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CENTRO UNIVERSITÁRIO ÍTALO BRASILEIRO

DISCIPLINA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

UNIDADE DE ESTUDO 10

Prof. José L. Germano

PLANEJAMENTO DIALÓGICO E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA


ESCOLA

Pensar o planejamento educacional e, em particular, o planejamento


visando ao projeto político-pedagógico da escola é, essencialmente, exercitar
nossa capacidade de tomar decisões coletivamente. Sabemos que o planejamento
não é tarefa fácil, conhecemos as dificuldades como falta de tempo, de pessoal
qualificado, há muita burocracia etc.; as resistências ? ?já fizemos tudo isso e não
deu certo, nossa escola já tem projeto, sem salário não dá...?; os limites e
obstáculo como o comodismo, imediatismo e formalismo.
Mas sabemos também que existem experiências inovadoras já
vivenciadas que comprovam que a decisão e a iniciativa coletiva conseguem
resolver problemas concretos da prática educativa que, num primeiro momento,
pareciam impossíveis de ser superadas.
Se todos participam da tomada de decisões, deve-se estabelecer regras
claras sobre como se dará essa participação, sobre como as decisões serão
tomadas e em que cada segmento poderá contribuir desde a concepção do projeto
até a avaliação e o replanejamento.
A participação dos pais e dos alunos pode dar-se na programação de
atividades, na coordenação de eventos intra e extraescolares e no estudo da
realidade. Eles devem vincular-se aos diversos colegiados existentes na escola,
com o que estarão até mesmo consolidando a prática participativa.
O direito à participação dos alunos deve ser garantido, como prevê o
Estatuto da Criança e do Adolescente. Eles devem ser ouvidos em todos os
assuntos que lhes dizem respeito.
As associações de bairro, entidades comunitárias e as ONGs podem
também contribuir em parceria com a escola, integrando suas atividades às
atividades curriculares e extraescolares.
O diretor de escola ou dirigente da unidade escolar e seu vice,
responsáveis pela coordenação de todas as atividades escolares, devem ser
capazes de ?seduzir? Os demais segmentos para a melhoria da qualidade do
trabalho desenvolvido na escola.
O professor-coordenador ou o coordenador pedagógico ? observe que
essa nomenclatura variam de acordo com cada município ou cada rede de ensino
? é aquele que durante o ano articula a equipe pedagógica em torno do melhor
cumprimento do que foi estabelecido no projeto político-pedagógico (PPP),
coordenando seus diversos desdobramentos em planos de curso, de currículo, de
ensino ou de aula.
O assistente técnico pedagógico (ou o membro da equipe técnica da
Secretaria municipal ou Estadual da Educação ou ainda das Diretorias de Ensino
ou dos Núcleos de Ação Educacional), que, no seu cotidiano, faz, junto com o
supervisor de ensino, a ponte entre as diretrizes pedagógicas estabelecidas pela
Diretoria de Ensino e as unidades escolares, pode fazê-la também quando da
elaboração do projeto político-pedagógico e do planejamento. Ele pode ainda
subsidiar a capacitação de todos os segmentos escolares para a participação do
planejamento escolar.
O supervisor de ensino tem a responsabilidade de apresentar aos demais
segmentos as diretrizes gerais, sobretudo pedagógicas, da DE e dar-lhes
conhecimento sobre o próprio plano de trabalho da equipe de supervisão. Cabe-
lhe ainda criar as condições institucionais da realização do projeto de cada escola
e participar ativamente do processo de construção e desenvolvimento deste.
A participação dos professores está ligada não só à definição geral do
projeto, mas também à definição dos planos de currículo, de curso, de ensino e
de aula que devem fazer parte integrante do projeto de cada escola. Eles terão
uma direção estabelecida em conjunto com os demais segmentos escolares, o que
facilitará seu trabalho e dará maior ânimo ao exercício de sua atividade
profissional.

AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E PLANEJAMENTO DIALÓGICO E PROJETO


POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA

Pensar o planejamento educacional e, em particular, o planejamento


visando ao projeto político-pedagógico da escola é, essencialmente, exercitar
nossa capacidade de tomar decisões coletivamente. Sabemos que o planejamento
não é tarefa fácil, conhecemos as dificuldades como falta de tempo, de pessoal
qualificado, há muita burocracia etc.; as resistências ? ?já fizemos tudo isso e não
deu certo, nossa escola já tem projeto, sem salário não dá...?; os limites e
obstáculo como o comodismo, imediatismo e formalismo.
Mas sabemos também que existem experiências inovadoras já
vivenciadas que comprovam que a decisão e a iniciativa coletiva conseguem
resolver problemas concretos da prática educativa que, num primeiro momento,
pareciam impossíveis de ser superadas.
Se todos participam da tomada de decisões, deve-se estabelecer regras
claras sobre como se dará essa participação, sobre como as decisões serão
tomadas e em que cada segmento poderá contribuir desde a concepção do projeto
até a avaliação e o replanejamento.
A participação dos pais e dos alunos pode dar-se na programação de
atividades, na coordenação de eventos intra e extraescolares e no estudo da
realidade. Eles devem vincular-se aos diversos colegiados existentes na escola,
com o que estarão até mesmo consolidando a prática participativa.
O direito à participação dos alunos deve ser garantido, como prevê o
Estatuto da Criança e do Adolescente. Eles devem ser ouvidos em todos os
assuntos que lhes dizem respeito.
As associações de bairro, entidades comunitárias e as ONGs podem
também contribuir em parceria com a escola, integrando suas atividades às
atividades curriculares e extraescolares.
O diretor de escola ou dirigente da unidade escolar e seu vice,
responsáveis pela coordenação de todas as atividades escolares, devem ser
capazes de ?seduzir? Os demais segmentos para a melhoria da qualidade do
trabalho desenvolvido na escola.
O professor-coordenador ou o coordenador pedagógico ? observe que
essa nomenclatura variam de acordo com cada município ou cada rede de ensino
? é aquele que durante o ano articula a equipe pedagógica em torno do melhor
cumprimento do que foi estabelecido no projeto político-pedagógico (PPP),
coordenando seus diversos desdobramentos em planos de curso, de currículo, de
ensino ou de aula.
O assistente técnico pedagógico (ou o membro da equipe técnica da
Secretaria municipal ou Estadual da Educação ou ainda das Diretorias de Ensino
ou dos Núcleos de Ação Educacional), que, no seu cotidiano, faz, junto com o
supervisor de ensino, a ponte entre as diretrizes pedagógicas estabelecidas pela
Diretoria de Ensino e as unidades escolares, pode fazê-la também quando da
elaboração do projeto político-pedagógico e do planejamento. Ele pode ainda
subsidiar a capacitação de todos os segmentos escolares para a participação do
planejamento escolar.
O supervisor de ensino tem a responsabilidade de apresentar aos demais
segmentos as diretrizes gerais, sobretudo pedagógicas, da DE e dar-lhes
conhecimento sobre o próprio plano de trabalho da equipe de supervisão. Cabe-
lhe ainda criar as condições institucionais da realização do projeto de cada escola
e participar ativamente do processo de construção e desenvolvimento deste.
A participação dos professores está ligada não só à definição geral do
projeto, mas também à definição dos planos de currículo, de curso, de ensino e
de aula que devem fazer parte integrante do projeto de cada escola. Eles terão
uma direção estabelecida em conjunto com os demais segmentos escolares, o que
facilitará seu trabalho e dará maior ânimo ao exercício de sua atividade
profissional.

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