E- BOOK 08

Responsabilidades
Sabemos que desde 19 de julho
de 2013 entrou em vigor a NBR
15575, e ela diz sobre os níveis de
segurança, conforto e resistência
devem proporcionar cada um dos
sistemas que compõem um imóvel
residencial.
Pesquisa de opinião realizada em 2014, pela Equi-
pe de Pesquisa da Editora Globo entrevistou 2.214
pessoas, habitantes de capitais, cidades de interior,
litorâneas e de áreas metropolitanas das cinco regiões
brasileiras.
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Elaboradas por um grupo de profissionais e a
diretora executiva da ABD – Associação Brasileira de
Designers de Interiores, as perguntas buscaram ma-
pear valores e desejos no que diz respeito ao morar
bem. As questões chegaram ao público por e-mail,
foram respondidas de forma anônima e tabuladas pelo
método quantitativo. Confira os principais resultados:
Conforto é tudo: De todas as pessoas que res-
ponderam à pesquisa, 63% concordam com a frase:
“Minha casa é meu porto seguro. Nela, me sinto
abraçado e reconfortado.”
O quarto é o preferido: Pediram ao públi-
co que indicasse o cômodo mais adequado para
se estar nestas situações. Com 56% dos votos, o
campeão foi o quarto.
Tamanho é documento: Embora seja grande
a oferta de apartamentos com medidas reduzidas
nas grandes cidades, apenas 8% dos entrevistados
disseram morar em espaços de até 50 m2. Segundo
a pesquisa, 28% vivem em espaços de 81 a 120 m2.
Luz natural: O item “claridade” foi o segundo
aspecto mais relacionado ao morar bem, perden-
do apenas para o conforto. A pesquisa investigou
a relação do público com a iluminação artificial da
casa: 57% afirmaram que têm ou gostariam de ter
soluções especiais para esse item.
Olhando para esta pesquisa percebemos que a
iniciativa de “normatizar” o conforto foi uma boa inicia-
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tiva. Mas será que a Norma está adequada? Empresas
construtoras estão conseguindo adequar a 15575 aos
valores que o mercado está disposto a pagar?
Segundo recomendação dos comitês que in-
tegram a ABNT, é importante que normas técnicas
sejam revisadas de cinco em cinco anos, ou seja, te-
remos revisão em breve. Ressaltamos que em 2008,
quando a Norma de Desempenho foi publicada pela
primeira vez, o mercado não estava preparado. Por
isso, pediram dois anos para se adequar. Mas daí
veio 2010, e todo mundo continuou despreparado,
até que em 2013 ela entrou em vigor.
Em cinco anos, a Norma de Desempenho acres-
centou uma série de inovações na construção civil.
Além disso, causou um movimento nunca visto nas
áreas de arquitetura e de engenharia, fortalecendo
os dois setores e permitindo construções cada vez
melhores. “A inovação pautada no desempenho vai
nos levar a sermos mais eficientes, mais produtivos
e assertivos em nossas produções, mesmo com as
dificuldades econômicas impostas pelo momento do
país. Até porque, dias melhores virão e precisamos
estar preparados”, destaca a professora da Escola
Politécnica da USP, Mércia Bottura de Barros.
Outro fator que fortalece a Norma de Desempe-
nho, e estimula sua revisão a partir de 2018, é que o
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PBQP-H passou a exigir dos construtores evidências
de que os projetos para edificações habitacionais
atendem a ABNT NBR 15575. Assim, não é mais
possível buscar financiamento da Caixa Econômica
Federal sem se adequar aos requisitos da norma.
Essa determinação vale tanto para obras enquadra-
das como sociais quanto as que não fazem parte de
programas sociais.
Do ponto de vista jurídico, a NBR 15575 deve
ser analisada sob um aspecto preventivo. Se por um
lado a vigência da norma traz maior responsabilidade
para o projetista, de outro, traz também maior segu-
rança. As empresas que seguirem as determinações
da normativa, atendendo aos seus níveis mínimos de
exigência, estarão se protegendo de eventuais ques-
tionamentos legais, tanto por parte de consumidores
como de terceiros interessados.
A obra custará mais?
Em todas as fases do Programa Minha Casa Mi-
nha Vida observamos que a ideia de popularidade
para os imóveis veio associada a preço baixo. Mas
casa não é um bem simples, barato.
Ele carrega custos de mais de 25 serviços obri-
gatórios, cujo desenvolvimento e produção exigem
investimento em mão de obra e dezenas de materiais.
Por isso será sempre caro.
A única parcela de custo que pode realmente ser
reduzida é a carga tributária, porque a eficiência e a
escala de produção são perseguidas por todas as em-
presas construtoras em decorrência da concorrência.
Se o imposto caísse, as vendas cresceriam, e com
elas, a produção, o emprego, a massa salarial e até
a arrecadação tributária final.
Mas enquanto este dia não chega, teremos que
reinventar as empresas, dividir custos e assumir as
responsabilidades entre as partes:
Projetistas e engenheiros ► ao determinar os
parâmetros de desempenho das edificações, o tra-
balho de projetistas e especificadores de materiais se
torna ainda mais importante, assim como o acom-
panhamento da obra.
Construtor ou incorporador ►executar a obra
conforme projetada e entregar o Manual de Opera-
ção, Uso e Manutenção ao proprietário, elaborado
em atendimento à norma NBR 14037
Fornecedores ► comprovar que o produto ofe-
recido ao desempenho desejado.
Proprietário (e morador) ► realizar a manutenção
do imóvel conforme previsto no Manual de Operação,
Uso e Manutenção, que deve ser completo e de fácil
compreensão.
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Os construtores precisarão ter
controle do começo ao fim da obra.
A norma permite a definição da responsabilida-
de de cada agente envolvido, criando condições de
rastreabilidade. Em alguns casos, responsabiliza-se o
construtor, mesmo que o problema esteja no projeto.
Ou seja, desde 2013, passou a existir a responsabi-
lidade compartilhada e parâmetros para regular o
mercado e ações judiciais.
Como atender os requisitos normativos
de forma legal, descomplicada e
econômica?
Existem sistema validados que permitem econo-
mia de até 80% com laudos técnicos. Mas também
existem métodos com comprovações matemáticas,
boas práticas do mercado, adequação dos projetos
habitacionais, parcerias com fornecedores que contri-
buem para que o atendimento a NBR 15575 ocorra
de forma descomplicada.
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Se precisar de ajuda, conte com a
maior rede de Consultores 15575 do
Brasil
Nosso time de engenheiros e arquitetos estão
preparados para atender estas e outras demandas:
• Cursos, treinamentos e palestras sobre a NBR
15575;
• Plano de ação para atendimento a NBR 15575;
• Elaboração de mapeamento de risco do em-
preendimento;
• Elaboração do Plano de Controle Tecnológico
do Empreendimento;
• Elaboração do PDE - Perfil de Desempenho
da Edificação;
• Elaboração do manual de uso, operação e
manutenção do imóvel convencional;
• Elaboração do manual de uso, operação e
manutenção do imóvel para atendimento a
NBR 15575;
• Elaboração do manual das áreas comuns;
• Elaboração do manual do síndico;
• Dados de entrada de projetos arquitetôni-
cos, estrutural, hidro sanitário, SPDA, elétrico,
e prevenção e combate a Incêndio contem-
plando todos os requisitos exigidos pela NBR
15575:2013;
• Consultoria técnica para as empresas constru-
toras e incorporadoras sobre os parâmetros
executivos conforme exigências da NBR 15575;
• Consultoria técnica para atendimento a Nor-
ma de Desempenho quanto à concepção de
projetos;
• Análise crítica de projetos arquitetônicos,
estrutural, instalações elétricas, instalações
hidrossanitárias, SPDA e proteção contra in-
cêndio quanto ao atendimento à ABNT NBR
15575 contemplando diretrizes, informações
e orientações visando a conformidade com
os requisitos da Norma de Desempenho para
o empreendimento, incluindo a emissão do
relatório técnico;
• Definição das especificações técnicas dos ma-
teriais abrangidos pelos sistemas que necessi-
tam de comprovação de desempenho;
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 • Elaboração de relatório técnico para carac-
terização da classe de ruído de entorno do
empreendimento pelo tráfego de veículos;
• Propostas de soluções construtivas e critérios
para especificação e seleção de materiais vi-
sando a conformidade com os requisitos da
Norma de Desempenho;
• Análise do desempenho térmico por simulação
Solicite orçamento em www.agqbrasil.com.br/desempenho
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com uso de software conforme exigência da
NBR 15575, por métodos de cálculos pres-
critivos conforme NBR 15220 “Desempenho
Térmico de Edificações “;
• Análise do desempenho lumínico;
• Desenvolvimento de textos “padrão” e de-
talhes de projeto para inserção nas pranchas
de projetos para atendimento a NBR 15575.
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 E-books AGQ Brasil sobre o tema:

