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1Bacharel em Letras pela UNICAMP, Mestre em Letras na área de Teoria Literária do Instituto de Estudos
da Linguagem da mesma Instituição e Doutor em Letras pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura
Comparada da USP. É professor do curso de Letras da FESB (Fundação Municipal de Ensino Superior de
Bragança Paulista) e Pós-doutorando do IEL/UNICAMP. E-mail: nazariobr@terra.com.br.
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História; 2) o respeito que o autor sempre despertou na crítica e nos historiadores do teatro
de maneira geral. Comecemos pelos estudiosos.
Os historiadores do teatro moderno nos mostram que alguns autores se destacaram
na tarefa de impor um novo ritmo de trabalho à pesquisa e à composição teatral.
Analisando o período posterior a 1930, podemos notar que uma nova era dramática estava
surgindo no Brasil. Grandes companhias se organizavam com o objetivo pleno de formar
bons atores capazes de representar, de modo consciente, a realidade em que viviam. Além
disso, a própria profissão de ator começava a ser vista como atividade técnica que precisava
de aprimoramento com o estudo, os exercícios e a devida aplicação. Esse momento
especial, que marca, inclusive, o aparecimento de Jorge Andrade na cena paulista, é
detectado também por sociólogos do pote de Maria Arminda do Nascimento Arruda que,
ao refletir sobre a metrópole paulista em momentos significativos no século XX, não deixa
de lado a contribuição do dramaturgo, não deixando também de lado um seleto grupo de
autores que definiram a arte do espetáculo nas primeiras décadas. Segundo a autora
(ARRUDA, 2001, p. 135):
No meio do século XX, o teatro de São Paulo celebra a sua estreia no cenário das
linguagens modernas. Diferentemente da ficção, da poesia, mesmo do ensaísmo,
que haviam assentado as bases da renovação expressiva há pelo menos trinta anos,
o gênero teatral parecia sofrer de uma espécie de paralisia, a despeito de existirem
peças escritas pelos próprios modernistas. O tempo de espera terminaria com o
aparecimento das casas de espetáculos. Um novo teatro nascia na capital...
Além de Jorge Andrade, um dos nomes mais representativos nesse novo panorama
é Alfredo Mesquita (o fundador da Escola de Arte Dramática, em São Paulo), o qual teve
grande importância na formação de uma nova concepção de teatro no Brasil. Dramaturgo
de inestimável valor intelectual, Alfredo Mesquita trabalhou de perto com o tema da
decadência da aristocracia rural, a que se filia a temática de Jorge Andrade. Através de suas
peças, ele estuda, particularmente, as causas da desintegração da família tradicional paulista.
Com a crise cafeeira de 1929 e a revolução de 1930, tais famílias eram obrigadas a assumir
uma nova postura. Sua peça mais representativa é Em família (1936), obra na qual ele
mostra o comportamento dos vitimados pela crise do café, sendo obrigados a deixar suas
fazendas e bens. Dentro desse contexto, enquadramos a figura de Jorge Andrade, uma vez
que este, ingressante na Escola de Arte Dramática, aprenderia lá com professores como
Décio de Almeida Prado e Alfredo Mesquita a técnica necessária (e até mesmo adequada)
para ser um escritor bem sucedido. Juntamente com o objetivo da EAD ao apostar na
formação de bons atores, residia também o desejo de formar dramaturgos, diretores
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Nosso ponto de referência é ainda o crítico Sábato Magaldi (Idem, p. 216). Para
tecer sua argumentação, ele afirma acerca da peça escrita por Jorge Andrade:
Também podemos ver nesse mesmo livro a comparação que Sábato Magaldi (Idem,
p. 239) faz entre Jorge Andrade e demais intelectuais daquele panorama cultural: “Nelson
Rodrigues, Jorge Andrade, Ariano Suassuna e Gianfrancesco Guarnieri trouxeram, a nosso
ver, até o momento, as contribuições mais efetivas e continuadas à dramaturgia brasileira
contemporânea”. Desse modo, depreendemos a relevância de Jorge Andrade para o teatro
em questão, caracterizando-se como um dos autores mais significativos do período. Em
relação a outros autores, ele se destacou como um dos grandes ícones do teatro nacional,
uma vez que, após Nelson Rodrigues, dramaturgo que propunha uma leitura diferenciada
da sociedade, optando por abrir-lhe as feridas pela denúncia de sua hipocrisia, o teatro
brasileiro estava carente de bons autores que expressassem realmente um conteúdo de
caráter nacional. Mesmo com o surgimento de grandes companhias, como por exemplo Os
Comediantes, que propunham uma linguagem teatral diferenciada, apoiando-se na direção de
Ziembinski, havia uma lacuna que desde a década de 40 precisava ser preenchida.
