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Arquivologia
Sumário
Conceitos Fundamentais de Arquivologia ....................................................................................................................3
Documentos Arquivísticos ............................................................................................................................................8
Instituições Arquivística Brasileiras ............................................................................................................................12
Ciclo Vital dos Documentos ........................................................................................................................................21
Sistemas e Métodos de Arquivamento ......................................................................................................................24
Gestão de Documentos e Arquivo Corrente ..............................................................................................................39
Atividades de Protocolo..............................................................................................................................................46
Arquivo Intermediário, Classificação e Avaliação de Documentos ............................................................................53
Arquivos Permanentes ...............................................................................................................................................61
Preservação, Conservação e Restauração de Arquivos ..............................................................................................66
Gestão Arquivística Digital..........................................................................................................................................71
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Arquivologia
Conceitos de Arquivos
Existem múltiplos significados para o termo "arquivo" em nossa língua. mas dirija suas atenções à primeira.
Agora que esclarecemos os conceitos de arquivos, talvez você esteja curioso sobre as definições de
Arquivologia e Arquivística.
Conceito de Arquivologia
A Arquivologia é uma área de estudo que se dedica a compreender as diferentes funções dos arquivos,
bem como os princípios e técnicas necessários para produzi-los, organizá-los, guardá-los, preservá-los e utilizá-los
de forma adequada. Também chamada Arquivística.
Vamos examinar neste estudo as transformações que ocorreram no caráter dos arquivos durante o declínio
das civilizações antigas e o advento da Idade Média, com foco especial na França, Inglaterra e Estados Unidos. Nosso
objetivo é compreender as razões por trás da criação de organismos nacionais para a guarda e preservação de
arquivos.
Analisando esses exemplos ao redor do mundo, torna-se possível identificar e ilustrar claramente as
principais razões pelas quais foram criadas estruturas públicas para a guarda e preservação de documentos, como
os Arquivos Nacionais. Em síntese, tais razões são:
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Princípios de Arquivologia
É um princípio básico da arquivologia, onde um arquivo produzido por uma
entidade coletiva, indivíduo ou família não deve ser combinado com os
arquivos de outras entidades produtoras. Esse princípio também é
conhecido como princípio do Respeito aos Fundos ou Método Histórico.
Conforme a DBTA, é correto afirmar que fundo e arquivo possuem o
mesmo significado: Conjuntos de documentos de uma mesma entidade.
Os fundos podem ser divididos em:
Princípio da Proveniência ➢ Fundos abertos: Acrescenta-se novos documentos na entidade.
➢ Fundos fechados: Não é acrescentado novos documentos.
O princípio da Proveniência pode ser dividido em duas esferas:
➢ Princípio do Respeito aos Fundos: Foca na parte Externa, ou seja, não
permite a mistura de documentos produzidos por outra entidade
produtora.
➢ Princípio do Respeito a Ordem Original: Foca na parte Interna, ou
seja, preserva a organização inicial dos documentos.
Trata-se da conexão entre os documentos de um arquivo, a qual se dá em
Princípio da Organicidade
virtude das atividades realizadas pela própria entidade produtora.
De acordo com o princípio da Unicidade, os documentos de arquivo
mantêm sua singularidade (Função Preservada), independentemente de
Princípio da Unicidade
sua forma, gênero, tipo ou suporte, em função ao contexto em que foram
criados.
Esse princípio afirma que os fundos de arquivo devem ser preservados
Princípio da Indivisibilidade íntegros, sem sofrer dispersão, mutilação, alienação, destruição não
autorizada ou acréscimo indevido.
Os arquivos consistem em registros orgânicos que estão ligados às
Princípio da Cumulatividade atividades da entidade produtora e que se acumulam gradualmente ao
longo do tempo. Também conhecido como princípio da Naturalidade.
Esses primeiros cinco princípios são considerados fundamentais para a prova. A seguir, serão apresentados
outros princípios relevantes para compreendermos mais profundamente essa área do conhecimento.
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Natureza dos documentos: Em relação à Natureza dos Documento, é possível fazer uma
classificação em duas categorias: arquivos especiais e arquivos especializados.
✓ Os arquivos privados podem ser reconhecidos pelo Poder Público como de interesse
público e social se forem considerados conjuntos de fontes relevantes para a história e
o desenvolvimento científico do país.
✓ A comercialização ou alienação de um arquivo só é permitida se for mantida a unidade
documental completa e se o arquivo não for transferido para fora do território nacional.
✓ Se um proprietário privado decidir vender seu arquivo, o Poder Público terá prioridade
na compra.
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Documentos Arquivísticos
Conceitos de Documentos
Informação registrada, independente da forma ou do suporte, produzida ou recebida no decorrer da
atividade de uma instituição ou pessoa e que possui conteúdo, contexto e estrutura suficientes para servir de
evidência dessa atividade. Informação + Suporte/Formato = Documento.
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Correspondência
Toda e qualquer forma de comunicação escrita, produzida e destinada a pessoas jurídicas ou físicas, e vice-
versa, bem como aquela que se processa entre órgãos e servidores de uma instituição. Classificam-se em:
Origens da Diplomática
Durante os séculos XVI e XVII, a Diplomática surgiu com o propósito de distinguir entre documentos
autênticos e falsificados, e seu principal campo de aplicação foi o direito eclesiástico. Após diversas modificações
ao longo do tempo, hoje em dia contamos com o que é conhecido como documento público.
Essencialmente, o documento público é composto pela Actio (evento ou fato documentado) e pela Conscriptio
(transferência para um suporte semântico e juridicamente confiável).
Diplomática Contemporânea
A tarefa inicial da análise diplomática contemporânea consiste em identificar a categoria adequada do
documento, classificando-o em um dos três grandes grupos estudados: Dispositivos, Testemunhais e Informativos,
os quais, por sua vez, estão subdivididos em seis classificações anteriores.
Paleografia
A disciplina que estuda a escrita manuscrita antiga, suas formas e variações através do tempo. É importante
observar que a definição indica que a disciplina da Paleografia se concentra na análise dos elementos extrínsecos
de um documento, isto é, aqueles que compõem sua aparência externa.
Diplomática Paleografia
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Diplomática Modernos
Atualmente, a introdução das mais recentes tecnologias e a digitalização de documentos levam à redução
de custos e da necessidade de espaço físico para armazenamento, além da automatização dos processos de criação
de documentos padronizados.
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Órgãos de Documentação
Todos esses órgãos têm como objetivos comuns que é recolher documentos, tratá-los, transferi-los e
difundir informações sobre seus respectivos locais.
Origens
✓ Podem ser criados por instituições públicas ou privadas, ou ainda por
famílias ou indivíduos no exercício de suas funções naturais.
✓ Geralmente têm origem em razões funcionais, administrativas e
Arquivo
legais.
✓ Provam ou testemunham alguma coisa.
✓ Esses documentos são exemplares singulares.
✓ São oriundos da criação artística ou de pesquisas.
✓ Documentos gráficos ou audiovisuais.
Biblioteca ✓ Tem a finalidade de informar, instruir ou ensinar em áreas como
ciência, humanidades, filosofia, entre outras.
✓ Esses documentos contêm múltiplos exemplares.
✓ Esses documentos têm origem na criação artística ou na produção
Museu material de uma comunidade.
✓ São evidências de épocas ou atividades.
Centro de Documentação ✓ São reproduções disponibilizadas por bibliotecas, museus ou arquivos.
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Formas de entradas
Arquivo ✓ É um órgão receptor. (Recolhe naturalmente o que produz)
✓ É um órgão colecionador. (Recolhe o material que surge e o interessa)
Biblioteca ✓ Contém vários fornecedores diferentes (editoras, gráficas, etc.).
✓ Podem ser compradas, doadas e feito permutas.
Museu ✓ É um órgão colecionador.
✓ É um órgão colecionador e referenciador.
Centro de Documentação
✓ Podem ser compradas, doadas e feito permutas.
Processamento Técnico
✓ O tratamento técnico é executado em séries documentais e não em
unidades individuais.
Arquivo
✓ Utilizam-se as técnicas de registro, arranjo e descrição, gerando guias,
inventários, catálogos, etc.
✓ O processo é realizado individualmente, com cada peça sendo tratada
isoladamente.
Biblioteca
✓ Os métodos utilizados para organização de acervos incluem o
tombamento, classificação e catalogação por meio de fichários.
✓ O processo é realizado individualmente, com cada peça sendo tratada
isoladamente.
Museu
✓ Os métodos utilizados para tratamento incluem o tombamento,
classificação e catalogação por meio de inventários e catálogos.
✓ Podem ser usadas todas as técnicas listadas: tombamento,
Centro de Documentação
classificação e catalogação, com o uso de fichários ou computador.
Públicos
Arquivo ✓ Administrador e pesquisador
Biblioteca ✓ Grande público e pesquisador.
Museu ✓ Grande público e pesquisador.
Centro de Documentação ✓ Pesquisador.
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Organismos Arquivísticos
Os organismos arquivísticos são responsáveis por regular, monitorar e estabelecer normas para a atividade
arquivística nos ambientes que estão sob sua supervisão. Ex.: Arquivo Nacional, o CONARQ, o SINAR e o SIGA.
