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Departamento de Ciências de Saúde

Licenciatura em Análises Clínicas e Saúde Pública

Trabalho de Tecnologia Instrumental

Espectrofotômetria e Fotometria

LUANDA, 2023/2024
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO ALVORECER DA
JUVENTUDE (ISPAJ)

Integrantes do grupo

1. Adelaida Linhaga
2. Aguinalda Dimba
3. Edelmira Segundo
4. Florinda Filipe
5. Jisa Basílio
6. Laureta Domingos
7. Matúnguica Dias
8. Mauro Matamba

Grupo:1
Curso: Análises Clínicas e Saúde Pública
2º Ano
Turma: A
Sala: 9

Docente
________________________________

Luzemba Emanuel

LUANDA, 2023/2024
RESUMO

Introdução:O espectrofotômetro foi inventado em 1940, por Arnold J. Beckman e seus


colegas da National Technologies Laboratories, a empresa Beckman tinha começado em
1935. Eles foram liderados pelo líder do projeto, Howard H. Cary. O espectrofotômetro foi a
maior descoberta da empresa. A fotometria tem uma longa história, que remonta aos tempos
antigos. No entanto, foi no século XIX que os estudos sobre a medição da luz começaram a se
desenvolver de forma mais sistemática.Objectivo geral:Compreender a espectrofotômetria e
fotometria. Fundamentação teórica: O resultado da espectrofotometria é dado por um
gráfico que é conhecido como espectro e fornece informações de intensidade por
comprimento de onda da fonte de luz. Essa faixa de comprimentos de onda desejados pode ser
selecionada antes da realização das medidas, o que torna a medida mais específica e eficaz já
que não será necessário um número excessivo de dados para obter o resultado esperado. Os
espectrofotômetros mais sofisticados cobrem uma gama de luz entre 200 nm e 2500 nm
(ultravioleta a infravermelho). A faixa de comprimentos de onda da radiação eletromagnética
mais utilizada está, aproximadamente, entre 350 nm e 750 nm, ou seja, no espectro de luz
visível. Para que os resultados obtidos pelas medidas realizadas no espectrofotômetro sejam
precisos, é necessário sempre fazer a calibração do instrumento utilizando padrões
conhecidos. Espectrofotômetro é um aparelho amplamente utilizado em laboratórios, cuja
função é medir e comparar a quantidade de luz (energia radiante) absorvida por uma
determinada solução.A fotometria nada mais é do que o ato de medir a luz. Na fotografia, seu
objetivo é calcular a quantidade de luz que entra na câmera para que a imagem capturada saia
harmônica. Sem o domínio das técnicas utilizadas para fotometrar, ocorre-se o risco que as
fotos fiquem muito claras ou muito escuras. Em algumas situações, o fundo pode ficar
extremamente iluminado ofuscando o assunto principal da imagem. As técnicas de fotometria
irão te ajudar a equilibrar a luz e deixar a foto exatamente do jeito que você imaginou.O
fotômetro é um aparelho que mede a intensidade da luz. Assim, o fotógrafo consegue ajustar a
entrada de luz na câmera para que a imagem saia conforme o planejado. Conclusões:
Palavras chaves:I-Espectrofotômetria,II-Espectrofotômetro, III-,Fotometria, IV-Fotômetro.
Índice
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
2. OBJECTIVOS ......................................................................................................................................... 5
2.1 Geral: ............................................................................................................................................. 5
2.2 Específico:...................................................................................................................................... 5
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................................... 6
3.1 Conceitos ....................................................................................................................................... 6
3.2 Espectrofotômetria ....................................................................................................................... 6
3.2.1 Espectrofotômetro ................................................................................................................. 7
3.3 Fotometria......................................................................................................................................... 8
3.3.1 Fotômetro .................................................................................................................................. 8
3.3.1.1 Fotômetro embutido ........................................................................................................... 8
3.3.1.2 Fotômetro externo .............................................................................................................. 9
3.4 Lei de Beer ......................................................................................................................................... 9
3.5 transmitância e absorbância de nalito ............................................................................................ 11
3.6 Instrumento do espectrofotométricos e os componentes do espectrofotômetro ........................ 13
3.6.1 Espectrofotômetro de feixe simples ........................................................................................ 14
3.6.2 Espectrofotômetro de duplo feixe ....................................................................................... 14
3.7 fotometria de chama e a sua aplicação ...................................................................................... 15
3.8 Vantagens, desvantagens, aplicação e importância da espectrofotômetria e fotometria ......... 16
3.8.1 Vantagens da espectrofotômetria ....................................................................................... 16
3.8.2 Desvantagens da espectrofotômetria .................................................................................. 16
3.8.3 Aplicação da espectrofotometria ......................................................................................... 16
3.8.4 Importância da espectrofotômetria ..................................................................................... 17
3.8.5 Vantagensfotometria ........................................................................................................... 17
3.8.6 Desvantagens fotometria ..................................................................................................... 17
3.8.7Aplicação da fotometria ........................................................................................................ 17
3.8.8 Importância da fotometria ................................................................................................... 18
4. Conclusão .......................................................................................................................................... 19
5. Referências Bibliográficas ................................................................................................................. 20
1. INTRODUÇÃO

