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Retalhos de acesso para tratamento TAKEY, H.H. & CARRANZA, F.A. O retalho periodontal. In: NEWMAN, M.G.;
TAKEI, H.H; KLOKKEVOLD, P.R; CARRANZA, F.A. Carranza Periodontia
da bolsa periodontal Clínica. Elsevier Editora Ltda.: Rio de Janeiro. 11a Ed. 2012. p. 689-698.
Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia
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Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia
Reavaliação
Objetivos do Tratamento
4 a 6 semanas após
Eliminação da infecção/inflamação periodontal
término da Terapia
Inicial! 1. Redução ou resolução da gengivite
≤ 25% dos sítios com SS
Reavaliar: 2. Redução da Profundidade de Sondagem
• Eliminação das infecções
Sem bolsas residuais, com redução da profundidade em
dentais
bolsas > 5mm
• Profundidade de sondagem,
sangramento à sondagem, 3. Eliminação de furcas grau III
nível de inserção clínico, Envolvimento de furca ≤ 3 mm
mobilidade, envolvimento de 4. Ausência de dor
furca, fatores locais, índice e
de placa e higinel oral.
Salvi et al. 2010 5. Satisfação individual de estética e função
Ciancio 1989, Salvi et al. 2010 Salvi et al. 2010
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Waerhaug, 1978 Caffesse et al., 1978
Limitações da RAR • P.S. avaliada
• RAR P.S./ RAR Cirurgia
ü Habilidade do • Periodontista habilidoso Técnica
operador • Dentes extraídos
• P.S. > 5 mm: 90% com placa e 1 a 3 mm 86% 86%
ü Condições dos cálculo
instrumentos 4 a 6 mm 43% 76%
ü Princípios de > 6 mm 32% 50%
instrumentação
• Morfologia radicular
ü Profundidade de • Alterações anatômicas
”A quantidade de cálculo residual é maior seguida da técnica
bolsa e região afetada • Acesso à área de raspagem sozinha e está diretamente relacionada à
profundidade da bolsa, em ambas as técnicas.”
Wennström et al., 2010 Caffesse et al., 1989
Claffey & Polyzois, 2010
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Fases da Terapia Tratamento Cirúrgico da
Acúmulo de Placa
Bolsa: Ambiente Periodontal Doença Periodontal
propício para a
progressão da Exame
FaseClínico
Não- e Anamnese ü Procedimentos Ressectivos
DP! Radiográfico
Cirúrgica Plano de Tratamento
Eliminar a bolsa periodontal
Aprofundamento da Inflamação da • GENGIVECTOMIA
Bolsa Gengiva
Tratamento
Periodontal Reavaliação
Básico ü Procedimentos para Reinserção, Nova Inserção ou
1) Limitações da RAR
Regeneração
2) Desafios anatômicos:
Tratamento Fase de Redução da bolsa periodontal
=> Fissuras, concavidades radiculares, furcas, etc. Corretivo Manutenção • RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO/CUNHA DISTAL
Wennström et al., 2010 Wennström et al., 2005 Caffesse, 1989; AAP, 1992; Newman et al., 2007
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Tipos de Retalho
O Que são retalhos?
Para que servem os retalhos ? ü Exposição óssea após o deslocamento do retalho:
“Retalho é um segmento da Espessura Total (mucoperiosteal)
gengiva, mucosa ou ambas, ü Instrumentação radicular Espessura Parcial (mucoso, dividido).
que foi parcialmente ü Tratamento de defeitos ósseos
destacado cirurgicamente
ü Colocação de enxertos
dos tecidos subjacentes,
ü Biomateriais
para proporcionar a
ü Membranas
visibilidade e o acesso
ü Técnicas combinadas
necessários ao tratamento”
Takei & Carranza, 1997
Goldman, 1980
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Retalho Total:
Retalho Dividido:
O tecido mole,
incluindo o
periósteo, é O periósteo é
deslocado para mantido aderido
expor o osso ao leito ósseo.
subjacente.