Conarq é órgão vinculado ao Arquivo Nacional, que Conarq é órgão colegiado instituído no âmbito do
definirá a política nacional de arquivos. Arquivo Nacional.
Grave: Se a banca avaliadora não mencionar ou fazer referência à Lei 8.159/1991, o Conarq continuará a ser
vinculado ao Arquivo Nacional. Entretanto, se o Decreto 10.148/2019 for citado, o Conarq será estabelecido
no âmbito do Arquivo Nacional, e não mais vinculado.
Compete ao CONARQ:
• I - estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos - SINAR, visando à gestão, à preservação e ao acesso
aos documentos de arquivos;
• II - promover o inter-relacionamento de arquivos públicos e privados com vistas ao intercâmbio e à integração sistêmica das
atividades arquivísticas;
Grave: III - propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública atos normativos necessários ao aprimoramento e à
implementação da política nacional de arquivos públicos e privados; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• IV - zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que norteiam o funcionamento e o acesso aos arquivos públicos;
• V - estimular programas de gestão e de preservação de documentos públicos de âmbito federal, estadual, distrital e municipal,
produzidos ou recebidos pelo Poder Público; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• VI - subsidiar a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento, sugerindo metas e prioridades da política nacional de arquivos
públicos e privados;
• VII - estimular a implantação de sistemas de arquivos nos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário da União, dos Estados, do Distrito
Federal e nos Poderes Executivo e Legislativo dos Municípios;
• VIII - estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados;
• IX - identificar os arquivos privados de interesse público e social, nos termos do art. 12 da Lei no 8.159, de 1991;
Grave: X - propor ao Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública a declaração de interesse público e social de arquivos privados;
(Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• XI - estimular a capacitação técnica dos recursos humanos que desenvolvam atividades de arquivo nas instituições integrantes do
SINAR;
• XII - recomendar providências para a apuração e a reparação de atos lesivos à política nacional de arquivos públicos e privados;
• XIII - promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como desenvolver atividades censitárias
referentes a arquivos;
• XIV - manter, por meio do Arquivo Nacional, intercâmbio com outros colegiados e instituições, cujas finalidades sejam relacionadas
ou complementares às suas, para prover e receber elementos de informação e juízo, conjugar esforços e encadear ações; (Redação
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• XV - articular-se com outros órgãos do Poder Público formuladores de políticas nacionais nas áreas de educação, cultura, ciência,
tecnologia, informação e informática; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• XVI - propor a celebração, por meio do Arquivo Nacional, de acordos, convênios, parcerias e termos de cooperação técnica com
órgãos e entidades públicas e privadas em matéria de interesse mútuo; e (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• XVII - editar orientações técnicas para a implementação da política nacional de arquivos, por meio de resolução. (Incluído pelo
Decreto nº 10.148, de 2019)
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• § 1º Cada membro do CONARQ terá um suplente, que o substituirá em suas ausências e impedimentos. (Redação dada pelo
Decreto nº 10.148, de 2019)
• § 2º Os membros do CONARQ e respectivos suplentes serão indicados: (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• § 3º Os membros do CONARQ e respectivos suplentes serão designados pelo Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• § 4º Os membros do CONARQ de que tratam os incisos VII e VIII do caput e respectivos suplentes terão mandato de dois anos.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• § 5o O Presidente do CONARQ, em suas faltas e impedimentos, será substituído por seu substituto legal no Arquivo Nacional.
Vinculação do Conarq
Antes do Decreto 11.345/2023 Depois do Decreto 11.345/2023
Vinculado a estrutura do Ministério da Justiça e da Faz parte da estrutura do Ministério da Gestão e da
Segurança Pública. Inovação em Serviços Públicos.
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Integram o SINAR
Arquivo Nacional
Arquivos do Poder Executivo Federal Arquivos do Poder Legislativo Federal Arquivos do Poder Judiciário Federal
Grave: O Poder Judiciário Municipal não participa do SINAR, porque ele não existe!
Compete ao SINAR:
• I - Promover a gestão, a preservação e o acesso às informações e aos documentos na sua esfera de competência, em conformidade
com as diretrizes e normas emanadas do órgão central;
• II - Disseminar, em sua área de atuação, as diretrizes e normas estabelecidas pelo órgão central, zelando pelo seu cumprimento;
• III - Implementar a racionalização das atividades arquivísticas, de forma a garantir a integridade do ciclo documental;
• IV - Garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente;
• V - Apresentar sugestões ao Conarq para o aprimoramento do SINAR;
• VI - Prestar informações sobre suas atividades ao Conarq;
• VII - Apresentar subsídios ao Conarq para a elaboração de dispositivos legais necessários ao aperfeiçoamento e à implementação da
política nacional de arquivos públicos e privados;
• VIII - Promover a integração e a modernização dos arquivos em sua esfera de atuação;
• IX - Propor ao Conarq os arquivos privados que possam ser considerados de interesse público e social;
• X - Comunicar ao Conarq, para as devidas providências, atos lesivos ao patrimônio arquivístico nacional; XI - Colaborar na elaboração
de cadastro nacional de arquivos públicos e privados, bem como no desenvolvimento de atividades censitárias referentes a arquivos;
• XII - Possibilitar a participação de especialistas de órgãos e entidades, públicos e privados, nas câmaras técnicas e na Comissão de
Avaliação de Acervos Privados; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• XIII - Proporcionar aperfeiçoamento e reciclagem aos técnicos da área de arquivo, garantindo constante atualização
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Arquivo Nacional
No Brasil, o Arquivo Nacional, fundado em 1838, está localizado no Rio de Janeiro e desempenha o papel
de órgão central do Sistema de Gestão de Documentos de Arquivos (SIGA), responsável pela gestão de
documentos da administração pública federal. O Arquivo Nacional é parte da estrutura do Ministério da Justiça e
Segurança Pública.
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O Arquivo Nacional é o órgão central do SIGA e as unidades que coordenam as atividades de gestão de
documentos e arquivos nos órgãos e entidades da administração pública federal são consideradas órgãos setoriais
do sistema.
Competências do SIGA
Decreto 10.148/2019 inseriu o artigo 2-A no Decreto 4.073/2002
• I - garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal o acesso aos arquivos e às informações neles
contidas, de forma ágil e segura, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições legais; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148,
de 2019)
• II - integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o
integram; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• III - divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e arquivos; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• IV - racionalizar a produção da documentação arquivística pública;
• V - racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública;
• VI - preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal;
• VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal; e (Redação
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• VIII - fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, com vistas à racionalização e
eficiência de suas atividades. (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
Diagnóstico arquivístico
O diagnóstico arquivístico é uma ferramenta utilizada para monitorar a eficiência organizacional, cujo
propósito é avaliar e planejar as normas e procedimentos, implementar medidas corretivas, garantir a
padronização da gestão de documentos e identificar fatores que possam impedir o funcionamento adequado das
áreas de arquivo e protocolo.
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Minimalista Maximalista
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Memória
A memória não se limita apenas aos registros documentais, mas abrange também os eventos e
pensamentos relacionados a um ato administrativo, incluindo testemunhos e outras expressões relacionadas a ele,
o que vai além do escopo da gestão arquivística.
Elementos da Memória
Esse é o ponto de partida para a construção da memória. São todos os
Elementos jurídico-administrativos documentos de natureza jurídico-administrativa referentes ao evento
em questão.
Neste caso, estamos nos referindo aos elementos que formam a base
Elementos técnico-científicos inicial ou que surgem a partir deles, os quais compõem o chamado
material técnico-científico ou informativo. Ex.: Bibliotecas, Artigos, etc.
São os elementos mais complicados de serem registrados são aqueles
Elementos de crítica, reflexão ou relacionados à crítica, reflexão ou inspiração, conhecidos como
inspiração documentos dispersos. Eles incluem manifestações de apoio, repúdio ou
ambas.
Patrimônio cultural
De acordo com o DBTA, os arquivos de valor permanente, tanto públicos quanto privados, formam o
conjunto existente dentro de uma nação, estado ou município.
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Classificação
➢ Fase: primeira fase do ciclo de vida.
➢ Frequência: uso muito frequente.
➢ Acesso: limitado ao criador.
Arquivo Corrente ➢ Valor: primário.
Funções Arquivísticas
As Funções Arquivísticas são aplicáveis em todas as fases do ciclo de vida da documentação, incluindo as
três idades, e estão diretamente associadas a cada uma dessas etapas. Atualmente, a comunidade arquivística
reconhece sete funções arquivísticas universalmente aceitas.
Classificação
➢ Objetivo: Controlar a produção de documentos e informações de forma
padronizada.
➢ Ciclo do arquivo: Está intimamente ligada à idade Corrente dos arquivos.
➢ Resultado: Geração dos documentos.
Criação / Produção
• Quando realizada de forma adequada, essa função impede o crescimento
desordenado e insustentável desses registros, permitindo também o
planejamento da relação entre o formato do documento e a relevância da
informação a ser registrada.
