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Sumário

A Dieta Pelo Tipo Sanguíneo .........................................................................................................4


A Quem é Indicada essa Dieta? .....................................................................................................4

INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA DOS TIPOS SANGUÍNEOS........................................................5

FATORES RH POSITIVO E NEGATIVO ..........................................................................................6

Antígenos, aglutinação e tipos sanguíneos .................................................................................9

Desequilíbrios, que as lectinas nocivas causam ao organismo ...............................................14

Tipo O - Características e Pré-disposições Genéticas, os alimentos, como perder peso .....17

Tipo A - Características e Pré-disposições Genéticas, os alimentos, como perder peso .....26

Tipo B - Características e Pré-disposições Genéticas, os alimentos, como perder peso .....35

Tipo AB - Características e Pré-disposições Genéticas, os alimentos, como perder peso ...44

PORQUE DIETAS, FUNCIONAM PARA ALGUNS E OUTROS NÃO? .........................................51

MEUS LIVROS (BRASIL/ PORTUGAL) ........................................................................................52

Indutores Frequenciais Quânticos ...............................................................................................55

Considerações finais …..................................................................................................................57

Meus contatos.................................................................................................................................57

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A Dieta Pelo Tipo Sanguíneo

A Dieta Pelo Tipo Sanguíneo – totalmente baseada no sistema ABO – ultrapassa, sem qualquer
dúvida, as “fórmulas simplistas”. Eu desejo, sinceramente, que este curso possa expandir não só os
seus limites, mas que você mantenha essa chama sempre viva, nunca desistindo de acompanhar
e, principalmente, aplicar este método no seu dia a dia, que é atualmente seguido e cada vez mais
procurado por milhões de pessoas em todo o mundo.

Você está agora, então, a um passo de lhe ser revelado um material voltado exclusivamente às suas
necessidades, através de uma metodologia e um conjunto de ferramentas ÚNICAS para já ao final
desses estudos, poder começar a aplicar os seus princípios. Aproveite, então... E bom curso!

Para você que está se inteirando pela primeira vez neste assunto, o que é então, a Dieta Pelo
Tipo Sanguíneo? É a nutrição, baseada em um gene específico – o gene do tipo sanguíneo que está
localizado no locus do sistema ABO, aquele que deu origem ao nosso tipo específico de sangue, seja
ele O, A, B ou AB.

Importante ressaltar que esse conteúdo gigantesco que está por trás de cada grupo de sangue, não
trata somente da alimentação e dos hábitos de vida, mas, também, do impacto frontal de TODOS
os restantes fatores que envolvem a ciência dos tipos sanguíneos, como exercícios físicos e até o
próprio meio ambiente.

Em breve, eu pretendo disponibilizar alguns cursos adicionais, para você ir tendo um acesso cada vez
mais abrangente a esse mecanismo completo, que envolve a ciência dos tipos sanguíneos.

A quem é indicada esta dieta?

Sendo uma dieta destinada a alcançar o melhor estado de saúde, é adequada para todos: tanto para
pessoas saudáveis, como pessoas com patologias mais ou menos graves; E ainda, para qualquer
idade, ou seja, é bom para adultos, idosos, crianças e também para mães grávidas e lactantes.

Vamos aqui perceber porque a alimentação e hábitos de vida conseguem estar interligados, para
que possamos nos beneficiar de uma excelente saúde e de uma vida mais longeva e, ainda, com o
peso ideal.

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Começo por dizer que, através da Dieta Pelo Tipo Sanguíneo, os nossos genes podem ser "ligados
ou desligados" em resposta a sinais específicos, especialmente quando em contato com certos
compostos fornecidos pelos alimentos, as chamadas lectinas, das quais falarei mais adiante, e do seu
papel importantíssimo, em nosso dia a dia.

E quando se fala em alimentação, e no ato de nos alimentarmos, isso acontece desde que o os
tempos imemoriais – lá atrás... estou falando, sim, dos nossos ancestrais pré-históricos.

• E já como primeira observação sobre essa IMENSA importância de nos alimentarmos


adequadamente, desde os primórdios dos tempos, observe que...

Apesar de todas as mudanças que foram acontecendo nos hábitos alimentares ao longo desses
milhares de anos, ainda assim, os nossos ancestrais não apresentavam doenças crônicas não
transmissíveis, com acontece nos dias de hoje – o diabetes, as doenças cardiovasculares ou o
câncer. Até mesmo doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer ou Parkinson, por exemplo. Você
já tinha pensado a respeito disso?

Tanto o sistema digestório como o imunitário desses nossos ancestrais (os dois pilares básicos
que vêm sustentando desde lá de trás, a nossa sobrevivência humana), sofreram sérias
modificações para se adaptarem às diferentes etapas evolutivas que foram ocorrendo sob um "pano
de fundo “, de todos esses milênios.

Pois é! A forma como nos alimentamos, então, já foi escolhida previamente pela natureza genética
desde as eras mais remotas, e é baseada, unicamente, no perfil celular individual. Isso significa que
cada uma das células que compõe o corpo é esculpida a partir dos alimentos ingeridos – desde uma
criança assim que deixa de mamar, até qualquer outra idade... 20, 30 anos... ou 70, 80 em diante.

Se a comida ingerida foi bem utilizada, as células serão, então, as suas grandes obras-primas. Mas,
se a comida foi mal aproveitada, o processo dos desequilíbrios (as doenças), já terão começado a se
instalar, muitas vezes até mesmo ANTES, que se percebam os primeiros sinais.

INDIVIDUALIDADE BIOLÓGICA DOS TIPOS SANGUÍNEOS


Porque é que não somos iguais?

Antes de continuar, é importante ter uma percepção do que está por trás de uma simples gota de
sangue e quais os impactos que isso pode trazer, na prática do dia-a-dia, à sua vida.
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Existe, em todos seres vivos, um tipo de “impressão digital” química, constituída por antígenos
individualizados – daqui a pouco já vou falar um pouco mais sobre eles – e, dentre esses antígenos,
aquele que determina cada um dos tipos sanguíneos.

Esses antígenos assemelham-se a minúsculas “antenas”, localizadas à superfície das células


sanguíneas, e são formados por um tipo de açúcar, chamado de açúcar fucose, constituindo:

• o mais simples dos tipos sanguíneos, que é o tipo “O”, com mais de 50% da população
mundial.

Já o Tipo “A” – é constituído, também, pelo antígeno “O” – ou seja, pelo açúcar fucose, acrescido de
um outro açúcar diferente – chamado N-acetil-galactosamina, ou seja,

• além do açúcar fucose (que é a base de TODOS), ele é acrescido por um outro açúcar, e isso
originou, então, o tipo A sanguíneo.

E o Tipo “B” – que também possui a base do antígeno “O”, que é o açúcar fucose, acrescido de um
outro açúcar, por sua vez também diferente, que é D-galactosamina, ou seja,

• Fucose + D-galactosamina é que originou o sangue do tipo “B”.

E, finalmente, o Tipo “AB”, e já deve ser fácil concluir, que ele possui como base o antígeno “O”– o
açúcar fucose – e mais os 2 açúcares, tanto o do tipo “A”, como o do “B” sanguíneo, ou seja,

• Fucose (base) + N-acetil-galactosamina (do tipo A) + D-galactosamina (do tipo B). Essa
combinação então, é a que faz alguém ter o tipo “AB” sanguíneo.

... Você ainda pensa agora, que somos todos iguais? É claro que não!

FATORES RH POSITIVO E NEGATIVO

Muita gente me pergunta se o fato de uma pessoa ter um determinado tipo sanguíneo, com o fator
Rhésus positivo ou negativo, se isso traz alguma diferença para colocar em prática a Dieta Pelo Tipo
Sanguíneo. A resposta é NÃO!

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Do ponto de vista alimentar, então, não há distinção entre o grupo sanguíneo ter como fator Rhésus,
o positivo ou negativo, portanto, a dieta é idêntica para ambos os casos;

É importante lembrar, no entanto, que o fator Rh é essencial, quando uma transfusão de sangue
precisa ser realizada.

Outro detalhe importante – no caso da necessidade de uma transfusão –, o tipo 0 Rh + (positivo) pode
receber o sangue de qualquer pessoa do mesmo tipo sanguíneo,

• seja Rh positivo ou negativo.

Já uma pessoa do tipo 0 Rh- (negativo), que por sinal também é mais raro, pode receber uma
transfusão de sangue,

• apenas de outro tipo 0 Rh-;


• Indivíduos pertencentes a esse último tipo, são os chamados "doadores universais ", pois o seu
sangue pode ser doado a todos os grupos sanguíneos, sejam eles Rh positivos ou
negativos.

Uma observação bem relevante, também, é que indivíduos Rh negativos, têm respostas
imunológicas negativas mais rápidas, quando se alimentam de forma errada, ou seja, quando
insistem naqueles alimentos “A EVITAR”. Porém, também se recuperam mais rapidamente do que
pessoas com o fator Rh positivo, assim que retornam à dieta correta. É muito interessante o
comportamento desse nosso mural genético, você não acha?

Como é seguir a Dieta Pelo Tipo Sanguíneo, então?

Adaptada a cada um dos 4 tipos sanguíneos, seja ele 0, A, B e AB, ... em cada um deles, os alimentos
são divididos em 3 categorias: benéficos, os neutros e os prejudiciais.

Alimentos benéficos: eles podem ser usados diariamente! São os responsáveis por carrear ao
organismo, elementos perfeitamente digeríveis, nutritivos, que promovem força e energia, podendo,
no entanto, criar problemas, se usados em quantidades excessivas.

Alimentos neutros: são nutritivos, embora com um valor inferior aos alimentos considerados
“benéficos” e, por isso, é muito importante sempre verificar a sua tolerância e digestibilidade.

Por quê?

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Apesar de muito raramente acontecer, esses alimentos podem até ser mais toleráveis do que aqueles
referidos como "benéficos”, em alguns momentos da vida... (doenças, tratamentos agressivos como
quimio, rádio, hemodiálise... e outros).

Alimentos nocivos: são aqueles alimentos a evitar, pois são prejudiciais ao organismo. Devem ser
ingeridos o mínimo possível, ou apenas em algumas ocasiões;

• Quem sofre de doenças graves, ou doenças autoimunes, deve evitá-los mesmo, totalmente!

