01.

Não configura uma ocorrência de indícios de suspeita para fins dos procedimentos de
monitoramento e seleção previstos na Circular nº 4.001/2020:
a) movimentação de quantia significativa por meio de conta até então pouco movimentada ou de
conta que acolha depósito inusitado;
b) ausência repentina de movimentação financeira em conta que anteriormente apresentava
grande movimentação;
c) negociações de moeda estrangeira em espécie envolvendo cédulas úmidas, malcheirosas,
mofadas, ou com aspecto de terem sido armazenadas em local impróprio, ou ainda que
apresentem marcas, símbolos ou selos desconhecidos, empacotadas em maços desorganizados e
não uniformes;
d) resgates de investimentos no curtíssimo prazo, independentemente do resultado auferido.
e) pagamentos habituais a fornecedores decorrentes de aquisição de insumos realizados por
pessoa jurídica.
Resposta:Letra E. Essa situação envolve uma transação comercial típica e esperada em uma
empresa, não apresentando características incomuns ou atípicas que sugiram lavagem de
dinheiro ou financiamento ao terrorismo. As demais opções apresentam sinais que podem
indicar atividades suspeitas
02. As movimentações atípicas de recursos por pessoa natural ou jurídica relacionadas a
patrocínio, propaganda, marketing, consultorias, assessorias e capacitação não se configuram
como hipótese de lavagem de dinheiro, tampouco a financiamento ao terrorismo.
Resposta: Errada. Movimentações atípicas de recursos relacionadas a atividades como
patrocínio, propaganda, marketing, consultorias e capacitação podem ser utilizadas como
fachada para legitimar recursos ilícitos, sendo potenciais indícios de lavagem de dinheiro ou
financiamento ao terrorismo. Portanto, é essencial que essas transações sejam monitoradas e
investigadas pelas instituições financeiras para prevenir atividades suspeitas.
03. A existência de contas em nome de menores ou incapazes, cujos representantes realizem
grande número de operações e/ou operações de valores relevantes devem ser consideradas
suspeitas.
Resposta: Correto. Sim, a existência de contas em nome de menores ou incapazes, com um
grande número de operações ou transações de valores relevantes realizadas por seus
representantes, pode ser considerada suspeita. Isso pode indicar tentativas de ocultar a origem
ilícita dos recursos ou de usar a conta para atividades ilegais, como lavagem de dinheiro ou
financiamento ao terrorismo. Portanto, as instituições financeiras devem estar atentas a essas
situações e realizar uma análise minuciosa das transações envolvendo essas contas e seus
representantes legais.