Tomando como ponto de partida o momento de transformações experimentado
pelo teatro brasileiro, não desconsideramos, com isso, as manifestações artísticas anteriores,
como por exemplo a de Álvaro Moreyra, que, no Modernismo brasileiro, contribuiu com
encanto e fascínio no campo das artes cênicas através de seu Teatro de Brinquedo.
Enfatizamos, apenas, que nos primeiros séculos ainda caminhávamos para a formação de
um teatro nacional, abrindo caminho para manifestações artísticas futuras que
encontrariam o devido respaldo em tais produções. No que diz respeito às incursões
nacionais, João Roberto Faria (1998, p. 112) afirma:
(...) Álvaro Moreyra merece ser lembrado em nossa história teatral. Sua peça e o
Teatro de Brinquedo são iniciativas louváveis e demonstram, nos anos 20, que os
ventos da renovação modernista atingiram o teatro, mas que também não era fácil
quebrar com a resistência das velhas formas.
2 Abílio Pereira de Almeida foi objeto de estudo de nossa tese de doutorado intitulada Descontinuidade e
literatura: historicidade de São Paulo na ótica de Abílio Pereira de Almeida. No referido trabalho, procuramos
entender como a visão do intelectual acerca da história de São Paulo se mostrava diversificada ao longo de
três décadas, procurando verificar também que nos diferentes gêneros experimentados pelo intelectual
(narrativa, teatro e cinema), uma parte distinta da história paulista era tematizada. A trajetória de Abílio se
tornou mais desafiadora pelo fato de no mestrado nos dedicarmos ao estudo da obra de Jorge Andrade
(Tempo e memória no teatro de Jorge Andrade: uma leitura de Rasto atrás) que, assim como Abílio, também se ateve,
com olhar diferenciado, a um certo segmento da sociedade paulista, tendo sido, por conta disso, considerado
o dramaturgo de São Paulo.
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defender a ideia de que um autor não é influenciado por forças exteriores a ele, negando,
assim, a força de um contexto de época. Mesmo quando um escritor não demonstra
claramente em seu trabalho inquietações de sua época, ele pode estar se sentindo
incomodado com a atitude de um certo segmento social e transmitir em sua produção uma
visão mais camuflada, diferente dos grupos abertamente engajados.
Por tudo isso, entendemos a preocupação de Sábato Magaldi ao apresentar esses
três tipos de classificação e propor o significado de cada uma delas. O que mais nos
interessou nessa apresentação é o tipo de teatro no qual Jorge Andrade se enquadraria. De
acordo com o perfil apresentado pela obra andradina, denotamos que o teatro social é uma
das classificações mis adequadas, devido ao fato de existir uma ligação, nesse tipo de teatro,
com um elo histórico. Sabemos que a relação de Jorge Andrade com a História é de grande
significado, bem expressa em peças como A moratória, Pedreira das almas, As confrarias, O
sumidouro etc. A respeito dessa relação do dramaturgo com a História de seu país, Catarina
Sant’Anna assinala (1997, p. 218):
Acreditando encarnar em suas peças uma visão histórica (...), Jorge Andrade,
quando acusado pela cobrança de uma posição ideológica em seu trabalho, aponta
o uso que faz da História no teatro como elemento suficiente para atestar sua
condição de artista “político”: “Escrevendo sobre a História de meu país, tentando
registrar o homem brasileiro no seu tempo e no seu espaço, eu estou sendo
político”.
