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CIPRIANO, A FÉ EM CRISTO.

Em Ciprino tudo é subordinado à fé: as estações, o império, desgraças


militates, tempo e espaço. A fé é o eixo de interpretação da vida humana e a
dos acontecimentos. Também o episódio mais dramatico deve ser acolhido
como prova que “acorda nossa fé, que não tinha mais vigor e estava quase
adormecida”1 A fé é colocada à prova quando de repente estoura uma
perseguição, como uma tempestade. Passada o turbilhão são recolhidas forças
que permanecem intatas e o bispo se inclina agradecido sobre a fé de quem
permaneceu com coragem.
A comunidade torna a resplandecer de honra por que houve quem soube
resitir. Toda comunidade goza do benefício do testemunho daqueles que
souberam crer em Cristo2. Os confessores conservaram esta “fé do Senhor” 3,
que tinha nele solidez a concretude. Ter fé significa: “aceitar o
combate”,vencer e receber a coroa.
Esta é porfia da qual fala o apóstolo Paulo, da qual devemos participar e
conquistar a glória da corroa4. Na perseguição o cristão aceita o combate
predito pelos profetas e recebido como dom do Senhor5.
A fé em Cristo implica uma certa disponibilidade para a prova e para o
risco. O cristão tem plena consciência do sacrifício, vivendo diariamente a
ilusáo de ter uma vida toda para si. Ele aceita a morte, não como cheque e
derrota, mas como prova suprema de amor e da fé. Estas convicções
celebrados nos campos de batalhas e nos cárceres devem permanecer para
sempre como uma bandeira para todos, sem que a conduta sucessiva, colocada
à prova, descai da exemlaridade à qual se tinha elevada 6. Estes são os novos
“mitos”dos cristãos e da comunidade cristã , que dá origem na história do
homem uma série de episódios e de heroísmos que formam o calendário mais
belo da Igreja.
A volta daqueles que fugiram para não sofrer um naufragio da própria fé,
sãosaudados, não obstante a fuga, com alegria pelos que permaneceram na
cidade, permanecendo fiéis ao juramente prestado a Cristo 7. O testemunho
dos confessores e dos mártires , mas também daqueles que pela fé fugiram

1
De Lapsia, c. 5.
2
Cf. Ep. 13,1.
3
Ep 10,3..
4
Ep 10,3 ; cf 1 Cor 9,24-25; Ep 10,4
5
Ep 10,3.
6
Ep 13,2-4.
7
Ep 14,1; De laps c. 7.
2

abadonado suas casas ao fisco imperial, é um só: “A nossa voz de crentes


confessou o Cristo e declarou ter acreditado n`Ele um vez para sempre”8.
A vida do cristão, é uma milícia ao serviço de um combate sustentado “com
fé estável e inabalável”, oferecendo a Deus um louvor em espetáculo de
corragem9.

Esta é premida também em nível econômico pela Igreja,a qual oferece


auxilios aos necessitados, para retomem a a tividad e professional gravemente
atingida pela perseguição10.
Ter fé significa ainda respeitra ahierarquia e os lomites ipostos pela
tradição e pelo Evangelho. O militante não se trona suprior à casua pela qual
se lutou. Quem tem fé em Cristo não pode substituir-se com seus méritos à
comunidade. Tem-se a fé em Cristo para viver mlehor na Igreja, não apra er
superior a esta e impor-se com autoridade11.
Abandonado os bens e a família, testrmunhando com a vo ou com os
próprios sofiemntos a fé, nos unimos atrevés destes episódios concretos, de
maneira indissulível a Cristo nos colocamos sem reticescia e sem ambiguidade
toda esperamça, fé, virtude e glória em Cristo.
O martírio a propria renuncia ao mundo e a nossa disponibilodiad e par atoda
prova12, não são um rito funebre que se deve relizar para uma divindade
antiga e mítica, que tenha necessidade de sangue. “Deus, com efeito, não
procura nosso sangue , mas a nossa fé”13.
Neste sentido de pode falar de espetéculo , quando juvens e mlheres dando
cheque às sua fragioldiades, conseguem suprar a angustia da morte, que s
apodera de todos14. Seu testemunho torna-se uma vitória para todos: os
anciãos adquirem coragem, os vincidos medem mais do que os outros a
sublimidade de sua prova,a Igreja, espos e mãe, pode gloria-se pela fidelidade
epel asua perseverança15.
“ As propostas não fazem abalar afrimeza e integridade da fé; as ameaças
não incutem pavor, os sofrimentos e os termentos não dobram os confessores,
pr que é maior Aqueles que se encontra em nós do quem se encontra neste
mundo”16.

8
De laps, c.1.
9
Ep 37,3.
10
Ep 14,2.
11
Ep. 11; 12;13;14.
12
De orat c.19; De mort. 12..
13
De mort. C. 17.
14
Ep 6,3.
15
Ep 10,1.
16
Ep 10,1.
3

As toturas não conseguiram vencer a fé “que foi firme; a defesa que vinha
das armas prestadas pela fé”17Na iIgreja não há lugar pela não millitancia: “O
que faz na casa da fé um coração sem fé? Como é chamdo com o nome de
cristão umque não crê absolutamentre em Cristo?”18

17
Ep 10, 2.
18
De op et eleem., c. 12.

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