Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DEMÊNCIAS:
Algumas coisas que talvez você não saiba, mas
precisa saber
Uberaba - MG
Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM
2014
Todas as imagens constantes da cartilha foram retiradas da Internet,
por meio de pesquisa via “Google” e sua utilização não pretende
infringir os direitos autorais de nenhuma das imagens, mas apenas
ilustrar este material instrucional de distribuição gratuita e de
utilidade pública.
O QUE QUEREMOS COM ESSA CARTILHA?
Orientações da nutrição 12
Orientações da psicologia 32
Agradecimentos 58
1. INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE AS DEMÊNCIAS
4
Existe apenas a demência popularmente conhecida como “Mal
de Alzheimer”?
Não. Há vários tipos de demências, classificadas de acordo
com suas causas. Pode-se citar a demência vascular (que ocorre após
vários “derrames” no cérebro), a demência do Mal de Alzheimer (de
causa ainda desconhecida), a demência por Parkinson (que pode ser
observada em estágios mais avançados do “Mal de Parkinson”), a
demência alcóolica (observada em alcoolistas crônicos), demências
devido à falta de vitaminas (especialmente a B12), e várias outras. A
Demência de Alzheimer é a mais comum.
Na fase inicial:
Os sintomas podem ser confundidos com aspectos normais do
envelhecimento ou como frutos de aborrecimento e estresse,
dificultando o diagnóstico e tratamento precoce. O indivíduo
demenciado tende a:
Esquecer-se de coisas do cotidiano que aconteceram
recentemente (problemas com a memória recente);
Perder senso de direção ou da noção de tempo (em que dia da
semana está, por exemplo);
Ter dificuldades para gravar novas informações (dificuldades
para aprender coisas novas);
Apresentar alteração de humor (ficar mais agressiva sem um
motivo aparente);
6
Demonstrar sinais de depressão (pode ser um sintoma ou ser um
problema que se junta às demências);
Ser “teimosa” (como colocar objetos em lugares errados, etc.);
Manifestar tremor nas mãos e pés quando não está fazendo
atividades (no caso da Doença de Parkinson).
Na fase intermediária:
Os problemas cognitivos aumentam, podendo afetar memória,
raciocínio, concentração, atenção, etc. O indivíduo demenciado
tende a:
7
Revelar-se agressivo quando contrariado ou muito corrigido
sobre as coisas que confunde;
Ter certa dificuldade em conviver com outras pessoas
(especialmente pessoas que não são íntimas do indivíduo);
Manifestar dificuldade para andar, com tendência a cair;
Começar a ter dependência física e aumentar a dependência
psicológica.
Na fase avançada:
O indivíduo demenciado tende a:
10
orientações dos terapeutas ocupacionais, nutricionistas e
fonoaudiólogos ajudam demais, desde que seguidas de forma correta
pelos pacientes e seus familiares.
11
2. ORIENTAÇÕES DA NUTRIÇÃO
Alimentação e demência
Independente do tipo e grau de demência, as recomendações
alimentares se baseiam em uma alimentação saudável e que
mantenham as funções corporais plenas. Se além da demência uma
pessoa tiver outras doenças também, como sobrepeso, hipertensão
arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, entre outras, será
necessário consultar um nutricionista para um acompanhamento
nutricional individualizado;
A demência, em estágios iniciais, causa dificuldades para
escolher, comprar ou mesmo preparar alimentos. O indivíduo que
relata dificuldades nestas atividades precisa ser acompanhado nas
mesmas para aconselhamento, preservando, na medida do possível,
sua autonomia. Em estágios intermediários da demência, é comum
que essas pessoas se esqueçam de fazer refeições, façam refeições
repetidas ou desenvolvam alterações de paladar que as levam a
consumir combinações estranhas de alimentos ou mesmo ingerir
substâncias que não são alimentos. Quando isso acontece, é
necessário restringir o acesso a alimentos e oferecer refeições
preparadas e acompanhadas pelos cuidadores em horários
determinados, oferecendo refeições de 3 em 3 horas. Assim, a
chance de que o indivíduo coma algo que não seja comida é menor
porque ele se mantém saciado.