O espectrofotômetro foi inventado em 1940, por Arnold J. Beckman e seus colegas da


National Technologies Laboratories, a empresa Beckman tinha começado em 1935. Eles
foram liderados pelo líder do projeto, Howard H. Cary. O espectrofotômetro foi a maior
descoberta da empresa (OLIVEIRA, et al, 2015).

Antes de 1940, o processo de análise química era um longo empreendimento que levou
semanas para ser concluído com apenas 25% de precisão, de acordo com o Inventor da
Semana do MIT. "arquivo. Em 1940, quando o espectrofotômetro Beckman DU foi
introduzido, simplificou muito o processo, exigindo apenas alguns minutos para análise. De
acordo com a mesma fonte, este teste ofereceu 99,99% de precisão na análise. Este
instrumento define o padrão em análise química (OLIVEIRA, et al, 2015).

No início, havia problemas de desempenho com o espectrofotômetro. Esses problemas


levaram a mudanças no design. O espectrofotômetro modelo B usou um prisma de quartzo em
vez de um prisma de vidro, o que melhorou as capacidades de UV do dispositivo. O modelo C
logo seguiu com mudanças que aumentaram a resolução de comprimento de onda no UV e
três espectrofotômetros subsequentes do Modelo C foram feitos. Em 1941, o Modelo D,
também conhecido como Modelo DU, foi produzido com uma lâmpada de hidrogênio e outras
melhorias. Este projeto permaneceu essencialmente inalterado de 1941 a 1976, quando foi
descontinuado (OLIVEIRA, et al, 2015).

A palavra espectro de origem grega foi empregada para nomear raios luminosos em
virtude de na antiguidade as pessoas sepultarem seus mortos em covas rasas, e o simples fato
de alguém desavisado pisar em cima, de uma dessas sepulturas fazia com que o gás metano
fosse expelido, visto que corpos em decomposição liberam diversos gases, Quando alguém
era surpreendido por uma bola gasosa dessa ficava assustado e dizia estar sendo assustado por
um fantasma que em grego é espectro (OLIVEIRA, et al, 2015).

A fotometria tem uma longa história, que remonta aos tempos antigos. No entanto, foi no
século XIX que os estudos sobre a medição da luz começaram a se desenvolver de forma mais
sistemática (SLINEY, 2007).

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2. OBJECTIVOS

2.1 Geral:

 Compreender a espectrofotômetria e fotometria

2.2 Específico:

 Descrever a lei de Beer;


 Mencionar os instrumentos espectrofotométricos e os componentes do
espectrofotômetro;
 Descrever a fotometria de chama e a sua aplicação;
 Detelhar a determinação de transmitância e absorbância de nalito.
 Descrever asvantagens, desvantagens, aplicação e importância da
espectrofotômetria e fotometria.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 Conceitos

Espectrofotômetria: É um método de análise quantitativa instrumental mais usado nas


investigações biológicas e físico-químicas (OLIVEIRA, et al, 2016).

Espectrofotômetro: é um instrumento de análise, amplamente utilizado em laboratórios de


pesquisa, capaz de medir e comparar a quantidade de luz (radiação eletromagnética)
absorvida, transmitida ou refletida por uma determinada amostra, seja ela solução, sólido
transparente ou sólido opaco(OLIVEIRA, et al, 2015).

Fotometria: é o acto ou efeito de formar ou de se formar (SLINEY, 2007).

Fotômetro: é um equipamento usado para medir a intensidade da luz no ambiente (SLINEY,


2007).

