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NOME DA INSTITUIÇÃO

ADRIANA DOS SANTOS GOMES

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO DE EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS

POÁ, SP
2023
NOME DA INSTITUIÇÃO

NOME SOBRENOME (Arial fonte 12)

TÍTULO DO TCC (Arial, fonte 12)

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em NOME DO
CURSO

CIDADE (Arial, fonte 12)


ANO
TÍTULO DO TCC: LETRAS DO TÍTULO MAIÚSCULAS, NEGRITO E NO MÁXIMO
TRÊS LINHAS, ALINHAMENTO CENTRALIZADO, ESPAÇAMENTO SIMPLES,
LETRA ARIAL Nº 12

Autor1, (digitada em letra tamanho 12)

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.

RESUMO- O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento.


A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do
tratamento que cada item recebe no documento original. O resumo deve ser composto de uma sequência
de frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso de parágrafo
único. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-
se indicar a informação sobre a categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação
etc.). Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. As palavras-chave devem
figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:, separadas entre si por ponto e
finalizadas também por ponto de acordo com a NBR 6028. Este modelo apresenta as instruções para a
preparação de artigo. Os autores devem segui-lo para a preparação de artigos originais em formato
Word. O artigo poderá ser pesquisa bibliográfica ou pesquisa de campo. O tema é de livre escolha
devendo estar relacionado ao curso. O resumo deve ter entre 100 a 250 palavras em espaçamento
simples com fonte Arial, tamanho 10, cor preta. O texto será composto pelos elementos: INTRODUÇÃO,
DESENVOLVIMENTO, CONCLUSÃO e REFERÊNCIAS. O trabalho deverá ter no mínimo 08 e máximo
16 páginas.

PALAVRAS-CHAVE: Primeira Palavra. Segunda Palavra. Terceira Palavra (3 a 5 palavras, separadas e


terminadas por ponto).

1
E-mail do autor
1 INTRODUÇÃO

A puberdade é uma fase de crescimento, mudanças no corpo, onde os


adolescentes, sofrem intensas modificações físicas, mentais e sociais. O seu corpo
muda em muitos sentidos, assim como toda a sua vida, Ele faz novas amizades,
experimenta coisas novas. Passa a depender menos de seus pais e a se tornar mais
independente. Começa a ter mais de uma opção quanto às decisões que afetam a sua
vida. Seus melhores amigos se tornam mais importantes do que nunca. E ele adora
fazer parte de uma turma ou grupo. Pode ser que namore, que desenvolva sentimentos
românticos em relação a alguém especial.
Essas mudanças e outras que acontecem podem ser muito boas, mas também
muito confusas e difíceis de lidar, e a escola não pode ficar distante dessas mudanças ,
uma vez que elas tem influência no seu dia a dia.
Trazer para o ambiente escolar os questionamentos dos vários eixos que
envolve a sexualidade auxilia para o aluno uma melhor vivência dessa fase, fazendo
com que ele possa resolver da melhor forma seus conflitos e possam fazer boas
escolhas na sua vida.
A escola deve dentro do seu Projeto Político Pedagógico ( PPP), oferecer
orientação teórica e metodológica que capacitem os educadores para atuar dentro
desse tema e poder aprofundar em conceitos e abordagens informativas , preventivas
no auxílio do educando, durante o seu desenvolvimento. A proposta metodológica vai
desde a incorporação dessas práticas como projeto fundamental dentro do PPP, assim
como nas reuniões pedagógicas, oferecer os subsídios para elaboração e
desenvolvimento do projeto de acordo com cada série e dilemas no conceito da
sexualidade.
Como proposta de aplicação do tema nas escolas, podemos dividir em :
1) Sensibilização e conscientização da comunidade escolar/ professores,
quanto à importância de se falar sobre sexualidade.
2) Estruturar e programar as etapas de aplicações dos diferentes eixos que
envolve a sexualidade, de acordo com a idade.
3) Criação de um banco de recursos didáticos compartilhado e colaborativo
sobre os temas.
4) Realização de fórum de conteúdos, para apreciação de resultados e
debates.
O presente documento visa a nortear a conscientização, implementação e,
fortalecimento e valorização das práticas que envolve, questões ligadas à sexualidade
dos educandos em suas várias etapas escolares, mas com destaque para a
adolescência. E que essas ações, possam repercutir na formação dos jovens e
fortalecimento as saúde e prevenção de doenças.

