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AZ-044 Suinocultura
• Mais simples possível: conforto e manejo
adequado (higiene, funcionalidade e custo)
Instalações, ambiência e • Econômicas: materiais de fácil aquisição
equipamentos • Distante de: trânsito de veículos, acesso de
pessoas e animais
• Servidas de bom abastecimento de água
• Orientação solar adequada
Prof. Marson Bruck Warpechowski
(BERTOLIN, 1992)
fontes/canais de água
– Isolamento: sanidade, estresse por barulho
– Clima: temperatura, umidade, ventos
(LOVATTO, 2004)
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Temperatura
• Sensíveis a temperatura elevada: metabolismo, tecido
adiposo, sistema termorregulador
Umidade Relativa Tabela. Eliminação do calor corporal pelo processo evaporativo em clima seco
Clima Temperatura UR % % calor evaporativo
• Maior umidade => menor evaporação ºC perdido
Normal seco 20 40 25
Temperado seco 24 40 50
Tabela. Umidade relativa do ar (UR) ideal para suínos. Tropical seco 34 40 80
Localização
• Permitir expansão
• Biossegurança
• Aproveitar circulação natural do ar
• Declividade suave
• Afastamento das instalações
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Orientação Largura
• Influência no acondicionamento térmico
• Relacionada com:
– Clima da região
– Nº animais alojados
– Dimensão e disposição baias
• Recomenda-se:
– Até 10 m para clima quente e úmido
– De 10 a 14 para clima quente e seco
• Inverno dispositivos para evitar entrada sol
Pé direito Cobertura
• Favorecer ventilação
• Recomendável material com grande resistência
• Reduzir carga de energia radiante da
térmica
cobertura
• Pintar telhas lado fora branco e dentro preto
• Quanto maior a altura, menor a carga
recebida no nível do solo • Lanternim permite renovação contínua do ar
Comprimento
• De acordo com planejamento da produção
• Evitar problemas distribuição de água
dimensões do lanternim
Sombreamento Dimensionamento
• Regiões de inverno intenso espécies • Parâmetros reprodutivos/produtivos
caducifólias • Espaço útil por animal
• Plantadas na face norte e oeste • Considerar:
• Desgalhadas no tronco – Nº matrizes produtivas
– Parto/porca/ano
– Mortalidade creche
– Vazio sanitário
– Reposição
– Machos
– Idade desmame
(LOVATTO, 2004)
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Influência do clima sobre
Ambiência desempenho
• Fêmeas reprodução
• Ganhos de calor:
– Perdas embrionárias e fetos
– Metabolismo (calor produzido em completo repouso)
– Anestros e nº de retornos ao cio entre 27 e 30ºC
– Atividade física
– Alimentação/digestão
• Macho
– Motilidade espermática
– Ambiente
– Recusa de monta
• Perdas de calor
– Menor volume e sobrevivência embrionária
– Radiação
– Condução
• Crescimento e terminação
– Consumo
– Convecção
– Ganho de peso
– Evaporação
– Conversão alimentar
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Maternidade Maternidade
• 1 semana antes parto até desmame • Gaiolas individuais com proteção leitão
• Controle ventilação, temperatura – 0,60-0,70 cm x 2,00 a 2,20 m x 1,10m
• Facilidade limpeza – Dianteira piso compacto, traseira ripado
• 2 ambientes distintos diferentes temperaturas – Bebedouro chupeta ou concha
– Leitões: 30ºC
– Porcas: máx 22°C
• Escamoteador lateral, frontal, posterior
• Baias
– Concreto (0,60 x 1,20m)
- Bem-estar
– Barra contra esmagamento – Bebedouro concha e cocho
– Escamoteador – Cama (maravalha)
– Fonte aquecimento (60 a 80 cm do solo)
Tabela. Período de ocupação das gaiolas de parição para uma única sala de parto
com parições ao acaso.
Maternidade Fases
3 semanas
Idade a desmama
4 semanas 5 semanas 6 semanas
Pré-natal 1 semana 1 semana 1 semana 1 semana
Lactação 3 semanas 4 semanas 5 semanas 6 semanas
• Pé direito de acordo com largura (2,8 a 3,0m) Limpeza/desinfecção 1 semana 1 semana 1 semana 1 semana
Total 5 semanas 6 semanas 7 semanas 8 semanas
• Janelas facilitar ventilação Nº ciclo/porca/ano 2,48 2,36 2,26 2,17
Nº gaio las 23,85 = 24 27,23 = 28 30,42 = 31 33,38 = 34
• Corredor de manejo (1,20 m) Fonte: TEIXEIRA, 1990
• Gaiolas suspensas (0,50 cm) em fileiras
Tabela. Consumo (kg/dia) e perda de peso da porca (kg) em relação à diferentes
– Limpeza do ambiente temperaturas.
– Proteção umidade
• Canal dejeções parte posterior da gaiola
• Declividade piso 3%
• Máx 12 gaiolas/sala
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Creche
• Após desmame 21 dias - 5kg até 25 kg PV
• Galpão com cortinas, forro e aquecimento
• Baias: 20 animais
– Nível piso
– Elevadas 0,50 a 0,60 cm do solo
• Gaiolas metal (uma leitegada)
• Piso
– Parcialmente vazado 1/3 : cimento, ferro ou plástico
– Totalmente vazado
• Comedouro 1:3
• Bebedouro 1:10 tipo chupeta na parte vazada
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Crescimento e Terminação
• Crescimento 25 a 60 kg
• Terminação 60 a 100kg
• Galpão totalmente aberto (cortinas chuva/frio)
• Ventiladores amônia e sensação térmica
• Baias coletivas
• Piso geralmente compacto
• Declividade 3 a 5%
Crescimento e Terminação Área em m² por animal de acordo com o manejo e os tipos de pisos
Tipos de piso
• Paredes divisórias 1,00m Fases e manejo Totalmente Parcialmente Totalmente
ripado (m²) ripado (m²) compacto (m²)
• Corredor central manejo 1,20 m Crescimento com
mudança de baia 0,50 0,65 0,75
• Canaleta coletora dejetos (25-60Kg)
• Beiral 1,00m Terminação com
mudança de baia 0,75 0,85 1,00
• 15 a 20 animais/baia (60 -100 kg)
Crescimento/ter
• 1,00 a 1,20 m²/animal minação sem
0,70 0,80 1,00
• Bebedouro 1:10 (0,40 cm do piso) mudança de baia
(25 -100kg)
• Comedouro 0,25m lineares/3 animais Fonte: TEIXEIRA, 1990
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Machos Aspectos Construtivos
• Baias coletivas 6,00 m²/animal
• Mais próximo das fêmeas • Calhas
• Comedouro/bebedouro igual fêmeas • Beirais
• Instalação igual fêmeas • Canaletas
• Relação macho/fêmea 20:1
Reposição
•Renovação: problemas reprodutivos, patologias
•40% anualmente
•Baias 1,50-2,00 m²/animal
•Entre 8-15 animais
•Separar machos/fêmeas PNMA II – Suínos Paraná, 2003