Seguir a dieta correta então, é a oportunidade de reverter essa tendência e recuperar a saúde
perdida, com possibilidade, até – e temos observado isso, inúmeras vezes – de curar doenças que
aparentemente nada têm a ver com nutrição... Só aparentemente, claro!

Saiba você, então, que sempre que a comida não é convenientemente aproveitada – ou seja, se ela
não consegue ser bem digerida – passa a existir uma enorme sobrecarga, transformando os alimentos
numa substância química, de natureza pegajosa, que vai obstruindo os canais por onde o material
realmente nutritivo deveria fluir livremente, de uma forma natural.

Esses detritos residuais tornam-se então, como é óbvio, a base de uma diversidade de impurezas e
toxinas gerando uma “pane” orgânica, com um balanço trágico de todo o tipo de desequilíbrios, ou
seja, sempre que são ingeridos alimentos incompatíveis com o tipo sanguíneo, a capacidade digestiva
será imediatamente afetada pelas toxinas produzidas, a partir desses alimentos mal absorvidos e não
digeridos corretamente. É aqui que o pilar do SISTEMA DIGESTÓRIO torna-se enfraquecido.

Como já mencionei logo ao princípio, existe uma conexão, então, entre grupos sanguíneos,
alimentos e sistema imunitário.

É por esse motivo que a nossa saúde depende inteiramente das escolhas alimentares em nosso dia
a dia.

A proposta da Dieta pelo Tipo Sanguíneo visa, então, melhorar a qualidade de vida, de uma forma
geral, e orientar a escolha dos alimentos mais saudáveis e adequados, às características genéticas
de cada um deles.

Algo importante a ressaltar também, como um ponto bastante importante, é que,= quando se fala em
“dieta”, na realidade, o termo aqui não se refere exatamente,= àquilo que conhecemos como “dieta”
propriamente dita, mas, a um estilo de vida, para ser colocado em prática SEMPRE, POR TODA A
VIDA, e não apenas durante alguns meses.
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Também não é necessário fazer restrição de calorias, ou pesagem dos alimentos (só 2 colheres de
arroz, uma concha de feijão, etc...) e, muito menos, não se aconselha ninguém a ser rígido, se
tornando demasiado drástico em relação aos itens da sua alimentação, o que seria extremamente
contraproducente.

E SIM, apenas procurar que as suas escolhas recaiam, na maioria das vezes, naqueles alimentos,
que constituam realmente uma fonte de nutrição adequada a melhorar a funcionalidade de todo o
seu organismo.

Este é realmente o alvo que pretendemos atingir!

Ao mesmo tempo, ir tentando eliminar, um a um, os alimentos que representam uma ameaça ao seu
sistema digestório e, consequentemente, ao sistema imunitário, cuja ingesta diária e consecutiva,
pode levar, ao longo do tempo, a estados inflamatórios.

Uma dieta saudável e equilibrada, adequada à bioindividualidade dos tipos sanguíneo é o primeiro
passo a seguir para você se desviar desses processos inflamatórios, ou até mesmo reduzi-los – se
esse já é o seu caso –, e tratar as doenças, já que as inflamações estão, quase sempre, no bojo de
qualquer tipo de disfunção.

Vamos começar agora, a ver mais de perto, como atua todo esse mecanismo, envolvendo os
antígenos, aglutinação e tipos sanguíneos!

Como já mencionei, cada tipo possui os seus próprios códigos de identificação, que são os
antígenos. Podemos mesmo dizer que eles se constituem nos mais eficazes dispositivos de
segurança do sistema imunitário.

Sempre que ingerimos algum alimento diferente do antígeno do nosso tipo específico de sangue, o
sistema imunitário dispara, usando todos meios ao alcance, para repelir essa agressão, através de um
fenômeno denominado de aglutinação, o que, com o tempo, acarreta pesados ônus à saúde.

Pode-se dizer que isso acontece devido ao sangue conservar uma espécie de memória celular,
"relembrando" a alimentação de cada tipo sanguíneo ancestral.

Muitos casos de doenças crônicas e de origem inflamatória estão associados a essa interação dos
genes dos tipos sanguíneos, com determinados compostos presentes na maioria dos alimentos que

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ingerimos diariamente. São as chamadas lectinas alimentares, e o papel destrutivo que elas
representam.

O que são as lectinas? E qual a razão dessa soberania absoluta? Elas consistem em
glicoproteínas não imunológicas, ou seja, que não envolvem sistema de defesa (sistema imune), mas
que agem ao nível digestivo.

Todas as doenças começam no intestino!

As lectinas mais estudadas são as chamadas fitohemaglutininas, que são encontradas


especialmente em todas as leguminosas.

E quais são os alimentos com maior atividade lectínica?

• Incluem todos os tipos de cereais (especialmente o trigo (um dos grandes vilões da
alimentação).

Mas, basicamente todas as plantas, e até mesmo os animais (estes, em menor proporção), contêm
graus variáveis dessas lectinas, ou seja, elas estão mais concentradas em algumas fontes, do que
em outras.

Podem ser encontradas, ainda, nos frutos secos, nos laticínios e nas plantas da família das
solanáceas (por exemplo, berinjela, tomates, batata inglesa, pimentões, etc.).

E não podemos esquecer de adicionar ainda, a essa lista imensa, os óleos e outros derivados dessas
fontes alimentares, usados, tanto para cozinhar, como à mesa.

Mas há ainda uma outra forma de lectinas, muito subjetiva – pode-se dizer! – que temos que levar em
consideração, pois elas assumem, também, características antagônicas aos antígenos dos tipos
sanguíneos, que são aquelas inerentes aos alimentos que foram geneticamente modificados, como
forma de potenciar a resistência “natural” das plantas contra as pestes e os fungos que invadem as
plantações, mas, também, que são capazes de alterar as lectinas “iniciais”.

Para que você possa entender melhor o papel das lectinas, vou dar alguns exemplos bem simples...

Assim como muitos legumes – por exemplo, o feijão branco: ele jamais poderia ser consumido cru,
devido aos altos níveis de cianeto – que são o seu mecanismo de defesa.

Amêndoas amargas (não doces), também, contêm cianeto, e a sua ingestão pode ser fatal.

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Mandioca: tem igualmente cianeto; (claro que encharcada e seca de maneira correta, não oferece
riscos).

Folhas do talo de Ruibarbo (planta comestível), contêm ácido oxálico, um composto que é encontrado
na água sanitária e em produtos anti-ferrugem. Comer as suas folhas pode causar queimação na
boca e na garganta, náuseas, vômitos, dores de estômago, convulsões e até levar à morte.

Também as folhas e caules do tomate e batata inglesa (ambos da família das solanáceas): contêm
uma substância tóxica chamada solanina.

E a Ricina (presente na mamona), famosa na medicina popular, também é capaz de matar em até 36
horas.

Os pesquisadores observaram, ainda, altos níveis atividade de lectina no amendoim torrado seco e,
igualmente, em certos cereais processados que são muitos usados no café-da-manhã tradicionaldo
Brasil.

As lectinas do feijão-lima (as favas, como são mais conhecidas) coagulam células das pessoas do
sangue tipo “A”, mas, não células por exemplo, das do tipo ”O”.

O que é que acontece, então, a uma pessoa do Tipo “A” quando insiste e come um prato de
feijão-lima?

• ele é digerido no estômago pelo processo de hidrólise ácida, porém, as suas lectinas são
completamente resistentes à hidrólise ácida. Ou seja, não conseguem ser digeridas!

Já antes do Dr. Peter D’Adamo nos falar delas – ele que é a maior autoridade mundial em alimentação
pelo tipo sanguíneo e que eu sigo estritamente: tivemos Dr. Hermann Stillmark – em Dorpat (Estônia)
(1888)...

Foi ele quem descobriu o veneno da Ricina – a lectina da mamona, que eu acabo de citar.

Só depois dele (1908), é que Karl Landsteiner viria a descobrir os tipos sanguíneos do sistema ABO,
percebendo, em experiências feitas com coelhos, que as lectinas das lentilhas, quando injetadas nas
articulações dos joelhos desses coelhos, coagulavam os seus glóbulos vermelhos, sem reverter o
quadro.

Assim como os animais, nós humanos também somos vulneráveis à toxicidade das lectinas,
causando problemas digestivos e à saúde em geral – em curto, médio ou longo prazo.
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Mas devemos a William Boyd a descoberta de as lectinas possuírem características semelhantes
ao antígeno de um tipo de sangue e essas lectinas causarem aglutinação de determinado alimento,
com o antígeno desse tipo de sangue. Uma ação idêntica que acontece, por exemplo, na rejeição de
órgãos.

Estudos sobre lectinas continuaram, desde aquela época, até os dias atuais, evidenciando claramente
porque é que existem alimentos benéficos a um tipo de sangue, e nocivos a outro.

Um grande problema, então, é que uma grande parte das lectinas da dieta, dependendo do tipo
sanguíneo, são resistentes à “quebra”, durante a passagem para intestino delgado, induzindo a
mudanças dramáticas na flora bacteriana intestinal, e interferem então, em todo o organismo,
negativamente.

Claro que o nosso sistema imunitário nos protege da maioria das lectinas absorvidas na alimentação,
permitindo um descarte pelo corpo, em cerca de 95%.

Isso parece muito, não? Pois NÃO É!

Os 5% restantes, são filtrados para a corrente sanguínea:

• reagindo e destruindo as células vermelhas e brancas do sangue, gerando danos


consecutivos ao organismo.

Além disso, devido às lectinas serem transportadas, através da parede intestinal para circulação
sistêmica, elas podem modular o equilíbrio hormonal e o metabolismo e, portanto, a saúde de uma
forma geral.

Um erro muito comum observado, é achar que as lectinas dos alimentos são inativadas pelo
aquecimento ou, mesmo, durante o processo de digestão, como muitas pessoas pensam. No
entanto, estudos mostraram:

• que um percentual expressivo tende a resistir à destruição, apesar desse aquecimento.

Lectinas das bananas, por exemplo tornam-se mais potentes após o aquecimento! Outras lectinas
conhecidas por resistir à destruição:

• maçãs, cenouras, farelo de trigo, grãos enlatados, sementes de abóbora e a farinha de trigo.

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Também é comum se afirmar que o papel dos sucos digestivos é inativar as lectinas alimentares,
porém, muitos de nós não possuem níveis adequados de ácido estomacal, capazes de corrigir esse
problema. É o caso dos tipos A sanguíneos que possuem os menores índices de sucos gástricos
de todos os tipos.

