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Universidade Lúrio

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Geológica

Curso de Licenciatura em Engenharia Geológica

Geologia Geral

Margens convergentes e divergentes

Discente: Docente:
Inocêncio Adêncio Zacarias Eng°. Anlawe Abudo

Luísa Ernesto

Pacheco Otoniel Silveiro Mucipo

Rute José Mucheca

Pemba, Maio de 2023


Universidade Lúrio

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Geológica

Curso de Licenciatura em Engenharia Geológica

Geologia Geral

Margens convergentes e divergentes

Trabalho de caracter investigativo


E avaliativo apresentado da
Universidade Lúrio da Faculdade
De Engenharia

Discentes: Docente:

 Inocêncio Adêncio zacarias Engo. Anlawe Abudo


 Luísa Ernesto
 Pacheco Otoniel Silvério Mucipo
 Rute José Mucheca

Pemba, Maio de 2023


Índice
1. Introdução ................................................................................................................................ 4
2. Margens Convergentes e Divergentes ..................................................................................... 5
2.1. Margem Divergentes ........................................................................................................ 5
2.1.1. Separação de placas nos oceanos .............................................................................. 5
2.1.2. Separação de placas nos continentes......................................................................... 6
2.2. Margens Convergentes ..................................................................................................... 7
2.2.1. Convergência oceano - oceano ................................................................................. 8
2.2.2. Convergência oceano continente .............................................................................. 8
2.2.3. Convergência continente - continente ....................................................................... 8
3. Conclusão .............................................................................................................................. 10
4. Bibliografia ............................................................................................................................ 11
1. Introdução
O presente trabalho de investigação cientifica e de caracter avaliativo tem como tema Margens
Convergentes e Divergentes. Importar referir que o termo Margem num contexto geral é a porção
de terreno que ladeia um rio ou lagoa.

A terra não é estática, esta em constante movimento, ela é dinâmica. Este movimento é resultado
de contacto de placas tectónicas, seja por colisão, subdução ou outros processos associados. O
movimento de placas pode ocorrer em margens divergentes ou convergentes dependendo da
natureza ou tipo de placa e a zona de contacto entre estas. Finalizando com figuras onde poderá
ter-se uma melhor explicação e fácil compreensão.

1.1.Objectivos gerais
Estudar margens divergentes e convergentes.
1.2.Objectivos específicos
 Caracterizar margens divergentes e convergentes.
 Classificar principais tipos de margens divergentes e convergentes.
 A metodologia utilizada foi a pesquisa na internet em sites fidedignos, consulta em dois
manuais eletrónicos.

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2. Margens Convergentes e Divergentes
Os continentes e os assoalhos oceânicos estão em continuo movimento. Este movimento se dá
através das correntes magmáticas nas camadas mais internas da terra (correntes de convecção),
que acabam alterando a posição dos imensos blocos de rocha que flutuam sobre o magma, as
chamadas placas tectónicas (Cordani, sd).

Assim, esta movimentação das placas acaba por inferir em constantes choques em suas regiões de
encontro, o que ocasiona em atividades sísmicas e vulcânicas ao redor do globo. As margens entre
tais placas tectónicas, porem, podem seguir diferentes orientações, determinando desta forma, a
classificação que será exposta a baixo.

2.1.Margem Divergentes
São (Cordani, sd) margens divergentes aquelas marcadas pelas dorsais meso-oceânica, onde as
placas tectónicas afastam se uma da outra, com a formação de nova crosta oceânica.

Segundo (Press, Siever, Grotzinger, & Jordan, 2006) margem divergente e aquela que dentro da
bacia oceânica são riftes estreitos que se aproximam da idealização da tectónica de placas.

De forma genérica as margens divergentes referem-se a zonas de contacto entre placas, na qual as
placas tendem a seguir caminhos diferentes gerando alterações na estrutura da terra, típico deste
tipo de processos geodinâmicos ou geotectónicos.

2.1.1. Separação de placas nos oceanos


No fundo do mar, o limite entre as placas em separação e marcado por uma dorsal meso oceânica
que exibe ativo, terremotos e rifteamento causado por forcas extensionais que estão puxando as
duas placas a parte. A figura a seguir mostra o que acontece em um exemplo, a Dorsal
Mesoatlântica. Aqui a expansão do assoalho oceânico esta ocorrendo a medida que as placas norte
americano e eurasiana separam se e novo assoalho oceânico do atlântico e criado por ascensão do
manto (Press, Siever, Grotzinger, & Jordan, 2006).

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2.1.2. Separação de placas nos continentes
Os estágios iniciais da separação de placas, como grandes vales em riftes do leste africano podem
ser encontrados em alguns continentes. Essas margens divergentes são caracterizadas por vales em
riftes, atividade vulcânicas e terremotos distribuídos sobre uma zona mais larga que a dos centros
de expansão oceânicos. Mar Vermelho e o Golfo da Califórnia são riftes que se encontram num
estagio mais avançado de expansão (Press, Siever, Grotzinger, & Jordan, 2006).