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MNEMÔNICO: LAPI
Levantamentos de dados
Nessa fase, a pessoa encarregada de arquivar precisa ter um conhecimento profundo da organização, o que
envolve o estudo minucioso dos estatutos, regimentos, normas, organogramas e regulamentos. Essa
compreensão é essencial para avaliar de maneira adequada e precisa o significado de todos os documentos
relevantes.
Planejamento
Após a conclusão das duas primeiras etapas, o responsável pela atividade pode proceder ao planejamento, que
envolve a elaboração de um plano arquivístico. Temas importantes para elaboração do plano:
➢ Posição do arquivo: Do ponto de vista hierárquico, é recomendável que o arquivo de uma instituição esteja
posicionado no nível mais alto possível, preferencialmente vinculado à liderança da organização.
➢ Centralização ou Descentralização: A centralização tem como foco a padronização, a redução de custos e
de espaço utilizado. Já na descentralização, ocorre o oposto disso.
➢ Coordenação dos serviços: É essencial que haja uma coordenação central que exerça funções normativas,
orientadoras e de controle.
➢ Escolha de métodos de arquivamento: O aspecto crucial nesta fase é determinar, com base na análise da
instituição, suas atividades e características, qual será o método principal a ser utilizado, bem como os
métodos auxiliares, escolhendo uma combinação que seja integrada e produza os melhores resultados.
➢ Normas de funcionamento: O objetivo é ajustar quaisquer novas regras às rotinas, formulários e normas já
existentes.
➢ Recursos humanos: É crucial realizar um planejamento para determinar a quantidade de mão de obra
necessária e, principalmente, fornecer treinamento adequado para a equipe.
➢ Instalações e Equipamentos: O profissional encarregado dessa iniciativa também precisa considerar as
questões logísticas e operacionais do arquivo. Isso inclui a escolha da localização física do arquivo, bem como
a seleção dos equipamentos a serem utilizados em suas instalações, que podem ser divididos em materiais
de consumo (fichas e pastas) e materiais permanentes (armários e fichários).
➢ Constituição dos diferentes arquivos: Planejamento dos diferentes tipos de arquivos.
➢ Recursos financeiros: É importante garantir que o arquivo tenha disponibilidade financeira para sua
manutenção contínua nos meses e anos seguintes.
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Implantação e acompanhamento
Após concluir todo o processo, o especialista responsável pelo planejamento estará apto a produzir um
documento final, que consiste em três partes fundamentais:
• Situação real encontrada.
• Análise e Diagnóstico.
• Plano de Ação
Após implementar o plano e verificar que ele está funcionando adequadamente, é recomendado registrar o
processo no Manual de Arquivo. Esse Manual deve conter:
• Apresentação, objetivos e abrangência.
• Informações sobre os arquivos da instituição.
• Organogramas e fluxogramas.
• Conceitos gerais do arquivo.
• Detalhamento das rotinas utilizadas.
• Tabelas de Temporalidade e Destinação de Documentos.
Operações de Arquivamento
Antes de arquivar documentos em pastas, dossiês, móveis ou sistemas eletrônicos, é necessário seguir uma
sequência de etapas. É importante que o profissional de arquivo siga rigorosamente essas etapas para garantir um
arquivamento adequado e eficiente dos documentos. O estado de arquivamento dos documentos é diretamente
afetado pela qualidade da execução dessas etapas.
Guarda de
Codificação Ordenação
documentos
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Vertical
• É uma forma prática de arquivamento consiste em dispor os documentos em fila, o que
permite fácil acesso e manuseio sem a necessidade de mover os demais documentos ao
redor.
• Uso: Aquivo Correntes.
Sistema de Arquivamento
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Métodos de Arquivamento
O método de arquivamento é determinado pela natureza dos documentos a serem arquivados e pela
estrutura da entidade. Existem duas categorias principais de métodos de arquivamento: Básicos (Alfabético,
Geográfico, Numéricos e Ideográficos) e Padronizados (Variadex, Automático, Soundex, Mnemônico e Rôneo).
Método Alfabético
Esse método de arquivamento consiste em organizar os documentos em ordem alfabética, baseando-se no
nome. Ele apresenta vantagens como rapidez, simplicidade e economia. O método é composto por 13 regras de
alfabetação e 2 regras de ordenação.
Regras de Alfabetação:
➢ Ao considerar os nomes de pessoas físicas no método de arquivamento alfabético, o
último sobrenome é levado em conta antes do prenome, caso tenha sobrenomes iguais,
prevalece a ordem alfabética do prenome.
Regra 1
Conjunto de documentos: João Amorim Sampaio, Felipe Ramalho Coelho e Lucas Alves
Coelho.
Arquivam-se: 1Coelho, Lucas Alves | 2Coelho, Felipe Ramalho | 3Sampaio, João Amorim.
➢ Os sobrenomes compostos por um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não
são separados.
Regra 2
Conjunto de documentos: João Porta Branca e Felipe Alves-Coelho.
Arquivam-se: 1Porta-Branca, João | 2Alves-Coelho, Felipe.
➢ Os sobrenomes que começam com as palavras "Santa", "Santo" ou "São" são tratados
de acordo com a mesma regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um
Regra 3 substantivo
Conjunto de documentos: Thiago São João e Severino Santo Cristo.
Arquivam-se: 1Santo Cristo, Severino | 2 São João, Thiago.
➢ As iniciais abreviativas de prenomes têm prioridade na classificação quando os
sobrenomes são iguais.
Regra 4
Conjunto de documentos: T. Carvalho e Luiz Carvalho.
Arquivam-se: 1Carvalho, T.| 2 Luiz Carvalho.
➢ Os artigos e preposições tais como a, o, de, d', da, do, e, um, uma, não são considerados.
Regra 5 Conjunto de documentos: Maria de Lurdes, Luiz de franca Coelho e José d’Almeida.
Arquivam-se: 1Almeida, José d’ | 2Coelho, Luiz de franca | 3Lurdes, Maria de.
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Regras de Ordenação:
➢ A letra é considerada individualmente e colocada em ordem em que aparece,
independentemente das palavras completas.
Letra por Letra
Conjunto de documentos: Montebranco, Monte Triste e Monteiro
Arquivam-se: 1 Montebranco | 2 Monteiro | 3 Monte Triste.
➢ Nessa regra de ordenação, a ênfase é dada à palavra em si, seguida pela primeira letra
da palavra subsequente. A primeira letra da palavra subsequente não tem relevância
Palavra por para a ordenação antes desse ponto.
Palavra
Conjunto de documentos: Monte Branco, Monte Triste e Monte Solitário.
Arquivam-se: 1 Monte branco | 2 Monte Solitário | 3Monte Triste.
Método Geográfico
Esse método de ordenação é recomendado principalmente quando o elemento mais relevante a ser
considerado no documento é a sua procedência ou localização. É uma técnica frequentemente empregada para
organizar correspondências em arquivos.
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Método Numérico
O método numérico é considerado indireto, pois não realiza a busca diretamente nos documentos, ao
contrário dos métodos alfabético e geográfico. Eles se dividem em três tipos: método simples, método cronológico
e método dígito-terminal.
Correspondente Nª Pasta
São Paulo 1
Tribunal Eleitoral 2
Banco Itaú 3
Quebrando Questões 4
Após enumerar de acordo com a entrada, é comum criar um índice alfabético. É aplicado a ordenação alfabética.
Correspondente Nª Pasta
Banco Itaú 3
Quebrando Questões 4
São Paulo 1
Tribunal Eleitoral 2
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Observações:
• Os números são ordenados do menor para o maior, utilizando os útimos dois dígitos.
• Se tiver um empate, é analisado o grupo do meio.
• Se é composto por 5 dígitos, o 0 é acrescentando a sua esquerda.
• Cada dupla de dígitos, tem um nome. Ex: 28 - 88 - 04 = 04: Grupo um. | 88: Grupo dois | 21: Grupo três.
Classificação do Método
O método alfabético é empregado quando a quantidade e a variedade de assuntos da documentação a ser
arquivada são reduzidas.
Alfabético (DIRETO)
➢ Dicionário: Dispostos alfabeticamente. Ex.: ➢ Enciclopédico: Agrupados sob títulos. Ex.:
• Cursos de doutorado. • Cursos
• Cursos de especialização. o Especialização.
• Cursos de formação. o Formação.
• Cursos de metrado. o Pós-graduação.
• Cursos de pós-graduação. ▪ Doutorado.
▪ Mestrado.
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0 - Atividades Administrativa
1 - Pesquisas.
• 1-1 Administração.
o 1-1-1 Aplicada a empresa.
o 1-1-2 Aplicada a casa.
• 1-2 Medicina.
• 1-3 Fisioterapia.
• 1-4 Odontologia.
o 1-4-1 Saúde bucal.
o 1-4-2 Escovação de dentes.
2 - Cursos.
3 - Publicações
➢ Decimal: Aqui está uma estrutura que vai do geral ao específico, com um limite
máximo de 10 classes composto por 3 algarismos. Ex.:
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Método Padronizados
Além da utilização de números e letras como já estudado, as cores também foram utilizadas como recurso
para a organização dos arquivos. São divididos: Variadex, o Automático, o Soundex, o Rôneo e Mnemônico.