E aqui, a SAÚDE DIGESTIVA começa a ficar precária...

Se alguém sofre de algum problema digestivo recorrente, é muito provável que já se encontre em
algum grau de sensibilidade às lectinas da sua alimentação, ou seja, estar ingerindo alimentos
incompatíveis, em demasia.

Seguir a dieta recomendada para o seu tipo sanguíneo é, sem dúvida alguma, a melhor maneira de
iniciar a cura.

E quais são os sinais que já evidenciam problemas por causa das lectinas erradas em sua
dieta?

• inchaço e flatulência após refeições, mudanças hábitos intestinais,


• dores nas articulações e músculos
• flutuações hormonais, erupções cutâneas
• fadiga e cansaço... Todas estas são queixas muito comuns!

Como pudemos perceber sobre todas essas lectinas consideradas nocivas, o seu impacto imediato,
começa logo à partida, no intestino.

A capacidade dessas lectinas nocivas (ou seja, que não são digeridas) se “colarem”, permite-lhes
ligarem-se a todo o forro intestinal, particularmente às vilosidades do intestino delgado.

O resultado? São os inúmeros danos intestinais (com o seu potencial de reparação celular impedido
de funcionar adequadamente), e, como consequência, a morte celular. Também, o funcionamento
das vilosidades intestinais comprometidas, o que implica na redução de outros nutrientes, incluindo
minerais e proteínas, essenciais à boa saúde.

Adicione-se a isto, ainda, uma flora intestinal alterada, sujeita a permitir o desenvolvimento feroz de
bactérias, como a “E-coli”, por exemplo. Mas os efeitos danosos das lectinas não param por aqui.

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Devido ao organismo passar a ser obrigado a responder constantemente às necessidades de um
intestino danificado, as proteínas e outros recursos são redirecionados, das suas funções básicas
de reparação e crescimento, gerando todo o tipo de desequilíbrios.

Vou elencar 10 desses desequilíbrios que as lectinas nocivas causam ao organismo:

1 - Desencadeiam inflamações em todo o corpo:

• o anticorpo produzido na artrite reumatoide é deflagrado pela lectina do germe de trigo. Ainda,
a intolerância ao trigo é causa de muitos casos fibromialgia e doença inflamatória do tecido
muscular.

Outras lectinas nocivas mais comuns:

• aveia, centeio e cevada (malte e extrato de malte), também estão na origem de dores
inflamatórias.

2 – Muitas lectinas mimetizam a ação da insulina:

• ligando-se aos receptores de insulina nas células, gerando aumento de peso.

A lectina presente no trigo (aglutinina do gérmen de trigo), por exemplo, liga-se ao receptor de insulina,
imitando os efeitos hormonais da insulina no tecido adiposo, por isso, pessoas em dietas com excesso
de carboidratos têm dificuldade de controlar o peso;

- 20% diabéticos insulinodependentes possuem anticorpos contra lectina do germe de trigo.

Quaisquer outros alimentos elevados em carboidratos, também são geralmente elevados em


lectinas, cujo conteúdo sempre dependerá, do tipo específico sanguíneo.

Após a ingesta desses carboidratos não compatíveis com o tipo de sangue, as lectinas mimetizarão a
insulina, ativando a tirosina hidroxilase e a lipase – duas enzimas intercelulares encontradas no
tecido adiposo, que impedem funcionamento de uma terceira enzima – triglicerídeo lipase, resultando
em resistência à insulina – um importante fator de risco em doenças cardiovasculares, colesterol
alto e homocisteína elevada.

3 - Disparam ataques autoimunes:

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• muitas “alergias alimentares” são reações do sistema imunitário, apenas e tão somente, às
lectinas nocivas.

4 - Danificam o sistema digestório:

• aglutinina (anticorpo) do gérmen de trigo (p.ex.), promove o aumento da atividade da maltase


– uma enzima que é responsável por decompor açúcares complexos em simples, no
intestino delgado –, sendo inibida pela lectina do gérmen de trigo.

Esse anticorpo do gérmen de trigo pode comprometer também, principalmente, a absorção de


vitaminas, como a B9 (ou ácido fólico ou a folacina), a B12, D, K e minerais cálcio e ferro.

Outro problema com aglutininas do trigo:

• é a Dermatite herpetiforme – queixa frequente em Dermatos). Uma doença cutânea crônica


benigna, que provoca coceira, sintoma de queimadura intensa, entre outros sintomas.

5 - Provocam lesão intestinal:

• inchaço abdominal, diarreia ou constipação, fadiga, confusão mental, alterações de humor,


cansaço, resultado dos danos causados na mucosa intestinal, por dificuldade absortiva de
nutrientes adequados.

Predispõem, ainda, à alergia ou intolerância também, a outras proteínas:

• devido à perda progressiva da integridade intestinal.

Cereais com glúten atrapalham, também, o metabolismo do corpo. Uma vez que trabalhe com o
funcionamento mais lento, as toxinas não são eliminadas, causando dores de cabeça frequentes
(enxaquecas), relatadas por muitas pessoas.

6 - Interrompem sinais nervosos no corpo e alteram níveis de neurotransmissores:

• os peptídios liberados por determinados cereais, chamados exorfinas, precipitam quadro de


euforia e estímulo do apetite, gerando muita ansiedade e compulsão alimentar.

Inibem também, a colecistocinina:

• hormônio ajuda digerir gorduras, proteínas e carboidratos, responsável em secretar enzimas


digestivas.

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E, atenção! A presença da colecistocinina no cérebro, em concentrações relativamente altas, interfere
no controle do apetite, daí, as lectinas contribuírem também para problemas de peso.

Segundo estudos recentes, quando há bloqueio do receptor da colecistocinina:

• as lectinas bloqueiam a secreção da amilase, que é, como já mencionei, a enzima responsável


pela digestão dos carboidratos.

A atividade da amilase é naturalmente maior em pessoas Tipo “A” sanguíneo:

• já que elas metabolizam melhor carboidratos complexos, em comparação com os restantes


tipos.

7 - Criam inflamações nas articulações:

• levando a vários tipos de artrite.

8 - Alteram níveis hormonais:

• lectinas de brócolis e outras crucíferas são alimentos goitrogênicos, que estão associados a
diversos problemas – hipo e hipertireoidismo, tireoidite de Hashimoto, doença de Graves,
câncer da tireoide – podendo interferir na capacidade ainda, de determinados tipos sanguíneos
metabolizarem iodo adequadamente, causando mau funcionamento da tireóide.

9 - Geram resistência à leptina:

• hormônio precursor comum do diabetes, obesidade e outros distúrbios.

10 - Estimulam o aumento de órgãos digestivos:

• pâncreas, fígado e intestinos, desenvolvendo outros estimulantes do crescimento, pela


secreção de certas substâncias químicas – as poliamidas.

Claramente posso afirmar que as interações entre lectinas e o intestino são absolutamente
previsíveis e podem ser manipuladas para nossa vantagem, quando passamos a nos alimentar de
acordo com individualidade biológica dos tipos sanguíneos.

Um sistema digestivo saudável estará melhor equipado para minimizar os efeitos da ingestão –
inevitável, é certo, porém, razoável, das lectinas incompatíveis.

O termo lectina também passou a ser designado a qualquer agente externo:


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• que adentre o nosso organismo, e que assuma características semelhantes ao antígeno de
cada tipo sanguíneo, ou seja – quimioterapia, rádio, hemodiálise, vacinas, fitoterápicos,
antibióticos, ervas, etc.

Vamos então, agora, conhecer “mais de perto” os Tipos:

• O, A, B e AB Sanguíneos,
• saber um pouco das suas Características e Pré-disposições genéticas, os alimentos,
como perder peso... Enfim!

E vamos começar pelo Tipo O:

Características: responsáveis, resolutos, organizados, objetivos, conscienciosos e pragmáticos;

• A maioria possui o SOMATOTIPO (classificação física do corpo humano) mesomórfico


(estrutura óssea grande, hipertrofia muscular, aparência esportiva, pouca gordura corporal,
cintura estreita, ombros largos e peitorais largos) e, em menor grau, ao endomórfico (facilidade
para engordar, ou seja, são naturalmente pesados, com ombros largos, caixa torácica e cintura
larga, maior acúmulo de gordura corporal, metabolismo lento e dificuldade para controlar a
ingestão de calorias).

Pré-disposições genéticas (Corpo e Mente)

Extrema intolerância ao glúten – as lectinas do glúten têm um efeito negativo no corpo, porque
interferem na atividade da insulina, retardando o seu metabolismo, tudo isso, além de causar ganho
de peso e, a longo prazo, levar a doenças mais graves, como o diabetes.

É o mais vulnerável de todos os tipos sanguíneos, às doenças infecciosas – peste, varíola, cólera,
febre tifoide e malária;

• segundo o Dr. Peter D’Adamo, ele supõe que essa foi a razão pela qual os nativos americanos,
todos do tipo O do sangue, foram dizimados pelo tifo quando entraram em contato com os
primeiros colonos europeus, do grupo sanguíneo A e B, portadores do vírus.

Outra pré-disposição é a produção excessiva de ácidos estomacais e, também, a produção mais


rápida de pepsinogênio após as refeições, características que conferem mais riscos a úlceras
estomacais, gastrites e duodenites.

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Também a bactéria H. Pylori prefere o açúcar do antígeno do tipo O sanguíneo (o fucose), trazendo-
lhe suscetibilidade à infecção por H. Pylori, ao aumento de inflamações e às úlceras.

Possuem, ainda, uma maior sensibilidade aos pólens, alergias respiratórias; risco de doenças
autoimunes, (sobretudo da tireóide);

• sangue mais fino, distúrbios de coagulação sanguínea, derrames (causados pelo sangramento
no cérebro); inflamação nos dentes e tártaro.

Na parte mental existe uma maior tendência:

• à depressão, doença de Parkinson, ao transtorno bipolar (maníaco/ depressivo), esquizofrenia


e ao abuso de substâncias.

O lado positivo é que esse grupo é menos propenso a desenvolver patologias tumorais do que os
outros grupos, o que não significa que seja imune a elas, mas que é menos provável desenvolvê-las
do que, por exemplo, um tipo A ou AB;

• De qualquer forma, todas essas patologias podem ser evitadas e combatidas, fortalecendo o
sistema imunitário, e isso é possível seguindo corretamente a dieta pelo tipo sanguíneo.