A partir dos estágios intermediários da demência, o uso
diário de medicamentos é muito frequente. Cada medicamento pode
12
interferir no estado nutricional, seja aumentando a necessidade de
um nutriente ou mesmo impondo a restrição de outro nutriente.
Neste caso, é importante ter acompanhamento de um nutricionista,
que avaliará os medicamentos usados e as alterações necessárias na
alimentação.
14
de colina, um nutriente que ajuda a equilibrar as funções
cerebrais;
9. Cuidar muito bem da higiene oral após cada refeição e
sempre com acompanhamento;
10. Oferecer água filtrada ao longo do dia, no intervalo das
refeições, garantindo o consumo de 8 a 10 copos por dia.
Durante as refeições são permitidas pequenas quantidades de
líquidos (1/2 copo) para ajudar na deglutição.
15
Tabela 1. Sugestão de distribuição de porções de alimentos para um
dia alimentar saudável
Alimento Número de porções/dia
Pão integral com recheios 2 sanduíches ou 4 fatias de pão
variados (requeijão ou margarina com recheio em pequena
light, queijo branco ou ricota) quantidade
Leite e laticínios desnatados ou 3 xícaras ou 3 fatias
light
Frutas 3 diferentes por dia, no mínimo 1
cítrica – laranja, acerola, kiwi,
goiaba, etc.
Batatas e tubérculos 1 a 2 pedaços
Arroz ou macarrão 4 a 6 colheres (sopa)
Feijão ou leguminosas 1 concha grande ou 2 pequenas
Saladas cruas (folhas e legumes ¼ de prato no almoço e ¼ no
crus) jantar
Legumes cozidos (folhas e ¼ de prato no almoço e ¼ no
legumes cozidos) jantar
Carnes magras (peito de frango, 1 pedaço médio ou 2 pequenos
carne bovina ou de porco sem
gordura) ou peixe
Óleo para preparar alimentos 1 colher (sopa)
Azeite de oliva para saladas 1 colher (sopa)
cruas
Líquidos (água de preferência) 8 a 10 copos médios
Sal 5g (usar o mínimo possível; a
comida não pode ser salgada)
Açúcar Não é recomendado; usar o
mínimo possível ou substituir
pelo adoçante de Stevia
Obs.: As quantidades aqui expressas são sugestões generalistas, baseadas em uma
dieta de 2000 kcal. O acompanhamento nutricional individualizado oferece
indicações nutricionais mais precisas e é indicado em todos os casos. * 1g de sal é
o suficiente para encher uma tampa de caneta BIC. 5g = 5 tampas.
16
3. ORIENTAÇOES DA TERAPIA OCUPACIONAL
Fase Inicial
Na fase inicial da demência as pessoas ainda são bastante
independentes. Não há necessidade de cuidador. Assim, a função
principal da TO é incentivar o indivíduo demenciado a continuar a
fazer o que conseguir por si próprio (ou com alguma supervisão leve
do cuidador). As dicas TO vão se voltar para levar o indivíduo
demenciado a: a) se esforçar por continuar fazendo suas atividades
de vida diária (como se banhar, trabalhar, assistir TV, tomar
medicações, etc.); b) ficar atento sobre onde guarda suas coisas para
evitar que se esqueça depois (ex., tomar cuidado para não se
esquecer de coisas cozinhando no fogão); c) carregar sempre
documentos que mostrem seu nome/endereço/telefone quando for
sair de casa que possa encontrar sua família, caso ele se perca; d)
orientar o familiar a dar ao indivíduo demenciado informações
simples para que ele possa exercitar a capacidade de aprender coisas
novas; e) orientar o familiar a não contrariar o indivíduo por coisas
evitáveis, uma vez que ele pode mostrar alteração de humor.