Seguindo ainda nessa direção, sabemos também da preocupação social desse autor
retratada em peças como Vereda da salvação, A zebra e Milagre na cela. Essas duas últimas
peças mostram um Jorge Andrade preocupado com uma nova vertente do segmento social.
Trata-se de uma fase posterior àquela do ciclo, em que assuntos como a cegueira
proporcionada pelo futebol enquanto objeto de enriquecimento através das loterias são
retratados de outra maneira, a fim de despertar a conscientização e propiciar um momento
de reflexão sobre os acontecimentos que estavam presentes no país, mas que não
incomodavam a grande massa, acomodada em seu lugar aconchegante e sem nenhuma
preocupação com o que se passava a seu redor, dando vazão à ilusão das loterias de futebol
e à torcida por um time, na dependência de um empate ou uma vitória para ter direito a um
prêmio. Nesse caso, Jorge Andrade cumpre um papel social e faz com que questões
desagradáveis sejam colocadas à prova através da encenação, tendo em vista as perspectivas
de uma mudança. Esse caráter de denúncia faz do teatro andradino um representante do
elemento social, juntamente com o valor histórico e político bem dosados. Sendo assim, a
combinação das várias visões que confluem tanto para o político como para o social,
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Ainda nos dias de hoje, podemos ver que esse teatro é reconhecido como um
elemento formador da cultura brasileira. Temos que reconhecer, dessa forma, o grande
papel renovador que essa dramaturgia representou na época e representa atualmente, pois,
com vias no passado, procurou fundamentar o presente, encontrando ainda ecos na
atualidade e se sustentando através do compromisso com o social, mesmo enfrentando
dificuldades.
Quando falamos em dificuldades, não podemos deixar de mencionar todos os tipos
de problemas que Jorge Andrade enfrentou por ser um escritor requintado. Talvez a
elegância de sua escrita tenha contribuído para que ele fosse tão desconsiderado dentro de
uma sociedade que exigia tão pouco desse teatro. Num balanço atual, reconhece-se que na
maioria das vezes sua obra foi incompreendida e, por isso, muitas de suas peças não foram
encenadas. Esse trauma em sua vida se prolongou mesmo quando ele foi para a televisão.
Por um lado, foi criticado por deixar o meio teatral e aderir a um veículo de comunicação
tido como menor; por outro, seu texto na tv era considerado bom demais para uma
proposta de comunicação tão comercial. Os últimos depoimentos sobre Jorge Andrade
constatam que ele teve muitos desgostos na televisão. Sua produção não era valorizada e
em decorrência disso seu estado emocional teria se agravado. Contudo, já nas décadas
passadas, mesmo no teatro, ele já sofria represálias e os limites econômicos impediam que
fosse realizado um trabalho compatível com o nível desejado. Quem pode nos dar uma
informação precisa sobre o início da trajetória de Jorge Andrade é Gianfrancesco
Guarnieri4:
Foi difícil para Jorge Andrade conviver com as limitações econômicas do teatro
brasileiro, que exigiam textos para poucos atores. Ele tinha tamanho rigor que não
queria nem levar em conta os problemas de produção. Quando eu era ainda líder
estudantil, fui assistir à sua peça A moratória, que acabou me motivando para
escrever Eles não usam Black-tie. Em 58, depois da montagem dessa minha peça,
3 Essa declaração de Fernanda Montenegro se encontra na revista do SESC (p. 32) referente à programação
da peça Vereda da salvação encenada por Antunes Filho em dezembro/1993 a meados de 1994. Além de
declarações, contém também vários estudos sobre o dramaturgo.
4 Idem nota anterior.
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Jorge, com quem sempre mantive contato, veio me dizer que ela acabara se
transformando na força impulsora para ele continuar escrevendo.