Em termos de alimentação e perda de peso, como a funciona na prática do dia a dia?

TIPO “O” SANGUÍNEO

“Segue" os passos dos nossos antepassados desse mesmo tipo – que foram os primeiros habitantes
que povoaram o nosso planeta – propondo uma alimentação, de muitas maneiras semelhante à das
civilizações antigas da era paleolítica.

Alimentavam-se apenas do que a natureza lhes oferecia... caçando, pescando, coletando frutas,
raízes, ervas selvagens e, como não eram agricultores ou criadores, as únicas fontes de energia eram
as proteínas animais (carne, peixe, e ocasionalmente ovos) e carboidratos contidos nas frutas,
vegetais e raízes.

Possuem um sistema digestório bastante robusto, que produz ácido gástrico abundante, o que lhes
permite digerir facilmente proteínas animais de carne e peixe. Estudos recentes, inclusive,
evidenciaram a presença maciça, no intestino de pessoas deste tipo sanguíneo, da enzima fosfatase
alcalina, responsável por tornar a digestão de proteínas e gorduras animais ainda mais eficiente.

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Por outro lado, este tipo sanguíneo não digere bem grãos (especialmente aqueles com glúten), nem
laticínios – dois alimentos que, infelizmente, são a base da atual dieta mediterrânea, massas, pão,
pizza, leite, queijo, etc. – com sérias repercussões na saúde de quem a segue (do tipo O).

Como é que a dieta do Tipo O pode ajudar?

Pessoas desse tipo que seguem uma dieta incorreta, com o tempo, podem experimentar vários
problemas de saúde, mais ou menos graves, desde uma simples dor de cabeça, a distúrbios
digestivos crônicos, às doenças autoimunes e até ao câncer.

Quando se fala em tipo O sanguíneo, já estamos enfatizando um sistema imunitário extremamente


reativo, em que, se tratando de alimentação, os sintomas de um mal-estar podem se manifestar muito
rapidamente;

• o contrário também é verdadeiro: têm uma capacidade de recuperação igualmente muito rápida.
Basta voltar a comer os alimentos certos.

Você, que é do tipo O, seguindo esta dieta, dará ao seu corpo uma maneira de se fortalecer,
desenvolvendo naturalmente as suas defesas imunológicas normais;

• Isso permitirá evitar muitos problemas de saúde e tratá-los da melhor maneira, se você já sofre
de algum deles.

Essa dieta também é muito útil, a todos aqueles que procuram ganhar peso, além de querer perder,
é indicada ainda, aos atletas e esportistas que desejam melhorar a sua performance esportiva.

Vamos ver agora como é possível esse grupo perder peso...

Os alimentos que causam sobrepeso e obesidade são os cereais e, em particular, aqueles que
contêm glúten, como o trigo. Esses alimentos empurram o metabolismo em uma direção
diametralmente oposta à da cetose, apesar de não serem os únicos que geram esse tipo de
problema. Os grãos também tendem a deixar lenta a tireoide (hipotireoidismo), embora em alguns
casos, a reação seja ao hipertireoidismo.

Entre as possíveis causas do excesso de peso, também pode haver algumas leguminosas, como as
lentilhas e o feijão branco miúdo, que contêm lectinas com alta afinidade pelo tecido muscular do
tipo O, deixando-o alcalino e com menor probabilidade de acumular energia. Ou seja, deixando o
metabolismo lento!

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Além disso, pessoas do tipo O não toleram bem produtos lácteos, como o leite e os queijos, que lhe
pode criar vários tipos de problemas, dos quais o mais comum é a retenção de líquidos e o inchaço
abdominal.

Os alimentos que nunca devem faltar na dieta do tipo 0 para melhorar a energia e perder peso:

• são carnes, peixes e vegetais.

O excesso de peso não é apenas um problema estético, mas um distúrbio real que pode ter sérios
efeitos à saúde.

• Então, qual é o conselho, segundo o Dr. D'Adamo, para a perda de peso efetiva e para se
voltar à forma rapidamente?

As causas do ganho de peso no tipo sanguíneo O, estão sempre ligadas à:

• Resistência à insulina;
• Disbiose intestinal;
• Desequilíbrio do hormônio da tireóide;
• Inflamação.

E cada um desses fatores é o resultado de má nutrição e falta de exercício físico.

No caso de desequilíbrio do hormônio tireoidiano, estas pessoas do tipo O, geralmente mostram


níveis insuficientes de iodo, um elemento-chave para a atividade adequada da tireóide, sendo que,

• essa função alterada pode dar origem a inúmeros efeitos colaterais: desde ganho de peso,
retenção de água, perda de cabelo até sensação de cansaço.
• Problemas da tireóide podem resultar, ainda, de um fator pouco percebido, ou seja, de um
desequilíbrio da flora intestinal (microbiota), mais especificamente devido à proliferação
excessiva de cândida albicans ou certas cepas de bactérias prejudiciais, que podem
realmente fazer com que o sistema imunitário ataque a tireóide.

Muitos casos de tireoidite autoimune são resolvidos com uma mudança de dieta.

Quais alimentos evitar?

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O consumo de cereais (e em particular de cereais que contenham glúten), como já mencionei, e de
alguns vegetais (por exemplo, couve-flor), estão entre os principais alimentos que podem causar esse
tipo de distúrbio da tireóide.

O que comer?

Em vez disso, muitos peixes (ricos em iodo) devem ser consumidos, junto a algumas algas, como
laminaria, também rica em iodo e fucose – um açúcar protetor para o trato intestinal, e que também
ajuda a acelerar o metabolismo e, portanto, a perder peso.

Essa alga também contribui para reduzir a acidez gástrica, diminuindo o risco de úlceras estomacais,
um problema para este tipo de sangue.

Outro motivo para ganho de peso são as...

Patologias inflamatórias

Os motivos para a suscetibilidade deste grupo sanguíneo a esse tipo de problema não são totalmente
conhecidos, mas podem estar relacionados a anticorpos anti-grupo sanguíneo O ou, como
mencionei ainda agora, aos distúrbios da tireóide, e aos desequilíbrios na microbiota intestinal.

Já é fato que a inflamação tem uma relação direta com o ganho de peso, na medida em que
compromete a leptina, que é o hormônio responsável pelo equilíbrio energético do corpo, portanto, a
alimentação para a perda de peso projetado para o tipo O, também possui um valor anti-inflamatório.

Integrar muitas proteínas de alta qualidade à dieta significa aumentar a massa magra e, ao mesmo
tempo, acelerar o metabolismo e, portanto, emagrecer.

Os cereais, por outro lado, são os principais responsáveis pelo ganho de peso, especialmente os
que contêm glúten;

• O consumo contínuo de cereais, diariamente, pode condená-lo não apenas ao ganho de peso,
mas também a complicações metabólicas como o diabetes.

Limitar o consumo de cereais é, portanto, uma opção obrigatória para quem precisa perder
peso.

Você pode estar se perguntando: como alguém pode perder peso ingerindo carne?

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O segredo está no perfil genético herdado dos ancestrais do “tipo O“, que confiaram na sua ingesta
para a sobrevivência da espécie.

O sistema digestório desses nossos ancestrais do tipo O foi programado para receber esse alimento,
porque seu sistema digestório possui uma maior concentração de sucos gástricos, o que permite
digerir e metabolizar de maneira mais eficaz as proteínas e as gorduras contidas na carne, com
o triplo da quantidade normal de fosfatase alcalina intestinal – aquela enzima que auxilia a quebrar
proteínas e lipídios, facilitando bastante a digestão da carne, tanto a branca, como a vermelha.

Quanta carne comer?

Não mais que 180 g de carne (parte magra) por refeição, eliminando a parte visível de gordura, com
o peso correspondente a um bife do tamanho da palma da mão, excetuando-se a carne de porco e
linguiça.

Mesmo orgânica, a carne de porco naturalmente contém toxinas (aminas biogênicas), muito
prejudiciais ao seu corpo.

Mas é verdade que a carne faz mal à saúde? Um dos aspectos mais controversos da dieta do tipo
O é a recomendação do consumo de carne, principalmente carne vermelha.

Hoje, muitas vozes oficiais “demonizam” a carne em virtude do receio (com razão!) em relação às
gorduras animais saturadas, implicadas nas doenças cardíacas, tumores e outras patologias.

Mas, mais uma vez, não devemos generalizar! Quero me referir aqui apenas à carne de má
qualidade, muito gordurosa e proveniente de fazendas industriais, cheias de aditivos químicos,
hormônios e antibióticos, carnes essas servidas principalmente em restaurantes, e vendidas em
supermercados.

Carne de animais criados em pastos livres, além de estarem livre de substâncias tóxicas, têm
características nutricionais muito diferentes. É, de fato, rica em ácido linoléico conjugado (CLA) –
considerada a única gordura trans que é boa para a saúde e, além disso, carne de animais que
consomem capim e forragem, ao contrário dos animais que consomem cereais, também é uma fonte
natural de ômega 3.

Com respeito aos legumes, só é preciso ter cuidado com certos vegetais, como batatas e berinjelas,
que podem provocar inflamações causadas pelas suas lectinas, e comprometer certas funções do
organismo.
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• Algumas crucíferas, como a couve de Bruxelas e a couve-flor, também podem perturbar a
microbiota e inibir a função da tireóide.

No mais, desempenham um papel crucial na dieta do tipo O, devendo sempre acompanhar o consumo
de carne.

Leite e produtos lácteos são extremamente prejudiciais à saúde. Você deve se esforçar para limitar
(ou, melhor ainda, evitar) o consumo de leite e derivados, uma fonte de proteína que seu corpo não
consegue metabolizar adequadamente;

• Além disso, os açúcares contidos nos laticínios podem danificar seriamente a flora intestinal,
dificultando a perda de peso e causando sérios problemas digestivos.

Evite também as leguminosas, especialmente lentilhas e feijões vermelhos, que contêm lectinas
que se depositam no tecido muscular, tornando-o mais alcalino.

• Indivíduos deste tipo mantêm-se magros, quando o tecido muscular está em condição de leve
acidez metabólica.

Nesse estado, queimam calorias, muito mais rapidamente!

Algumas “pinceladas” extras sobre os melhores alimentos:

CARNE – suas proteínas são essenciais; quem as consome em quantidades insuficientes põem em
risco:

• a capacidade de metabolizar gorduras, com sérias consequências patológicas, como diabetes


e problemas cardiovasculares.

