O documento discute a redução da maioridade penal no Brasil. Primeiro, afirma que o cérebro humano só termina de se desenvolver aos 25 anos e, portanto, jovens menores dessa idade não podem ser considerados adultos. Em seguida, aponta que a maioria dos presos brasileiros são jovens e negros, indicando que o sistema penal é marginalizador. Por fim, defende que, ao invés de reduzir a maioridade penal, alternativas como serviço comunitário e semiliberdade seriam melhores soluções para menores inf
O documento discute a redução da maioridade penal no Brasil. Primeiro, afirma que o cérebro humano só termina de se desenvolver aos 25 anos e, portanto, jovens menores dessa idade não podem ser considerados adultos. Em seguida, aponta que a maioria dos presos brasileiros são jovens e negros, indicando que o sistema penal é marginalizador. Por fim, defende que, ao invés de reduzir a maioridade penal, alternativas como serviço comunitário e semiliberdade seriam melhores soluções para menores inf
O documento discute a redução da maioridade penal no Brasil. Primeiro, afirma que o cérebro humano só termina de se desenvolver aos 25 anos e, portanto, jovens menores dessa idade não podem ser considerados adultos. Em seguida, aponta que a maioria dos presos brasileiros são jovens e negros, indicando que o sistema penal é marginalizador. Por fim, defende que, ao invés de reduzir a maioridade penal, alternativas como serviço comunitário e semiliberdade seriam melhores soluções para menores inf
A Lei Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, assegura a proteção de crianças e
adolescentes. É de conhecimento geral que o amadurecimento vem com a idade, por isso consideramos que quanto mais velhos, mais capazes as pessoas são de tomar decisões. Porém, somos introduzidos na sociedade ,e suas relações ,desde pequenos.E nada garante que não erraremos, ou que não seremos maus. Mesmo sendo senso comum tais análises, as mesmas não parecem ser consideradas quando analisamos o Sistema Penal Brasileiro em vigor diário. Por isso, precisamos rever a Menor Idade e considerar a raça e status da maioria dos jovens encarcerados, para assim chegarmos à conclusão: reduzir a maioridade penal é apenas tratar o efeito, não a causa. Nessa perspectiva, precisamos primeiro compreender que o cérebro humano só para de desenvolver aos 25 anos. Levando isso em conta, qualquer jovem com idade menor que essa não pode ser considerado um adulto efetivo. Entretanto, somos treinados desde jovens a sermos “gente grande”, ou seja, com menos de 25 já assumimos responsabilidades e tomamos decisões que podem afetar o resto de nossas vidas. Nossa carreira ,por exemplo. Com 18 anos, é comum estarmos saindo do Ensino Básico, jovens demais para podermos controlar nossas vidas e velhos demais para ainda sermos adolescentes. Pensando nisso, uma média entre 25 e 18 (21) seria a idade perfeita para ser considerada a Maioridade Penal. Em segunda análise, porcentagens anuais mostra que quase metade dos presos brasileiros são jovens e mais da metade são pessoas de cor (pardos, pretos, descendentes de nativos e estrangeiros). Pensando nisso, podemos chegar à conclusão que o Sistema Penal Brasileiro é marginalizado. É real que as periferias são pontos em que a legislação não alcança por inteiro, e que prender jovens e menores de idade pode ser uma maneira de diminuir o aliciamento dos mesmos em atividades criminosas, porém ao fazer isso estamos ignorando o que a Lei 8.069 mais presa: a proteção de menores. Permanecemos tapando furos e vazamentos, mas nunca secamos a fonte do problema. Por fim, para resolver a criminalização infantil, eu proponho uma reforma superficial da Lei citada e aumento da maioridade penal. Todo ser humano tem direito de mudar e crescer, encarcerar não é sempre a solução. Como consequência dos atos criminais de menores, aqui considerados qualquer um com menos de 21, prestação de serviços públicos, semiliberdade, obrigação de reparar danos ,advertências e internação, podem ser melhores alternativas. Uma vez inserido no sistema penitenciário, a pessoa se torna para sempre um criminoso, submeter uma criança ou adolescente a esse rótulo permanente é cruel e irresponsável.