01. PBQP-H 02. Requisitos Gerais 03. Sistemas Estruturais 04. Sistemas de Pisos

05. Sistemas de Vedação 06. Sistemas de Cobertura 07. Sistemas Hidrossanitários 08. Responsabilidades

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 E-books elaborados por: Ana Paula Campos, Evandro Vieira Ribeiro, Mateus Mendes
Revisão: Nayara F. Silva
Fontes de consulta:
• ABNT NBR 15575 Edificações habitacionais - Desempenho Partes 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
• ABNT NBR 6118. Projeto de estruturas de concreto - Procedimento.
• Constantino Zara Filho - Associação Paulista de Apicultores
• FACCIO, H.B.; SILVA, A.N.; Artigo: as características de reação ao fogo dos materiais de acabamento e de revestimento diante da ABNT NBR 15.575:2013.
• Fernanda Dias Goi - Arquiteta
• Francisco José Zorzenon – Biólogo
• http://dicasdearquitetura.com.br/
• http://pbqp-h.cidades.gov.br/
• http://www.cimentoitambe.com.br
• http://www.mundoestranho.abril.com.br
• https://espaco-vital.jusbrasil.com.br
• https://www1.folha.uol.com.br
• NETO, Francisco Maia: Norma de Desempenho - Parte 6: Sistemas hidrossanitários. Estado de Minas, Belo Horizonte, 15 set. 2013.
• Paola Valduga Advocacia
• RORIZ, Maurício. Conforto e desempenho térmico de edificações. 2008. 63 f. Apostila.

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