PLANEJAMENTO DIALÓGICO E PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA
ESCOLA
Pensar o planejamento educacional e, em particular, o planejamento
visando ao projeto político-pedagógico da escola é, essencialmente, exercitar nossa capacidade de tomar decisões coletivamente. Sabemos que o planejamento não é tarefa fácil, conhecemos as dificuldades como falta de tempo, de pessoal qualificado, há muita burocracia etc.; as resistências ? ?já fizemos tudo isso e não deu certo, nossa escola já tem projeto, sem salário não dá...?; os limites e obstáculo como o comodismo, imediatismo e formalismo. Mas sabemos também que existem experiências inovadoras já vivenciadas que comprovam que a decisão e a iniciativa coletiva conseguem resolver problemas concretos da prática educativa que, num primeiro momento, pareciam impossíveis de ser superadas. Se todos participam da tomada de decisões, deve-se estabelecer regras claras sobre como se dará essa participação, sobre como as decisões serão tomadas e em que cada segmento poderá contribuir desde a concepção do projeto até a avaliação e o replanejamento. A participação dos pais e dos alunos pode dar-se na programação de atividades, na coordenação de eventos intra e extraescolares e no estudo da realidade. Eles devem vincular-se aos diversos colegiados existentes na escola, com o que estarão até mesmo consolidando a prática participativa. O direito à participação dos alunos deve ser garantido, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Eles devem ser ouvidos em todos os assuntos que lhes dizem respeito. As associações de bairro, entidades comunitárias e as ONGs podem também contribuir em parceria com a escola, integrando suas atividades às atividades curriculares e extraescolares. O diretor de escola ou dirigente da unidade escolar e seu vice, responsáveis pela coordenação de todas as atividades escolares, devem ser capazes de ?seduzir? Os demais segmentos para a melhoria da qualidade do trabalho desenvolvido na escola. O professor-coordenador ou o coordenador pedagógico ? observe que essa nomenclatura variam de acordo com cada município ou cada rede de ensino ? é aquele que durante o ano articula a equipe pedagógica em torno do melhor cumprimento do que foi estabelecido no projeto político-pedagógico (PPP), coordenando seus diversos desdobramentos em planos de curso, de currículo, de ensino ou de aula. O assistente técnico pedagógico (ou o membro da equipe técnica da Secretaria municipal ou Estadual da Educação ou ainda das Diretorias de Ensino ou dos Núcleos de Ação Educacional), que, no seu cotidiano, faz, junto com o supervisor de ensino, a ponte entre as diretrizes pedagógicas estabelecidas pela Diretoria de Ensino e as unidades escolares, pode fazê-la também quando da elaboração do projeto político-pedagógico e do planejamento. Ele pode ainda subsidiar a capacitação de todos os segmentos escolares para a participação do planejamento escolar. O supervisor de ensino tem a responsabilidade de apresentar aos demais segmentos as diretrizes gerais, sobretudo pedagógicas, da DE e dar-lhes conhecimento sobre o próprio plano de trabalho da equipe de supervisão. Cabe- lhe ainda criar as condições institucionais da realização do projeto de cada escola e participar ativamente do processo de construção e desenvolvimento deste. A participação dos professores está ligada não só à definição geral do projeto, mas também à definição dos planos de currículo, de curso, de ensino e de aula que devem fazer parte integrante do projeto de cada escola. Eles terão uma direção estabelecida em conjunto com os demais segmentos escolares, o que facilitará seu trabalho e dará maior ânimo ao exercício de sua atividade profissional.
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL E PLANEJAMENTO DIALÓGICO E PROJETO
POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA
Pensar o planejamento educacional e, em particular, o planejamento
visando ao projeto político-pedagógico da escola é, essencialmente, exercitar nossa capacidade de tomar decisões coletivamente. Sabemos que o planejamento não é tarefa fácil, conhecemos as dificuldades como falta de tempo, de pessoal qualificado, há muita burocracia etc.; as resistências ? ?já fizemos tudo isso e não deu certo, nossa escola já tem projeto, sem salário não dá...?; os limites e obstáculo como o comodismo, imediatismo e formalismo. Mas sabemos também que existem experiências inovadoras já vivenciadas que comprovam que a decisão e a iniciativa coletiva conseguem resolver problemas concretos da prática educativa que, num primeiro momento, pareciam impossíveis de ser superadas. Se todos participam da tomada de decisões, deve-se estabelecer regras claras sobre como se dará essa participação, sobre como as decisões serão tomadas e em que cada segmento poderá contribuir desde a concepção do projeto até a avaliação e o replanejamento. A participação dos pais e dos alunos pode dar-se na programação de atividades, na coordenação de eventos intra e extraescolares e no estudo da realidade. Eles devem vincular-se aos diversos colegiados existentes na escola, com o que estarão até mesmo consolidando a prática participativa. O direito à participação dos alunos deve ser garantido, como prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente. Eles devem ser ouvidos em todos os assuntos que lhes dizem respeito. As associações de bairro, entidades comunitárias e as ONGs podem também contribuir em parceria com a escola, integrando suas atividades às atividades curriculares e extraescolares. O diretor de escola ou dirigente da unidade escolar e seu vice, responsáveis pela coordenação de todas as atividades escolares, devem ser capazes de ?seduzir? Os demais segmentos para a melhoria da qualidade do trabalho desenvolvido na escola. O professor-coordenador ou o coordenador pedagógico ? observe que essa nomenclatura variam de acordo com cada município ou cada rede de ensino ? é aquele que durante o ano articula a equipe pedagógica em torno do melhor cumprimento do que foi estabelecido no projeto político-pedagógico (PPP), coordenando seus diversos desdobramentos em planos de curso, de currículo, de ensino ou de aula. O assistente técnico pedagógico (ou o membro da equipe técnica da Secretaria municipal ou Estadual da Educação ou ainda das Diretorias de Ensino ou dos Núcleos de Ação Educacional), que, no seu cotidiano, faz, junto com o supervisor de ensino, a ponte entre as diretrizes pedagógicas estabelecidas pela Diretoria de Ensino e as unidades escolares, pode fazê-la também quando da elaboração do projeto político-pedagógico e do planejamento. Ele pode ainda subsidiar a capacitação de todos os segmentos escolares para a participação do planejamento escolar. O supervisor de ensino tem a responsabilidade de apresentar aos demais segmentos as diretrizes gerais, sobretudo pedagógicas, da DE e dar-lhes conhecimento sobre o próprio plano de trabalho da equipe de supervisão. Cabe- lhe ainda criar as condições institucionais da realização do projeto de cada escola e participar ativamente do processo de construção e desenvolvimento deste. A participação dos professores está ligada não só à definição geral do projeto, mas também à definição dos planos de currículo, de curso, de ensino e de aula que devem fazer parte integrante do projeto de cada escola. Eles terão uma direção estabelecida em conjunto com os demais segmentos escolares, o que facilitará seu trabalho e dará maior ânimo ao exercício de sua atividade profissional.