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Alfabetização:
Psicogênese e Outras
Contribuições
Jair Rodrigues da Silva
Teorias Sobre Alfabetização:
Psicogênese e Outras
Contribuições
Introdução
Caros (as) estudantes,
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Contribuições de Alguns Teóricos como Ferreiro e
Vygotsky
Neste conteúdo, vamos conhecer e refletir a partir dos postulados de dois importantes
pesquisadores da educação e suas contribuições para as teorias e práticas da
educação Lev Vygotsky e Emília Ferreiro, que junto a Teberosky, desenvolveram
um trabalho de pesquisa em alfabetização muito difundido entre as práticas de
alfabetização.
Vamos iniciar nosso estudo a partir da teoria da Psicogênese da escrita desenvolvida por
Ferreiro e Teberosky (1999) e conhecer os níveis de desenvolvimento da escrita pesquisado
e desenvolvido por essas importantes autoras da área da alfabetização e letramento.
Curiosidade
Cognoscente – Refere-se à cognição, conhecimento. É quem
aprende, quem possui a competência de conhecer.
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De acordo com Ferreiro e Teberosky (1999, p. 29), o “[...] sujeito que conhecemos
através da teoria de Piaget é aquele que procura ativamente compreender o mundo
que o rodeia e trata de resolver as interrogações que este mundo provoca”.
Saiba mais
Conheça a biografia de Lev Vygotsky. Acesse o link:
https://novaescola.org.br/conteudo/382/lev-vygotsky-o-teorico-
do-ensino-como-processo-social
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Figura 1 - Interação social
Fonte: Plataforma Deduca (2023).
#PraTodosVerem: A fotografia retrata a interação de um grupo de cinco crianças, sendo uma menina branca e
dois meninos brancos sentados em almofadas na parte da frente e um menino branco e uma menina branca
sentados em almofadas na parte de trás, que tocam instrumentos musicais, todos estão tocando. Ao fundo,
vemos uma sala de aula.
Considerando essa visão, podemos dizer que a escrita é um objeto social. Assim, a
escola tem por objetivo ensinar a escrita porque ela é um elemento importante nas
relações sociais. Seu uso vai muito além da escola.
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Saiba mais
Alexander Romanovich Luria (1902-1977) foi um neuropsicólogo
soviético especialista em psicologia do desenvolvimento. Foi
um dos fundadores de psicologia cultural-histórica, na qual se
inclui o estudo das noções de causalidade e pensamento lógico
– conceitual da atividade teórica do sistema nervoso central. Em
1924, Luria conheceu Lev Vygotsky, que foi para ele uma grande
influência. Juntamente com Alexei Leontiev (1904-1979) iniciaram
um projeto para desenvolver um ramo novo na psicologia. Assim,
procuraram relacionar as influências “culturais” e “históricas”,
criando a psicologia cultural-histórica. Disponível em:
https://www.relacionalhistorica.pt/sobre-nos/a-psicologia-
relacional-historica/alexander-luria/
Saiba mais
Linha de desenvolvimento cultural: “[...] em sentido mais amplo
significa que todo cultural é social. Justamente a cultura é um
produto da vida social e da atividade social do ser humano, por
isso a própria abordagem do problema do desenvolvimento
cultural da conduta nos leva diretamente ao plano social do
desenvolvimento.” Acesse: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php.
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Figura 2 - Grupo de crianças
Fonte: Plataforma Deduca (2023).
#PraTodosVerem: A fotografia mostra um grupo de crianças, sendo dois meninos, um negro e um branco, e
três meninas, uma loira, uma negra e uma branca de cabelos negros, brincando. As crianças estão formando
uma “pirâmide” deitados uns sobre os outros. Ao fundo, vemos um parque.
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As pesquisas sociointeracionistas apontam para as atividades principais do
desenvolvimento humano. Elas são estágios caracterizados por uma relação
determinada, por uma atividade principal, a qual tem a sua função central na forma
de relacionamento da criança com a realidade. Assim, pelas atividades principais, a
criança se relaciona com o mundo e, em cada estágio, necessidades psíquicas próprias
de cada fase são formadas, ocasionado mudanças psíquicas de personalidade.