3.2 Espectrofotômetria

O resultado da espectrofotometria é dado por um gráfico que é conhecido como espectro e


fornece informações de intensidade por comprimento de onda da fonte de luz. Essa faixa de
comprimentos de onda desejados pode ser selecionada antes da realização das medidas, o que
torna a medida mais específica e eficaz já que não será necessário um número excessivo de
dados para obter o resultado esperado. Os espectrofotômetros mais sofisticados cobrem uma
gama de luz entre 200 nm e 2500 nm (ultravioleta a infravermelho) (OLIVEIRA, et al, 2016).

A faixa de comprimentos de onda da radiação eletromagnética mais utilizada está,


aproximadamente, entre 350 nm e 750 nm, ou seja, no espectro de luz visível. Para que os
resultados obtidos pelas medidas realizadas no espectrofotômetro sejam precisos, é necessário
sempre fazer a calibração do instrumento utilizando padrões conhecidos (OLIVEIRA, et al,
2016).

A base da espectrofotometria, portanto é passar um feixe de luz através daamostra e fazer


a medição da intensidade da luz que atinge o detector. O espectrofotômetro compara
quantitativamente a fração de luz que passa através de uma solução de referência e uma
solução de teste(OLIVEIRA, et al, 2016).

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Figura 1: Funcionamento Espectrofotômetria

3.2.1 Espectrofotômetro

Espectrofotômetro é um aparelho amplamente utilizado em laboratórios, cuja função é


medir e comparar a quantidade de luz (energia radiante) absorvida por uma determinada
solução (SOUZA, et al, 2014).

Fundamentado na Lei de Lambert-Beer, aonde diz “a absorbância, quantidade de energia


radiante absorvida por uma solução, é diretamente proporcional a concentração da mesma”,
este aparelho possui uma vasta gama de aplicações e está presente em várias áreas, como:
química, física, bioquímica, biologia molecular, indústria e em e em diversos laboratórios,
incluindo os de análises clínicas (SOUZA, et al, 2014).

Figura 2:Espectrofotômetro

Dentre as diversas aplicações o espectrofotômetro é usado para medir determinados


ingredientes em uma droga, medir o crescimento bacteriano, ou diagnosticar um paciente com
base na quantidade de ácido úrico presente em sua urina (OLIVEIRA, et al, 2015).
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3.3 Fotometria

A fotometria nada mais do que o acto de medir a luz. Na fotografia, seu objectivo é
calcular a quantidade de luz que entra na câmera para que a imagem capturada saia harmônica
(SLINEY, 2007).

Sem o domínio das técnicas utilizadas para fotometrar, ocorre-se o risco que as fotos
fiquem muito claras ou muito escuras. Em algumas situações, o fundo pode ficar
extremamente iluminado ofuscando o assunto principal da imagem. As técnicas de fotometria
irão te ajudar a equilibrar a luz e deixar a foto exatamente do jeito que você imaginou
(SLINEY, 2007).

3.3.1 Fotômetro

O fotômetro é um aparelho que mede a intensidade da luz. Assim, o fotógrafo consegue


ajustar a entrada de luz na câmera para que a imagem saia conforme o planejado. Por
exemplo, se o fotômetro aponta que uma foto está muito escura, o fotógrafo pode abrir mais o
diafragma, melhorar a iluminação da cena ou usar o flash. No artigo como fotografar com
pouca luz, você aprende essas e outras técnicas que evitam que as fotos saiam escuras
(SLINEY, 2007).

Figura 3: Fotômetro

Existem dois tipos de fotômetros: os embutidos e os externos. A maioria das câmeras


atuais possuem um fotômetro embutido nelas. Mas ainda assim alguns fotógrafos preferem
utilizar os fotômetros externos, principalmente em estúdio (SLINEY, 2007).

3.3.1.1 Fotômetro embutido

O fotômetro embutido na câmera mede, principalmente, a quantidade de luz refletida pela


cena. Ele calcula a quantidade de luz que o assunto principal da foto está recebendo.Se a
câmera estiver configurada no modo automático, o fotômetro realiza todos os ajustes sozinho,
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como as alterações necessárias na abertura do diafragma e nos valores do ISO. No entanto,
nem sempre esses ajustes automáticos conseguem o resultado esperado por você (SLINEY,
2007).

