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Avaliação

funcional
Prof. Ms. Fernanda Mutou
CID CIF porém se complementam

• Classificação estatística internacional de doenças e problemas


relacionados com a saúde= CID

• Classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e


saúde= CIF
Duas pessoas com a mesma doença podem ter diferentes
níveis de funcionalidade, e duas pessoas com o mesmo nível
de funcionalidade não têm necessariamente a mesma
condição de saúde
“Incapacidade é resultante da interação entre a disfunção
apresentada pelo indivíduo (seja orgânica e/ou da estrutura do
corpo), a limitação de suas atividades e a restrição na
participação social, e dos fatores ambientais que podem atuar
como facilitadores ou barreiras para o desempenho dessas
atividades e da participação”
• A CIF é baseada, portanto, numa abordagem biopsicossocial
que incorpora os componentes de saúde nos níveis corporais
e sociais
“A deficiência e a incapacidade: elas não são apenas uma
consequência das condições de saúde/doença, mas são
determinadas também pelo contexto do meio ambiente físico e
social, pelas diferentes percepções culturais e atitudes em
relação à deficiência, pela disponibilidade de serviços e de
legislação.”
CONCEITO
Alterações
Consequência direta da Órgãos; Sistemas
DEFICIÊNCIA doença sobre o corpo ou estruturas do
corpo

Redução/Impossibilidade

INCAPACIDADE
Causado pela
deficiência
de realizar uma atividade
(prejuízo em seu
INTERVENÇÃO
rendimento funcional)

Limita ou impede o
Causado pela desempenho de papéis
DESVANTAGEM deficiência / de acordo com a idade, o
sexo, fatores sociais e
Incapacidade
culturais
Levantamento Diagnostico
de problemas; fisioterapêutico;

AVALIAÇÃO
FISIOTERAPÊUTICA

Objetivos do
Tratamento;
tratamento;
• Informação Subjetiva;
• História do Caso;
• Dados Objetivos (ADM; Perimetria…);
• Diagnóstico
OBJETIVOS
Reunir dados acerca do paciente em uma determinada época com a finalidade de:
• Desenvolver um banco de dados com informações sobre o paciente: nível de função, identificar problema e
a causa do problema;
• Planejar um programa terapêutico baseado nos achados;
• Averiguar os resultados do programa terapêutico;
• Estabelecer o tratamento de acordo com as características do paciente ou para encerrá-lo
• Avaliar o paciente (identificar e selecionar os recursos
disponíveis)
• Analisar os dados e identificar as alterações funcionais (nível
de comprometimento, grau da perda funcional, desempenho
físico, estado geral do paciente, disponibilidade de serviços
sociais, ambiente em que vive, destino após a alta);
• Determinar o diagnóstico (Descrever o comprometimento e
limitações funcionais);
• Determinar o prognóstico e plano de tratamento;
• Implementar o plano de tratamento;
• Reavaliar o paciente e estimular os resultados do tratamento
proposto (continua).
Como meu paciente chegou/ele está?
• Acompanhado?
• Auxiliar na marcha?
• Precisa de auxilio?
• Possui algum padrão?

“A avaliação é iniciada com a chegada do paciente ao local de


atendimento”
Anamnese
• Identificação;
• Queixa principal;
• História da Doença Atual e interrogatória sintomatológico;
• Antecedentes pessoais e familiares;
• Hábitos de vida, condições socioeconômicas e culturais;
• Cirurgia cardiovascular e outras;
• Medicamentos atuais e dosagem;
• Tratamento prévios ou atuais
• Fatores de risco;
• Etilismo e tabagismo? (quantidade, tempo, frequência e o
que?);
Avaliação da
dor
Questionário
McGill
Atividade
física
Avaliação
das AVD´s
Escala de
Katz
Avaliação das
atividades
instrumentais de
vida diária
Exame físico
Sinais vitais

• Temperatura;
• FC;
• FR;
• PA;
Medidas antropométricas
• Massa corporal;
• Peso;
• Altura;
Perimetria
Inspeção
Teste de sensibilidade
• Tátil, dolorosa e térmica;
• Caso ele não reconheça algum
dos pontos, retornar a ele antes
de finalizar a avaliação, para se
certificar de que realmente a
sensibilidade está prejudicada;
• Para os testes, pode-se utilizar materiais como agulha sem
ponta, cotonete, ponta do dedo, tampa da caneta, entre
outros. Pode-se aproveitar para pedir que o paciente compare
os estímulos (este é mais fino, este é mais grosso, este é
maior, este é menor etc).;
• Também é importante testar texturas diferentes, como
esponjas, lixas, algodão, pedaço de papel, entre outros,
solicitando que o paciente descreva qual a sensação;
Avaliação de sensibilidade profunda
PROPRIOCEPÇÃO

Ou cinestesia é a capacidade em reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e


orientação, a força exercida pelos músculos e a posição de cada parte do corpo em relação às
demais.
Pode ser testada pedindo-se ao paciente que feche os olhos e diga
como está o seu corpo neste momento (sentado/deitado; braços e
pernas cruzados/estendidos, um ao lado do outro, etc).

Pode ser avaliada com o paciente de olhos fechados e o


examinador movimentando, por exemplo, o membro superior e
perguntando sua posição num determinado momento. Pode se
posicionar a mão do paciente (que permanece com olhos fechados)
a uma certa altura e pedir que coloque a outra mão no mesmo nível
• Provas do tipo index-nariz, index-index e index-nariz-index são
em geral suficientes para a avaliação da propriocepção e
coordenação dos membros superiores. A prova equivalente
nos membros inferiores é o teste de calcanhar-joelho, onde o
paciente coloca a ponta do calcanhar sobre o joelho do outro
membro e escorrega o calcanhar lentamente pela tíbia. Não
há necessidade de se testar a coordenação nesta ordem
Sensibilidade vibratória
• pode ser avaliada com o uso de um diapasão vibrando e
colocado levemente sobre as articulações, ou com algum
outro objeto que gere algum nível de vibração
• A sensibilidade discriminativa diz respeito à capacidade de
identificar objetos, desenhos e letras sem utilizar a visão
• A sensibilidade profunda auxilia na execução dos
movimentos, no controle da força e pressão aplicada ao
objeto manipulado e no reconhecimento de objetos sem
utilizar a visão; e junto com a sensibilidade superficial é uma
importante forma de proteção para o organismo, fornecendo
o reflexo necessário para evitar traumas e lesões
Amplitude de
Movimento
Ombro
Cotovelo
Punho
Avaliação de força muscular
Ficha de
avaliação
Vamos praticar?

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