Método Variadex
A introdução das cores como elementos auxiliares tem A,B,C,D e abreviações -> Ouro
como objetivo facilitar tanto o processo de E,F,G,H e abreviações -> Rosa
arquivamento quanto a posterior localização dos I,J,K,L,M,N e abreviações -> Verde
documentos. É utilizado 5 cores como mostra ao lado! O,P,Q e abreviações -> Azul
R,S,T,U,V,X,Y,Z e abreviações -> Palha
É recomendado que as cores sejam designadas com base na segunda letra do nome de entrada, em vez da
letra inicial.
Método Automático
Os documentos são organizados com pastas e divisórias que já indicam a ordem alfabética das letras. Não cai em
concursos.
Método Soundex
As unidades de armazenamento são classificadas de acordo com seu código, sem levar em consideração a ordem
alfabética. Não é praticado no Brasil.
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Método Alfanumérico
O método alfanumérico é uma técnica de classificação que envolve a combinação de letras e números. Esse
método é considerado semi-indireto, pois não é completamente direto nem completamente indireto. No método
alfanumérico, é usada uma tabela que cobre seções do alfabeto, previamente planejadas pelo profissional
responsável por sua criação.
Nome Pasta
Airton, Thiago Romero 2
Ahraia, Renata Silva 1
Bartolomeu, Lucas Coelho 5
Yara, Sampaio Dias 89
Tipos de pastas
Pasta Suspensas
• O sistema de arquivamento suspenso é amplamente utilizado em arquivos
correntes, pois é fácil de encontrar e acessar.
• Esse nome é derivado do fato de que os arquivos ficam suspensos durante o
período de armazenamento.
• Para facilitar a organização, geralmente possuem guias (projeções) nas quais
são registrados os assuntos, nomes ou interessados.
Pasta Az
• Esse sistema é amplamente utilizado em arquivos correntes, pois é fácil de
encontrar e acessar.
• A encadernação é composta por um gancho central onde os documentos são
inseridos após serem perfurados, e é comum que seja armazenada em pé.
• O método é amplamente utilizado em escritórios e escolas.
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Pasta L
• Uma das principais características das pastas L é a sua durabilidade.
• Podem ser encontradas em diferentes cores, permitindo a adoção de uma
variedade de sistemas de organização e subdivisões dentro de outras pastas.
• Frequentemente utilizadas em arquivos pessoais e em contextos não
profissionais.
Pasta Sanfona
• As pastas com várias divisórias possibilitam a organização e separação de
documentos de acordo com diferentes critérios adotados pela instituição, como
assunto, ordem alfabética, entre outros.
• O método é amplamente utilizado em escritórios e escolas.
Pasta Grampo
• As pastas com grampos (ou trilhos) possibilitam a fixação dos documentos na
pasta após perfurá-los.
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Caixas
Caixas
• É comum utilizar caixas box ou caixas de arquivo para acondicionamento de
documentos.
• São amplamente utilizadas em arquivos intermediários.
• Possuem um tamanho adequado para armazenar folhas no formato A4 ou
ofício sem a necessidade de dobrá-las, garantindo a proteção dos documentos.
Tipos de arquivos
Arquivo de Gavetas
• Nele os papéis são normalmente mantidos em pastas suspensas.
• Essa prática é amplamente empregada em arquivos correntes.
Arquivo de Fichário
• Esse arquivo tem sido gradualmente substituído pela informatização dos
processos arquivísticos, no entanto, ainda pode ser encontrada em algumas
instituições que utilizam fichas como método de organização.
Arquivos Deslizantes
• Formado por fileiras de estantes.
• Essa prática possibilita a otimização do espaço disponível para armazenamento
com um alto investimento.
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Armazenamento
Os documentos devem ser preservados em locais que ofereçam condições ambientais adequadas para sua
conservação, pelo período estabelecido na tabela de temporalidade e destinação.
Áreas de Depósitos
Cuidados no Depósito
• Evitar, principalmente, os subsolos e porões, em razão do grande risco de inundações, dando preferência a
terrenos mais elevados, distanciados do lençol freático;
• A área dos depósitos não deve exceder a 200 m2;
• Evitar tubulações hidráulicas;
• Prever condições estruturais de resistência a cargas;
• Evitar todo tipo de material que possa promover risco de propagação de fogo ou formação de gases;
• Promover a ventilação dos ambientes de forma natural ou artificial;
• Evitar a presença de pessoas em trabalho ou consulta em tais ambientes;
• Manter suprimento elétrico de emergência.
Condições Ambientais
As áreas de pesquisa e trabalho devem receber um tratamento diferenciado em relação aos depósitos
devido às condições climáticas específicas.
Com o tempo, os suportes dos documentos sofrem deterioração natural causada por reações químicas, que
são intensificadas pela variação de temperatura e umidade relativa do ar, bem como pela exposição a poluentes
atmosféricos e radiação luminosa, especialmente os raios ultravioletas.
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Recomendações de ambiente
• Armazenar todos os documentos em condições ambientais que assegurem sua preservação, pelo prazo de
guarda estabelecido;
• Monitorar as condições de temperatura e umidade relativa do ar;
• Proteger os documentos e suas embalagens da incidência direta de luz solar;
• Promover regularmente a limpeza e o controle de insetos;
• Manter um programa integrado de higienização.
Acondicionamento
Para garantir a preservação dos documentos, é essencial que sejam acondicionados em mobiliários e
invólucros apropriados. Os documentos de valor permanente que apresentam grandes formatos, tais como mapas,
plantas e cartazes, devem ser armazenados horizontalmente em mapotecas adequadas ou enrolados em tubos de
cartão alcalino e acomodados em armários ou gavetas.
Mapotecas
• Armazena Documento de valor permanete com
grandes formatos, como plantas e cartazes.
As mídias magnéticas, como fitas de vídeo, áudio e computador, devem ser mantidas distantes de campos
magnéticos que possam comprometer os dados.
As caixas de arquivo devem ser resistentes para suportar o manuseio, peso dos documentos e pressão,
caso precisem ser empilhadas.
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Gestão de Documentos
Conjunto de procedimentos e operações técnicas que busca racionalizar, tornar eficiente, eficaz e ágil a
parte da produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária,
visando sua eliminação ou recolhimento.
Objetivos
• Assegurar a total disponibilidade e a conservação.
• Fornecer as informações de forma adequada, no momento apropriado e para as pessoas corretas.
• Executar de maneira eficiente todos os procedimentos relacionados à administração de documentos
arquivísticos, levando em consideração a economia.
• Empregar de maneira apropriada os equipamentos disponíveis.
• Realizar a avaliação e seleção de documentos sem valor e eliminá-los de maneira segura.
Produção
• Relacionado com os princípios da organicidade e naturalidade.
• Racionalização do processo (produzir o que é indispensável).
• Melhoria na utilização dos recursos.
Utilização
• Aqui ocorre o trajeto percorrido pelo documento durante sua função administrativa.
• Inclui as atividades de protocolo, de expedição, de organização e arquivamento.
• Controle, uso e armazenamento dos documentos.
Avaliação e Destinação
• Definir os prazos de retenção e destino final do documento.
• Descarte regular de documentos sem valor para a guarda permanente.
• Realizar a análise nas transferências e recolhimentos nos arquivos intermédiarios e
permanentes.
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Classificação
Agrupar os documentos que tratam do mesmo tema e atribuir termos-chave que representam o conteúdo de
cada um deles. Dessa forma, é possível encontrar rapidamente documentos relevantes e simplificar as tarefas
que envolvem a gestão de informações. Essa fase ocorre no protocolo quando é registrado o documento.
Estudo:
Para identificar o assunto de um
documento, é preciso lê-lo
cuidadosamente. Ao ler, é possível
entender o conteúdo e identificar os
tópicos principais abordados.
Classificação
Codificação:
É colocado o código para o assunto
que se trata no documento.
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A avaliação de documentos é uma tarefa que exige grande complexidade e profundidade de conhecimento,
exigindo a formação de equipes mistas, conhecidas como Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos.
Essas equipes são compostas por arquivistas e representantes das áreas de negócio da instituição, que trabalham
juntos para realizar avaliações precisas e completas.
Seleção e Destinação
➢ Seleção: Separação dos documentos de valor permanente daqueles passíveis de eliminação, mediante
critérios e técnicas previamente estabelecidos em tabela de temporalidade
➢ Destinação: Decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda
permanente, descarte ou eliminação.
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Instrumentos
O plano de classificação e a tabela de temporalidade de documentos são os principais instrumentos
utilizados na gestão de documentos.
Plano de Classificação
• Esquema de distribuição de documentos em classes, de acordo
com métodos de arquivamento específicos, elaborado a partir do
estudo das estruturas e funções de uma instituição e da análise
do arquivo por ela produzido.
Resumindo: É a classificação de todo documento produzido ou
recebido.
Tabela de Temporalidade
• Instrumento de destinação, aprovado por autoridade
competente, que determina prazos e condições de guarda tendo
em vista a transferência, recolhimento, descarte ou eliminação de
documentos.