Isso ocorre porque cada cor de roupa e objeto que compõem a cena refletem a luz de
forma diferente. Já no modo manual, você consegue ter mais controle da iluminação e é mais
fácil conseguir os resultados esperados. Para saber se sua câmera tem fotômetro interno
procure em sua máquina por uma imagem como apresentada abaixo (SLINEY, 2007).

3.3.1.2 Fotômetro externo

Diferentemente do fotômetro embutido que mede a quantidade de luz refletida pela cena,
o fotômetro externo mede a quantidade de luz que incide sobre a cena (SLINEY, 2007).

Também conhecido como fotômetro de mão, a principal vantagem desse equipamento é


que o fotógrafo não precisa se preocupar com a intensidade de cor das roupas e do cenário.
Normalmente, o fotômetro externo realiza análises mais precisas, o que resulta em fotos mais
perfeitas (SLINEY, 2007).

Já sua principal desvantagem é a necessidade de levar o fotômetro até o local onde a luz
está incidindo. Além disso, quando muda a luz ou a modelo troca de roupa, é preciso
fotometrar de novo, o que não é nada prático. Por esse motivo, o fotômetro externo é mais
indicado para as fotografias realizadas em estúdio (SLINEY, 2007).

3.4 Lei de Beer

A lei de Beer descreve o comportamento da absorçãoapenas para soluções diluídas


(SILVA, et al, 2011)

Segundo SILVA, et al, 2011. Em concentrações acima de 0,01 mol L-1, haverá desvios
da relação linear entre a absorvância e a concentração. Ocorrem desvios quando o soluto
colorido ioniza-se,dissocia-se ou se associa em solução.Altas concentrações de eletrólitos leva
a um afastamento da lei de Beer.Ocorrem discrepâncias quando a luz usada não é
monocromática

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Figura 4: Diagrama esquemático de um experimento espectrofotométrico.

No diagrama acima onde:

- P0: radiação incidente;

- P: radiação transmitida;

- b ou l: passo óptico ou caminho óptico

Transmitância, T: fração da radiação incidente que é

transmitida pela amostra.

T = P/P0 → EQ. 1

A transmitância percentual ou porcentagem de transmitância é simplesmente 100T.

Absorvância ou Absorbância (A):

A = - log T → EQ. 2

A = a.l.c → EQ. 3

A Eq. 3, conhecida como Lei de Beer-Lambert, é a equação fundamental da


espectrofotometria e mostra que a absorvância é diretamente proporcional a concentração da
espécie que absorve radiação de um dado (SILVA, et al, 2011)

Na EQ. 3:

A: absorbância ou absorvância;

a: absortividade;

l: caminho óptico ou passo óptico;

c: concentração da espécie absorvente ou analito

Na figura abaixo, a absorbância, como é evidenciado pela cor, é proporcional à concentração


de ferro.

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Figura 5: Balões volumétricos contendo [Fe(fenatrolina)3]2+ com concentrações de Fe na
faixa entre 1 mg/L (esquerda) até 10 mg/L(direita).

A absortividade, a:

Depende do comprimento de onda e da natureza do material absorvente.Pode ser


expressa, por exemplo, em cm-1 g-1 L ou emcm-1 mol-1 L, dependendo das unidades da
concentração,c (SILVA, et al, 2011)

É expressa em cm-1 mol-1 L, quando a concentração,c, estiver em mol/L. Neste caso, a


absortividade recebe o símbolo e é denominada absortividade molar oucoeficiente de
absorção molar ou ainda, coeficiente de extinção molar(SILVA, et al, 2011).

3.5 Transmitância e absorbância de nalito

Quando a luz atravessa uma substância, parte da energia é absorvida, isso chama-se
absorvância (SILVA, et al, 2011).

A cor das substâncias se deve a absorção decertos comprimentos de ondas da luz branca que
incide sobre elas, deixando transmitir aos nossos olhos apenas aqueles comprimentos de
ondas não absorvidos, isso chama-se transmitância(SILVA, et al, 2011).

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Figura 6: relação entre transmitância e absorbância

Segundo a lei de Lambert-Beer:

A absorvância é proporcional à concentração da espécie químicaabsorvente, sendo constantes


ocomprimento de onda, a espessuraatravessada pelo feixe luminoso e demais factores
(SILVA, et al, 2011)

Segundo SILVA, et al, 2011. Por meio dessa lei, intensidades da radiação incidente e
emergente podem ser relacionadas com as concentrações do material presente na solução.
Efeitos de reflexão, refração e espalhamento não são considerados nessa lei. A radiação
incidente deve ser monocromática.