Além de uma boa energia física e mental, combate, as doenças psíquicas (ansiedade, ataques de
pânico, depressão e insônia), fadiga crônica e todas as doenças autoimunes.

PEIXE – é um poderoso anti-inflamatório e, ainda, é uma fonte complementar e muito importante de


proteínas, além de ácidos graxos poli-insaturados (Ômega-3),

• tanto para a prevenção quanto para o tratamento de doenças inflamatórias crônicas e doenças
autoimunes (ver estudo publicado no Pubmed),
• muito útil para preservar e restaurar a saúde da tireóide.

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• Vegetarianos deste tipo, que não querem voltar a comer carne, devem fazer, se possível, um
esforço para comer peixe 4-5 vezes por semana. O mesmo, obviamente, se aplica aos veganos.

LEITE, DERIVADOS E OVOS – Absolutamente, devem ser evitados! Seu organismo não consegue
metabolizar laticínios, além de causar ganho de peso indesejado (o leite incha e retém o consumo) e
beber leite ou comer queijo (ou outros derivados) pode causar inflamação e fadiga, além de causar
uma grande produção de muco.

Se você é do Tipo O, por acaso já percebeu que, ao tomar leite, ou comer queijo, você começa
a espirrar o tem que assoar o nariz?

Laticínios também são responsáveis pelo desenvolvimento de muitos tumores, entre os quais – de
mama, útero e ovário em mulheres, e câncer de próstata nos homens;

• Alguns produtos lácteos, como mussarela e queijo feta, são melhor tolerados, mas devem ser
consumidos apenas ocasionalmente e nunca todos os dias. Os ovos são permitidos.

SEMENTES E FRUTAS SECAS – são uma fonte valiosa de ômega-3 e 6, vitaminas, sais minerais e
proteínas e são recomendadas, especialmente as sementes de linho, um valioso reforço para o
sistema imunitário, e as nozes, que têm uma poderosa ação desintoxicante em todo o organismo;

• 2-3 amêndoas ou avelãs, por dia, também é uma ajuda válida para combater a tosse, dor de
cabeça, nariz entupido e o tremor das mãos, só tome cuidado para não exagerar com as
frutas secas, porque o consumo pode causar hemorroidas inflamadas e herpes labial.

LEGUMES – Muitos vegetais são ricos em potássio, um elemento essencial para facilitar a eliminação
da água extracelular do corpo (retenção de água), aumentando a água celular.

• tipo O tem o sangue mais fluido que os demais tipos, sendo mais propenso a problemas de
coagulação sanguínea.

Razão de ser recomendo um maior consumo de vegetais de folhas verdes, ricos em vitamina K –
couve lombarda, espinafre e nabo. Alcachofras, por outro lado, são excelentes para prevenir e
combater distúrbios hepáticos, melhorar a digestão e combater a constipação. Algumas algas
marinhas também podem ser uma ajuda valiosa para o tipo O, especialmente, a Laminaria digitata e
a alga Fucus; ambas estimulam o sistema imunitário contra micro-organismos e fungos patogênicos,
como Cândida Albicans e H. Pylori.

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FRUTAS – Apesar dos seus inúmeros antioxidantes e vitaminas, as frutas podem ser a causa de
muitos problemas para o tipo O, especialmente se consumidas em excesso e fora de estação.

O problema das frutas é a frutose, um açúcar que parece ser mal tolerado na estação fria, com
repercussões principalmente nas articulações e músculos (dores musculares e articulares, cervicais,
dores nas costas, tendinites, túnel do carpo, artrite, artrose, etc.): Isso é especialmente verdadeiro
para as pessoas ao longo dos anos, porém, também são encontrados em atletas jovens que
frequentemente usam suplementos contendo frutose.

CONDIMENTOS – Muitas especiarias têm propriedades úteis, já devidamente comprovadas, para


melhorar a função digestiva do tipo O, e para evitar muitas doenças, entre elas, o curry e o açafrão –
ambos curcumina, um pigmento com propriedades anti-inflamatórias, particularmente útil na
prevenção de doenças inflamatórias crônicas às quais este tipo é mais predisposto;

Também o cravo-da-índia é uma fonte de eugenol, particularmente adequada contra úlceras. E,


ainda, o uso de especiarias aromáticas comuns, como tomilho, orégano e alecrim, além de promover
uma digestão, ajuda ou organismo a combater bactérias e fungos patogênicos, como H. Pylori e
Cândida Albicans.

ERVAS, PLANTAS E CHÁS – Existem inúmeras ervas e raízes que o tipo O pode usar para enfrentar
seus problemas de saúde. Por exemplo, o gengibre exerce uma atividade protetora nas paredes do
estômago e ajuda a prevenir distúrbios como refluxo, azia e hérnia hiatal, doenças a que são mais
predispostas, devido à produção excessiva de sucos gástricos;

O gengibre também possui fortes propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, porém, não é


recomendado para pessoas com hipertensão.

Sua alta acidez gástrica – característica deste tipo sanguíneo – pode lhe trazer o risco de irritação e
úlceras estomacais, sendo recomendado aqui, também, o alcaçuz, por conter substâncias com
atividade protetora e antiespasmódica nas paredes do estômago;

Atente-se para que tenha a sigla DGL pois, caso contrário, ele é contraindicado para pessoas com
problemas de hipertensão.

Vamos agora para o Tipo A

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O tipo sanguíneo A prefere uma dieta pobre em carne e rica em produtos vegetais, como legumes,
grãos integrais, e frutas, porém, com moderação. Os frutos secos são uma excelente fonte de
proteínas, e, também, os ovos e os peixes, podem comê-los, sem problemas.

O que comer e quais alimentos evitar, a fim de se sentir bem, ter uma vida longeva e mais
saudável? A dieta do Tipo A visa melhorar, então, a qualidade de vida, orientando na escolha dos
alimentos mais saudáveis e adequados às suas características genéticas.

Este tipo surgiu pela primeira vez no período neolítico, quando os nossos ancestrais pré-históricos,
abandonaram a vida solitária e errante dos caçadores, e começaram a se reunir em comunidades
permanentes e mais organizadas, tendo como resultado então, um novo papel na evolução, quando
saiu da sua condição de caçador e coletor, para produtor – agricultor.

O que levou à evolução do tipo A, foi a luta pela sobrevivência desencadeada pela escassez de carne,
devido à caça desenfreada dos grandes rebanhos de cervos do continente africano.

As transformações – sempre indispensáveis à sobrevivência das espécies! -, que geraram esse novo
tipo sanguíneo, foram moldadas pela necessidade imediata do organismo, se adaptar aos nutrientes
à base de carboidratos, sendo essas adaptações digestivas resultantes, que, ainda hoje, são
reconhecidas em quem possui esse tipo sanguíneo, ou seja, pouco ácido clorídrico estomacal e
muitos dissacarídeos no intestino, uma condição ideal para digerir eficientemente carboidratos e, ao
mesmo tempo, tornam mais difícil metabolizar proteínas da carne, especialmente carne vermelha.

Portanto, além de algumas exceções, como carne branca e peixe, a dieta do tipo A é a que melhor
combina com uma dieta do tipo vegetariana.

Características

Originalmente, os tipos A adaptaram-se bem a viver em comunidades lotadas, uma condição que
poderia ter favorecido o desenvolvimento de características psicológicas peculiares, devido a isso,
uma das qualidades mais importante que um indivíduo teria que possuir para sobreviver nessas
condições, seria, forte espírito de colaboração.

De fato, os ancestrais do tipo A tinham que ser socialmente aceitáveis, ordeiros, respeitadores das leis
e com bom autocontrole. É assim, até aos dias de hoje! São ainda hábeis em conseguir reprimir bem
a ansiedade e a agressividade, porque é exatamente isso que a vida social exige! Porém, isso é uma
faca de dois gumes: quando explodem, cuidado!
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Esse estresse acumulado, em longo prazo, leva a diversas disfunções

São indivíduos calmos, sérios, estáveis e leais. São reflexivos, ponderam suas ações com muito
cuidado, são bastante meticulosos. Além disso, são amáveis, reservados e modestos. Preferem
sempre, relacionamentos pacíficos; mas, entretanto, são dados a uma natureza pessimista,
depressiva até, quando não contornada!

Pré-disposições genéticas (Corpo e Mente)


O organismo deste tipo sanguíneo é particularmente delicado e seu sistema imunitário é mais fraco
e mais suscetível aos desequilíbrios hormonais e ao estresse físico e mental, tornando-os mais
expostos, em comparação com os demais tipos, ao risco de desenvolver patologias bastante comuns
no século XXI, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

Também têm uma tendência natural a produzir níveis mais altos de cortisol basal e a
supermaximizá-lo em resposta ao estresse;

O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, cujo papel é o de inibir funções
corporais não essenciais a curto prazo, garantindo o máximo apoio aos órgãos vitais.

Geralmente esse cortisol é produzido após atividades físicas intensas ou traumas (físicos ou
mentais), porém, ocorrendo constante superprodução desse cortisol, ao longo do tempo isso gera
efeitos negativos no organismo:

• reduz as defesas imunológicas;


• aumenta o açúcar no sangue;
• reduz a síntese de colágeno e da matriz óssea, aumentando o risco de osteoporose.
• dores de cabeça e turvação cerebral durante o dia;
• sono perturbado e descontínuo;
• diminuição do desejo sexual;
• tendência à perda de massa muscular e aumento da massa gorda (gordura).

Portanto, é essencial a este tipo sanguíneo manter baixos os níveis de cortisol.

• Até agora, só vimos problemas para este tipo sanguíneo, porém, ser do tipo A não significa
somente desvantagens. Ao longo da história, esse grupo sanguíneo sempre se destacou por
sua enorme resistência às doenças infecciosas como peste, varíola, tuberculose e cólera.

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Também a acidez gástrica baixa os torna menos propensos a desenvolver úlceras
estomacais, gastrite ou problemas de refluxo gástrico.

De qualquer forma, é importante eu sublinhar que, seguindo corretamente a dieta adequada, é possível
minimizar os fatores de risco e, portanto, a predisposição às condições mencionadas, além de
melhorar o estado geral de saúde.