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Competências do SIGA
Decreto 10.148/2019 inseriu o artigo 2 no Decreto 4.915
• I - garantir ao cidadão e aos órgãos e entidades da administração pública federal o acesso aos arquivos e às informações neles
contidas, de forma ágil e segura, resguardados os aspectos de sigilo e as restrições legais; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de
2019)
• II - integrar e coordenar as atividades de gestão de documentos e arquivo desenvolvidas pelos órgãos setoriais e seccionais que o
integram; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• III - divulgar normas relativas à gestão e à preservação de documentos e arquivos; (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
Grave: IV - racionalizar a produção da documentação arquivística pública;
Grave: V - racionalizar e reduzir os custos operacionais e de armazenagem da documentação arquivística pública;
Grave: VI - preservar o patrimônio documental arquivístico da administração pública federal;
• VII - articular-se com os demais sistemas que atuam direta ou indiretamente na gestão da informação pública federal; e (Redação
dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• VIII - fortalecer os serviços arquivísticos nos órgãos e nas entidades da administração pública federal, com vistas à racionalização e
eficiência de suas atividades. (Incluído pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
Composição do SIGA
Grave: I - como órgão central, o Arquivo Nacional;
• II - como órgãos setoriais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos e arquivos nos órgãos
e nas entidades da administração pública federal; e (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
• III - como órgãos seccionais, as unidades responsáveis pela coordenação das atividades de gestão de documentos e arquivos nas
entidades vinculadas aos órgãos da administração pública federal. (Redação dada pelo Decreto nº 10.148, de 2019)
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Atividades de Protocolo
Recebimento
Documentos Não Digitais
A verificação se um documento, avulso ou processo, é destinado ao órgão ou entidade é feita
Etapa 1
independentemente do destinatário ocupar ou não o cargo indicado.
Etapa 2 A verificação da integridade do invólucro do documento, avulso ou processo, é realizada.
Etapa 3 Grave: Separar os documentos avulsos de assunto oficial daqueles de assunto particular
Grave: A separação dos documentos, avulsos ou processos, de caráter oficial em ostensivos
Etapa 4
ou sigilosos é realizada.
O documento, avulso ou processo, que é identificado como "Urgente" deve ser priorizado na
Etapa 5
classificação, registro e distribuição.
É verificado se o documento, avulso ou processo, está acompanhado do(s) respectivo(s) anexo(s)
Etapa 6 e/ou do(s) volume(s) indicado(s). Caso algum item não conste, é comunicado ao remetente para
que providencie o envio dos itens faltantes.
De acordo com a regulamentação interna do órgão ou entidade, é verificado se o documento
Etapa 7
avulso será autuado ou não.
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Documentos Digitais
Os documentos devem ser recebidos através de transmissão entre sistemas integrados, podendo ser realizada
de duas maneiras a critério do órgão ou entidade:
➢ Centralizada em uma unidade de protocolo, que procederá o registro e encaminhará o(s) documento(s) para
o destinatário;
➢ Diretamente para o destinatário.
Em casos excepcionais, os documentos avulsos digitais podem ser recebidos através de correio eletrônico ou em
mídias removíveis.
Classificação
Documentos Digitais e Não Digitais
O documento, avulso ou processo, relacionado às atividades-meio é classificado de acordo com as classes
aprovadas pelo Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ, enquanto o relacionado às atividades-fim é
classificado de acordo com as classes elaboradas por cada órgão ou entidade e aprovadas pelo Arquivo Nacional.
Registro
Documentos Digitais e Não Digitais
Registra o documento, avulso ou processo, em sistema informatizado ou excepcionalmente em formulário, no
qual constarão os seguintes dados identificadores:
• a espécie/tipo do documento;
• o número e a data de produção do documento;
• a data de recebimento do documento;
• o identificador de que o documento é avulso ou processo;
• o Número Único de Protocolo - NUP;
• o número de anexo(s);
• o número de volume(s);
• o código de classificação e o respectivo descritor, ou o assunto a que se refere o documento;
• o remetente/interessado/representante legal;
• o destinatário.
Distribuição
Durante a etapa de distribuição, os documentos que foram recebidos, classificados e registrados são
preparados para serem encaminhados ou enviados aos respectivos destinatários internos.
Assim como nos documentos não digitais, os procedimentos de distribuição para os documentos digitais
seguem o mesmo padrão.
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Expedição
A expedição é o processo de envio de correspondências ou documentos para outras instituições, ou seja,
destinatários externos. Considerando que os papéis foram recebidos, categorizados, registrados e prontos para
serem distribuídos, os seguintes procedimentos devem ser adotados:
Documentos Digitais
Etapa 1 Verificar se o documento está acompanhado do respectivo anexo;
Etapa 2 Registrar a expedição do documento
Transmitir o documento adotando medidas quanto à segurança, de modo que o mesmo não
Etapa 3
corra riscos de perda ou corrupção de dados.
Controle de Tramitação
Curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa.
Também chamado movimentação ou trâmite. Nesse trâmite o procedimento adotado para documentos digitais é
o mesmo para o não digitais.
É proibido o trâmite de documentos, sejam individuais ou parte de um processo, sem o devido registro nos
instrumentos de encaminhamento e controle de tramitação, que devem estar disponíveis em um sistema
informatizado ou, em casos excepcionais, em um formulário apropriado.
Autuação
É a reunião de documentos para a formação de um processo., ou pode ser também, a sequência de
operações técnicas que tem por finalidade dar forma processual ao conjunto de documentos acumulados no
decorrer de uma ação administrativa, visando encaminhamento, manifestação e decisão. O processo pode ser
iniciado pela unidade protocolizadora.
Autuação de processos
Somente pela unidade protocolizadora
não digitais
Autuação de processos Usuário autorizado, desde que monitorado pela unidade
digitais protocolizadora
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Documentos Digitais
Etapa 1 Criar e registrar um processo no sistema informatizado.
Etapa 2 Associar os documentos digitais de forma que os documentos integrantes do processo sejam
apresentados sempre na mesma sequência.
Etapa 3 Registrar no sistema informatizado a unidade administrativa na qual o processo será instruído.
Quando a autuação ocorrer na unidade protocolizadora, o processo deverá ser encaminhado
Etapa 4
para a unidade administrativa na qual será instruído, por meio de sistema informatizado.
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Despacho
O despacho é uma maneira pela qual a autoridade competente dá seguimento a uma ação administrativa ou
registra decisões em documentos, avulsos ou processos. Existem dois tipos de despachos: informativos, que
fornecem informações sobre a participação, encaminhamento ou providências administrativas a serem tomadas,
e decisórios, que são fundamentados e podem aprovar ou não aprovar algo.
Documentos Não Digitais Documentos Digitais
• É necessário carimbar, numerar e rubricar as folhas • Em processos digitais, o despacho pode ser
de despacho. realizado inserindo um documento digital no
• Se for preciso cancelar um despacho, a autoridade processo ou registrando-o em um campo
responsável deve desenhar dois traços diagonais e apropriado do sistema informatizado.
escrever a expressão "SEM EFEITO".
Juntada
Juntada é a ação de unir um ou mais processos a um processo já existente ou de anexar um ou mais documentos
avulsos a um processo, podendo ser realizada por meio de anexação permanente ou apensação temporária.
Documentos Não Digitais Documentos Digitais
• Em um processo não digital, é necessário seguir a • Em processos digitais, a juntada pode ser
numeração das folhas em sequência. Já em um registrada por um usuário autorizado diretamente
processo digital, é importante garantir que os no sistema informatizado, desde que a unidade
documentos que o compõem estejam em ordem responsável pelo protocolo esteja monitorando o
sequencial sem falhas. processo.
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Desapensação
A desapensação acontece quando é necessário separar um processo que foi previamente unido por meio de
apensação. A desapensação deverá ocorrer antes do arquivamento do(s) processo.
Documentos Não Digitais Documentos Digitais
• Somente a unidade responsável pelo protocolo • Em processos digitais, um usuário autorizado pode
pode realizar a desapensação de processo(s) não realizar a desapensação diretamente no sistema
digitais. informatizado, mas a unidade responsável pelo
protocolo deve monitorar essa operação para
garantir sua precisão.
Desentranhamento
O desentranhamento ocorre quando é retirada uma ou mais folhas ou documentos do processo de maneira
permanente, com justificativa, seja por interesse do órgão ou entidade, ou a pedido do interessado. Outra
maneira seria quando se constata uma anexação indevida ou duplicada de documentos.
Documentos Digitais
• Nos processos digitais, o desentranhamento poderá ser realizado diretamente no sistema informatizado por
usuário autorizado. O sistema informatizado tem que permitir o monitoramento da operação pela unidade
protocolizadora.
Desmembramento
O desmembramento consiste na retirada permanente de uma ou mais folhas ou documentos do processo, com
justificativa, seja por interesse do órgão ou entidade, ou a pedido do interessado, para a criação de um novo
processo.
• Grave: O que diferencia do desentranhamento é somente a “criação de um novo processo”.
Documentos Digitais
• Em processos digitais, um usuário autorizado pode realizar o desmembramento diretamente no sistema
informatizado.