A rotina é fundamental na vida do indivíduo com demência,
pois fazer a mesma coisa, na mesma hora e do mesmo jeito, o ajuda
a se lembrar, podendo até auxiliar o cuidador na execução das
atividades de supervisão e cuidado. Portanto, é importante que o
18
indivíduo demenciado tenha horário para levantar, comer, fazer
atividades, assistir TV, tomar sol, ir a casa de amigos e dormir.
Sugere-se que o indivíduo que já tinha o hábito de dirigir
continue a fazê-lo apenas quando acompanhado por alguém. Essa
recomendação se deve ao fato que ele pode apresentar erros básicos,
mas importantes, como não parar no sinaleiro (farol/semáforo),
esquecer-se como ir a locais familiares, apresentar lentidão ao tomar
decisões, dirigir em velocidade inferior ou superior ao que deve,
ficar nervoso ou confuso enquanto dirige e outros problemas.
Fase intermediária
Nesta fase o indivíduo começará a perder a capacidade de
20
fazer suas atividades diárias. Assim, ele necessitará do auxílio de um
cuidador. Sugere-se que o cuidador estimule o indivíduo a fazer o
máximo que conseguir, mas deverá sempre estar por perto. Com a
evolução da doença, o indivíduo pode tender a demonstrar
problemas relacionados ao vocabulário ou a se esquecer dos nomes
das pessoas, de coisas e das situações, confundindo e trocando
palavras, como falar “isto é aquela coisa de escrever”, ao invés de
“isto é uma caneta”. Fica, assim, cada vez mais difícil entender o que
o indivíduo demenciado quer expressar.
É possível que o indivíduo perca a paciência com frequência,
além de ter dificuldade em realizar tarefas mais complicadas e que
exijam maior raciocínio. Assim, é interessante que o cuidador
simplifique as atividades. Uma das formas de fazê-lo é dividi-las em
etapas. Por exemplo, ao tomar banho, oriente-o passo a passo sobre o
que tem que fazer como: 1) vamos para o banheiro; 2) tire a blusa; 3)
tire a calça comprida; 4) tire as roupas íntimas; 5) entre no box; 6)
lave o braço direito, etc. O cuidador deve fazer cada parte da
atividade até terminar.
Já não é interessante que o indivíduo dirija, ou seja, ele passa
a ser passageiro e precisará de alguém para levá-los aos lugares que
desejar ir. Por ter tendência a repetições de informações, evite
levantar a voz, corrigir muitas vezes ou discordar do demenciado,
pois isso pode deixá-lo agitado e agressivo. Caso aconteça, tente
acalmá-lo, mudando o foco da conversa para algo que lhe interesse.
Assim como na fase inicial, a rotina é fundamental, pois
fazer a mesma coisa, na mesma hora, do mesmo jeito, ajuda o
21
indivíduo demenciado a se lembrar. No entanto, nesta fase o
cuidador terá que auxiliar mais o indivíduo a se lembrar de manter a
rotina. Não deixe o indivíduo manusear tarefas perigosas e
complicadas, como utilizar o fogão, água quente, gás, facas e
tesouras. Além disto, não o deixe guardar coisas em locais altos ou
trocar lâmpadas para que sejam evitadas quedas e futuras fraturas.
23
Use torneiras nos banheiros e cozinha que sejam conhecidas
pelo indivíduo – Isto irá favorecer que ele saiba como usá-las,
aliviando ou evitando ansiedades e facilitando que ele zele por
seu autocuidado. Isso significa não trocar o tipo de torneira que
o individuo sabe usar, comprando uma que possa ser aberta e
fechada do mesmo jeito que a antiga, se isso for necessário.
24
interrupções.
26
shampoo, amaciante) - O indivíduo demenciado pode
confundi-los com comida ou bebida ou algo do tipo e ingeri-lo.
Assim como quando convivemos com crianças, todos os
produtos potencialmente tóxicos devem ficar guardados fora de
vista, de preferência trancados.
27
Para auxiliar o indivíduo a se atentar para quando serão as
próximas refeições o cuidador pode fazer uma tabela e colocar
na parede para marcar deixar isto bem claro, como por exemplo,
“A próxima refeição é café da manhã”:
A PRÓXIMA REFEIÇÃO É:
........................................................
