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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS - CAMPUS V


COLEGIADO DE HISTÓRIA

JANETE DE JESUS NEVES

NA RODA DA SAIA:
UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA REPRESENTAÇÃO DO
FEMININO NO SAMBA DA CAPELA – CONCEIÇÃO DO
ALMEIDA –BA

SANTO ANTONIO DE JESUS – BA


2019
JANETE DE JESUS NEVES

NA RODA DA SAIA:
UMA INVESTIGAÇÃO ACERCA DA REPRESENTAÇÃO DO
FEMININO NO SAMBA DA CAPELA – CONCEIÇÃO DO
ALMEIDA –BA

Projeto de pesquisa, apresentado à Universidade do Estado da


Bahia (UNEB), Campus V – Departamento de Ciências
Humanas, Colegiado de História, como requisito para
aprovação no componente Trabalho de Conclusão de Curso
II.

Orientador: Prof. Dr.Augusto Moutinho

SANTO ANTONIO DE JESUS – BA


2019
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................................................................04

JUSTIFICATIVA...............................................................................................................05

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA..........................................................................................05

PROBLEMÁTICA.............................................................................................................08

HIPÓTESES.......................................................................................................................08

OBJETIVOS.......................................................................................................................09

FONTES..............................................................................................................................09

METODOLOGIA..............................................................................................................10

REFERÊNCIAS.................................................................................................................11
INTRODUÇÃO

O samba de roda é considerado uma variante tradicional do samba, sendo possível


encontra-lo em toda a Bahia, mas, é no Recôncavo (faixa de terras que abrange a Baía de
Todos os Santos), para onde vieram uma grande quantidade de africanos que foram
submetidos à escravidão, nos grandes engenhos de açúcar dessa região, que o samba de
roda teve destaque sócio-cultural e econômico, desde o século XVII.

Segundo os estudos sobre o assunto, essa região era representativa, devido a sua rota
marítima que permitia a ligação comercial do sertão com a capital, Salvador. Entretanto, a
tradição do samba de roda, que já dura séculos e reafirma a presença negra nesse espaço do
Recôncavo Baiano, tem passado por um indiscutível momento de invisibilidade.

O Samba da Capela, grupo de samba de roda do município de Conceição do Almeida,


localizada no Recôncavo Sul da Bahia, vem fazendo um trabalho de preservação dessa
cultura afrodescendente, trazendo inclusive, fortes características da cultura portuguesa,
através de seus instrumentos e canções.

Sobretudo, o Samba da Capela traz em suas cantigas e coreografias os elementos


tradicionais de ancestralidade africana, e no ano de 2004 participou do processo de
salvaguarda do samba de roda que resultou no Dossiê Samba de Roda do Recôncavo
Baiano, o qual posteriormente, fundamentou a candidatura do samba de roda à III
Proclamação das Obras-Primas do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade, título que
foi concedido pela Unesco em 2005. No decorrer do tempo, o Samba da Capela, passou
por momentos de desprestígio e esquecimento, chegando a mudar seus dirigentes, afim de
manter a identidade característica do grupo.

Tendo funcionado durante alguns anos como associação, o grupo desenvolveu um projeto
sociocultural com jovens e adultos da comunidade almeidense, oportunizando aos
envolvidos o contato com as músicas e danças tradicionais. Atualmente, o Samba da
Capela, no formato de associação foi extinto, restando apenas o grupo de sambadores(as)
que são coordenados pela professora Fátima Cruz (Mestra de Samba de Roda) e Dona
Marina, figuras prestigiadas no município. Desse modo, percebe-se que a figura feminina
vem exercendo fundamental importância na difusão e preservação dessa forma de
expressão cultural, ao personificar o ritmo do samba no gingado do corpo e no entoar de
suas cantigas. Mostrando sua força e em vários momentos sua religiosidade, as
sambadeiras do Samba da Capela constitui-se em objeto de estudo nesta pesquisa.