Os principais estágios de desenvolvimento pelos quais os sujeitos passam são:
comunicação emocional do bebê; atividade objetal manipulatória; jogo de papéis;
atividade de estudo; comunicação íntima pessoal e atividade profissional/estudo.
Por isso, nesse estágio, a criança sente que está realizando uma atividade importante.
O estágio de estudo é, assim, um intermediário dos sistemas de relações da criança
com os adultos que estão ao seu redor.
A forma de comunicar com a família e pessoas próximas passa a ser diferente, pois a
criança agora tem obrigações escolares e ocupa um lugar diferente em casa, uma vez
que irá precisar de atenção das outras pessoas da casa para a realização de atividades
escolares. Por isso, novas assimilações e novos conhecimentos são construídos em
função dos objetivos do ensino escolar.
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situações experimentais “[...] em que a criança colocasse em evidência a escrita como
a concebe, a leitura como a entende e os problemas tal como ela os propõem para si”
(FERREIRO; TEBEROSKY, 1999, p. 35).
Atenção
A partir das observações realizadas, concluíram que a criança, para
dominar a leitura e a escrita, precisa dar conta de duas questões:
desvendar a natureza do Sistema de Escrita Alfabética (SEA) e
descobrir quais as regras e convenções que definem o sistema
utilizado em sua comunidade linguística.
Fase Pré-Silábica
A partir de um determinado momento, a criança passa a se dar conta que não se pode
interpretar e escrever todas as letras aleatoriamente e que a escrita representa objetos
com características definidas e funcionais. A isso, os estudos piagetianos chamam de
realismo nominal: a criança pensa que coisas grandes devem ser escritas com muitas
letras e coisas pequenas com poucas letras. Assim, para ela, a palavra “casa” terá uma
quantidade maior de letras do que “formiguinha”, pois “casa” é um objeto maior do que
uma “formiguinha”.
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Figura 3 - Alfabetização
Fonte: Plataforma Deduca (2023).
#PraTodosVerem: A fotografia representa uma aluna (criança branca) e uma professora (branca) sentadas em
torno de uma mesa. A aluna escreve em uma folha. Na mesa, há folha branca e três porta lápis com muitos
lápis, além de uma maçã.
Saiba mais
Ampliando os horizontes: Para saber mais sobre realismo nominal e
as tentativas de correspondência entre a escrita e o objeto referido,
clique aqui e acesse o artigo “Realismo nominal no processo de
alfabetização de crianças e adultos”.
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722011000200014
Fase Silábica
Nesta fase, a criança associa a escrita com as sílabas que pronuncia ao falar as
palavras de maneira pausada e ritmada, segmentando-as. Para cada segmento
silábico, ela associa uma letra. A criança tenta representar o que ouve e como ouve
no papel, mas de maneira não padronizada.
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Esta fase divide-se em dois estágios:
Escrita silábica A criança usa a regra de uma letra para cada sílaba oral, mas
nem sempre os grafemas estão associados corretamente aos
quantitativa fonemas que representam.
Escrita silábica A criança continua utilizando uma letra para cada sílaba, mas
escolhe grafemas (letras, geralmente vogais) associados à
qualitativa palavra representada.
Ao usar essa estratégia, a criança precisará vencer o conflito
de utilizar a mesma notação para representar palavras
diferentes: “OO” tanto para “vovô” como para “bolo” (duas
sílabas, ambas com “O”).
Saiba mais
Conheça as contribuições da psicogênese da língua escrita para a
alfabetização de crianças lendo o artigo:
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/25075_12327.pdf
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Fase Silábico-Alfabética
Este é o ponto em que a criança reflete sobre a estrutura interna das palavras, tem
consciência sobre elas e tenta representar os fonemas com os grafemas adequados.
É nesta fase de transição, como é chamada, que a criança passa a observar e notar
as consoantes de forma qualitativa.
Fase Alfabética
Embora cometa muitos erros ortográficos, nessa fase a criança já alcançou um nível
maior de conhecimento sobre o sistema alfabético e entende a correspondência entre
grafema (letra, para a criança) e fonema.