É através desse rigor que o teatro de Jorge Andrade pode ser caracterizado. Como
diz Fernanda Montenegro, ele antecipou todo um momento de questionamento social que
seria continuado pelo Teatro de Arena. Sem dúvida, ele inspirou uma época através de seu
modo fragmentário ao se colocar diante de uma realidade carente de interpretação. Esse
teatro, hoje visivelmente reconhecido como um teatro que propõe uma volta “rasto atrás”,
pode ser analisado e colocado dentro de seu devido lugar ao ser avaliado pela crítica como
um teatro que reúne qualidades dramáticas associadas às mais requintadas exigências
cênicas. Jacó Guinsburg, ao refletir hoje sobre o teatro de Jorge Andrade, comprova que o
rigor de sua escrita era um fator fundamental dentro da dramaturgia a que se propunha:
Ele também não se esquece de demonstrar como esse dramaturgo viveu num
período que não comportava sua ambição e como seu porte de bom escritor era indesejado
num mundo em que o bom nível teatral era ainda algo por descobrir. Talvez seu modo de
ver a vida fosse um princípio que incomodava determinados segmentos sociais e, por causa
disso, a arte que produzia era relegada a segundo plano. Dessa forma, Guinsburg nos
apresenta um perfil de Jorge Andrade que chega a ser um retrato fiel de si mesmo enquanto
escritor e, consequentemente, questionador da sociedade que o oprimia:
O seu pecado como dramaturgo foi, segundo certa óptica, o de ser um bom
escritor, ou melhor, um grande escritor, cuja produção tem validade histórica além
da primordial, é certo, que é a cênica. Por isso, em um teatro como o nosso, onde
certos avanços ou modismos da linguagem cênica são feitos em detrimento de
outras expressões não menos legítimas da cena, as suas peças passaram por um
longo período de rejeição a título de literatura. Este fato foi a sua grande
frustração. A falta de um teatro de repertório que encene constantemente o nosso
acervo teatral, como ocorre em outros países, é, sem dúvida, um dos responsáveis
por tal situação. Mas outra causa e, talvez mais ainda grave, é a concepção reinante,
e às vezes redutora sobre que estilo e repertório de imagens falam efetivamente ao
público de hoje, no Brasil. O teatro não é um palco de exclusões dogmáticas.
Vanguarda e pesquisa de linguagem não excluem o texto do teatro nem o teatro de
texto. Pois nada mais literário do que Shakespeare, Calderón, Molière ou Buchner,
Tchekehov ou Pirandello que, no entanto, continuum sempre em cena, no teatro
vivo. De modo que não há como questionar a existência de um espaço certo no
tablado para uma obra e um autor do naipe de Jorge Andrade. E que assim o é,
provou-o Antunes Filho. Primeiro por ter apresentado a potencialidade de Vereda
(...) pois, em que pese toda a carga de crítica social, política e cultural ali contida,
vazada numa forma teatral dessacralizante, são obras assumidamente complexas
e de encenação onerosa, construídas, como já mencionamos, sem a mínima
esperança de que chegassem ao público, mas, e por isso mesmo, tão somente pelo
puro prazer pessoal de continuar produzindo arte (SANT’ANNA, 1997, p. 298).
5 A proposta de dramaturgia de Jorge Andrade causava certa repulsa. Isso se dava porque seus textos eram
muito bem cuidados. O autor se preocupava com a qualidade dramatúrgica e não somente com a produção
televisiva de modo desqualificado. Esse tipo de comportamento o levou a ter problemas futuros, como por
exemplo sua última novela na Rede Bandeirantes (Sabor de mel) em que o dramaturgo foi despedido antes do
término da obra. Isso o amargurou muito, uma vez que na própria televisão conseguiu produzir trabalhos de
alto nível como a novela Ninho da serpente, em que o problema da tradição e do apego às origens pôde ser
retomado através de um outro veículo.
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uma vez que esta se mistura com a História paulista em variadas dimensões. Apoiado na
leitura de todo um passado que se completa no ciclo paulista de Marta, a árvore e o relógio,
bem como nas peças subsequentes, tendo em Milagre na cela uma das representantes vivas
da ditadura militar, o dramaturgo revela a consciência de sua visão histórica ao passar por
fases diferenciadas da História paulista, demonstrando, em momentos singulares (ao
mesmo tempo em que é fiel à História de seu país), as descontinuidades desse processo, o
qual teve seu panorama modificado num período de trinta anos de observação do
dramaturgo. Nesse sentido, consideramos Jorge Andrade um grande leitor das
transformações registradas na História paulista e no teatro brasileiro, colocando-o na
categoria de intérprete da metrópole paulista, uma vez que ele (juntamente com diretores,
atores e atrizes, que conferiram à cidade de São Paulo certa fisionomia no exato momento
de suas respectivas atuações), captou analiticamente, com certa dose de precisão, as
nuances de certa elite, bem como de uma tradição que, em momentos diferenciados,
construíram a fisionomia cultural de São Paulo.
