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Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova, a partir de uma
metodologia exclusiva, na qual você terá a teoria, a legislação cobrada pelo edital e, ao final,
questões de fixação do conteúdo.
Desta forma, em um único material, você estudará pelos três pilares da aprovação!
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o seguinte e-mail: cadernomapeado@gmail.com.
Bons Estudos!
Rumo à Aprovação!!
Iniciaremos os estudos do dia com a teoria, através do nosso Caderno Mapeado. Neste ponto inicial,
te disponibilizamos a teoria esquematizada e facilitada para que você, concurseiro, entenda a matéria
antes de estudar a lei orgânica.
Importante a sua atenção durante o estudo, pois a nomenclatura utilizada pelo edital nem sempre é
a mesma utilizada pela legislação, mas o material segue os temas cobrados no certame.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
1) Introdução
2) Conceitos importantes
São pessoas jurídicas privadas, sem fins lucrativos, que não integram
a administração pública, mas colaboram com o Estado no
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As entidades políticas são os entes federativos previstos na Constituição Federal. São eles: União,
Estados, Distrito Federal e Municípios.
Autoadministração
Auto-organização
Autogoverno
Autoadministração
Capacidade de autonomia
Auto-organização
política
Autogoverno
As entidades administrativas são as pessoas jurídicas de direito público ou privado, criadas pelas
entidades políticas para exercer parte de sua capacidade de autoadministração.
Entidades administrativas
Este tópico é um dos assuntos mais relevantes do Direito Administrativo, pois ele serve de base para
o entendimento da maior parte da disciplina.
As técnicas administrativas são métodos utilizados pelo Estado para administrar o exercício de suas
competências. São elas: centralização, descentralização, desconcentração e concentração.
Centralização
Descentralização
Das técnicas
administrativas
Desconcentração
Concentração
4.1) Centralização
Ocorre quando a entidade política (Administração Direta) realiza a execução das tarefas
administrativas pelo próprio Estado, por meio de órgãos internos integrantes da administração
direta.
Ex.: Órgãos de segurança, como: polícia civil, polícia militar, guarda municipal, bombeiro; e órgãos
de arrecadação, como: secretaria da receita federal, secretaria das receitas estaduais e municipais.
4.2) Descentralização
Também é conhecida como descentralização por serviços / descentralização por serviço / outorga /
técnica / funcional. O Estado cria uma nova entidade (uma pessoa jurídica) e a ela transfere
determinado serviço público. É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta.
Mediante lei.
Também é chamada descentralização por colaboração. O Estado transfere por contrato (concessão
ou permissão) ou por ato unilateral (autorização) unicamente a execução do serviço, para que a
pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização
do Estado.
4.3) Desconcentração
Criam Órgãos Públicos. É uma técnica de distribuição interna de competências. Esses Órgãos não
possuem Personalidade Jurídica Própria e possuem relação de subordinação e hierarquização.
Denominando-se, assim, as chamadas Secretárias.
O = Ó
4.4) Concentração
É uma técnica administrativa que promove a extinção de determinado órgão público. Uma pessoa
jurídica integrante da Administração Pública extingue órgãos antes existentes em sua estrutura,
reunindo em um número menor de unidades as respectivas competências.
Órgãos públicos são centros de competências – sem personalidade jurídica – instituídos para o
desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica
a que pertencem.
Centros de competências
Órgãos públicos
Instituídos para o desempenho de funções
estatais
O alemão Otto Gierke, fez a comparação do Estado com o corpo humano, segundo ele o Estado
seria uma pessoa com personalidade e os órgãos seriam partes integrantes do Estado.
De acordo com ele, os órgãos são centros de competências que tem o objetivo de desempenhar
funções públicas, e são ligados à pessoa jurídica a que pertencem. Toda conduta dos agentes é
imputada ao órgão, que é ligado ao ente (e este ente é quem responde civilmente). Essa teoria
substitui as teorias do mandato e da representação.
Nosso ordenamento adota a teoria da imputação volitiva, a qual sustenta que o agente público
atua em nome do Estado.
Os órgãos são criados por meio de desconcentração, com a finalidade de desempenhar funções
estatais, podem ser parte da administração direta ou indireta (dependendo da pessoa jurídica
original).
Há diversos critérios que tratam da classificação dos órgãos públicos. No entanto, a mais utilizada
nas provas de concursos públicos é a classificação dada por Hely Lopes Meirelles, um dos principais
doutrinadores do Direito Administrativo no Brasil.