2 DESENVOLVIMENTO

Este trabalho de campo apresenta uma sequência de organizações que


podem auxiliar no planejamento de ações e situações relacionadas a forma como
devem iniciar os trabalhos de implantação de um projeto de orientação sexual nas
escolas para adolescentes. Propõe-se a constituição de um grupos distintos para ser o
facilitador da organização dos conteúdos e estratégias de trabalho. E que esse grupo
diversificado possa elaborar o “start” do projeto, nas suas várias temáticas e construir
os conhecimentos compartilhados.
A metodologia do projeto visa abordar os eixos de:

1- Sensibilização e conscientização da comunidade escolar da importância de


se falar de sexualidade geral.

O que é o conceito de sexualidade, é o que há de mais íntimo nos


indivíduos, sendo uma das características que nos identifica globalmente como
espécie humana. E a conduta sexual da população também diz respeito à saúde
pública, à natalidade, à vitalidade das descendências e da espécie, o que, por
sua vez, está relacionado com a produção de riquezas, capacidade de trabalho,
povoamento e força de uma sociedade (PEREIRA MONTEIRO, 2015; apud
FIGUEIROA e col. 2017).
A Organização Mundial da Saúde (OMS) (2002) complementa que a
sexualidade é influenciada pela interação biológica, fatores psicológicos, sociais,
econômicos, políticos, culturais, éticos, legais, históricos, religiosos e espirituais.
O saber na sexualidade pode dar às pessoas informações apropriadas à idade,
culturalmente relevantes e cientificamente precisas. Isso inclui caminhos
estruturados para as pessoas explorarem suas atitudes e valores, e praticar as
habilidades de que irão precisar para poderem tomar decisões informadas
acerca de sua vida e saúde sexuais. O saber em relação à sexualidade é uma
questão de direito, um direito ao saber que liberta (HAHN, 2019, p.20).
Portanto nessa etapa de sensibilização é preciso debater esses
conceitos e apresentar justificativas e mostra de dados , de como juventude
apresenta uma grande vulnerabilidade individual, coletiva e contextual, de
aspectos ligados aos fatores externos e internos , que influenciam no modo como
eles pensam , se comportam e tomam decisões, seja ela originada do meio em
que eles vivem, os veículos de comunicação ou família e instituições religiosas e
escolar.
A escola deve dar continuidade a esse processo educativo vindo da
família (a chamada educação de berço) e introduzirá a formação acadêmica,
muitas vezes teórica indispensável para prevenção de doenças e gravidez e
profissional pautada na sua relação laica, sem mitos e tabus do assunto, além de
caminhar lado a lado com a família, favorecendo e fortalecendo a formação de
valores.
2- Estruturar e programar as etapas de aplicações dos diferentes eixos que
envolve a sexualidade , de acordo com a idade.

A educação sexual é uma parte importante do desenvolvimento humano, e


a abordagem deve ser adaptada de acordo com a idade e o estágio de
desenvolvimento da pessoa. Aqui estão algumas diretrizes gerais sobre como
estruturar e programar as etapas de aplicação dos diferentes eixos que envolvem
a sexualidade, com base na idade:

1. Infância (0-7 anos):


- Comunique conceitos básicos de privacidade e respeito pelo próprio
corpo.
- Ensine nomes apropriados para as partes do corpo.
- Explique limites pessoais e consentimento simples, como pedir
permissão para abraçar ou tocar alguém.
- Promova a comunicação aberta e sem julgamento para que as
crianças possam fazer perguntas.