28
quando ele se locomove próximo a espelhos, cubra-os (com panos
lisos) ou os retire.
31
4. ORIENTAÇÕES DA PSICOLOGIA
Na fase inicial
Para trabalhar memória: contar histórias sobre coisas vividas
em determinadas fases da vida (10 a 20 anos, 20 a 30 anos, etc),
jogar jogo da memória, olhar o dia da semana e do mês no
calendário todos os dias em um determinado horário, assistir
uma notícia no jornal e contar essa notícia com as suas próprias
palavras, construir um mural com grade horária das atividades
semanais para que a pessoa constantemente consulte e memorize
por treino e repetição.
36
Para trabalhar encadeamento (capacidade de entender
fatos/histórias com início, meio e fim e de passar
informações de forma coerente e ordenada): ler manchetes de
jornal ou histórias de jornal, revista, livros, contar uma
lembrança começando pelo desfecho (final, meio e começo),
inventar histórias sobre desenhos.
37
Na fase intermediária
Na fase intermediária já pode haver comprometimento de
linguagem e de memória mais severas e a tentativa de manter as
atividades da fase anterior podem gerar mais ansiedade e frustração
do que oferecer auxílio. Assim, nesse período o foco é em manter o
idoso funcional e as atividades incluem atividades de vida básicas
(comer sozinho, tomar banho, escovar dentes e cabelo, vestir-se,
etc.)
Como em qualquer outro momento, é necessário que as
coisas sejam feitas com paciência e evitando estressar o idoso. Peça
que ele colabore com as atividades que tem que ser feitas e apenas
supervisione. Um dos erros comuns dos cuidadores é fazer pelo
idoso, porque o movimento já não é fácil e também porque deixa-lo
fazer sozinho gasta mais tempo e gera mais “bagunça” do que fazer
por ele, mas lembre-se que ele perderá mais rápido suas habilidades
se não exercitá-las.
Caso o idoso já esteja muito debilitado, apoie suas mãos para
38
realizar as atividades, mas não as faça por ele enquanto isso for
possível. Nomeie todas as atividades que farão juntos de forma
simples e busque usar frases mais simples e curtas para conversar
com eles e pedir qualquer coisa. Como a compreensão já está
comprometida, frases mais simples ajudam a que eles compreendam
o que está sendo dito.
Se o idoso já apresentar dificuldade para se comunicar, tente
criar cartões com identificação das coisas que ele pode querer
comunicar e deixe-os sempre próximo a ele. Incentive seu uso, pois
ao conseguir se fazer entender, mesmo que de uma forma diferente
da habitual, reduzimos o risco de crises emocionais e também não
perceber que a pessoa precisa de água, comida ou outro tipo de
assistência. A comunicação por cartões (como lembrete ou como
forma única de comunicação) é muito usada fora do Brasil com
pessoas com problemas de linguagem e autistas.
Na fase avançada
Geralmente nesse período os déficits de linguagem são mais
sérios ou o idoso já não fala. Além disso, não é raro que já estejam
acamados e que tenham perdido o controle dos esfíncteres (xixi e
cocô). A estimulação convencional já não funciona, restando aos
cuidadores a orientação de seguir conversando e explicando tudo o
que ocorre aos idosos, sempre com paciência.
Outro ponto que pode evitar inúmeros problemas é realizar a
movimentação no leito dos idosos e também a estimulação indireta,
fazendo massagem ou passando esponja seca, toalha e outros objetos
40
de diferentes texturas, mas que não geram desconforto por todo o
corpo do idoso. Essa prática força o cérebro a continuar “prestando
atenção” no corpo do idoso e também auxilia na circulação e no
sentimento de estar acolhido e confortado. Essa é uma fase muito
difícil para os cuidadores, mas torna-se sua função tornar a
existência o mais confortável possível para o idoso.