O referido autor classifica órgãos públicos quanto à: composição, estrutura, posição estatal e
atuação.
I) singulares (unipessoais): são aqueles que atuam, ou são integrados, através de um único agente.
Ex.: cargo de Presidente da República.
II) colegiados: também conhecidos como órgãos pluripessoais, são aqueles formados por vários
agentes e as decisões são tomadas por meio de uma deliberação coletiva. Ex.: Conselho Nacional
de Justiça, Poder Judiciário, dentre outros.
Quanto à sua estrutura os órgãos públicos podem ser classificados como simples (ou unitários) e
compostos:
I) simples: possuem um único centro de competência, não possui outro órgão em sua estrutura que
o auxilie na aplicação de suas funções. Esses órgãos contam com estruturas simplificadas, sem
subdivisões, como acontece em órgãos maiores.
II) compostos: são formados pela união de diversos órgãos menores. Sob a supervisão de um órgão
chefe, as suas incumbências são distribuídas por outros centros de competência. São bons exemplos:
Ministérios de Estado, Secretarias Estaduais e Municipais.
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Independentes
Autonômos
Órgãos - posição hierárquica
Superiores
Subalternos
I) independentes: são os órgãos que decorrem diretamente da Constituição, sem que tenham
subordinação hierárquica a qualquer outro. Cúpula dos poderes. Ex.: parlamentos, tribunais, MPs.
II) autônomos: estão logo abaixo dos independentes. São órgãos igualmente localizados no ápice
da Administração, contudo subordinados diretamente aos independentes, com plena autonomia
financeira, técnica e administrativa. Ex.: Ministérios, secretarias e AGU.
IV) subalternos: são os órgãos comuns dotados de atribuições meramente executórias. Ex.:
portarias, seções de expediente e protocolos.
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Fundações
Autarquias
Administração Indireta
Sociedade de economia
mista
Empresa Pública
Sociedade de
Autarquia Empresa pública Economia Mista Fundação Pública
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São Pessoas jurídicas de direito público, que fazem parte da Administração Pública Indireta.
Possuem as seguintes características:
Criadas e extintas por lei específica: como a criação se dá por lei, não é necessário registrar nos
órgãos de registros públicos.
Controle finalístico (ou “tutela” ou "supervisão ministerial") exercido pelo ente que a criou: essa
supervisão é exercida pelo ente que criou a pessoa jurídica e visa à verificação da realização dos
objetivos que justificaram a criação da autarquia.
Exige-se concurso público para contratação dos agentes, que podem ser celetistas.
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A agência executiva é uma autarquia ou fundação pública que recebe uma qualificação jurídica para
conseguir uma maior autonomia. É um título atribuído pelo governo federal.
Ou seja, é válido para: autarquias, fundações públicas e órgãos que celebrem contrato de gestão
para ampliação de sua autonomia mediante a fixação de metas de desempenho.
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6.1.3) Fundações
As Fundações públicas podem ter natureza jurídica de direito privado ou de direito público.
Quando são de direito público, podem, também, ser chamadas de fundação autárquica, são
efetivamente criadas por lei. Dessa forma, elas ganham a personalidade jurídica no momento da
vigência da lei instituidora. Lei complementar definirá as áreas de sua atuação.
Por outro lado, as fundações Públicas de direito privado recebem autorização legislativa para
criação, mas dependem do registro do ato constitutivo no registro civil de pessoas jurídicas para que
adquiram a personalidade jurídica. As Fundações públicas de direito privado não fazem jus à isenção
das custas processuais, somente as entidades com personalidade de direito público (info 676/STJ).
É equiparada a uma autarquia (e por isso dispensa Necessita de registro civil (assim como as empresas
o registro civil) públicas e sociedade de economia mista)
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A Empresa Pública é uma pessoa jurídica de Direito Privado, seu capital é exclusivamente público,
além disso, poderá ser constituída em qualquer forma das modalidades empresariais.
Já a Sociedade Economia Mista é uma estatal com capital misto, contudo, a maior parte do capital
deverá pertencer a um ente da Administração Pública. Além disso, por determinação legislativa a
SEM deverá ser constituída na forma de Sociedade Anônima (SA).
Não se sujeitam aos precatórios, salvo se: prestarem serviços públicos em regime não concorrencial.
