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Santarém –Pará
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CONTROLE DE VETORES DE DOENÇAS CAUSADAS PELA FALTA DE
SANEAMENTO.
Santarém –Pará
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SUMÁRIO
1. Introdução___________________________________________ 4
2. Considerações Gerais _________________________________ 4
2.1. Definição de controle de vetores ____________________ 4
2.2. Doenças de veiculação por vetores__________________ 5
2.3. Tipos de controle________________________________ 6
3. Estudo de caso_______________________________________ 8
3.1. Reportagem sobre surto de febre amarela______________ 8
3.2. Reportagem sobre melhores e piores cidades brasileiras
em saneamento básico_____________________________9
4. Considerações finais__________________________________ 10
Referências bibliográficas______________________________ 11
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1. Introdução
2. Considerações gerais
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O controle só poderá ser realizado por empresa especializada autorizada
competente do estado ou município, o que aumenta a segurança do consumidor em
relação à qualidade do serviço ofertado.
Para prestação de serviço de controle de vetores somente podem ser
utilizados os produtos saneantes desinfetantes de venda restrita a empresas
especializadas, ou de venda livre, devidamente registrados na Anvisa.
Boas práticas operacionais devem ser adotadas pelas empresas
especializadas a fim de garantir a qualidade e segurança do serviço prestado e
minimizar o impacto ao meio ambiente, à saúde do consumidor e do aplicador de
produtos saneantes desinfetantes.
Profissional com formação superior, capacitação comprovada na área, sendo
responsável diretamente pela execução dos serviços; treinamento dos operadores;
aquisição de produtos saneantes desinfetantes e equipamentos; orientação da forma
correta de aplicação dos produtos, no cumprimento das tarefas inerentes ao controle
de vetores, evitando possíveis danos que possam vir a ocorrer à saúde e ao
ambiente.
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A diferença entre vetor e agente etiológico é que esse último causa a doença,
mas o vetor transporta o agente etiológico. A malária, por exemplo, é provocada por
protozoários do gênero Plasmodium (agente etiológico), que são transmitidos pela
picada do mosquito (vetor) do gênero Anopheles infectado.
A falta de saneamento básico atrai a presença de vetores (moscas, baratas,
ratos, pulgas, mosquitos).
No Brasil, inúmeras são as doenças transmitidas por vetores. Como mostra a
imagem 1.
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O controle mecânico compreende técnicas bastante simples e eficazes,
representando algumas vezes, alto investimento inicial, porém com resultados
permanentes, pois envolvem ações de saneamento básico e de educação
ambiental, como:
• drenagem e retificação de criadouros;
• coleta e destino adequado de lixo;
• destruição de criadouros temporários;
• Telagem de janelas.
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O controle químico pressupõe o uso de produtos químicos para eliminar ou
controlar vetores de doenças ou pragas agrícolas. É a última alternativa de controle
a ser utilizada, uma vez que outras ações menos agressivas e eficazes devem ser
prioritárias. Recomenda-se que a utilização de substâncias químicas seja restrita a
situações de emergência ou quando não se dispuser de outra ferramenta de
intervenção.
Controle integrado define a combinação de vários métodos que
relacionam e integram diversas alternativas de controle. Configura-se em um
enfoque ecológico para o controle de pragas e consiste no uso integrado e racional
de várias técnicas disponíveis e necessárias a um programa unificado. Busca
diminuir os danos econômicos e evitar a transmissão de doenças, produzindo um
mínimo de efeitos adversos adicionais ao ecossistema. Por “ integrado” deve-se
entender a utilização harmoniosa, seletiva e oportuna de duas ou mais técnicas de
repressão de pragas.
As ações educativas são de fundamental importância para o controle
de doenças transmitidas por vetores. O controle da dengue é exemplo claro de que,
quando as ações educativas são devidamente valorizadas e implementadas, traz
como consequência a redução ou mesmo a não utilização de inseticidas.
A população é a principal responsável pela proliferação do vetor Aedes
aegypti, ao permitir que o mosquito viva ao seu redor, mas se for devidamente
conscientizada, torna-se a principal aliada na resolução do problema.
Mesmo para que outros métodos alternativos tenham sucesso, o
envolvimento e a participação da comunidade são essenciais.
Outra importante função das ações educativas é a tarefa de contribuir para
conscientizar os servidores de campo, acerca da necessidade de usar os
equipamentos de proteção individual indicados.
3. Estudo de caso
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desde 1980, e a União reconheceu estado de emergência nos estados do Espirito
Santo e Minas Gerais. Somente no ano de 2017 já foram notificados 1.012 casos
dessa doença e 78 mortes.
Ainda de acordo com o jornal, O reconhecimento veio por meio de portarias
da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da
Integração Nacional, publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
A grande preocupação agora é evitar a propagação de vetores e tentar ao
máximo combater com eficiência os focos de reprodução desses vetores, pois foi
descoberto recentemente que o mosquito Aedes aegypti também está transmitindo
essa doença, pois entre os critérios para o reconhecimento federal estão a
dificuldade no controle da doença.
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Vale ressaltar, que os gastos obtidos com a saúde na cidade de Ananindeua
dariam para ter suprido com a necessidade de um sistema eficaz de esgotamento
sanitário.
Em contraste com a cidade de Ananindeua, temos Franca situada no
município de São Paulo, colocada no ranking como a cidade brasileira com o melhor
sistema de saneamento básico, conforme a reportagem podemos perceber a
diferença notória principalmente no esgoto, pois, em Franca não se vê esgoto a céu
aberto, a esgoto da cidade é direcionado subterraneamente ao centro de tratamento
onde a água de esgoto passa por vários processos e no fim desses processos é
devolvida ao corpo hídrico.
O mais interessante é que os casos de doenças como a diarreia e a
desidratação infantil diminuíram ou é inexistente. Como a cidade de Franca é uma
cidade limpa e possui um sistema de saneamento básico que funciona
perfeitamente, a proliferação de vetores de doenças também diminuiu.
Esse ranking feito pelo Instituto trata Brasil comprovou o que diz o Instituto
Mundial da Saúde: “a cada R$1,00 investido em saneamento economiza R$ 4,00
investido em saúde”.
4. Considerações Finais
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desvantagens, porém reforçamos a importância de sistemas eficazes de
saneamento básico no controle desses vetores.
A concretização de sistemas de saneamento básico em comunidades mais
carentes já apresentaria um grande passo de cidadania e responsabilidade, assim
como elevaria efetivamente o que se entende por desenvolvimento social.
Faz-se necessária também a compreensão das autoridades e do poder
público de que o custo para a prevenção dessas doenças acaba sendo até mais
barato do que os gastos com as tentativas de cura e tratamento, isso sem contar o
valor imensurável das vidas perdidas. Para que o desenvolvimento ocorra de
maneira plena, devemos priorizar setores carentes da sociedade onde as condições
mínimas de qualidade de vida não fazem parte da realidade destas pessoas.
Referencias Bibliográficas
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