A Dieta pelo tipo sanguíneo na prática do dia a dia (alimentação; perda de peso)

Nas pessoas do tipo A, uma das principais causas do metabolismo lento – uma condição que é a
base da obesidade e do excesso de peso – é o consumo excessivo de carne vermelha, salame e
salsichas, e todo os tipos de embutidos, que são prejudiciais a todos os tipos sanguíneos;

Enquanto para os tipos O, as proteínas da carne aceleram o seu metabolismo, tornando-o mais
eficiente, neste tipo, elas têm um efeito completamente contrário, ou seja, tendem a estocar essas
proteínas, sob a forma de gordura.

Outra causa de ganho de peso em pessoas do tipo A são os lácteos, em particular o leite de vaca e
os queijos gordurosos e duros que, definitivamente, não são facilmente digeríveis e podem causar
significativa lentidão metabólica, além de serem responsáveis pelo acúmulo de líquidos (retenção
de água), e pela sensação de inchaço abdominal. Portanto, quem deseja perder peso e se sentir bem
deve eliminar totalmente o leite e os seus derivados.

Também um consumo excessivo de cereais e especialmente trigo (como pães e massas) pode levar
ao excesso de peso e obesidade, ainda mais quando consumidos ao jantar. Também ganham
muito peso, quando constantemente estressados, devido à superprodução de cortisol.

Os hormônios do estresse promovem resistência à insulina, além de desequilíbrio hormonal;

Além disso, em uma situação de estresse, os tecidos musculares é que são queimados em vez dos
adiposos. Assim, além da dieta, as atividades físicas relaxantes também promovem a perda de peso.

Algumas “pinceladas” extras sobre os melhores alimentos

CARNE – O sistema digestivo do grupo A não possui as ferramentas necessárias para digerir
adequadamente as proteínas da carne, principalmente as vermelhas, devido à baixa acidez gástrica
e deficiência em fosfatase alcalina – aquela enzima produzida pelo intestino que é essencial para o

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metabolismo das proteínas e das gorduras animais. O consumo de carne vermelha para o tipo A
significa aumentar significativamente o risco de desenvolver câncer de estômago.

Entre as "piores" carnes, estão linguiças, presunto, salame, mortadela, salsichas, etc. Esses produtos
contêm nitritos – um fator de risco adicional para o desenvolvimento de câncer de estômago em
pessoas com sucos gástricos com baixo teor de ácido;

As exceções ficam por conta da carne branca de frango, peru, considerados como alimentos
Neutros.

Também pode ficar sem carne, substituindo por peixes e ovos, cujas proteínas e gorduras são muito
mais digeríveis para o seu sistema digestivo.

PEIXES – representam um alimento fundamental, sendo a melhor fonte alimentar para a construção
de tecidos ativos, e por possuir vitaminas e ácidos graxos essenciais para o correto funcionamento
de todo o organismo.

O Ômega-3 e os ácidos graxos inclusive, por possuírem qualidades preventivas cardiovasculares, são
especialmente úteis a este tipo sanguíneo, assim como também desempenham um papel crucial no
controle da produção de fatores de crescimento celular e, portanto, no combate ao câncer.

O peixe, principalmente quando consumido cru, tem uma ação anti-inflamatória que poucos outros
alimentos conseguem igualar; portanto, seu consumo é particularmente indicado em todas as doenças
inflamatórias crônicas e no caso de doenças autoimunes.

• Alguns peixes devem ser evitados, devido às suas lectinas ou poliaminas prejudiciais ao
organismo deste tipo. Os piores são os crustáceos e os moluscos.

Existe aqui uma exceção, que é um certo molusco – o Helix pomatia –, mais conhecido como "caracol"
ou "caracol terrestre “, por ser particularmente recomendado ao tipo A e, em particular, para mulheres,
pois, além de fortalecer o sistema imunitário, contém uma poderosa lectina que adere às células
cancerígenas responsáveis pelas duas formas mais comuns de câncer de mama, aglutina-as,
destruindo-as.

LEITE, DERIVADOS E OVOS – O consumo de leite e queijos é prejudicial a este tipo e, as razões
são múltiplas. Por quê? Tanto o leite como o iogurte e os queijos tendem a aumentar a formação de
muco no trato respiratório;

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• portanto, os produtos lácteos devem ser evitados, especialmente por pessoas que têm
problemas com sinusite, bronquite, resfriados, tosse, asma ou alergias respiratórias.

O consumo diário de leite e derivados pode comprometer a função do fígado e dos rins, além de
gerar inflamações no intestino, com consequente dificuldade de absorver os nutrientes de outros
alimentos;

• O consumo destes produtos é desaconselhado, ainda, a quem sofre de anemia e fadiga


crônica.

O leite e os produtos lácteos, em geral, contêm os hormônios das espécies animais a partir das quais
esse leite foi produzido, e estes hormônios podem interferir nos hormônios humanos, criando
desequilíbrios que, com o tempo, podem levar a sérias consequências negativas.

Os laticínios melhor tolerados são os frescos e magros e, de preferência, que sejam de cabra ou
ovelha. Porém, se optar por desistir totalmente da ingesta de laticínios, o organismo se beneficiará
muito mais significativamente.

• Já os ovos são uma excelente fonte de proteína e podem ser consumido todos os dias, sem
qualquer perigo para o aumento no colesterol.

ÓLEO E MANTEIGA – usar com moderação – vários tipos de óleos vegetais, alguns dos quais
contribuem para melhorar o estômago e o intestino, sendo recomendado principalmente, o azeite
extra-virgem, rico em ácidos graxos monoinsaturados, que ajuda a reduzir o colesterol e a proteger a
saúde do coração e das artérias.

Também o óleo de semente de linho e o óleo de semente de cânhamo são ricos em ácidos gordos
Ômega-3, ácidos gordos muito úteis para reduzir o colesterol, além das propriedades anti-
inflamatórias.

Há ainda o óleo de semente de uva – ou o extraído por prensagem a frio das sementes de uva,
especialmente recomendado por possuir um teor muito baixo de gordura saturada, além do óleo de
girassol, de arroz, semente de abóbora e, também o uso da manteiga de amendoim.

SEMENTES E FRUTAS SECAS – são uma importante fonte complementar de proteínas, assim como
de gorduras, vitaminas e minerais não saturados. Muitos desses alimentos, incluindo as nozes,

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diminuem a concentração de poliaminas – substâncias essenciais para o crescimento celular –, cuja
alta concentração é perigosa, por promover o desenvolvimento de células cancerígenas.

As sementes de linho são particularmente ricas em linhanos, que ajudam a reduzir o número de
receptores do fator de crescimento epidérmico, uma substância necessária à proliferação de uma
série de tipos de câncer;

O amendoim, em particular, desempenha um papel benéfico aos tipos A, sendo o seu consumo
altamente recomendado, por conterem uma lectina com efeito protetor contra o câncer. As
sementes de abóbora são particularmente úteis na prevenção e tratamento das doenças da próstata.

SOJA – Tipos A são os que mais se beneficiam com o consumo da soja e seus derivados, em
particular, a soja fermentada – como o missô, o tempeh e o molho de soja, por conterem
antioxidantes e isoflavonas, com propriedades anticancerígenas, por melhorarem a taxa de
absorção do ferro e aumentarem a disponibilidade de zinco. O Tempeh também contém vitamina B12
– particularmente importante para os vegetarianos do grupo A. Finalmente, o consumo de soja
também é recomendado para reduzir os níveis ruins de colesterol.

O leite de soja e o iogurte de soja são um substituto saudável para o leite e o iogurte de leite de
vaca. Se você realmente não pode ficar sem leite, mude para o leite de soja (optando sempre pela
soja NÃO TRANSGÊNICA).

FEIJÃO E LEGUMES – Este tipo colhe os benefícios máximos das proteínas encontradas em muitos
feijões e leguminosas que, quando combinadas com uma escolha correta de peixes, ovos e
vegetais, é mais que suficiente para fornecer o material básico necessário para construir a massa
de tecido ativo.

É recomendado o feijão de soja, devido ao fato de este ser uma excelente fonte de aminoácidos
essenciais, e conter uma lectina capaz de impulsionar o sistema imunitário contra várias formas de
câncer;

Os outros grãos permitidos também contêm algumas lectinas úteis para esse fim.

Embora as pessoas do grupo A digiram bem os carboidratos contidos nos cereais, estes,
especialmente na velhice, se consumidos com frequência, podem levar ao aumento de peso, colesterol
muito alto, assim como a pressão arterial e o açúcar no sangue.

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Já as leguminosas não têm impacto sobre esses valores, podendo ser consumidas sem
problemas.

CEREAIS – nesse quesito, pessoas tipo A são as mais adequadas para uma dieta à base de cereais,
especialmente se forem orgânicos. Porém, isso não significa comer pão e macarrão à vontade, ainda
mais de trigo, que este tipo não tolera.

• o trigo atua como um "acidificante" dos tecidos musculares, tornando-os menos tonificados e
bastante reativos.

É importante lembrar que o trigo atual contém quantidades consideráveis de glúten, portanto, se você
é intolerante ou sensível a essa proteína, evite totalmente o trigo, assim como qualquer outro cereal
que contenha glúten, incluindo aveia.

O trigo, como os laticínios, aumenta a produção de muco, por isso, também deve ser evitado por todos
aqueles alérgicos ao pólen e ao capim e por todas as pessoas com problemas respiratórios.

Também, bastantes estudos vinculam o consumo de trigo a diversas doenças autoimunes, como
psoríase, doença de Crohn, lúpus, etc., razão para se abandonar completamente todos os produtos
à base de farinha de trigo, tanto integrais quanto refinados.

Quinoa, trigo sarraceno e amaranto são "pseudocereais", não contêm glúten e não pertencem à família
das Graminaceas, à qual todos os cereais pertencem; portanto, mais uma vez, se você tiver problemas
com alergias a gramíneas, estes pseudocereais são certamente preferíveis.

O consumo de amaranto é particularmente indicado, pois contém uma lectina com acentuada
atividade antitumoral contra células do cólon.

LEGUMES – os vegetais, são simplesmente essenciais à vida dos tipos A, e devem ser consumidos
a cada refeição, dando sempre preferência aos da época. Graças ao seu aporte de vitaminas,
minerais, antioxidantes, enzimas e ácidos graxos, representam o melhor aliado para prevenir o
aparecimento dessas patologias mencionadas anteriormente.

Entre os vegetais mais recomendados estão os brócolis e a couve, ricos em vitaminas e


antioxidantes, capazes de impulsionar o sistema imunitário e prevenir diferentes tipos de câncer,
assim como os cogumelos, que contêm lectinas específicas capazes de combater o câncer.