2. Idade Pré-Escolar (3-6 anos):


- Reforce a importância de respeitar os limites dos outros.
- Ensine sobre diferenças de gênero de maneira inclusiva e positiva.
- Aborde a noção de privacidade e a diferença entre situações públicas e
privadas.
- Fale sobre o desenvolvimento de relacionamentos saudáveis e
amizades.
3. Idade Escolar (7-12 anos):
- Aborde questões de maturação sexual, como as mudanças no corpo
durante a puberdade.
- Ensine sobre higiene e autocuidado.
- Eduque sobre o ciclo menstrual (para meninas) e as mudanças nas
vozes e corpos (para meninos).
- Promova a comunicação sobre sentimentos, relacionamentos e
bullying.
4. Adolescência (13-18 anos):
- Fale sobre a anatomia e fisiologia sexual, incluindo contracepção e
prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
- Aborde a importância do consentimento, relacionamentos saudáveis e
comunicação em relacionamentos íntimos.
- Eduque sobre orientação sexual e identidade de gênero.
- Discuta questões de segurança online, intimidade digital e respeito nas
redes sociais.

5. Idade Adulta (18+ anos):


- Continue a educação sobre contracepção, DSTs e saúde sexual.
- Promova o entendimento de relacionamentos saudáveis, comunicação
aberta e respeitosa com parceiros.
- Aborde questões de planejamento familiar e gravidez.
- Eduque sobre questões mais avançadas, como disfunções sexuais,
saúde sexual em relacionamentos de longo prazo e consentimento em situações
mais complexas.
Independentemente da idade, é fundamental fornecer informações
precisas, promover a comunicação aberta e respeitosa e criar um ambiente onde
as pessoas se sintam à vontade para fazer perguntas e discutir questões
relacionadas à sexualidade. Também é importante adaptar a abordagem de
acordo com as necessidades individuais e culturais, respeitando a diversidade de
experiências e perspectivas. Além disso, a educação sexual deve ser contínua
ao longo da vida para garantir que as pessoas tenham acesso a informações
atualizadas e relevantes.

3- Criação de um banco de recursos didáticos compartilhado e colaborativo


sobre os temas.

A criação de um banco de recursos didáticos compartilhado e colaborativo


sobre temas relacionados à sexualidade é uma iniciativa importante para
promover a educação sexual abrangente e acessível. Aqui estão algumas etapas
para começar a construir um banco de recursos:

1. Identifique os tópicos-chave:
Determine quais tópicos específicos relacionados à sexualidade você
deseja abordar. Isso pode incluir anatomia, puberdade, contracepção, DSTs,
relacionamentos saudáveis, consentimento, identidade de gênero, orientação
sexual e outros temas relevantes.

2. Reúna materiais que envolva a parte física e social e psicológica:


Envolver especialistas em saúde sexual, educação sexual, psicologia e
outros campos relacionados é fundamental para garantir a precisão e relevância
dos recursos.

3. Banco e formato dos recursos:


Escolher se os recursos serão em formato de texto, vídeo, infográficos,
apresentações, jogos educacionais, slides, músicas, etc. Considere a
diversidade de estilos de aprendizado e preferências do público-alvo.

4. Defina licenças e direitos autorais:


Determine como os recursos serão compartilhados e sob que condições.
Você pode optar por licenças de uso aberto, como Creative Commons, para
permitir que outros educadores utilizem e adaptem os materiais.

5. Crie ou compile os recursos:


Produza seus próprios materiais educacionais ou reúna recursos
existentes de fontes confiáveis. Certifique-se de que os recursos sejam baseados
em evidências e informações atualizadas.

6. Organize e categorize os recursos:


Crie uma estrutura de organização lógica para o banco de recursos,
classificando-os por idade, tópico, formato, etc. Isso facilitará a navegação e
busca.

7. Crie uma plataforma online:


Crie um site ou plataforma online de blogs, comunidades nas redes
sociais, onde os recursos serão hospedados. Certifique-se de que seja fácil de
usar, pesquisar e navegar.

8. Promova a colaboração:
Encoraje outros educadores e profissionais e os próprios alunos a
contribuir com seus próprios recursos e materiais. Podem ser dicas de filmes,
séries, sites, livros. Que abordam desde o que está acontecendo com o corpo na
puberdade no seu aspecto físico, mental e socil. Isso pode ser feito por meio de
envio de conteúdo, comentários e avaliações.