No dia 21 de outubro de 2017, o município de Conceição do Almeida, sediou o Encontro


de Mestras do Samba de Roda, que teve como objetivo divulgar o documentário, o CD e o
livro Circulando com as Mulheres do Samba de Roda, que teve o patrocínio do Governo
do Estado da Bahia. Nesse sentido, observa-se que a salvaguarda do samba de roda
possibilitou a preservação de saberes e fazeres dessas mulheres, no âmbito da roda, e fora
dela. Obviamente, a focalização de estudos nessa área prima pela descolonização de
saberes, numa perspectiva que põe em evidência as especificidades do local e do regional,
tornando eminente um conhecimento situado, com pretensões coletivas.

JUSTIFICATIVA

A despeito de haver um abundante número de investigações acerca do samba de roda no


Recôncavo Baiano, os estudos que se atentam para a abordagem relacionada a importância
do feminino para a manutenção e difusão desta forma de expressão, ainda são ínfimos.
Fala-se da importância do samba enquanto forma e registro da cultura afrodescendente, de
seus instrumentos e coreografias, bem como, de seu ritmo e cantorias, sem deitar um olhar
mais reflexivo sobre os sujeitos que produzem esses materiais.

Desse modo, a presente pesquisa atende aos requisitos da proposta da História Local e
Regional, pretendendo ir além do interesse estético e performático da atuação feminina no
samba de roda. Mais que isso, esta investigação visa contribuir para a compreensão do
papel desempenhado pelo feminino no cotidiano do Samba da Capela, dando relevante
atenção aos aspectos relacionados à consciência de classe, relações de poder, transmissão e
difusão do conhecimento, mudanças e permanências, entre outros aspectos.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

De acordo com o Dossiê Samba de Roda do Recôncavo Baiano (2006), produzido pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), apesar de todo o esforço
que se tem feito para preservar o samba de roda no recôncavo, essa manifestação cultural
autenticamente baiana, vem passando por um gradativo enfraquecimento desde a década de
1970 do século XX, devido a dois fatores específicos; o primeiro, diz respeito ao grande
êxodo provocado pela construção da rodovia que veio unir a capital à Feira de Santana,
fato que por si só, provocou a estagnação da economia, bem como, a decadência sócio-
cultural dessa região, em seus diversos aspectos.

Outro fator, é o “imenso prestígio” dado pelos meios de comunicação de massa à moderna
música popular, o que faz com que as novas gerações desvalorizem o samba de roda,
taxando-o de antiquado e associando-o às pessoas velhas. Os jovens não vêm motivo para
preservar o samba de roda, devido ao fato, de que outros ritmos são lhes mais
contemporâneos e até mesmo, menos alegórico.

O Dossiê IPHAN 4 traz em suas páginas um panorama carregado da historicidade que


reflete a ancestralidade do samba de roda para a história da Bahia, do Recôncavo e por
assim dizer, da história de Conceição do Almeida, enquanto também reduto, dessa forma
de expressão cultural.

Assim, é possível considerar que o caráter único dado ao samba de roda na região do
recôncavo da Bahia, se deve em grande medida às vivências dos sujeitos que o mantém
vivo. É no cotidiano da comunidade e através das experiências dos sambadores, que o
samba de roda se transforma e se reveste com as características que a ele são atreladas.
Sobre esse aspecto, ERIC HOBSBAWN e TERENCE RANGER, na introdução de sua
obra A invenção das Tradições (1997), afirmam que tais manifestações que se tornam
tradicionais, não são estanques, uma vez que se modificam paralelamente às
transformações que ocorrem nos sujeitos e na comunidade, entretanto, isso não faz com
que essas tradições rompam com sua gênese.