I0= intensidade da radiação incidente

I = intensidade transmitida pela amostra

l = comprimento

Transmitância:

• Na Lei de Lambert-Beer

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3.6 Instrumento do espectrofotométricos e os componentes do espectrofotômetro

Segundo OLIVEIRA, et al, em 2015, o instrumento necessário para uma análise


espectrofotométrica é o Espectrofotômetro. As partes essenciais de um espectrofotômetro são:

Fonte de energia: é composta por uma lâmpada de deutério e uma lâmpada de tungstênio
(semelhante à lâmpada de carro). A lâmpada de deutério emite radiação UV e da tungstênio
emite luz visível (OLIVEIRA, et al, 2015).

Monocromador: um sistema para isolamento da energia radiante de um requerido


comprimento de onda, excluindo a dos outros comprimentos de onda é chamado de
monocromador. Os monocromadores podem ser filtros, prismas ou grades de difração
(Tonks, et al, 1970).

Compartimentos para amostras (Cubetas): Para amostras líquidas, o recipiente


utilizado é a cubeta retangular de vidro ou de quartzo. A cubeta ideal para medidas, realizadas
em espectrofotômetros, é aquela cuja aresta da base tem um tamanho de 1 cm. Esses
recipientes devem ser de materiais diferentes dependendo da região de análise. Caso a medida
seja feita na região do visível, então a cubeta deve ser de vidro. Porém, se a região de análise
for a do ultravioleta, então a cubeta deve ser de quartzo, já que o vidro absorve a radiação
ultravioleta (OLIVEIRA, et al, 2015).

Detector (Tubo Fotomultiplicador): É um dispositivo elétrico que converte a luz em


sinal elétrico. São detectores extremamente sensíveis nas regiões do ultravioleta, visível e
infravermelho próximo. Esse detector multiplica a corrente produzida pela incidência de luz
em até 100 milhões de vezes (OLIVEIRA, et al, 2015).

CCD (Dispositivo de carga acoplada): São detectores baseados em silício e consistem


em uma matriz densa de fotodiodos que convertem a energia dos fótons incidentes em
elétrons (OLIVEIRA, et al, 2015).

Indicador de sinal (Computador): É o dispositivo de processamento de dados utilizado.


Nele são instalados softwares apropriados que fornecem o resultado das medidas realizadas
no espectrofotômetro (OLIVEIRA, et al, 2015).

Segundo OLIVEIRA, et al, em 2015, existem duas classes de espectrofotômetros: o de feixe


simples e o de duplo feixe.

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3.6.1 Espectrofotômetro de feixe simples

O espectrofotômetro de feixe simples foi o primeiro tipo de espectrofotômetro inventado,


em 1940. Essa classe do instrumento consiste em que toda a radiação fornecida pela fonte de
emissão atravesse a amostra, ou seja, a intensidade relativa de luz é medida antes e depois da
amostra de teste ser inserida. Assim, para a realização das medidas basta colocar a amostra
no compartimento adequado, previamente determinado pelo fabricante, e fazer com que a
radiação passe por essa amostra. Esse tipo de equipamento tem um custo acessível, já que é
formado por um sistema não muito complexo (OLIVEIRA, et al, 2015).

Figura 7: Espectrofotômetro de feixe simples

3.6.2 Espectrofotômetro de duplo feixe

Mais tarde, por volta de 1985, o espectrofotômetro de duplo feixe foi inventado. Nesse
tipo de instrumento, a luz é dividida em dois feixes antes de atingir a amostra. Deve-se ter o
cuidado para não confundir um feixe que já sai duplicado da fonte de radiação com um feixe
que é duplicado somente após atravessar o monocromador. No caso do espectrofotômetro de
duplo feixe, a fonte de luz emite somente um feixe, que chega ao prisma ou rede de difração,
como no espectrofotômetro de feixe simples, e somente depois de passar pelo monocromador
é que o feixe é dividido em dois (ROSA, et al, 2019).