Reconstituição
Se ocorrer a perda ou extravio de um processo, a autoridade competente do órgão ou entidade deve ser
informada imediatamente. Cabe a ela investigar os fatos por meio de uma sindicância ou processo administrativo
e designar formalmente um servidor ou comissão para proceder à reconstituição do processo.
Procedimentos de encerramento e abertura:
Resgatar as informações e os documentos que integravam o processo perdido ou extraviado,
Etapa 1
solicitando, quando necessário, às unidades administrativas por onde o processo tramitou.
Reunir os documentos obtidos durante a operação de reconstituição, encaminhando à unidade
Etapa 2 protocolizadora, para autuação, sendo atribuído ao processo formado um novo número (NUP),
mantendo-se o número (NUP) anterior como referência.
Lavrar o "Termo de Reconstituição de Processo", o qual será a primeira folha do processo
Etapa 3
reconstituído.
Registrar a operação de reconstituição de processo em sistema informatizado ou
Etapa 4
excepcionalmente em formulário.
Etapa 5 Encaminhar o processo à autoridade competente que determinou a reconstituição.
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Arquivamento
Arquivamento se refere à guarda de um documento, avulso ou processo, cuja tramitação foi encerrada, e é
caracterizado pelo fim da ação administrativa que originou o documento.
Documentos Não Digitais Documentos Digitais
• O arquivamento do documento, seja ele um avulso • Por meio de uma decisão emitida pela autoridade
ou um processo, será realizado por meio de uma competente, o documento, seja ele um avulso ou
decisão emitida pela autoridade competente. um processo, será arquivado.
Desarquivamento
Quando houver a necessidade de dar continuidade à ação administrativa, o documento, seja ele avulso ou
processo, poderá ser desarquivado mediante solicitação expressa da autoridade competente.
Empréstimo
O empréstimo de documentos, sejam eles avulsos ou processos, não é considerado um ato de desarquivamento,
uma vez que é realizado para fins de referência, consulta, reprodução, pesquisa ou exposição, e não implica na
retomada e continuidade da ação do documento.
Caso seja verificada a necessidade de dar continuidade à análise da matéria e, por consequência, retomar a
tramitação, a unidade administrativa responsável por solicitar o empréstimo deverá requisitar o
desarquivamento do documento, seja ele avulso ou processo.
Fique Ligado!
• As atividades de arquivamento, desarquivamento e empréstimo de documentos, sejam
eles avulsos ou processos, não são de responsabilidade das unidades de
protocolo/protocolizadoras. Essas atividades são executadas pelas áreas de arquivo dos
órgãos e entidades da Administração Pública Federal.
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Arquivo Intermediário
Os arquivos Intermediários são documentos originários do arquivo corrente, com pouca frequência de uso
e que aguardam cumprimento de prazos de prescrição ou precaução no arquivo destinado à guarda temporária.
A principal finalidade do arquivo intermediário é proporcionar uma armazenagem temporária para garantir
a preservação de documentos que não são mais utilizados pela administração e, portanto, precisam ser guardados
temporariamente enquanto aguardam o cumprimento dos prazos estabelecidos para eliminação ou recolhimento
definitivo para o arquivo permanente.
Uma das razões para a criação de arquivos intermediários é a questão econômica, onde os custos de
construção e equipamentos utilizados devem ser proporcionais ao que é demandado por arquivos tradicionais, sem
ultrapassar o investimento necessário.
Fique Ligado!
• Determinados documentos podem ser descartados diretamente do arquivo corrente,
sem a necessidade de passar pelo arquivo intermediário ou permanente, desde que
tenham esgotado seu valor primário e não possuam valor secundário.
• Em certas ocasiões, documentos que foram transferidos para o arquivo intermediário,
mesmo que seu valor primário tenha diminuído e sejam acessados com menor
frequência, podem voltar a ser requisitados com frequência pela área produtora e, nesse
caso, serem devolvidos ao arquivo corrente.
Classificação de Documentos
Classificação
Agrupar os documentos que tratam do mesmo tema e atribuir termos-chave que representam o conteúdo de
cada um deles. Dessa forma, é possível encontrar rapidamente documentos relevantes e simplificar as tarefas
que envolvem a gestão de informações. Essa fase ocorre no protocolo quando é registrado o documento.
Estudo:
Para identificar o assunto de um
documento, é preciso lê-lo
cuidadosamente. Ao ler, é possível
entender o conteúdo e identificar os
tópicos principais abordados.
Classificação
Codificação:
É colocado o código para o assunto
que se trata no documento.
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A avaliação de documentos é uma tarefa que exige grande complexidade e profundidade de conhecimento,
exigindo a formação de equipes mistas, conhecidas como Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos.
Essas equipes são compostas por arquivistas e representantes das áreas de negócio da instituição, que trabalham
juntos para realizar avaliações precisas e completas.
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Seleção e Destinação
➢ Seleção: Separação dos documentos de valor permanente daqueles passíveis de eliminação, mediante
critérios e técnicas previamente estabelecidos em tabela de temporalidade
➢ Destinação: Decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda
permanente, descarte ou eliminação.
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Plano de Classificação
A elaboração do Plano de Classificação é de extrema importância como uma ferramenta de gestão
documental, e requer um profundo conhecimento da estrutura e das funções da instituição produtora.
Objetivos e Benefícios
• Organização lógica e correto arquivamento de documentos.
• Recuperação da informação ou do documento.
• Recuperação do contexto original de produção dos documentos.
• Visibilidade às funções, subfunções e atividades do organismo produtor.
• Padronização da denominação das funções, atividades e tipos/séries documentais.
• Controle do trâmite.
• Atribuição de códigos numéricos.
• Subsídios para o trabalho de avaliação e aplicação da Tabela de Temporalidade.
Método Estrutural
De acordo com a estrutura do organograma, a classificação estrutural indica os diferentes níveis de divisão
interna da entidade produtora: Departamentos e setores. Caso alguma atribuição for transferida deverá ocorrer a
reclassificação.
Desvantagens
• A estrutura organizacional não espelha de forma completa as atividades exercidas.
• Modificações frequentes na estrutura podem levar a retrabalho.
• Um único documento pode receber diferentes códigos. Aqui pode haver uma mistura de documentos.
Vantagem
• Facilitar a recuperação da informação ou do documento economizando tempo e dinheiro.
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Arquivologia
Este plano de classificação estrutural organiza os livros em categorias amplas, como ciência, literatura,
história, artes e referência. Em seguida, cada categoria é subdividida em subcategorias mais específicas. Por
exemplo, a categoria literatura é subdividida em ficção e não-ficção, e a subcategoria ficção é subdividida em
romance, mistério e ficção científica. Essa estrutura ajuda os usuários da biblioteca a encontrar facilmente os livros
que procuram.
Método Funcional
A classificação funcional é a representação lógica das funções, subfunções e atividades desempenhadas
pela entidade produtora. Embora seja mais complexa, é a mais adequada para órgãos públicos do Poder Executivo
e também é mais duradoura em comparação com outras formas de classificação.
Vantagens
• As funções e atividades permanecem imutáveis.
• A classificação identifica todas as funções e atividades de forma integral.
• As atividades e documentos que são comuns a várias unidades dentro da estrutura da organização
aparecerão apenas uma vez no Plano de Classificação.
Nesse exemplo, a função "Gestão Administrativa" é dividida em duas subfunções: "Gestão de Pessoas" e "Gestão
de Compras", cada uma com suas atividades específicas. Da mesma forma, a função "Gestão Financeira" é
dividida em "Contabilidade" e "Tesouraria", com suas atividades correspondentes.
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Arquivologia
Código de Classificação
O código de classificação é a referência numérica que associa o documento ao seu contexto de produção,
e é composto das seguintes unidades de informação: órgão produtor; função; subfunção; atividade e série
documental
Antes de decidir sobre a preservação ou eliminação de documentos, é necessário realizar uma análise
prévia que possa orientar sobre quais documentos devem ser eliminados e quando isso deve acontecer.
Fique Ligado!
• Da mesma forma que a classificação, a avaliação de documentos deve ser realizada
durante o processo de produção, a fim de evitar a produção e acumulação
desorganizadas.
A avaliação de documentos de arquivo tem como objetivo identificar seus valores e determinar os prazos
de guarda adequados, independentemente do suporte material utilizado, seja ele papel, filme, fita magnética,
disquete, disco ótico ou outro.
Objetivos e Benefícios
• Identificar os valores imediatos e mediatos dos documentos.
• Fazer a Tabela de Temporalidade de Documentos.
• Diminuir a massa documental acumulada.
• Autorizar a eliminação criteriosa de documentos.
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Elaboração da Tabela
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Arquivologia
Comissões de avaliação
Decreto 4.073/2002 - Artigo 18
• Art. 18. Em cada órgão e entidade da Administração Pública Federal será constituída
comissão permanente de avaliação de documentos, que terá a responsabilidade de
orientar e realizar o processo de análise, avaliação e seleção da documentação
produzida e acumulada no seu âmbito de atuação, tendo em vista a identificação dos
documentos para guarda permanente e a eliminação dos destituídos de valor.
Fique Ligado!