A criança pode escrever “LIVO” para a palavra “livro” porque não conseguiu ainda se
conscientizar da importância do |R|, mas não quer dizer que ela não saiba que ele existe.
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Figura 5 - Mediação na alfabetização
Fonte: Plataforma Deduca (2023).
#PraTodosVerem: A fotografia representa um menino sentado fazendo uma atividade de escrita e a professora
em pé ao lado do menino apontando para o caderno da criança, fazendo uma mediação pedagógica.
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Saiba mais
Conheça mais sobre Emília Ferreiro, autora e pesquisadora
fundamental para compreender o processo de alfabetização das
crianças. Acesse:
https://novaescola.org.br/conteudo/338/emilia-ferreiro-
estudiosa-que-revolucionou-alfabetizacao
https://novaescola.org.br/conteudo/251/ana-teberosky-debater-
e-opinar-estimulam-a-leitura-e-a-escrita#
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Figura 6 - Leitura
Fonte: Plataforma Deduca (2023).
#PraTodosVerem: A fotografia representa uma pessoa segurando um livro aberto.
Diante dos conceitos de linguagem oral e escrita com base nos estudos
sociointeracionistas, prosseguiremos nossos estudos a respeito do letramento
literário. Considerando o letramento como apropriação do ensino da leitura e da
escrita em relação às práticas sociais, a literatura irá abranger conhecimentos internos
e externos à escola. Isto é, o ensino técnico da leitura na dimensão das interações
sociais. Dessa forma, a escola precisa ser um espaço propício para a formação de
leitores. Para isso, vamos estudar algumas formas possíveis de trabalhar em sala de
aula com o letramento literário.
O trabalho com a literatura inicia-se com a seleção do livro que será lido e estudado pela
turma. Magda Soares (2011) analisa o processo de escolarização e literatura infantil e,
para a autora, a escola se apropria da literatura infantil, tornando-a escolarizada e didática.
A atenção especial vem para os livros didáticos: estes trazem textos fragmentados e
adaptados. É preciso que o aluno tenha contato com o texto original, na íntegra.
Mas, como pode ser feita essa seleção partindo da ideia de letramento e interações
sociais?
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Cantinho de Leitura
Primeiramente, é importante que a leitura seja algo prazeroso e que a criança tenha
acesso aos livros de literatura e possa escolhê-los de acordo com sua preferência. Na
sala de aula, é preciso que haja oportunidades para os livros e a leitura, e o cantinho
de leitura é um recurso interessante para isso. É o que se denomina leitura deleite,
ou seja, é o momento em que se lê fora dos objetivos didáticos pedagógicos. Nessa
experiência, desenvolve-se a autonomia e o prazer pela leitura.
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Infantil a criança for incentivada a embarcar no mundo da leitura, mais interesse ela
terá ao longo de sua vida.
Os cantinhos de leitura podem ser construídos por materiais diversos. Podem ser
fixos, como uma estante e prateleira; ou móveis, como em uma caixa decorada.
Podem ser construídos também de materiais diversos: madeira, plástico, caixa de
papelão etc. O importante é que seja de fácil acesso às crianças, ou seja, que elas
consigam escolhê-los sozinhas.
A escolha dos livros para o cantinho da leitura é feita de acordo com a faixa etária. Logo,
em classes de Educação Infantil (4 e 5 anos), por exemplo, é importante que sejam
selecionados livros de imagens e com texturas diferentes. Porém, é preciso que haja
também livros com histórias escritas para que a criança tenha contato com a escrita.
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Contação de Histórias
Ouvir histórias desperta a imaginação até de pessoas adultas, imagine de uma criança.
Saiba mais
Assista a uma contação de histórias com Sandra Lane. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=W78UBeZeQHY
A contação de histórias pode ser feita pelo professor, em sala de aula, mas é preciso
que o professor se prepare para contar a história. As histórias possuem sonoridades e
ritmos próprios, por isso, antes de ler um livro para a turma, é preciso que o professor
tenha lido a história antes; para verificar se a história é adequada à turma, para fazer
as pausas de pontuação no lugar correto, para saber se haverá tom de suspense, por
exemplo, se há alguma questão que pode levantar polêmica entre os alunos, se a
própria história em si traz alguma questão de preconceitos, dentre outros aspectos.