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Yukna et al., 1989; Lindhe et al., 1996; Wennström et al., 2010 Wennström et al., 2010
Takei & Carranza, 1997
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…Defeitos Ósseos
Indicações: Cirurgias a Retalho Vantagens: Cirurgias a Retalho
§ Doença Periodontal => Crista óssea com contorno irregular
ü Recontorno da crista óssea • Profundidades de sondagem moderadas a profundas
ü Eliminação de crateras e defeitos angulares • Perda de inserção à sondagem ü Preservação da gengiva
v Bolsas rasas e ótimo contorno gengival!!! • Sítios persistentemente doentes Yukna et al., 1989, Lindhe et al., 1996, ü Exposição do osso alveolar (identificação da morfologia
Wennström et al., 2010
dos defeitos)
• Manutenção da estética
ü Exposição da área de furca (identificação do grau de
envolvimento)
ü Posicionamento do retalho em posições diversas
ü Pós-operatório menos desconfortável
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Eliminação de bolsa/preservação
Wennström et al., 2010 do complexo mucogengival
Consensos da AAP; Yukna et al., 1989; Lindhe et al., 1996
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RWM Retalhos para acesso em Periodontia RWM Retalhos para acesso em Periodontia RWM Retalhos para acesso em Periodontia
RWM Retalhos para acesso em Periodontia RWM Retalhos para acesso em Periodontia RWM Retalhos para acesso em Periodontia
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Retalho de Widman Modificado Cicatrização dos tecidos periodontais Cicatrização dos tecidos periodontais
VANTAGENS: REINSERÇÃO
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Cicatrização dos tecidos periodontais Cicatrização dos tecidos periodontais Cicatrização após RWM
NOVA INSERÇÃO
REGENERAÇÃO CEMENTO Nova Inserção :
“União de um TC ou TE
com a superfície radicular
ü Reprodução/ OSSO ü Entre osso e superfície
que foi desprovida do seu
reconstituição de aparato de inserção radicular: Epitélio Juncional longo
todos os tecidos original. Esta nova inserção
periodontais pode ser adesão epitelial e/ ü Com ou sem cemento
injuriados ou ou adaptação ou inserção de ü Tecido Conjuntivo inserido
LIGAMENTO
perdidos. tecido conjuntivo, e pode
PERIODONTAL
incluir novo cemento.” na raiz ou adaptado à mesma
Glossary of Periodontal Terms, 2001; Newman et al.,
Glossary of Periodontal Terms, 2001; Newman et al., 2007; Rose et al., 2007 2007; Rose et al., 2007. Ramfjord & Nissle, 1974
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Coroa
Inserção
Mudanças maiores
Recessão Gengival: em bolsas mais
profundas
Raiz
Raiz
Raiz
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Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia
Coroa
Raiz
Não-Cirúrgica x Cirúrgica
Tecidos moles
TECIDOS DUROS:
Retalhos ao nível da crista óssea: original de Widman,
Estética, Dente/região envolvida, Tipo de defeito, Neumann, retalho posicionado apicalmente
Quantidade remanescente do periodonto Retalhos mantidos em posição coronária: Kirkland,
modificado de Widman, retalho com preservação de
papila
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rotatórios
Ø Manter arquitetura
parabólica com os dentes
Raiz
vizinhos
Tecidos duros
Eliminar ou Manter?
Enxertos ósseos?
Membranas?
Endogaim?
Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia Retalhos para acesso em Periodontia
Modificação biológica da superFcie radicular Modificação biológica da superFcie radicular Modificação biológica da
superFcie radicular
Perda de fibras de
inserção Tetraciclina, Ácido Cítrico, EDTA ü Resultados histológicos
Alterações Contaminação por
bactérias variados em estudos pré-
radiculares Densidade Desmineralização Abertura de Túbulos clínicos e clínicos
mineral
Composição da Dentinários
ü Revisão sistemática: não
superfície
promovem benefícios
Bastos Neto F V R, Gregui S L A
FIBRONECTINA clinicamente significantes
Raiz comprometida
ANÁLISE EM MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA DE SUPERFÍCIES RADICULARES ANTES E
Periodonto Normal
APÓS RASPAGEM E CONDICIONAMENTO COM ÁCIDO CÍTRICO E EDTA: UM ESTUDO “IN VITRO” Exposição de fibrilas para a regeneração em
FIBROBLASTOS colágenas pacientes com periodontite
Ausência de Regeneração
formação do cálculo. Em grande aumentos, nas margens
do cálculo, pode-se observar a presença de bactérias e
desmineralizado e dissolvido pela ação do ácido cítrico.