9. Estabeleça diretrizes de revisão:


Implemente um processo de revisão para garantir que todos os recursos
sejam precisos, atualizados e culturalmente sensíveis. Livres ideologias próprias.
10. Promova o banco de recursos:
Divulgue o banco de recursos para educadores, escolas, profissionais
de saúde e comunidades interessadas. Use mídias sociais, grupos de discussão
e parcerias com organizações afins para aumentar a visibilidade.

11. Fomente a comunidade:


Crie oportunidades para que os usuários do banco de recursos possam
interagir, compartilhar ideias e colaborar em projetos relacionados à educação
sexual. Um banco de recursos didáticos colaborativo sobre sexualidade pode ser
uma ferramenta poderosa para capacitar educadores e promover uma educação
sexual abrangente e baseada em evidências. Certifique-se de que o projeto seja
inclusivo e sensível às diversas necessidades e perspectivas das pessoas que
irão utilizá-lo.
12. Mantenha os recursos atualizados:
Continue a adicionar novos recursos e atualizar os existentes para
garantir que as informações permaneçam relevantes.

4- Realização de fórum de conteúdos, para apreciação de resultados e


debates.
Ao promover e ampliar o protagonismo juvenil, vamos fazer com
que eles possam atuar como sujeitos transformadores da realidade.
O fórum podem incentivar a ampliação de parceria entre a escola , e
instituição governamentais e não governamentais, ONGs, visando à integração
de esforços para a formações integral do educando.
Essas atividade também podem ajudar a aprender como se
comunicar melhor com seus responsáveis e a encontrar a melhor maneira de
esclarecer alguns problemas que sua família, pode estar enfrentando durante
sua fase desenvolvimento. Quando realiza um debate sobre as relações sociais
que envolve esse adolescente, seja amigos
3 CONCLUSÃO

É preciso incentivar um compromisso de todos individual, familiar, comunidade


escolar ( professor, aluno, conselho de escola, gestão), afim de construir ações que
divulgam, promovam, estimulam e criam movimentos de orientação sexual nas escolas.
. Ao promover uma comunicação de forma aberta com o educando, essas trocas
de experiências podem promover e ampliar o protagonismo juvenil, fazendo eles
atuarem como sujeitos transformadores da realidade. Principalmente porque eles serão
os multiplicadores de atitudes que no futuro visam uma melhor prevenção de doenças,
garanta uma qualidade na saúde reprodutiva e melhore os aspectos nocivos de uma
educação patriarcal masculina, sexista e misógina.
Os responsáveis pelo projeto devem ficar atentos a organização, tempo de
duração de cada etapa e se estão de acordo com a faixa etária o tema abordado e a
forma como foi introduzido.
E principalmente estabelecer uma comunicação de forma aberta com o
educando, pois essas trocas de experiências podem promover e ampliar o
protagonismo juvenil, fazendo eles atuarem como sujeitos transformadores da realidade
4 REFERÊNCIAS

FURLANI, JIMENA/ Livro: Educação Sexual Na Sala de Aula – Relações de


Gênero, Orientação Sexual e Igualdade Ético- Racial/ ISBN: 9788575265413/ Idioma:
Português/ Editora: Autêntica.
NUNES, CÉSAR APARECIDO. Desvendando a Sexualidade. Câmera Brasileira
dos Livros. São Paulo 2005.
SÁ, Beatriz Yolanda Pontes de Gusmão. Corpo, gênero, sexualidade e a
construção social dos indivíduos. REIA- Revista de Estudos e Investigações
Antropológicas, ano 3, volume 3(2):10-19, 2016.
GUIMARÃES, César, VAZ, Paulo B., SILVA, Regina H. e FRANÇA, Vera (org.).
Imagens do Brasil. Modos de ver, modos de conviver. Belo Horizonte, Autêntica, 2002.
BASTOS, Denise; CRUZ, Izaura; DANTAS, Murilo. Gênero e sexualidade e
Educação. Universidade Federal da Bahia instituto de humanidades, artes e ciências.
2018
CARVALHO, Gomes Andréa Regina. Gênero e sexualidade na escola.
Sexualidade do Departamento da Diversidade do Núcleo Regional de Educação de
Francisco Beltrão - PR. 2013

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