Na história contada, o professor se torna o narrador, por isso, ele tem de passar
confiança, motivar a classe, demonstrando confiança. Além disso, a história narrada
pelo professor abrange diversos objetivos, desde divertir até a dar início ao tema que
se queira trabalhar com a turma. Além disso, as possibilidades de tipos de histórias
são várias: histórias curtas, longas, de tempos passados ou dos dias de hoje.
Quem está contando uma história tem de preparar o ambiente de envolvimento para
que ocorra o encantamento pela história. Por isso, se for contar a história sem o livro,
não faça descrições longas e com muitos detalhes, deixe que a criança os crie em seu
imaginário. Apresente o título do livro, o autor e o ilustrador.
Utilize os recursos de voz. Para expressar pensamentos, fale baixo; para representar
alegria, fale mais alto. Faça os sons das onomatopeias e de pausas para representar
espanto, dentre outros recursos.
Crie estratégias para começar a história, como “era uma vez”, estalar de dedos, uma
música ou outra situação que possa prender a atenção do aluno desde o início da
história. Ao finalizar a história, crie também uma estratégia, como uma frase, por
exemplo: “entrou por uma porta, saiu pela outra, quem quiser que conte outra”.
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Saiba mais
Veja mais este link com uma história contada. Observe algumas
das dicas que foram apontadas no texto, durante a narração.
Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=enUXvq7_QaA.
Então, você pode se perguntar: as histórias devem ser contadas apenas para a criança
que ainda não lê ou que ainda não domina o sistema de escrita? Como dissemos,
histórias despertam a imaginação até de adultos, não é mesmo? Assim, as histórias
que contamos podem ser causos ou história de experiência que passamos.
Saiba mais
Conheça o projeto de contação de histórias 100 histórias de
tradição oral no YouTube, acesse:
h t t p s : // w w w . y o u t u b e . c o m / c h a n n e l / U C 8 L 5 -
VpF07ao0FcepbsRGYw
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Figura 8 - Adultos contando histórias
Fonte: Plataforma Deduca (2023).
#PraTodosVerem: A fotografia representa três pessoas interagindo numa conversa no meio da rua. Há um
rapaz no centro da foto com duas moças em volta. Todos estão sorrindo.
Logo, ouvir histórias na escola pode funcionar para todos os anos de escolaridade.
Inclusive, ao ouvir a história, a criança que já é alfabetizada pode querer ler aquela
história. Além disso, muitas crianças, quando têm acesso a algum livro do cantinho
de leitura, por exemplo, pedem para ler a história para os colegas, que depois querem
também ter acesso àquele livro. Assim, a história contada é um meio de incentivar o
hábito da leitura e de divulgar livros e autores.
Biblioteca Escolar
Para falarmos de literatura e de biblioteca, vamos fazer uma breve definição da palavra.
No dicionário Aurélio, encontramos:
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Curiosidade
Biblioteca – é interessante você saber que não é à toa que a
palavra biblioteca tem sua origem nos termos gregos biblíon (livro)
e theka (caixa), significando o móvel ou lugar onde se guardam
livros. Foi no Egito que existiu, desde o século IV a.C., a mais
célebre e grandiosa biblioteca da Antiguidade, a de Alexandria, que
tinha como ambição reunir em um só lugar todo o conhecimento
humano. Seu acervo era constituído de rolos de papiro manuscritos
– aproximadamente 60 mil – contendo literatura grega, egípcia,
assíria e babilônica. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/
profunc/biblio_esc.pdf.
Escolar:
Especializada:
Infantil:
Pública:
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em geral, sem distinção de sexo, idade, raça, religião e opinião política.
