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Semicondutores e
Supercondutores
Semicondutores
CORRENTE ELÉTRICA
SÍMBOLO
1ª Lei de OHM
Mantendo-se constante
a temperatura do resistor,
U
sua resistência elétrica
permanecera constante. R
i
Unidade: Volt/Ampere(ohm,Ω)
Resistor ôhmico
2ª LEI DE OHM
L
.L
R
A
= Resistividade do material (ohm.m)
Resistividade elétrica
Medida da oposição de um material ao fluxo de corrente
elétrica. Quanto mais baixa for a resistividade mais facilmente
o material permite a passagem de uma carga elétrica.
A unidade SI da resistividade é o ohm.metro (Ωm).
Dependência da temperatura
Uma vez que é dependente da temperatura a resistência
(específica) geralmente é apresentada para temperatura de 20
ºC.
No caso dos metais aumenta à medida que aumenta a
temperatura enquanto que nos semicondutores diminui à
medida que a temperatura aumenta.
Conforme o valor da sua resistividade um material pode ser
considerado condutor ou isolante.
Possível Classificação dos Materiais
Resistentes Supercondutores
Condutores
Magnéticos
Sólidos
Sólidos Amorfos Sólidos Cristalinos
Lacunas Banda de
Valência
Banda de
Valência
R (Ohm)
T (ºK)
Nos Supercondutores
Ao chegarem a uma dada temperatura
(geralmente muito baixa e que depende dos
constituintes dos materiais), estes sofrem uma
descida brusca ficando a resistência igual (ou
muito próxima) a zero.
R (Ohm)
T (ºK)
Supercondutividade
Em 1911, Kammerlingh Onnes, foi o primeiro a conseguir a liquefação do
gás hélio que acontece em 4,2 K.
Ele estava pesquisando sobre as propriedades de metais sobre
temperaturas extremamente baixas banhando em hélio líquido.
Durante um desses experimentos, Onnes descobriu que a resistência do
mercúrio caia a zero na temperatura perto de 4 K.
Com isso, foi descoberto os supercondutores, uma nova classe de
condutores. Onnes ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1913.
Com evolução das pesquisas, a temperatura para que os supercondutores
ocorressem foi aumentando. Até a década passada ocorria na ordem dos
28 K.
Com a descoberta de novos materiais supercondutores, ocorreu um
aumento surpreendente de temperatura para a utilização de
supercondutores, com os óxidos cerâmicos, com os fulerenos, os
borocarbetos e o composto intermetálico MgBr2.
Atualmente o recorde é de 134 K para um óxido de mercúrio, bário, cálcio
e cobre.
Supercondutividade convencional (SUC):
vínculos experimentais
1. Resistência Nula
Metal normal
2. Efeito Meissner
Campo magnético não entra na amostra:
B = 0 no interior de um supercondutor
Levitação magnética
Outra aplicação:
• geração de campos uniformes intensos (ressonância);
Faixa de Operação
4
He N2 gelo
$
Tipo I Tipo II
Hc2 [kG]
Hc [G]
T [K] T [K]
= 0.504 Tc M
log10 Tc
log10 M
CS/T
CS/T exp[-1.39Tc/T]
T 2 [K2] Tc/T
F
E
energia
energia
momento momento
k
i
i 0 j0 k
i
i 0 j0
dens. de corrente
elétron
íon
constante dielétrica
4 e 2 4e 2
4 e 2 (q ) 2
2 2 1 2
q2 q 2
q k0 2
(q )
q k k '
k-q k’+ q
• O problema de Cooper
• O estado fundamental BCS
• Teoria BCS a temperatura finita
IV. A Teoria de Bardeen, Cooper e Schrieffer
1. O problema de Cooper (1956)
Dois elétrons interagindo atrativamente em presença de um
mar de Fermi preenchido podem formar um estado ligado?
F
E 2 D exp 1
vD( F )
intensidade da Densidade de
interação e-e estados no nível
de Fermi
v se k D e k ' D
Vkk '
0 em outros casos
kF
Para superfícies de Fermi esféricas, o maior número de
estados envolvidos ocorre quando K = 0
A Hamiltoniana BCS:
H (k ) ck ck
Vkk ' bk bk '
k k ,k '
Solução variacional:
1 gk bk
0
2
k
1 gk
Densidades de estados (eletrons quase-livres ou tight-binding)
Isolante ou
Semicondutor Metal
Ld
k
2
d
d d k
d D( )
(k )
A equação do gap:
1 k'
k
V0 V
k'
kk '
2 Ek '
, com Ek (k ) 2 2k
k (k )(T )
1 onda - s
(k ) cos k x cos k y onda - d x 2 y 2
SUC’s
sen k x sen k y onda - d xy convencionais
A equação do gap fornece, então,
D
D exp 1 vD( F )
2 senh1 vD( F )
k/kF
Noção elementar de quase-partículas (superfluidez em 4He):
A modificação no espectro pode ser esquematizada da seguinte
forma:
Estados
desocupados
F 2
Estados
ocupados
E
todos têm
energia
energia
KCM = 0
momento momento
Para um par “sentir” a impureza teria que ser quebrado:
KCM KCM dos demais pares
alto custo energético (gap!)
Ao formarem pares, os elétrons “se vacinam” contra as fontes de
resistência
( T)(0)
A equação do gap é
resolvida para (T ),
e, para 0, obtém-
se Tc
T/Tc