Assim sendo, atestando o caráter qualitativo dessa produção, concordamos com
João Roberto Faria ao dizer (1998, p. 143): “Não creio que haja, na dramaturgia brasileira,
outro autor que tenha aproveitado tanto quanto Jorge Andrade as experiências e vivências
pessoais. O terreno em que ele se move é o mundo que traz dentro de si”.
Essas experiências, marcantes na dramaturgia andradina desde a sua primeira peça,
se processam ainda hoje nas comemorações de que é alvo e nos alertam: se as novas
gerações, no futuro, procurarem referências significativas que possam influenciá-las, uma
das fontes dignas de credibilidade será a visão de mundo que se sustenta no teatro
questionador de Jorge Andrade. Ninguém melhor que ele entendeu a História de São Paulo
e a escreveu, inserindo-a em seu país. Por esse motivo, o momento de renovação não se dá
apenas no que se refere à nacionalidade reivindicada num certo período, mas num contexto
maior que busca nas diferenciadas leituras do país a identidade de um passado e de um
presente, que mesmo depois de um tempo considerável ainda é alvo de reflexão nas
encenações contemporâneas do teatro de Jorge Andrade.
Tomando como referência uma declaração do escritor, fruto do desânimo e do
descrédito concedidos a ele, principalmente nos momentos finais de sua trajetória,
podemos discordar, na atualidade, com certo orgulho, da voz destoante de Jorge Andrade
(apud SANT’ANNA, 1997, p. 86): “ ‘o teatro brasileiro vem sendo destruído há mais de dez
anos’ – Jorge Andrade, 13-08-1978”. Mesmo levando em consideração o tom pessoal de tal
afirmação, acreditando também no trabalho primoroso realizado por outros dramaturgos,
BIBLIOGRAFIA CITADA:
ANDRADE, Jorge. Marta, a árvore e o relógio. 2. ed. São Paulo, Perspectiva, 1986.
ARRUDA, Maria Arminda do Nascimento. Jorge Andrade: dramaturgo de São Paulo. In: Metrópole e
cultura: São Paulo no meio século XX. Bauru, EDUSC, 2001.
FARIA, João Roberto. A dramaturgia de Jorge Andrade. In: O teatro na estante. São Paulo, Ateliê
Editora, 1998.
GUINSBURG, Jacó. Um teatro em rasto atrás. In: Revista da USP – Dossiê Florestan Fernandes. no.
29. maio a julho, 1996. pp. 113-5.
MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. Brasília: 2ª. Edição, Rio de Janeiro, SNT, 1962.
MELLO E SOUZA, Gilda. Exercícios de leitura: o baile das quatro artes. São Paulo, Duas Cidades,
1986.
NAZÁRIO, Aparecido José Carlos. Tempo e memória no teatro de Jorge Andrade: uma leitura de Rasto
atrás. 1997. Dissertação (mestrado em Teoria e História Literária). Campinas, Unicamp/Instituto de
Estudos da Linguagem.
PONTES, Heloísa. Intérpretes da metrópole. São Paulo, EDUSP/FAPESP, 2010.
PRADO, Décio de Almeida. Apresentação do teatro brasileiro moderno. São Paulo, Martins, 1956.
SANT’ANNA, Catarina. Metalinguagem e teatro: a obra de Jorge Andrade. Cuiabá, EdUFMT, 1997.
Revista do SESC – Referente ao programa da peça Vereda da salvação, encenada por Antunes Filho
de dezembro de 1993 a meados de 1994.
Abstract: This paper aims to investigate some aspects of Jorge Andrade's playwriting, emphasizing,
by an analysis of his most important plays, the writer's social contribution for Brazilian theater. In
his plays, Jorge Andrade not only developed themes related do São Paulo's History, but also opened
space in theater for the discussion of different approaches.about the country's History.
Aparecido Nazário