Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ana Clara, André, Anna Carolina, Ariany, Carolina, Giovana, Isadora, Jônatas,
Maria Eduarda, Maria Vitória e Moisés
CORONAVÍRUS CANINO
Juiz de Fora
2021
1
Ana Clara, André, Anna Carolina, Ariany, Carolina, Giovana, Isadora, Jônatas,
Maria Eduarda, Maria Vitória e Moisés
CORONAVÍRUS CANINO
Juiz de Fora
2021
2
SUMÁRIO
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS.................................................................4
2. REPLICAÇÃO..........................................................................................5
3. EPIDEMIOLOGIA.....................................................................................8
4. PATOGENIA.............................................................................................9
5. IMUNIDADE............................................................................................12
6. DIAGNÓSTICO.......................................................................................14
7. PREVENÇÃO E CONTROLE.................................................................16
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................17
9. NOMES E MATRÍCULAS.......................................................................19
3
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS
4
2. REPLICAÇÃO
Visto que a maioria dos estudos não costumam focar no CCoV, sua
expressão gênica e replicação ainda não foram especificamente estudados, mas
sabe-se que o sítio de replicação do CCoV ocorre no citoplasma de células
epiteliais das vilosidades intestinas, na célula hospedeira. Com isso, leva a
diminuição na capacidade absortiva do intestino delgado e consequente quadro
de enterite (GREENE; DECARO, 2015). Alguns eventos acontecem em todas as
replicações virais, são eles: absorção, penetração, desnudamento, replicação,
maturação e liberação.
5
vai para citoplasma. O desnudamento ou decapsidação consiste na retirada do
capsídeo deixando o genoma viral livre no citoplasma.
6
Em seguida, a maturação associa proteínas estruturais se associam
espontaneamente e fazem a inserção de ácido nucléico. Sua liberação pode ser
feita por brotamento, que é o processo de aquisição do envelope, ou por
exocitose.
7
3. EPIDEMIOLOGIA
8
4. PATOGENIA
9
O vírus é ingerido e, por deglutição e peristaltismo, é carreado pela
orofaringe, pelo esôfago e pelo estômago até o intestino delgado, onde é
aprisionado na camada de muco. A camada de muco possui mucinas e
glicoproteínas semelhantes que contêm ácido siálico. O envelope viral expressa
a proteína S, que se liga ao ácido siálico da camada de muco, mas não se sabe
como o vírus penetra a camada de muco e chega aos enterócitos. Quando em
contato com a membrana celular, a proteína S também se liga a um receptor
glicoproteico, a aminopeptidase N, que é expresso nas superfícies apicais dos
enterócitos dos vilos. Esta interação facilita a adesão e a entrada do vírus nos
enterócitos dos vilos, onde o vírus se replica. O vírus, então, lisa os enterócitos
dos vilos e escapa para o lúmen do intestino delgado, sendo eliminado nas fezes.
Os enterócitos danificados e mortos são removidos, resultando em colapso
(atrofia) dos vilos. As membranas basais não são danificadas, e os enterócitos
da cripta se dividem e migram até os vilos desnudos, para recobrir as
membranas basais expostas. Logo no início do processo de reparação, estas
células migratórias são similares a células escamosas achatadas, distendendo-
se sobre a membrana basal. Conforme as células aumentam em densidade e
maturidade, elas ganham novamente uma morfologia mais colunar.
10
Ademais, quando ocorre a infecção por CCoV, a linha celular A-72 tem o
crescimento reduzido. Isso foi detectado por meio do ensaio MTT, um ensaio
colorimétrico padrão para medir a proliferação celular. A apoptose de células
infectadas é prejudicial para o animal, pois acarreta a destruição de células e
tecidos, bem como respostas inflamatórias. Isso explica a gastroenterite
associada ao CCoV, visto que, a apoptose das células da mucosa epitelial
gastrointestinal pode ser responsável pela patogenia.
11
5. IMUNIDADE
12
células caliciformes presentes nas vilosidades intestinais, com o objetivo de
remover o antígeno e para que este não tenha a possibilidade de alcançar as
células da mucosa (REECE, 2006). A liberação de água e sais em maior
proporção para o lúmen do intestino é responsável pelo principal sintoma da
infecção por coronavírus, a diarreia, que em casos severos pode vir
acompanhada de sangue (gastroenterite hemorrágica).
13
6. DIAGNÓSTICO
Já os testes anticorpos nem sempre vão ser de boa utilidade, visto que, o
CVC está bem disseminado entre os cães e na maioria dos casos de forma
subclínica e a detecção de anticorpos no soro não indica exposição recente ao
vírus.
14
hemoaglutinação e imunocromatografia, entretanto, servem para detecção de
anticorpos IgG e IgM dos agentes causadores da patogenia.
15
7.PREVENÇÃO E CONTROLE
16
8.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DECARO, N.; ELIA, G.; MARTELLA, V.; CAMPOLO, M.; MARI, V.; DESARIO,
C.; LUCENTE, M. S.; LORUSSO, E.; KANELLOS, T.; GIBBONS, R. H.;
BUONAVOGLIA, C. Immunity after natural exposure to enteric canine
coronavirus does not provide complete protection against infection with
the new pantropic CB/05 strain, Department of Veterinary Public Health,
Faculty of Veterinary Medicine of Bari, Valenzano (Bari), Italy: Vaccine, Volume
28, Issue 3: 2010.
17
FLORES, E. F. Virologia veterinária. Editora UFSM, 1.ed. da UFSM, Santa
Maria, 2007.
18
9.NOMES E MATRÍCULAS
19