• A comissão permanente de avaliação de documentos elabora instrumentos de gestão de
documentos como a Tabela de Temporalidade e o Plano de Classificação e não
instrumentos de pesquisa.
Massas Documentais
O principal desafio ao avaliar grandes volumes de documentos acumulados (MDA - esteja atento, pois às
vezes a banca utiliza essa sigla!) em arquivos centrais ou intermediários, especialmente no setor público, é que o
critério dominante para o arquivamento de processos administrativos ainda é baseado na ordem
numérica/cronológica, conforme o número atribuído no protocolo no momento da abertura.
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Arquivos Permanentes
O arquivo permanente preserva coleções de documentos considerados de guarda definitiva devido aos
seus valores secundários, que podem ser legais, probatórios, científicos, históricos, culturais ou informativos. As
atividades do arquivo permanente incluem: arranjo, descrição, conservação e referência (políticas de acesso e
uso).
Arranjo
Trata-se de uma série de ações intelectuais (avaliação do documento quanto à sua forma, origem funcional
e conteúdo) e físicas (disposição dos papéis em prateleiras ou estantes, embalagem, etiquetagem, etc.), com o
objetivo de organizar documentos em um arquivo ou coleção, seguindo um plano ou esquema predefinido.
Fique Ligado!
• A atividade de arranjo em arquivos é baseada em três principais conceitos da
arquivologia: Proveniência, Organicidade e Respeito à Ordem Original (Conhecido
também por ordem primitiva).
Tipos de Arranjo
Arranjo Funcional Arranjo Estrutural
Arranjo que tem por eixo as funções desempenhadas Arranjo que tem por eixo a estrutura administrativa
pela entidade produtora do arquivo. da entidade produtora do arquivo.
Fundos de Arquivo
É um conjunto de documentos de uma mesma proveniência. Termo que equivale a um arquivo.
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Reintegração
Recondução de arquivos e/ou documentos ao fundo ou arquivo a que pertencem.
Descrição
É um Conjunto de procedimentos que, a partir de elementos formais e de conteúdo, permitem a
identificação de documentos e a elaboração de instrumentos de pesquisa para que seja acessado de forma rápida
e eficiente ao público.
Fique Ligado!
• Embora a descrição seja uma atividade típica em arquivos permanentes, de acordo com
fontes importantes da arquivística nacional e internacional, seus procedimentos também
podem ser aplicados em arquivos correntes e intermediários.
Instrumentos de Pesquisa
Os instrumentos de pesquisa são ferramentas utilizadas para descrever os documentos, tanto é que são
sempre o resultado do processo de descrição. Eles identificam, resumem e localizam, em diferentes graus e
amplitudes, os fundos, as séries documentais e as unidades documentais presentes em um arquivo permanente.
Logo abaixo estão os Instrumentos de Pesquisas Externos:
Publicação de documentos na
Genéricos e Globalizantes Parciais
íntegra
•Ex.: Guias. •Ex.: Inventários, Catálogos, •Ex.: Edição de fontes.
catálogos seletivos, e índices.
O primeiro instrumento de pesquisa a ser criado por um arquivo é o guia de fundos. Ele é a
Guia principal forma de acesso para a instituição e proporciona uma visão geral do acervo.
Oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentes em um ou mais arquivos.
Instrumento de pesquisa que descreve, um quadro sumário de um ou mais fundos, as
Inventário unidades de arquivamento de um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma
ordenação lógica que poderá refletir ou não a disposição física dos documentos.
O catálogo é um instrumento de pesquisa que descreve cada unidade documental de uma
Catálogos ou mais séries, ou mesmo de um conjunto de documentos, independentemente de sua
ordem de classificação.
É um instrumento de pesquisa que apresenta uma lista selecionada de documentos de um
ou mais fundos.
Catálogo Seletivo Grave: A principal diferença do catálogo seletivo em relação ao catálogo e inventário é
que, nestes últimos, uma vez escolhido o fundo, não há seleção de documentos,
enquanto no catálogo seletivo há uma seleção específica de documentos.
Apontam nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidas em documentos ou em
Índice
instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para sua localização.
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Normatização
As normas internacionais e nacionais de descrição, tem como objetivo de padronizar e simplificar o
processo e o emprego da função arquivística. As principais normas internacionais para a descrição de arquivos
incluem a ISAD(G), a ISAAR(CPF), a ISDF e a ISDIAH.
ISAD (G)
A norma ISAD (G) propõe padronizar a descrição arquivística a partir de uma estruturação multinível, isto
é, do geral ao particular. Além disso, ela apresenta o respeito aos princípios da proveniência e da organicidade.
Fique Ligado!
• O ISAD (G) em sua composição possui 26 elementos espalhados por 7 áreas e 6 delas são
obrigatórias. São considerados obrigatórios: Código de referência, Título, Data, Nível de
descrição, Dimensão e suporte e Nome do produto.
ISAAR (CPF)
A ISAAR (CPF) tem como objetivo orientar a preparação de descrições consistentes, adequadas e
autoexplicativas de entidades coletivas, pessoas e famílias que produzem documentos.
ISDIH
É a norma internacional para descrição de instituições com acervo arquivístico.
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Objetivo do ISDIH
• Facilitar a descrição de instituições arquivísticas cuja função principal seja preservar arquivos e
torná-los acessíveis ao público em geral.
ISDF
É a norma internacional para descrição de funções.
Objetivo do ISDF
• As funções descritas na norma ISDF devem complementar e aprimorar as descrições de
documentos criadas de acordo com a ISAD(G) e os registros de autoridade elaborados de acordo
com a ISAAR(CPF).
NOBRADE
A norma brasileira de descrição arquivística, conhecida como NOBRADE, estabelece diretrizes para a
descrição de documentos arquivísticos compatíveis com as normas internacionais em vigor, como a ISAD(G) e a
ISAAR(CPF), com o objetivo de facilitar o acesso e intercâmbio de informações em níveis nacional e internacional.
Além disso, tem como pressupostos básicos o respeito aos fundos e a descrição multinível.
Objetivo do NOBRADE
• Estruturar a informação a partir de elementos de descrição comuns, buscando interferir o mínimo
possível na forma final em que as descrições são apresentadas.
•Busca padronizar a atividade de descrição em relação à prática mundial.
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Serviços editoriais
As publicações são um canal de comunicação dos arquivos com o público externo. Através das publicações, os
arquivos podem atrair novos usuários e promover o acesso à informação contida em seu acervo.
As principais publicações:
• manuais
• edições de textos
• monografias
• edições comemorativas e folders promocionais.
Forma: De dentro para fora.
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Conceitos Gerais
Termo Cassares / Arq. Público Sp DBTA Resumo
Conjunto de medidas e estratégias de Prevenção da deterioração e • Ação preventiva
ordem administrativa, política e danos em documentos, por • Dano ainda não
Preservação operacional que contribuem direta ou meio de adequado controle ocorreu. Deve ser
indiretamente para a preservação da ambiental e/ou tratamento evitado
integridade dos materiais. físico e/ou químico.
Conjunto de ações estabilizadoras que Promoção da preservação e da • Dano ainda não
visam desacelerar o processo de restauração dos documentos. ocorreu. Deve ser
degradação de documentos ou objetos, evitado.
Conservação
por meio de controle ambiental e de • Dano em curso.
tratamentos específicos (higienização, Deve ser contido.
reparos e acondicionamento).
Conjunto de medidas que objetivam a Conjunto de procedimentos • Ação de reparação.
estabilização ou a reversão de danos específicos para recuperação e • Dano concluído.
físicos ou químicos adquiridos pelo reforço de documentos Deve ser revertido.
Restaurante documento ao longo do tempo e do deteriorados e danificados.
uso, intervindo de modo a não
comprometer sua integridade e seu
caráter histórico.
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Fatores de Deterioração
Fatores de Deterioração
Fatores Ambientais
Agentes Biológicos
Intervenções Inadequadas
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Fatores de Ambientais
Os elementos ambientais que podem prejudicar a preservação de arquivos e documentos incluem:
variações de temperatura, níveis de umidade relativa do ar, exposição à luz e a qualidade do ar circundante.
Temperaturas e Umidades
• As mudanças de temperatura e umidade podem ser igualmente ou até mais danosas do que
manter esses níveis em valores inadequados, mas estáveis, ao longo do tempo.
• Temperatura Alta + Umidade Alta = Colônias de fungos.
• Temperatura Baixa + Umidade Baixa = Documentos ressecados e retorcidos.
• Recomendado: Temperatura proximo de 20°C e umidade relativa de 45% a 50%.
• Pode ser instalado sistema de climatização para conseguir essas variações.
Radiação da Luz
• Qualquer origem de luz, seja natural ou artificial, é nociva aos documentos. Os efeitos negativos
causados pela exposição à radiação luminosa são acumulativos e permanentes.
• Medidas Protetivas: As janelas devem ser protegidas por cortinas, Filtros feitos de filmes especiais
também ajudam no controle da radiação, Prateleiras de estantes sempre perpendiculares as janelas
e Instalação de sistema de iluminação setorizado e controlado.