Grupo 5 - As leituras deste grupo mostram que o crônica.
a grande porosidade do cálculo (Figura 3B). EDTA solução líquida não foi eficiente na remoção total Marshall, J. S. (1883) A remarkable case of pyorrhea alveolaris with reproduction of bone,
Grupo 3 - Em pequenos aumentos (figura 5A) do “smear layer”. Na figura 7A observa-se um túbulo Mariotti, 2003; AAP, 2005
SELVIG, 1969; SELVIG e HALS, 1977; POLSON e CATON, 1982 ADRIAENS et al., 1988 occurring in the practice of Dr. Allport. Journal of American Medical Association 1, 641-646.
observa-se uma superfície plana e regular, em que é dentinário parcialmente desobstruído e na figura 7B
nítida a presença de estrias paralelas provenientes da nota-se uma superfície de cemento com o smear
raspagem com instrumentos manuais. Em aumentos recobrindo parcialmente as fibras colágenas e as estrias
stos Neto F V R, Gregui S L A maiores (figura 5B) o aspecto é de uma superfície paralelas deixadas pelas curetas ainda presentes.
ÁLISE EM MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA DE SUPERFÍCIES RADICULARES
amorfa ANTES E
e irregular, caracterizando o “smear layer”. Não Grupo 6 - O EDTA gel conseguiu uma ação
ÓS RASPAGEM E CONDICIONAMENTO COM ÁCIDO CÍTRICO E EDTA: UM ESTUDO “IN VITRO”
é possível observar, em nenhuma parte dos corpos de condicionante semelhante à do ácido cítrico. Na figura J Appl Oral Sci
prova do grupo 3, áreas de cemento ou dentina. 8A observa-se, em grande aumento, um túbulo 2003; 11(1): 41-47
rmação do cálculo. Em grande aumentos, nas margens Grupo 4 - Neste
desmineralizado grupo observa-se
e dissolvido pela ação que
dooácido
ácidocítrico.
cítrico dentinário totalmente desobstruído e com uma trama
o cálculo, pode-se observar a presença de bactérias e foi Grupo
eficiente5 na remoção
- As dodeste
leituras “smear layer”
grupo tanto emque
mostram áreas
o de fibras colágenas em seu interior. Na figura 8B,
grande porosidade do cálculo (Figura 3B). de cemento
EDTA soluçãoquanto emnão
líquida áreas de dentina.
foi eficiente A figuratotal
na remoção 6A observa-se uma superfície cementária sem a presença DISCUSSÃO
Grupo 3 - Em pequenos aumentos (figura 5A) mostra
do umalayer”.
“smear área onde o cemento
Na figura foi removido
7A observa-se umdurante
túbulo de “smear layer” e com as fibras colágenas à mostra,
a raspagemparcialmente
e o “smear layer” foi removido Este estudo analisou e comparou as superfícies
bserva-se uma superfície plana e regular, em que é dentinário desobstruído e na da dentina
figura 7B como no cemento normal.