41
5. ORIENTAÇÕES AOS CUIDADORES SOBRE OS
CUIDADORES
42
Nesse sentido, tentar dividir as responsabilidades com outras
pessoas, escolher e se vigiar para brigar apenas pelas coisas mais
importantes, frequentar grupos de familiares, grupos de oração ou de
atividades físicas e investir tempo para manter amizades deveria ser
encarado da mesma maneira que o tratamento do paciente, com
seriedade e rotina. Procurar a ajuda de um psicólogo também pode te
auxiliar, pense sobre isso. Se sua situação financeira não permite
pagar por um psicólogo, saiba que toda universidade que tem o curso
de Psicologia tem um “serviço escola” em que você pode receber
atendimento psicológico gratuito, feito por um estudante dos últimos
períodos do curso e supervisionado por um psicólogo experiente.
43
O cuidador, sendo membro da família ou não, naturalmente
acompanha no idoso um processo inverso ao que ocorreu no
crescimento de seus filhos, netos ou outras crianças amadas. O idoso
com demência passa, desde o início da doença, por perdas daquilo
que já tinha aprendido e que fazia todos os seus dias. Com o avanço
da doença mesmo atividades simples como comer com a própria
mão podem tornar-se difíceis e muitos familiares sofrem com o não
reconhecimento ou por ver alguém amado perdendo habilidades
pouco a pouco. É comum que o comportamento do indivíduo com
demência mude, que fale cada vez menos, que interaja cada vez
menos com as pessoas, participe menos das atividades da casa e da
família, tenha cada vez mais dificuldades para se locomover, e
realizar as atividades do dia a dia. Sabemos que tudo isso gera
grande sofrimento para os cuidadores.
É importante que o cuidador entenda que as perdas de
habilidades da pessoa em demência fazem parte das características
dessa patologia e vão acontecer, não importa o que o cuidador faça.
Isto não quer dizer que devemos deixar as perdas acontecerem sem
fazer nada, seguindo as orientações desta cartilha, dedicando atenção
e carinho, muito estará sendo feito para combater o avanço da
demência. No entanto, na ocorrência das perdas, a aceitação, bom
enfrentamento e equilíbrio do cuidador são importantes para que a
pessoa sinta-se segura e protegida. Dessa forma, mesmo sentindo-se
menos capaz do que tempos atrás, a pessoa com demência sofre
menos com os sentimentos de incompetência, desvalorização e de
estar atrapalhando a vida das pessoas que o rodeiam.
44
Ser cuidador é difícil porque exige muita paciência, além das
outras atividades de cuidado. Ao longo dessa cartilha indicamos
várias vezes a necessidade de ter paciência, de fazer alterações no
ambiente, de vigiar a alimentação dos indivíduos com demência.
Gostaríamos de ter a fórmula para dizer a vocês como fazer isso,
mas, infelizmente, isso não existe. Tudo o que podemos dizer é que
se você não se anular, não sentir culpa por se divertir quando pode e
de tirar um tempo para isso, mesmo que precise “incomodar” outro
cuidador para que possa fazê-lo, você vai estar se mantendo mais
saudável e, com isso, fazendo o que é melhor para você e para o
paciente sob seus cuidados.
Sugerimos ainda que tire fotos, que crie lembranças com a
pessoa de quem você cuida, especialmente nos bons momentos
(festas, passeios, conversas agradáveis) para que você tenha algo
concreto para te lembrar sobre a felicidade dessa relação quando a
situação se tornar difícil. Mas, acima de tudo, lembre-se que você
TEM DIREITO a pedir ajuda sempre e a perder a calma às vezes.
45
6. ORIENTAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL
52
7. LEIS QUE PODEM SER ÚTEIS AOS PACIENTES E
SUAS FAMÍLIAS
54
VIII – Seguro de vida
Lei nº 10.406, de 10/01/2002 (Código Civil Brasileiro)
Artigos 757 a 788.
XI – PIS/PASEP
Resolução 01/96 do Conselho Diretor do Fundo de
Participação PIS-PASEP.
56
SOBRE OS AUTORES DA CARTILHA
57
AGRADECIMENTOS
58