Qualidade do ar
• Incluem-se os gases e partículas sólidas, que podem se originar tanto do ambiente externo
quanto do interno, e que causam reações químicas nos materiais de armazenamento dos
documentos.
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Insetos
• As baratas afetam tanto os papéis quanto os revestimentos, comprometendo a integridade
das superfícies dos materiais de armazenamento.
• As brocas comprometem não apenas o papel e seus derivados, mas também a madeira
presente em móveis, portas, pisos e quaisquer materiais à base de celulose.
• Os cupins, por outro lado, comprometem tanto o acervo quanto a estrutura do edifício que
abriga os materiais.
• São atraídos por temperaturas, umidades elevadas e falta de higienização.
Roedores
• Roedores procuram por ambientes com temperaturas elevadas e altos índices de umidade
relativa, além de locais com higiene inadequada.
Conservação de Documentos
O conjunto de medidas estabilizadoras que cessam o processo de degradação do material de
armazenamento de um documento. Os procedimentos de conservação devem ser mínimos e sempre realizados
por profissionais qualificados, levando em consideração a relação custo-benefício.
Higienização
A limpeza de arquivos e bibliotecas é uma técnica clássica de conservação preventiva, que consiste em um
processo mecânico que deve ser executado sempre de forma seca. A limpeza de arquivos envolve a limpeza de
pisos e limpeza de estantes e móveis com aspirador de pó, escovas e pincéis macios e especiais.
➢ Acondicionamento: Proteção de documentos com caixas, envelopes, pastas e porta-fólios.
➢ Armazenamento: É a guarda do documento em arquivos, armários e estantes.
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Restauração de Documentos
Trata-se de um conjunto de medidas que objetivam a estabilização ou a reversão de danos físicos ou
químicos adquiridos pelo documento ao longo do tempo e do uso, intervindo de modo a não comprometer sua
integridade e seu caráter histórico
Banho de Gelatina
• É uma técnica utilizada para aumentar a resistência de um documento consiste em
mergulhá-lo em gelatina ou cola.
• Essa intervenção passam a atrair mais os insetos.
Tecido
• Trata-se de uma técnica que utiliza folhas extremamente finas de tecido e pasta de amido,
o que pode aumentar a vulnerabilidade do documento à ação de insetos.
• Aumenta a resistência e a durabilidade do papel.
Silking
• Essa técnica utiliza apenas tecidos de crepeline ou musseline de seda e adesivo a base de
amido aumentando a resistência da folha.
• É um processo de difícil e de alto custo.
Encapsulação
• É uma técnica moderna de restauração envolve a aplicação de duas lâminas de poliéster,
na parte da frente e de trás do documento, fixadas nas margens externas por meio de fita
adesiva. Dessa forma, o documento fica solto dentro do bolsão formado pelas lâminas.
Construções de Arquivos
Edifício
Os edifícios destinados a arquivos devem contemplar a criação de 3 áreas distintas: uma para trabalho técnico
e depósito, totalmente isolada do público; uma área administrativa, parcialmente restrita ao público; e uma
área pública.
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Localização
Ao escolher um terreno para construir um arquivo, é importante considerar as condições ambientais e
climáticas, bem como as condições de acesso e comunicação. O terreno deve estar sempre seco e livre de riscos
de inundações, além de ser protegido contra infestações por cupins e insetos.
Depósitos
Os depósitos em um edifício de arquivo devem ocupar cerca de 60% da área total disponível e permanecer
isolados das outras áreas. É recomendado que a área de cada depósito não ultrapasse os 200m². Quando o
prédio tiver múltiplos andares, os depósitos devem ser instalados nos andares mais baixos, mas nunca no
subsolo.
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Vantagens Desvantagens
otimização de espaço físico Fragilidade do armazenamento -> degradação física
do suporte
Mais produtividade Rápida obsolescência da tecnologia digital: hardware,
software e formatos
Economia dos fluxos de trabalho Dificuldade em garantir a integridade dos documentos
- acesso facilitado
Facilidade de acesso Complexidade e custos da preservação digital
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Digitalização
Processo de conversão de um documento para o formato digital por meio de dispositivo apropriado,
como um escâner.
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Lei 12.682/2012
Art. 1º - A digitalização, o armazenamento em meio eletrônico, óptico ou equivalente e a reprodução de
documentos públicos e privados serão regulados pelo disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Entende-se por digitalização a conversão da fiel imagem de um documento para código digital.
Art. 3º - O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade e, se
necessário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de certificado digital emitido no âmbito
da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil.
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Decreto 10.278/2020
Estabelece que os documentos digitalizados produzam os mesmos efeitos legais dos documentos originais.
Âmbito de aplicação
Art. 2º Aplica-se o disposto neste Decreto aos documentos físicos digitalizados que sejam produzidos:
I - por pessoas jurídicas de direito público interno, ainda que envolva relações com particulares;
II - por pessoas jurídicas de direito privado ou por pessoas naturais para comprovação perante:
a) Pessoas jurídicas de direito público interno;
b) Outras pessoas jurídicas de direito privado ou outras pessoas naturais. Parágrafo único.
Definições importantes
Art. 3º Para fins do disposto neste Decreto, considera-se:
I - documento digitalizado - representante digital do processo de digitalização do documento físico e seus
metadados;
II - metadados - dados estruturados que permitem classificar, descrever e gerenciar documentos;
III - documento público - documentos produzidos ou recebidos por pessoas jurídicas de direito público interno
ou por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos;
IV - integridade - estado dos documentos que não foram corrompidos ou alterados de forma não autorizada.
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Desnecessidade da digitalização
Art. 7º A digitalização de documentos por pessoas jurídicas de direito público interno será precedida da avaliação
dos conjuntos documentais, conforme estabelecido em tabelas de temporalidade e destinação de documentos,
de modo a identificar previamente os que devem ser encaminhados para descarte.
Suportes Digitais
Suporte Magnético
•O registro digital é realizado por meio de ondas eletromagnéticas que são gravadas em
materiais de armazenamento, como discos rígidos, disquetes e fitas, registrando as
alterações necessárias.
Suporte Ótico
•O registro digital ocorre por meio da alteração das características de um material de
armazenamento, que reage à luz e registra as informações necessárias.
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Um SIGAD deve manter a relação orgânica entre os documentos e assegurar a confiabilidade, autenticidade
e acessibilidade, ao longo do tempo, dos documentos arquivísticos, preservando assim seu valor como fonte de
prova das atividades realizadas pelo órgão produtor.
e-ARQ
A Resolução Conarq 50/2022, ao revogar a Resolução 25/2007, definiu que as entidades arquivísticas
devem adotar o Modelo de Requisitos para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos - e-
ARQ Brasil.
Resoluções 50/2022
Art. 2º O e-ARQ Brasil tem por objetivo orientar aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de
Arquivos - SINAR quanto à implantação da gestão arquivística de documentos, fornecer especificações técnicas
e funcionais, bem como metadados para orientar a aquisição ou desenvolvimento de sistemas informatizados,
independentemente da plataforma tecnológica em que forem desenvolvidos ou implantados, conforme art. 3º
da Resolução nº 20, de 16 de julho de 2004.
Art. 3º O e-ARQ Brasil é aplicável para os sistemas que produzem e mantêm somente documentos digitais ou
para sistemas que compreendem documentos digitais e não digitais ao mesmo tempo.
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Art. 2º - § 1º Esta Lei não se aplica a empresas públicas e sociedades de economia mista, suas subsidiárias e
controladas, que não prestem serviço público.
Art. 13. A guarda dos documentos digitais e dos processos administrativos eletrônicos considerados de valor
permanente deverá estar de acordo com as normas previstas pela instituição arquivística pública responsável
por sua custódia.
Art. 14. A prestação digital dos serviços públicos deverá ocorrer por meio de tecnologias de amplo acesso pela
população, inclusive pela de baixa renda ou residente em áreas rurais e isoladas, sem prejuízo do direito do
cidadão a atendimento presencial.
Microfilmagem
A microfilmagem é uma técnica utilizada para criar uma cópia em miniatura do material original em um
filme translúcido, flexível e estável, que serve como base para a projeção posterior da imagem. Dessa forma, é
possível substituir o material original pela cópia.
Vantagens Desvantagens
Redução do espaço e custos Necessidade do emprego de máquinas
Validade legal Baixa velocidade de recuperação
Segurança Cuidados na guarda
Lei 5.433/1968
Art 1º É autorizada, em todo o território nacional, a microfilmagem de documentos particulares e oficiais
arquivados, estes de órgãos federais, estaduais e municipais.
§ 1º Os microfilmes de que trata esta Lei, assim como as certidões, os traslados e as cópias fotográficas obtidas
diretamente dos filmes produzirão os mesmos efeitos legais dos documentos originais em juízo ou fora dele
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Tipos de microfilmagem
Microfilmagem de Complemento
• Para complementação de acervos.
Microfilmagem de Referência
• Tem como objeto os instrumentos de pesquisa, para facilitar a consulta de documentos.
Microfilmagem de Referência
• Visa a produção de cópias de segurança. Usada como medida de segurança em caso de
sinistros como incêndios, inundações, etc.
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