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Cebolas também são altamente recomendadas, devido ao seu conteúdo de quercetina – um
poderoso antioxidante –, e o alho – um antibiótico natural e que “afina” o sangue, particularmente
adequado, a pessoas do tipo A, que possuem o sangue "mais denso "e, portanto, mais propenso a
doenças cardiovasculares e derrames.

As alcachofras também são especialmente indicadas à saúde do fígado e das vias biliares, não
sendo recomendadas apenas, se você tiver removido a vesícula biliar.

Pessoas do tipo A, apesar de poderem comer a maioria dos vegetais, devem evitar, entretanto, todos
os vegetais da família das solanáceas, como tomate, batata, berinjela e pimentão. Todos eles
contêm lectinas que são muito prejudiciais ao sistema digestivo.

FRUTAS – aliadas válidas para a saúde do tipo A. No entanto, não se deve abusar do seu consumo,
devido à frutose – um açúcar que pode causar estados inflamatórios graves, se consumidas em
excesso, especialmente durante a estação fria; 1 ou no máximo 2 frutas por dia, de preferência no
café da manhã ou nas primeiras horas do dia.

• Entre as frutas mais recomendada estão, principalmente, o limão e a toranja, ambos


excelentes purificadores. O abacaxi promove a perda de peso, possui baixo teor de açúcar e
atua como digestivo. A uva preta também é recomendada e, ainda, contém licopeno, mas,
diferentemente do tomate, é bem tolerada pelas pessoas do grupo A.
• Entre os frutos proibidos, encontramos laranjas que, se você é do tipo A, deve desistir, mesmo
que goste muito, já que elas irritam as paredes do estômago e podem interferir na absorção de
minerais essenciais. Além disso, o consumo excessivo de laranjas por este grupo sanguíneo
pode levar ao surgimento de dores musculares e articulares.

ESPECIARIAS – representam um aliado precioso, não apenas na cozinha, para condimentar os


pratos, mas também para melhorar a saúde e prevenir inúmeras doenças;

• Algumas especiarias, mais do que outras, são ricas em nutrientes capazes de fortalecer o
sistema imunitário.

Por exemplo, o feno-grego – um tempero amplamente utilizado na culinária do Oriente Médio –


promove a boa digestão, regula o colesterol e o açúcar no sangue e melhora a função hepática.

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Também a cúrcuma – que contém curcumina, um pigmento com forte ação antioxidante e
propriedades anti-inflamatórias –, tem a capacidade de retardar a formação de cálculos biliares (outra
fraqueza deste tipo sanguíneo), além de impedir e combater o desenvolvimento de câncer colorretal.

É recomendo, ainda, o uso das sementes de coentro, um tempero que melhora a síntese do ácido
biliar pelo fígado e ajuda a reduzir o colesterol ruim (LDL), além de promover o aumento do bom
colesterol (HDL); isto, além de possuir propriedades desintoxicantes contra vários metais pesados.

Use também as especiarias aromáticas mais comuns, como alecrim, orégano, hortelã e sálvia, todos
excelentes aliados para o seu sistema digestivo; no entanto, a hortelã não é recomendada em caso
de Refluxo Gastroesofágico (RGE).

ERVAS, PLANTAS E CHÁS DE ERVAS – além da boa nutrição, as pessoas deste tipo podem confiar
no uso de inúmeras ervas, frutos e raízes com propriedades medicinais, para que consigam
preencher algumas das suas lacunas genéticas. Como, por exemplo,

• Aloe Vera (babosa) para fortalecer o sistema imunitário e neutralizar as infecções e os


cânceres em geral.

Também derivados da rosa mosqueta, ricos em vitamina C, são extremamente eficazes na redução
de inflamações autoimunes;

• Ainda podem contar com os benefícios do Ginkgo Biloba, pois este inibe o fator de ativação
plaquetária, e ajudar a minimizar a formação de nódulos no sangue (outra característica
negativa deste tipo), ao mesmo tempo em que também ajuda a melhorar a memória e possui
atividade antiestresse significativa – pelo efeito “tampão” na produção do cortisol.

Algumas plantas com ação "adaptogênica" também são muito úteis para combater os efeitos do
estresse, como por exemplo, o Panax Ginseng para homens (a ser evitado em caso de hipertensão)
e o Ginseng Siberiano, para ambos os sexos.

DOCES – devem sempre ser usadas com moderação, sendo o mel uma ótima opção como adoçante.
Só deve ser evitado o mel de laranja, devido ao fato de ter um efeito tóxico sobre este tipo sanguíneo;

• Como alternativa, pode-se fazer uso do melaço – uma excelente fonte de ferro, ou o xarope
de Agave, que possui um índice glicémico mais baixo do que o mel.

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Se você sofre de alergias a gramíneas ou pólen, evite açúcar mascavo e use açúcar branco normal
(ou açúcar de beterraba integral, se você o encontrar). O açúcar mascavo é obtido de uma planta da
família das gramíneas, podendo causar problemas respiratórios;

• Evite, também, todos os produtos rotulados "sem açúcar" – refrigerantes, doces e gomas de
mascar...), que contêm adoçantes artificiais, particularmente nocivos à saúde humana.

BEBIDAS – Além da água natural (boa para todos os tipos), a dieta do tipo A inclui o uso de vinho
branco ou tinto, em especial este último que, se for de boa qualidade, contém poucos sulfitos. Deve
ser bebido com moderação, tendo um impacto positivo na saúde do coração. A cerveja, no entanto, é
muito prejudicial e deve, portanto, ser tomada apenas esporadicamente.

O café é permitido e, uma vez que aumenta a acidez gástrica, é uma ajuda extra para a digestão, se
tomado muito quente e sem a adição de açúcar. Não se deve exceder a quantidade de 3 cafés por
dia. O chá verde também é altamente benéfico, rico em antioxidantes que agem sobre o sistema
digestivo, fornecendo proteção adicional contra tumores. Já o chá preto, irrita a mucosa do
estômago e deve ser evitado.

Vamos agora para o tipo B

As pessoas do tipo B desenvolveram uma enorme resistência às adversidades, mas sua saúde falha
quando seguem uma dieta inadequada. Podem consumir a maioria dos produtos (de origem vegetal e
animal), mas devem ter muito cuidado com certos alimentos...

Este tipo pertence à filogenética das populações antigas dos nômades do Oriente Médio, tendo
surgido há cerca de 10.000 a 15.000 anos atrás, nos Himalaias montanhosos, que agora fazem parte
do Paquistão e da Índia; o que determinou a mutação foi o clima inclemente, e a necessidade da
sua adaptação à passagem do clima tórrido das savanas africanas, para o frio rígido das cordilheiras
do Himalaia.

Essa natureza nômade levou-os a se mover continuamente, adaptando-se de tempos em tempos a


habitats e temperaturas, sempre em constante mudança, desenvolvendo, neles, um sistema
imunitário particularmente avançado, portanto, conseguem ser particularmente resistentes às
mudanças climáticas, e também às agressões que mais afetam as sociedades mais desenvolvidas,
como as doenças cardiovasculares e câncer.

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Quanto aos alimentos, os nômades das estepes eram dedicados à criação de ovinos, por isso
consumiam muita carne, peixe e laticínios frescos, além de uma boa dose de vegetais e frutas,
estando mesmo – pode-se dizer! – equipados com um sistema digestório particularmente robusto,
capaz de digerir muito bem, tanto proteínas, como carboidratos.

Características: geralmente são indivíduos calmos e relaxadas, capazes de superar a raiva com mais
facilidade e de manterem prioridades claras, sabendo como aceitar seus limites, serenamente! No
entanto, se submetidos a situações de estresse constante, também podem cair em depressão e
desconforto, especialmente se seguirem uma dieta incompatível.

Conformistas e muitas vezes intolerantes às regras e esquemas pré-traçados, são, ainda, criativos,
dinâmicos, brilhantes, empreendedores e curiosos, além de quase sempre estarem alegres e
animados, muito sociáveis e falantes, capazes de se comportar e se vestir com classe ou com um
estilo muito próprio.

Por outro lado, são consideradas pessoas muito dispersivas e, muitas vezes, egocêntricas. Tendem a
se mover apenas no seu próprio ritmo, e sem se envolverem com as regras impostas a eles pela
sociedade ou por outros.

Pré-disposições Genéticas (Corpo e Mente)


As pessoas deste tipo são muito resistentes a determinadas patologias, como tumores, diabetes e
doenças cardiovasculares e, mesmo quando acometidos por elas, assim que voltam aos hábitos
corretos, conseguem combatê-las melhor do que os outros tipos, sendo mais suscetíveis,
entretanto, às doenças menos comuns – alguns tipos de doenças autoimunes (esclerodermia, lúpus
e artrite reumatoide), esclerose múltipla e várias doenças do sangue.

Também tendem a contrair infecções do trato urinário e nos rins com mais facilidade e com mais
frequência, devido às bactérias envolvidas nesse tipo de infecção possuírem características muito
semelhantes ao antígeno B;

Razão ainda, por serem mais vulneráveis às formas mais agressivas de E. Coli (que provocam
diarreia).

Além disso, outra ameaça que pode minar seriamente o caminho das pessoas do sangue B, em
direção à obtenção de uma saúde melhor, é a tendência, quando estressadas, de produzirem mais

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cortisol do que o normal, com repercussões negativas na qualidade do sono, concentração e
memória, no sistema imunitário e no metabolismo.

Portanto, as pessoas do grupo B precisam travar a produção de cortisol, e esse resultado pode ser
perfeitamente obtido através da nutrição correta e com um estilo de vida adequado.

O que é o cortisol? É um hormônio produzido em situações de estresse – forte ou contínuo (na


verdade, é conhecido como hormônio do estresse), sendo muito importante, por ter como tarefa, inibir
funções corporais não essenciais a curto prazo, garantindo o máximo apoio aos órgãos vitais,
como já mencionei anteriormente.

No entanto, a longo prazo, o cortisol constantemente elevado pode ter efeitos deletérios no
organismo, sendo recomendado, a este tipo sanguíneo, realizar atividades físicas e/ou técnicas de
relaxamento que lhe permita normalizar os níveis basais de cortisol.