Tribunais de Contas podem controlar as contas das estatais (pois há transferência de recursos
públicos a elas), exceto quando forem exploradoras de atividade econômica no que diz respeito à
atividade-fim.
Regime de trabalho:
Celetista;
Demissão dos funcionários da ECT exige procedimento formal (quanto às demais, STF afirmou
que não possui entendimento consolidado – RE 589.998).
Se a Sociedade de Economia Mista tiver ações negociadas na bolsa com finalidade de remunerar
capital dos controladores e acionistas, ela não tem direito à imunidade tributária recíproca, mesmo
que preste serviço público.
Imunidade tributária recíproca é aquela em que um ente (U/E/DF/M) não pode cobrar tributo do
outro.
Pessoa jurídica de direito privado, com capital exclusivamente público, poderá ser constituída em
qualquer uma das modalidades empresariais admitidas em direito.
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Natureza Direito Público Definição por lei: Direito privado Direito privado
Jurídica direito público
(autárquicas) ou
privado.
Criação Criada por lei Autorizada por lei Autorizada por lei Autorizada por lei
específica
Regime de bens Direito Público: Direito público: Direito privado. Direito privado.
impenhoráveis, impenhoráveis, bens são Bens são
penhoráveis penhoráveis
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Forma jurídica Autarquias comuns, Fundação de Direito Sempre será Qualquer forma
agências Público (autárquica) sociedade
reguladoras, ou direito privado anônima
agências executivas
(contratos de
gestão)
São pessoas de direito privado adquiridas integralmente ou com parcela de seu capital social
assumido por empresa estatal.
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São pessoas jurídicas de direito privado criadas para integrar um grupo empresarial encabeçado por
uma empresa-matriz estatal.
Podem ser subsidiárias integrais (entidade matriz detém a totalidade do capital) ou subsidiária
controlada (quando a matriz detém apenas o controle societário).
Criadas por autorização legal, integram a Administração indireta como empresas públicas ou
sociedades de economia mista, conforme seus institutos.
Dispensa-se autorização legislativa expressa para criação de subsidiária quando já houver previsão
na lei de criação da Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista (ainda que seja genérica – ADI
1.649).
Além disso, dispensa autorização legislativa expressa para vender controle acionário (info 1018). Em
palavras mais simples: como não se exige lei específica para criar, também não será exigida lei
específica para “vender”.
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Vamos lá!
Organização Administrativa
1 (Inédito 2023) As entidades políticas são os entes federativos previstos na Constituição Federal.
( ) Certo ( ) Errado
2 (Inédito 2023) As técnicas administrativas são métodos utilizados pelo Estado para administrar o
exercício de suas competências.
( ) Certo ( ) Errado
3 (Inédito 2023) Na centralização são criadas entidades, as quais, possuem Personalidade Jurídica
Própria, podendo ser pública ou privada.
( ) Certo ( ) Errado
4 (Inédito 2023) Órgãos públicos são centros de competências com personalidade jurídica.
( ) Certo ( ) Errado
5 (Inédito 2023) As autarquias são Pessoas jurídicas de direito privado, que fazem parte da
Administração Pública Indireta.
( ) Certo ( ) Errado
6 (Inédito 2023) As Fundações públicas podem ter natureza jurídica de apenas de direito privado.
( ) Certo ( ) Errado
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( ) Certo ( ) Errado
8 (Inédito 2023) As Empresas subsidiárias são pessoas jurídicas de direito público criadas para
integrar um grupo empresarial encabeçado por uma empresa-matriz estatal.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: Certo.
2 - As técnicas administrativas são métodos utilizados pelo Estado para administrar o exercício
de suas competências.
Gabarito: Certo.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
5 - As autarquias são Pessoas jurídicas de direito privado, que fazem parte da Administração
Pública Indireta.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Errado.
Comentário: As Fundações públicas podem ter natureza jurídica de direito público ou privado.
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Gabarito: Errado.
8 - As Empresas subsidiárias são pessoas jurídicas de direito público criadas para integrar um
grupo empresarial encabeçado por uma empresa-matriz estatal.
Gabarito: Errado.
Gabarito: Certo.
Comentário: A questão está correta. Uma pessoa jurídica integrante da Administração Pública
extingue órgãos antes existentes em sua estrutura, reunindo em um número menor de unidades as
respectivas competências.
Gabarito: Errado.
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