Um dos caminhos do feixe é utilizado para a referência e o outro para a amostra. Isto é
bem vantajoso, pois a leitura de referência e a leitura da amostra podem ser feitas ao mesmo
tempo, comparando a intensidade de luz entre os dois trajetos. Embora as medições de
comparação de instrumentos de feixe duplo sejam mais fáceis e mais estáveis, os instrumentos
de feixe único podem ter um alcance dinâmico maior e são opticamente mais simples e mais
compactos (OLIVEIRA, et al, 2015).

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Figura 8: Espectrofotômetro de duplo feixe

3.7 fotometria de chama e a sua aplicação

A fotometria de chama é uma técnica amplamente utilizada em química analítica para


determinar a concentração de elementos em amostras líquidas e sólidas. Essa técnica é
especialmente útil para determinar a concentração de metais alcalinos e alcalino-terrosos, bem
como de outros elementos como cádmio, chumbo e cromo. A fotometria de chama também
pode ser usada para determinar a concentração de íons em soluções e para analisar a presença
de elementos em resíduos industriais e ambientais (SLINEY, 2007).

Fotômetro de chama é um equipamento para analisar a devida dosagem de alguns


reagentes específicos contidos em amostras, o Sódio (Na) e Potássio (K), e ainda, pode
abranger o de Cálcio (Ca) e Lítio (Li). Essa observação se dá por meio das cores que cada
elemento químico é capaz de emitir quando em contado com uma chama não luminosa
(SLINEY, 2007).

Fígura 9:Fotômetro de chama

A fotometria de chama envolve a combustão da amostra em uma chama de hidrogênio, hélio,


propano ou acetileno. Durante a combustão, os átomos da amostra são excitados para níveis

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de energia mais altos e emitem luz em um comprimento de onda específico. A intensidade da
luz emitida é proporcional à concentração do elemento na amostra (SLINEY, 2007).

A luz emitida pela chama é direcionada para um fotodetector, que converte a luz em um
sinal elétrico. Esse sinal é amplificado e registrado em um espectrofotômetro, que mede a
intensidade da luz em um comprimento de onda específico. A partir dessa medida, é possível
determinar a concentração do elemento na amostra (SLINEY, 2007).

Além disso, a fotometria de chama pode ser usada em análises de alimentos, como para
determinar a concentração de sódio em alimentos processados e a presença de metais pesados
em alimentos e bebidas. A técnica também é utilizada em análises ambientais, como para
determinar a concentração de metais em solos e águas (SLINEY, 2007).

3.8 Vantagens, desvantagens, aplicação e importância da espectrofotômetria e


fotometria

3.8.1 Vantagens da espectrofotômetria

Inúmeras vantagens contribuem para sua popularidade; a principal, é o fato de ser uma
técnica espectroscópica quantitativa. Aliado a isto, a técnica tem baixo custo operacional, é de
fácil utilização e produz resultados de interpretação geralmente bastante simples (ROSA, et
al, 2019)

3.8.2 Desvantagens da espectrofotômetria

O tamanho de amostras e superfícies irregulares, como zíperes, fitas, renda, felpa,


materiais esportivos e estamparia convencional e digital são exemplos das limitações que
encontramos na atual tecnologia de análise por espectrofotômetro (ROSA, et al, 2019).

3.8.3 Aplicação da espectrofotometria

A espectrofotometria é amplamente utilizada para análise quantitativa em várias áreas


como química, física, biologia, bioquímica, engenharia de materiais e produtos químicos,
aplicações clínicas, aplicações industriais, ente outras. Qualquer aplicação que envolva
substâncias químicas ou materiais pode usar esta técnica e, consequentemente, o
espectrofotômetro (OLIVEIRA, et al, 2016).

• Em bioquímica: é usado para determinar reações catalisadas por enzimas.

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• Em aplicações clínicas: é utilizado para examinar o sangue ou tecidos para diagnóstico
clínico.

• Em biologia: é usado na realização do teste MTT. E em biologia molecular é utilizado


para quantificar o DNA e determinar sua pureza depois de extraído.

• Em medicina: é utilizado na análise cinética de diferentes enzimas sanguíneas e na


dosagem da fosfatagem alcalina (OLIVEIRA, et al, 2016).

3.8.4 Importância da espectrofotômetria

A espectrofotômetria é importante porque permite medir e comparar a quantidade de luz que


uma substância absorve. Dessa forma é possível realizar uma análise quantitativa e
qualitativa, identificando e determinando a concentração das substâncias conforme a interação
com a luz (OLIVEIRA, et al, 2016).