Nesse sentido, o samba de roda encontrado no Recôncavo resulta das influências dos
nossos ancestrais africanos, de modo que, as novas gerações, reconstruíram os costumes
em novas condições, fazendo com que a tradição não se perdesse. Os estudos presentes em
A Invenção das Tradicões (1997) tornam-se importantes para os estudos aqui propostos, a
medida que evidencia as peculiaridades do coletivo, da tradição que se reafirma a várias
mãos, e que, sem sombra de dúvidas torna os indivíduos envolvidos, em protagonistas da
coletividade.

No que diz respeito ao protagonismo dos sujeitos, pode-se destacar a importância ímpar da
figura feminina no samba de roda, uma vez que há evidente predominância das mesmas
nas coreografias dos sambas. O próprio Dossiê IPHAN 4 faz menção a importância das
mulheres em vários momentos das suas 218 páginas. Segundo este documento, “a boa
sambadeira estimula o tocador”, no que pode-se notar, uma relação de interdependência
dentro das rodas. São elas, as mulheres, que batem as palmas para acompanhar o ritmo e
respondem às cantigas que são entoadas na roda, bem como, são responsáveis pelas
indumentárias que caracterizam e ao mesmo tempo diferenciam cada grupo. É certo que
atualmente, essas mulheres têm exercido um papel central nas rodas de samba, inclusive,
tocando alguns instrumentos como o pandeiro, e tirando os versos principais das entoadas.

O antropólogo RAUL LODY, em sua obra O povo do santo, história e cultura dos orixás,
voduns, inquices e caboclos (1995), ao estudar o samba de roda da cidade de Cachoeira,
município também pertencente ao Recôncavo baiano, ressalta que o samba de Nossa
Senhora do Porto da Cachoeira é predominantemente feminino, trazendo em sua gênese a
força representativa da figura da mulher cachoeirana. Sua obra se faz importante para os
estudos aqui propostos, devido ao fato de estabelecer um panorama da atuação do feminino
nessa micro região do Recôncavo.

A presença feminina também é evidenciada no artigo O feminino e o masculino no samba


de roda, realizado pelas estudantes do Doutorado Multi-Institucional e Multidisciplinar em
Difusão do Conhecimento, da Universidade do Recôncavo da Bahia (UFRB), CLÉCIA
MARIA QUEIROZ e ROSÂNGELA ARAÚJO. As autoras se preocupam em apresentar a
hierarquização presente nas rodas, visto que a dança é vista tradicionalmente, como
tipicamente feminina e a cantoria como a parte que cabe ao masculino. O estudo apresenta
a quebra de paradigmas e uma concepção multifacetada das rodas de samba atreladas a
concepção de gênero. Tal abordagem torna-se importante por trazer uma crítica da ordem
instituída, e potencializar as discussões acerca do protagonismo feminino, das tradições
e/ou costumes cristalizados dentro da coletividade.

Trazendo uma abordagem mais ampla, Costumes em comum: estudo sobre cultura popular
tradicional (1998), obra EDWARD PALMER THOMPSON, traz o protagonismo das
camadas populares inglesas, enquadrando-se na vertente da história social, o que dá
evidente importância ao coletivo negligenciado pela história oficial. O autor, se preocupa
em apresentar os sujeitos históricos investigados, como protagonistas das narrativas, os
quais, mesmo estando dotados de singularidades diversas (motivações, autonomia,
racionalismo), estariam sendo movidos o tempo todo por seus costumes de ordem
estritamente moral, que de fato, eram confrontados pela “cultura de cima”.