J Appl Oral Sci
hígidas, as superfícies contaminadas e as obtidas após
tida a presença de estrias paralelas provenientes da desobstruindo
nota-se os túbulosdedentinários.
uma superfície cemento com A figura
o smear6B
raspagem e condicionamento com2003; ácido 11(1): 41-47
cítrico e
spagem com instrumentos manuais. Em aumentos mostra uma
recobrindo área de cemento
parcialmente as fibrasdescoberta
colágenas edeas“smear
estrias
EDTA. Quanto às superfícies obtidas após a raspagem
aiores (figura 5B) o aspecto é de uma superfície layer” com
paralelas fibras colágenas
deixadas à mostra
pelas curetas e na figura 6C
ainda presentes. observou-se que houve a formação de “smear layer”
morfa e irregular, caracterizando o “smear layer”. Não mostra
Grupoum 6pequeno
- O EDTAcálculogelsub clínico parcialmente
conseguiu uma ação DISCUSSÃO
em todos os corpos de prova, concordando com
possível observar, em nenhuma parte dos corpos de condicionante semelhante à do ácido cítrico. Na figura Blömlof3, Breschi11 e Tanaka27. A presença de smear
ova do grupo 3, áreas de cemento ou dentina. 8A observa-se, em grande aumento, um túbulo Este estudo analisou e comparou as superfícies
layer traz duas conseqüências deletérias: dificulta a
Grupo 4 - Neste grupo observa-se que o ácido cítrico dentinário totalmente desobstruído e com uma trama hígidas, migração
adesão, as superfícies contaminadas
e proliferação e as obtidas
celular, e segundoapós
i eficiente na remoção do “smear layer” tanto em áreas de fibras colágenas em seu interior. Na figura 8B, raspagem
Brunette 8 e condicionamento com ácido cítrico e
, células aderidas a uma superfície orientam-
FIGURA 6- grupo 4 – dentes instrumentados e
e cemento quanto em áreas de dentina. A figura 6A observa-se uma superfície cementária sem a presença EDTA.
se e migram Quanto às superfícies
paralelamente obtidas após
a orientação a raspagem
da rugosidade.
condicionados com ácido cítrico: A – ausência de smear
ostra uma área onde o cemento foi removido durante de “smear layer” e com as fibras colágenas à mostra, layer e túbulos dentinários desobstruídos (aumento 2500X); Observamos que
observou-se quehouve a raspagem a formação forma de na “smear layer”
superfície
raspagem e o “smear layer” foi removido da dentina como no cemento normal. em todos
“smear layer” os corpos
e impresso de prova, concordando
neste27smear estrias paralelas. com
B – smear layer removidos e fibras colágenas à mostra 3 11
Blömlof
Se durante, Breschi e Tanakaexecutado
o ato de raspagem, . A presença do ápicede smear
para
esobstruindo os túbulos dentinários. A figura 6B (aumento 350X); C – pequena massa de cálculo
ostra uma área de cemento descoberta de “smear parcialmente dissolvida (aumento 300X) alayer
coroa, trazsão duas conseqüências
deixadas deletérias:
estrias paralelas nestedificulta
sentido,a
adesão, migração
podemos hipoteticamente,e proliferação facilitarcelular,
a e segundo
migração de
yer” com fibras colágenas à mostra e na figura 6C 8
FIGURA 6- grupo 4 – dentes instrumentados e Brunette
células de, tecido
célulasmole aderidas paraa ouma superfície
sentido apical,orientam-
guiadas
ostra um pequeno cálculo sub clínico parcialmente
condicionados com ácido cítrico: A – ausência de smear se e migram
pelas estrias paralelamente
da superfície aaumentando orientação da a rugosidade.
velocidade
layer e túbulos dentinários desobstruídos (aumento 2500X); Observamos
de migração epitelial que a raspagem e influenciando forma anacompetição
superfície
FIGURA 2- grupo 1 – dentes hígidos: A e B: grânulos Retalhos
FIGURApara acesso
4- grupo em Periodontia
2 – dentes contaminados: 1. cemento B – smear layer removidos e fibras colágenas à mostra “smear
Retalhos
de layer”
repovoamento parae impresso
acesso
da neste
superfície emsmear estrias paralelas.
Periodontia
radicular. Retalhos para acesso em Periodontia
representando as fibras colágenas rompidas. (A – aumento aparentemente normal; 2. massa de cálculo, 3. reabsorção (aumento 350X); C – pequena massa de cálculo Se Como
duranteagenteso ato de condicionantes
raspagem, executado foramdoutilizados,
ápice para
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Considerações finais
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