Nacional:
Universitária:
Para nossos estudos, vamos falar da biblioteca escolar. Toda escola deve possuir
uma biblioteca – pelo menos deveria. Lá é onde alunos e professores encontram os
livros para sua leitura deleite e suas pesquisas. A biblioteca é a fonte do letramento
porque possui vários gêneros e tipos textuais, e seu acervo pode ser composto por:
livros literários, livros de pesquisa, revistas de atualidades, gibis, DVDs e CDs. É um
espaço de multiletramentos!
Diante disso, existem várias atividades que podem ser feitas por meio do uso da
biblioteca, inclusive atividades interdisciplinares, afinal, a leitura perpassa todos os
conteúdos. Assim, um estudo de História, por exemplo, pode ser feito na biblioteca ou
pela biblioteca.
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Figura 9 - Leitura na biblioteca
Enfim, existem várias atividades que podem ser feitas na biblioteca, a contação de
histórias e a leitura deleite, como já citamos, são algumas dessas atividades. Pode
ser organizada, por exemplo, uma semana em que as turmas da escola irão para
a biblioteca ouvir história. Então, o espaço pode ser organizado e ornamentado
para isso. Para contar a história pode ser convidado um professor que tenha essa
habilidade e utilize os recursos de uma boa contação de história.
Saiba mais
Agora fazemos a indicação de outro artigo que fala da importância
de compartilhar práticas literárias no cotidiano de escolas. O
título do artigo é Compartilhar literatura nos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Para acessar o artigo clique no link: http://
periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/article/view/3108
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A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura
desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem
e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser
alcançada por sua leitura implica a percepção das relações entre o texto e
o contexto (FREIRE, 1993, p. 11).
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Figura 10 - Leitura do mundo
Neste conteúdo, abordamos os conceitos de leitura, segundo Freire (1993), que vai
ao encontro das práticas de letramento. Para Freire, ler é ir além da decodificação de
palavras, justamente o que queremos, enquanto educadores, incentivar ao longo do
processo de indissociáveis de alfabetização e letramento.
Ensinar a ler, vai além da mecânica de ler as palavras, é preciso dar sentido às palavras
e ao contexto em que estão inseridas.
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Conclusão
Nesse conteúdo, conhecemos mais sobre as contribuições de dois grandes
pesquisadores da educação: Emília Ferreiro e Lev Vygotsky. Seus postulados têm, como
vimos ao longo do e-book, grande influência nas práticas de alfabetização e letramento.
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Referências
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Disponível em: https://www.relacionalhistorica.pt/sobre-nos/a-psicologia-relacional-
historica/alexander-luria/ Acesso em: 8 ago. 2023.
DOM JAIR. Jornada 100 histórias. Youtube, 16 de jun. 2020. [Vídeo]. Disponível em:
https://www.youtube.com/channel/UC8L5-VpF07ao0FcepbsRGYw Acesso em: 16
jun. 2021.
FAFÁ conta histórias. A melhor amiga sobre rodas – contação de histórias por Fafá
conta. Youtube, 29 de abr. 2017. [Vídeo]. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=enUXvq7_QaA. Acesso em: 8 ago. 2023.
FERRARI, Márcio. Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social. Revista
Eletrônica Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/382/lev-
vygotsky-o-teorico-do-ensino-como-processo-social#. Acesso em: 8 ago. 2023..
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São
Paulo: Cortez, 1993.
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FINKENAUER, L.; da SILVA, M. C. da. Metodologia do ensino da linguagem [recurso
eletrônico]. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
GENTILE, Paola. Ana Teberosky: “Debate e opinar estimula a leitura e a escrita”. Revista
Eletrônica Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/251/ana-
teberosky-debater-e-opinar-estimulam-a-leitura-e-a-escrita. Acesso em: 8 ago. 2023..
REDE Super de Telvisão. TIO ULI E OS BONECOS - Historinhas com música para a
criançada ½. Youtube, 21 de jan. 2014. [Vídeo]. Disponível em: https://www.youtube.
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SILVA, Jair R.; APARÍCIO, Ana Silvia M. Compartilhar literatura nos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Quaestio – Revista de Estudos em Educação. Disponível em:
http://periodicos.uniso.br/ojs/index.php/quaestio/article/view/3108. Acesso em: 8
ago. 2023..
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