3.8.5 Vantagensfotometria

A fotometria é capaz de mostrar, graficamente, o comportamento de uma luz, e possibilita


medir o fluxo luminoso tanto da fonte de luz quanto da luminária, auxilia na hora de
determinar o rendimento óptico da luminária e também mapeia a distribuição angular da
intensidade luminosa (SLINEY, 2007).

3.8.6 Desvantagens fotometria

As principais desvantagens, atualmente, são o elevado custo dos materiais e a baixa


durabilidade, devida à sensibilidade ao oxigênio e umidade (SLINEY, 2007).

3.8.7Aplicação da fotometria

Muitas determinações realizadas no laboratório clínico são baseadas em medições de


energia radiante transmitida, absorvida, dispersa ou refletida sob condições controladas.
Mostraremos aqui sucintamente os princípios envolvidos nestas medições (SLINEY, 2007).

A fotometria clássica é, sem dúvida, um dos maiores trunfos de que dispõe o laboratório na
actualidade. Esta técnica, continuamente aperfeiçoada, ainda permanecerá durante longo
período sendo um dos mais úteis instrumentos de medida. Quando usamos a
espectrofotometria como processo de medida, basicamente estamos empregando as
propriedades dos átomos e moléculas de absorver e emitir energia eletromagnética em uma
das muitas áreas do espectro eletromagnético (SLINEY, 2007).
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3.8.8 Importância da fotometria

A fotometria é de extrema importância, pois permite a quantificação da luz e o


entendimento de como ela interage com os objetos e o ambiente. Isso possibilita o
desenvolvimento de soluções mais eficientes e econômicas em termos de iluminação, além de
contribuir para o avanço da ciência e da tecnologia. Através da fotometria, é possível avaliar a
qualidade da iluminação de um ambiente, garantindo o conforto visual e a segurança das
pessoas que o utilizam (SLINEY, 2007).

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4. Conclusão
Depois de várias pesquisas as bibliografias consultadas permitiram-nos concluir que: O
resultado da espectrofotometria é dado por um gráfico que é conhecido como espectro e
fornece informações de intensidade por comprimento de onda da fonte de luz. Essa faixa de
comprimentos de onda desejados pode ser selecionada antes da realização das medidas, o que
torna a medida mais específica e eficaz já que não será necessário um número excessivo de
dados para obter o resultado esperado. A espectrofotometria, portanto funciona passando um
feixe de luz através da amostra e fazer a medição da intensidade da luz que atinge o detector.
O espectrofotômetro compara quantitativamente a fração de luz que passa através de uma
solução de referência e uma solução de teste.

A fotometria é nada mais do que o acto de medir a luz. seu objectivo é calcular a
quantidade de luz que entra na câmera para que a imagem capturada saia harmônica,
entretanto o fotômetro é um aparelho que mede a intensidade da luz.

E também a espectrofotometria é amplamente utilizada para análise quantitativa em várias


áreas como química, física, biologia, bioquímica, engenharia de materiais e produtos
químicos, aplicações clínicas, aplicações industriais, ente outras. Entretanto A fotometria é,
sem dúvida, um dos maiores trunfos de que dispõe o laboratório na actualidade. Esta técnica,
continuamente aperfeiçoada, ainda permanecerá durante longo período sendo um dos mais
úteis instrumentos de medida.

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5. Referências Bibliográficas

1. OLIVEIRA, Helton Jader Souza de. Desenvolvimento de um espectrofotômetro para


medidas de absorção/emissão na região do visível utilizando mini lâmpada
incandescente, mídia de DVD e smartphone. 2015.) - Universidade Federal da Paraíba,
João Pessoa, 2015. Disponível
em:<https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/8187>.

2. OLIVEIRA, Paulo C. C.; LEITE, Marcos A. P. Espectrofotometria no ensino


médio:construção de um fotômetro de baixo custo e fácil aquisição. Química Nova na
Escola, 2016.

3. ROSA, Camilla Lana et al. Construção de um espectrofotômetro visível para fins


didáticos. 2019.

4. SILVA, Aldriano José da. Desenvolvimento de um sensor digital de absorbância


microprocessado. 2011. 55 f. Dissertação (Mestrado em Ciências) - Universidade de
São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. Disponível em:
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