Esta obra se constitui de fundamental importância para que haja entendimento da proposta
de estudo ora apresentada, isso, devido a preocupação que o autor tem em proporcionar um
novo olhar sobre a cultura, olhar que vai além da ideia de um marxismo puramente
ortodoxo, pois visualiza a cultura como uma conjunção de um corpo dinâmico, que está a
todo momento em constante construção, devido aos fatores socioeconômicos implicados
na “cultura popular”. É fato que THOMPSON dedica bastante do seu tempo a análise do
termo experiência, chegando a conclusão de que o desenvolvimento econômico está
pautado nos fatores que dirigem a mudança cultural e concomitantemente a consciência
social, resultando impossível de ser planejado, devido ao fato de ocorrer de modo
espontâneo. Costumes em comum, prima pela focalização daqueles que foram
invisibilizados pelo sistema que lhes fora apresentado, o que rompe decididamente com o
conceito de inércia popular, ao mostrar esses indivíduos como sujeitos que buscam nos
meios de sobrevivência, a legitimidade de direitos e a manutenção de seus costumes.

PROBLEMÁTICA

O município de Conceição do Almeida – BA, abriga em sua história um repertório cultural


muito rico, e sendo ainda hoje, uma cidade de maioria da população católica, muitas
manifestações culturais são preservadas e mantidas dentro das tradições das famílias e da
comunidade, exemplo disso, é o Terno de Reis, celebrado no mês de Janeiro pelas ruas da
cidade, e na zona rural, o Samba do Coreto, e o Samba da Capela, que tem encontrado na
figura feminina uma forma de resistência para a prosperidade.

Diante disso, interessa saber, como as mulheres do Samba da Capela se representam


enquanto sambadeiras, bem como, o que dizem acerca da constituição das relações de
poder, dentro e fora das rodas de samba, e quais fatores contribuiram para designação de
seu papel dentro da coletividade.

HIPÓTESES
É possível que a preservação histórica da ancestralidade guiem essas mulheres, de modo
que, sua representatividade dentro da coletividade esteja ligada aos cultos religiosos
sincretistas, uma vez que, na maioria dos casos, as sambadeiras, são rezadeiras de
ladainhas.

Tendo adquirido tal notoriedade dentro das rodas de samba, devido à essas influências
religiosas, outra possibilidade é que essas mulheres sambadeiras do Samba da Capela,
tenham recebido do coletivo a responsabilidade de comandar e exercer um papel
protagonizante dentro e fora das rodas de samba.

Ainda, é provável que, o fato de tais mulhes terem assumido responsabilidades,


anteriormente atreladas ao homem, ao adentrarem o mercado de trabalho (nos armazéns de
fumo, principalmente), tenha favorecido a designação de um papel protagonizante das
mesmas, no Samba da Capela.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Investigar as representações estabelecidas na expressividade das rodas de samba, pelas


mulheres sambadeiras atuantes no Samba da Capela, no município de Conceição do
Almeida – Ba.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Analisar o modo como as sambadeiras do Samba da Capela se representam,


pautado na trajetória do samba de roda em suas dimensões cultural e sóciopolítica,
bem como, nas possíveis mudanças e permanências em torno dos modos de vida no
âmbito da coletividade;
b) Refletir acerca dos parâmetros que guiam as narrativas dessas mulheres, no que se
refere a constituição das relações de poder, dentro e fora das rodas de samba;
c) Avaliar os fatores que contribuíram para constituição dos perfis e designação dos
papéis desempenhados por essas sambadeiras dentro da coletividade.

FONTES
Para uma investigação fidedigna do tema proposto, serão utilizadas as fontes orais, fontes
escritas (diversas), fontes eletrônicas, assim como, serão analisados dados geográficos do
município; obras de autores locais e regionais; trabalhos relacionados à temática, dossiês,
vídeos, letras de músicas (CD), fotografias e, todos os outros documentos que se
apresentarem importantes para o estudo.

METODOLOGIA

É certo que o trabalho de pesquisa demanda o estabelecimento de prioridades e técnicas a


serem utilizadas, assim, como deve ser norteada por referenciais metodológicos que
possibilite a coleta e análise dos dados e por consequência, uma ampla compreensão da
realidade. Nesse sentido, a priori será lançado mão de uma consistente revisão
bibliográfica acerca do tema, atentando para as peculiaridades de cada documento
analisado.

