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Cuidados Paliativos e

Contexto Hospitalar na
Terapia Ocupacional
Prof.ª Esp. Ana Carolina Coculo da Costa
A Terapia Ocupacional surge em meados dos
anos iniciais do século XX.

O tratamento das doenças mentais através da


ocupação, considerado como “Tratamento
Moral” se dava pelo uso do trabalho como
abordagem.

Todo esse processo apresentou declínio com o


avanço da medicina, onde a natureza de como
se utilizava a ocupação passava a ser uma
ciência que possuía eficácia tanto para a pessoa
enferma quanto para o ambiente hospitalar.
Assim com as grandes guerras, a Terapia
Ocupacional surge, acompanhando as
incapacidades relacionadas aos acidentes industriais,
além de tratar pessoas incapacitadas, buscando
sempre a reabilitação e reinserção social, tendo seu
viés no uso da ocupação como o treinamento de
atividades de autocuidado e de participação social por
meio da graduação de demandas físicas para
realização de tarefas (DE CARLO, 2001).
A Terapia Ocupacional se desenvolve por
meio das consequências do pós-guerra,
onde passou a se ter departamentos de
Terapia Ocupacional em hospitais
militares, buscando a reabilitação de
jovens que apresentavam disfunções
físicas e assim ficaram incapacitados
durante a guerra (Willard, 2011).
Terapia Ocupacional surge como profissão atuando
em grandes hospitais.

Soares (1991) cita que a profissão surge mediante a


dois processos: em hospitais de longa permanência
com doentes crônicos por meio da laborterapia e
restaurando capacidades funcionais daqueles com
disfunções físicas, e através da redução de danos
causados pela hospitalização por meio de atividades
recreativas e autocuidado, profissionais e atividades
para conservação do espaço físico da instituição.
Terapia Ocupacional nasce em contextos
hospitalares. Constitui-se atendendo doentes
crônicos, utilizando da ocupação, atividades,
sejam produtivas, de autocuidado, ou
recreativas.

“Terapeuta Ocupacional: objetivo primordial -


qualidade de vida do indivíduo hospitalizado, em
torno do dimensionamento das condições e
necessidades com o ambiente e da relação com
família e equipe, considerando sua globalidade e
integralidade. “ (PALM, 1997, p. 56)
MEDEIROS, M. H. R. Terapia ocupacional um enfoque epistemológico e social. São Carlos:
EdUFSCAR, 2003.

FRANCISCO, B. R. Terapia ocupacional. Campinas, SP: Papirus, 1988.

DE CARLO, M. P. et al. Terapia Ocupacional: Reabilitação Física e Contextos Hospitalares. São Paulo:
Roca, 2004 p. 10-11.

PALM, R. C. M. Contribuindo ações interdisciplinares num hospital geral. Anais do V Congresso


Brasileiro e IV Simpósio Latino Americano de Terapia ocupacional. Belo Horizonte, 1997. p. 52-63.

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