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AS FUNÇÕES

ECONÔMICAS DO
ESTADO: FUNÇÃO
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AS FUNÇÕES ECONÔMICAS DO ESTADO: FUNÇÃO


ALOCATIVA
FUNÇÕES CLÁSSICAS DO ESTADO
Devido à existência de falhas de mercado, tendo em vista a necessidade de aumentar o bem
estar da sociedade, o setor público intervém na economia desempenhando três funções
clássicas: função alocativa, estabilizadora e distributiva.

FUNÇÃO ALOCATIVA
A função alocativa está associada ao fornecimento de bens e serviços não oferecidos adequa-
damente pelo sistema de mercado.
Em outras palavras, essa função tem o objetivo de alocar os recursos quando não for possí-
vel, pelas condições de mercado, a oferta de bens e serviços ou sua oferta em uma condição
sub-ótima, de forma a assegurar uma maior eficiência na utilização dos recursos disponíveis
na economia.
Um exemplo da função alocativa é quando o governo executa obras que beneficiarão a popu-
lação, como a transposição do Rio São Francisco que, apesar dos impactos ambientais e sociais
para parte da população nordestina, essa obra implicará a redução da insuficiência hídrica na
região, o que tende a aumentar o bem-estar coletivo.
Exemplos de situações em que esta é exercida:
» quando existem bens públicos puros;
» quando ocorrem externalidades;
» quando ocorre o monopólio natural.
Nesse contexto, o governo assume papel relevante para:
» Determinar o tipo e a quantidade de bens públicos a serem ofertados;
» Calcular o nível de contribuição a ser feita por cada consumidor - O financiamento
da produção dos bens públicos depende da obtenção compulsória de recursos,
através da cobrança de impostos.
Aqui entra normalmente o provimento de bens públicos, semipúblicos ou também denomi-
nados de meritórios.

BENS PÚBLICOS
Os bens públicos tendem a não serem ofertados pela firma – ou ofertados numa condição
sub-ótima - em função das suas características intrínsecas:
» Não excludente
» Não rival
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» indivisível

BENS SEMI PÚBLICOS


Já os bens semipúblicos ou meritórios, não constituem falhas de mercado, contudo, o critério
da firma para a oferta do bem é a condição econômico-financeira do agente de poder pagar
pelo bem, e isso excluiria a população de mais baixa renda do acesso ao mesmo.
Como os bens semipúblicos maximizam a utilidade (satisfação, bem estar) coletiva, o governo
age para o provimento do bem a todos.
Ex.: Saúde, educação, saneamento básico, moradia popular, etc.

ATENÇÃO!
Os bens privados são o oposto do bem público e não são falhas de mercado, visto que regu-
larmente ofertados por este e se caracterizam por serem:
» Excludentes
» Rivais
» Divisíveis

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