Na sequência, dispondo da metodologia da História Oral, a presente pesquisa se valerá das


narrativas orais das mulheres sambadeiras que participam ou participaram do grupo
“Samba da Capela” de Conceição do Almeida - BA. Os depoimentos se darão a partir de
um questionário que viabilizará a entrevista gravada das depoentes, de modo que se
produza uma narrativa natural e guiada pelo tema. Por conseguinte, o tratamento das
informações passará pela fase das transcrições, que será seguida da análise do material e do
confronto com o referencial teórico, afim de serem identificadas as particularidades acerca
do tema.

Segundo a professora SARA FARIAS (2015), em seu artigo A Voz da História: memória,
relatos orais e tempo presente, os depoimentos orais se tornaram elementos centrais para o
estudo do presente, devido ao fato de através deles ser possível percorrer “o caminho da
memória”, e por assim dizer, perceber o caráter subjetivo das narrativas, “(re) atualizando”
o passado por meio dos questionamentos do presente.

Observa-se que as particularidades, por serem inerentes a cada indivíduo, podem ser
visualizadas a partir de diferentes óticas. Um mesmo evento, por exemplo, pode ser
percebido de modos distintos por diferentes sujeitos. Essas demandas acabam por
proporcionar ao pesquisador um grande enriquecimento teórico que lhe possibilitará o
embate entre as narrativas e o referencial teórico.
No entanto, nota-se que fazer uso da História Oral não é tarefa das mais fáceis, uma vez
que, por ser uma metodologia que só adquiriu notoriedade recentemente, nos finais do
século passado, com os estudos sobre memória, exige do pesquisador, agir com certa
destreza. Assim, apesar da eleição da História Oral como principal metodologia para essa
pesquisa, outras fontes poderão se fazer necessárias para a complementação da pesquisa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A Bahia que a Gente Gosta visita Conceição do Almeida. Vídeo do Youtube. 25 min. 42 s.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=d4IGuBMKLCM, acesso em
25/10/2018.
CARNEIRO, E.; TIHORÃO, J. R.. Samba de Roda do Recôncavo Baiano, dossiê IPHAN,
Brasília, 2006. Disponível em:
http://portal.iphan.gov.br/portal/baixaFcdAnexo.do;jsessionid
=6A69D02FF04BBA109908639C3E0297C4?id=723 . Acesso em 24/10/2018.
FARIAS, S.O. A Voz da História: memória, relatos orais e tempo presente. In: Cadernos
do Tempo Presente, n. 18, dez. 2014/jan. 2015, p. 49-59. Disponível em: <
<http://seer.ufs.br/index.php/tempo/article/viewFile/3294/2917>, acesso em: 25/10/2018.
HOBSBAWN, Eric, RANGER, Terence. A invenção das Tradições. 2 ed. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1997.
LODY, Raul. O povo do santo, história e cultura dos orixás, voduns, inquices e
caboclos. Rio de Janeiro: Pallas, 1995.

QUEIROZ, Clécia Maria A. de.; ARAÚJO, Rosângela Costa. O feminino e o masculino no


samba de roda: um estudo da rede de similaridades e dissimilaridades, 2017. Editora
Realize – Universidade Federal da Bahia – Doutorado Multi-Institucional e
Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento. Disponível em:
<https://www.editorarealize.com.br/revistas/enlacando/trabalhos/TRABALHO_EV072_M
D1_SA26_ID1274_11082017125652.pdf>, acesso em 25/10/2018.

SAMBA de Roda do Recôncavo Baiano (Brasil). Vídeo do Youtube. 11 min. 54 s.


Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=FEjjt-felmg>, acesso em 11/11/2018.

SAMBA de Roda do Recôncavo Baiano. Vídeo do Youtube. 4 min. 09 s. Disponível em:


<https://www.youtube.com/watch?v=z42pA3xaegk>, acesso em 01/11/2018.

THOMPSON, E.P. Costumes em Comum. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

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