Nesses casos os continentes já se separaram o suficiente para que o novo assoalho oceânico
pudesse ser formado ao longo do eixo de expansão e os vales em rifte fossem inundados pelo
oceano. Algumas vezes, o fendimento continental pode tornar se mais lento ou parar antes de haver
a separação do continente e a abertura de uma nova bacia oceânica.

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Figure 1. (a) O rifteamento e expansão do assoalho oceânico na dorsal meso atlântica cria uma cadeira de
montanhas Vulcano génicas onde o falhamento, terremotos e vulcanismos estão concentradas ao longo de
um estreito centro de expansão mesoceanico. (b) Estágios iniciais do rifteamento e separação das placas,
agora ocorrendo no Leste da Africa onde vales em rifte múltiplos e seus vulcanismos, falhamento e
terremotos associados estão distribuídos sobre uma zona mais larga. Fonte: (Press, Siever, Grotzinger, &
Jordan, 2006).

2.2. Margens Convergentes


Segundo (Cordani, sd) margens convergentes são zonas onde as placas tectónicas colidem, com a
mais densa mergulhando sob a outra, gerando uma zona de intenso magmatismo a partir de
processos de fusão parcial da crosta que mergulhou. Nessas margens ocorrem fossas e províncias
vulcânicas.

Nas Margens convergentes as placas cobrem todo globo, de modo que, se elas se separam em certo
lugar, deverão convergir em outro, conservando, assim a área da superfície terrestre. Onde as
placas colidem frontalmente, elas formam margens convergentes.

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2.2.1. Convergência oceano - oceano
Se as duas placas envolvidas são oceânicas, uma desce abaixo da outra em um processo conhecido
como subducção. A litosfera oceânica da placa que esta em subducção afunda na astenosfera e é
por fim reciclada pelo sistema de convecção do manto. Esse encurvamento depara baixo produz
uma longa e estreita fossa de mar profundo. A medida que a placa litosférica fria desce, a pressão
aumenta, a agua aprisionadas nas rochas da crosta oceânica subduzidas e espremida e ascende a
astenosfera acima de placas. Esse fluido causa fusão do manto produzindo uma cadeia de vulcões
(Press, Siever, Grotzinger, & Jordan, 2006).

2.2.2. Convergência oceano continente


Se uma placa tem uma borda continental, ela cavalga a placa oceânica, porque a crosta continental
é mais leve e subduz mais dificilmente que a crosta oceânica, a borda continental fica enrugada e
é soerguida num cinturão de montanhas aproximadamente paralelo a fossa de mar profundo. As
enormes forcas de colisão e subducção produzem grandes terremotos ao longo da interface da
subdução (Press, Siever, Grotzinger, & Jordan, 2006).

2.2.3. Convergência continente - continente


É onde a convergência de placas envolve dois continentes. As consequências geológicas desse tipo
de colisão são consideráveis. A colisão das placas indiana e eurasiana, ambas com continentes em
sua borda frontal, fornece o melhor exemplo, a placa eurasiana cavalga a placa indiana, mas a
indiana e a asia mantém se flutuantes, criando uma espessura dupla da crosta e formando a
cordilheira de montanhas mais alta do mundo, o Himalaia bem como o vasto continente -
continente, ocorrem terremotos violentos na crosta que esta sofrendo enrugamento (Press, Siever,
Grotzinger, & Jordan, 2006).

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Figure 2. Três tipos de limites convergentes (a) Subducção de uma placa oceânica em outra placa oceânica
formando uma fossa profunda de um arco de ilha vulcânica. (b) Subducção de uma placa oceânica em uma
imagem continental, formando um cinturai de montanhas vulcânico na margem deformada do continente
em vez de arco de ilha. (c) uma colisão de placa continente-continente, que amassa e espessa a crosta
continental, formando altas montanhas e um amplo planalto. Fonte: (Press, Siever, Grotzinger, & Jordan,
2006).

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3. Conclusão
De uma forma geral, conclui-se que em placas tectónicas margens são porções que ficam nas
periferias, em paralelo aos seus lados, são nesses pontos em que duas placas se chocam através das
correntes magmáticas nas camadas, mas internas da terra que causam os seus movimentos
contínuos.

Assim as Margens Convergentes e Divergentes se diferem pelo facto de uma ser a porção onde as
placas tectónicas separam-se uma da outra com a formação de nova crosta oceânica (Margens
Divergentes), ao passo que a outra caracteriza-se por ser uma porção onde as placas tectónicas
colidem com a mais densa mergulhando sob a outra, gerando uma zona de intenso magmatismo a
partir de fusão parcial da crosta que mergulhou.

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4. Bibliografia
Cordani, U. G. (sd). Decifrando a Terra e suas Origens.
Press, F., Siever, R., Grotzinger, J., & Jordan, T. H. (2006). Para Entender A Terra. Porto Alegre:
Bookman.

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