ação citotóxica manifestada por leucopenia,
trombocitopenia, neurotoxicidade, toxicidade hepática, febre, flebite, dermatite e reações
alérgicas.
46
❖ Agentes diversos
O grupo de agentes diversos é composto pelos antineoplásticos cisplatina,
carboplatina, hidroxiureia, procarbazina, dacarbazina e mitutano, L-asparaginási. Esses
compostos possuem um mecanismo de ação variado e pouco elucidado, agindo em fase
inespecífica do ciclo celular. Interferem na duplicação do DNA, inibindo a multiplicação
das células por meio de alterações cromossômicas em tecidos neoplásicos e em tecidos
normais. Podem causar toxicidade neurológica, com efeitos cumulativos, como
formigamento e entorpecimento das extremidades, náuseas, vômitos, anorexia,
hiperuricemia, granulocitopenia, nefrotoxicidade, desequilíbrio eletrolítico e neutropenia.
Inclui ainda leucopenia e trombocitopenia e imunossupressão. A procarbazina é
altamente carcinogênica, mutagênica e teratogênica. Tem sido relacionada também
infertilidade, particularmente em homens. O agente antineoplástico L-asparaginasi é uma
enzima que, ao catalisar a hidrólise da asparagina circulante, priva essas células da
asparagina necessária à síntese de proteína, podendo levar à morte celular. Os efeitos
47
REFERÊNCIAS
http://www.ineves.com.br