Estar geneticamente predisposto não significa que você certamente desenvolverá alguma das
patologias mencionadas até agora, apesar dos fatores de risco para contrair essas doenças serem
mais altos em você do que em pessoas de outros tipos, mas, ao seguir corretamente a sua dieta, você
poderá invalidar todos os fatores de risco.

Como a dieta do Tipo B pode ajudar?

Para impedir que sejam acometidos pelas disfunções a que têm mais predisposições genéticas, é
importante que os tipos B sigam uma dieta correta, evitando os poucos alimentos que representam
uma ameaça. Infelizmente, alguns dos piores alimentos para este tipo fazem parte da clássica dieta
mediterrânea.

Estes alimentos devem ser cuidadosamente evitados ou consumidos apenas em raras ocasiões,
já que o seu consumo contínuo ou frequente de alimentos prejudiciais é, de fato, a base da maioria
das doenças que os afeta.

Portanto, a dieta adequada será útil, tanto se você já sofre de uma doença – mais ou menos grave –
e está procurando uma maneira de se curar, quanto seja você uma pessoa saudável, que procura
impedir que isso lhe aconteça. Além disso, visa recuperar o peso perfeito e a melhorar seu
desempenho esportivo – quer seja atleta ou esportista, ou um amador.

A Dieta Pelo Tipo Sanguíneo na prática do dia a dia (Alimentação; Perda de Peso)

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Para perder peso, os tipos B devem evitar cuidadosamente certos alimentos aos quais são
intolerantes, devido ao fato de conterem lectinas particularmente prejudiciais ao corpo, que tendem
a inibir as funções da insulina, causando resistência à insulina, como o milho, trigo sarraceno,
amendoim, lentilha e gergelim. O consumo desses alimentos, além do ganho de peso, pode levar a
muitos outros problemas, como cansaço, retenção de água, problemas de concentração, etc.

Entre os "piores" alimentos, está o trigo, que contém uma lectina particularmente agressiva para as
pessoas do tipo B, especialmente quando combinado com outras lectinas prejudiciais (frango ou
tomate). Portanto, alimentos como pão, macarrão, biscoitos, pizzas e qualquer outra farinha à base de
trigo (mesmo integral) devem ser absolutamente evitados, representando a principal causa do
ganho de peso, assim como muitas outras doenças.

Além disso, para perder peso, devem evitar comer tarde e comer carboidratos ao jantar.

Jantar às 19:00 em vez de às 20:00 ou 21:00h, e fazer uma caminhada rápida de meia hora
imediatamente após a refeição, pode fazer a diferença entre perder ou não perder peso.

A meditação e, em particular, técnicas de meditação transcendental, são particularmente eficazes


para combater o estresse, tendo sido já cientificamente comprovado que, durante a meditação, o
cortisol tende a baixar. Até mesmo música relaxante desempenha papel fundamental na redução dos
níveis de cortisol, gerando um efeito calmante no cérebro, especialmente útil se você está
enfrentando um período de grande estresse.

Algumas “pinceladas” extras sobre os melhores alimentos

CARNE – Alimento importante, o tipo B é capaz de metabolizar proteínas animais, tanto de carne
branca quanto de carne vermelha, com muita eficiência. No entanto, existem algumas exceções.
Por exemplo, o frango – um dos alimentos mais populares do mundo, não lhe é adequado, devido ao
fato de os músculos e órgãos internos deste animal conterem uma lectina particularmente prejudicial
ao seu sistema digestório.

O consumo dessa lectina, em longo prazo, promove distúrbios circulatórios e imunológicos; já o


peru e o faisão são excelentes alternativas que não apresentam este problema.

As melhores carnes são as partes magras do cordeiro e do carneiro, estando entre as mais
digeríveis, que ajudam a construir massa magra e aumentar a taxa de metabolização.

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PEIXES – Alimento excelente, especialmente os de águas frias e profundas do mar – bacalhau e
salmão – que possuem elevados teores de gorduras benéficas, ainda mais quando consumidos crus,
pois quando assim consumidos, tornam-se excelentes anti-inflamatórios, sendo altamente
recomendados para pessoas com doenças autoimunes e doenças inflamatórias crônicas.

Peixes também são uma excelente fonte de ácido docosahexanóico (DHA), um nutriente essencial
para garantir o bom funcionamento dos nervos e tecidos e o crescimento equilibrado.

Caranguejos, lagostas, camarões e frutos do mar, no entanto, não são recomendados porque contêm
lectinas prejudiciais.

É interessante notar que os primeiros homens do tipo B foram, principalmente, judeus, proibidos, por
razões religiosas, de consumir esses alimentos. É possível que crustáceos e frutos do mar tenham
sido proibidos precisamente porque não são facilmente digeríveis.

LEITE, DERIVADOS E OVOS – Este tipo é o único que tolera muito bem um grande número de
laticínios, devido ao antígeno do tipo B ser composto de fucose e D-galactosamina, e este último conter
o mesmo açúcar presente no leite.

No entanto, o sistema digestório de muitas pessoas do grupo B, especialmente na idade adulta, não
possui a enzima lactase – a enzima necessária para digerir o açúcar contido no leite – a lactose.
Portanto, é necessário evitar o consumo de leite fresco, podendo-se aproveitar os produtos
fermentados que contêm naturalmente lactase, como iogurte e kefir.

Também é necessário evitar queijos gordurosos, condimentados e defumados, que as pessoas


deste tipo – como qualquer outro tipo sanguíneo – não conseguem digerir bem e, em longo prazo,
podem causar danos muito graves ao sistema digestório. Entre os vários tipos de leites, o leite de
cabra e ovelha são preferíveis, em relação ao leite de vaca clássico.

De qualquer forma, os laticínios não são um alimento indispensável e mesmo as pessoas com
sangue B podem passar facilmente sem elas. E, se você está se perguntando onde encontrar cálcio,
na ausência de produtos lácteos, saiba que a maioria dos vegetais, legumes e frutas secas podem
preencher essa lacuna facilmente.

Quanto aos ovos, são uma excelente fonte de proteína e podem ser consumidos com segurança até
1-2, por dia. Os ovos nunca irão colocar o seu colesterol nas alturas!

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ÓLEO E MANTEIGA – cuidado especial no uso de óleos! O azeite extra-virgem, embora seja
considerado um alimento Neutro para o tipo B, pode causar alguns problemas, uma vez que as
azeitonas estão entre os alimentos que o grupo B geralmente não tolera.

Definitivamente, devem ser evitados o óleo de gergelim, sementes de girassol e óleo de milho,
que contêm lectinas pouco toleradas pelo sistema digestório do tipo B. O único óleo recomendado é o
de semente de uva, prensado a frio. As uvas, diferentemente das azeitonas, representam um
alimento excelente e bem tolerado pelo seu sistema digestório. Também o óleo de linhaça e das
sementes de cânhamo – excelentes fontes vegetais de ácidos graxos ômega-3.

SEMENTES E FRUTAS SECAS – Podem ser uma importante fonte complementar de proteínas, sais
minerais, vitaminas e ácidos graxos. As amêndoas estão entre as sementes melhor tolerados, mas às
vezes a pele que as reveste pode ocasionar alguns problemas digestivos.

Amendoim, gergelim e girassol contêm lectinas que interferem na produção de insulina, e devem ser
evitadas.

SOJA – A maioria das vezes não é bem tolerada pelo tipo B. Recomenda-se fazer "testes", comer
produtos à base de soja com o estômago vazio e observar as respostas imunológicas do corpo. Se
não notar nenhuma reação óbvia, provavelmente a soja não representa um problema.

Caso você seja intolerante à lactose, o leite de soja pode até ser um substituto. Mas tome cuidado
com produtos que contenham a sigla OGM (organismos geneticamente modificados), especialmente
no Brasil e nos Estados Unidos (países onde o cultivo de transgênicos é legal).

A soja é um dos produtos com maior risco de transgênicos.

LEGUMINOSAS – Algumas leguminosas e feijões são uma fonte valiosa de proteínas, fibras,
vitaminas e minerais, mais do que suficientes para aumentar a massa de tecidos ativos;

São os substitutos ideais para os cereais, e para o tipo B se abastecer de boas fontes de carboidratos.

Comer legumes, em vez de cereais, (mesmo os permitidos) significa reduzir o colesterol, o peso, o
açúcar no sangue e a pressão arterial. Entre as variedades de leguminosas a serem evitadas, estão
as lentilhas, grão de bico e a vagem, que contêm lectinas que interferem na produção de insulina
e, portanto, promovem o ganho de peso.

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CEREAIS – Sob condições normais, os tipos B podem fazer uso de diferentes tipos de cereais, sendo
os mais recomendados aqueles que não contêm glúten, por serem muito mais fáceis de digerir. Entre
eles estão o milho, a quinoa e todas as variedades de arroz integral.

Como o metabolismo diminui após as 17:00, o consumo de amidos e, portanto, cereais, deve ser
limitado exclusivamente durante o dia e nunca ao jantar, por resultar em ganho de peso, colesterol,
pressão arterial e picos noturnos de açúcar no sangue;

Portanto, é recomendo evitar cereais à noite.

Outro cereal a ser evitado é o centeio, cuja lectina perturba a circulação e pode induzir a doenças
graves como derrame. Ainda, o milho e o trigo mourisco, retardam o metabolismo, reduzem a
eficiência da insulina, promovem a retenção de líquidos, sendo melhor evitá-los, para não se sentir
cansado ou com quilos supérfluos.

LEGUMES – Os vegetais fornecem fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, sendo essenciais


para o bom funcionamento do organismo e devem ser incluídos em cada refeição, sempre sazonais,
ou seja, de acordo com a temporada e preferindo os frescos e produtos orgânicos.

Entre os mais recomendados, estão todos os vegetais da família das crucíferas – brócolis, couve
lombarda, couve-de-bruxelas, couve-flor, diversas variedades de couve, etc.

Estes vegetais típicos de inverno são ideais para fortalecer o sistema imunitário, tornando-o mais
eficaz na luta contra vírus e bactérias, também possuiem com uma marcante atividade antitumoral.

Cebolas são excelentes, devido à quercetina, um antioxidante potente com atividade antitumoral,
que eu já falei atrás. Em geral, todos os vegetais de folhas verdes são altamente recomendados
pelo seu precioso teor de magnésio, cuja contribuição é essencial em situações estressantes e
quando as defesas imunológicas estão muito baixas.

O alho, por outro lado, é um valioso aliado contra infecções bacterianas e virais, também com a
capacidade de diminuir o açúcar no sangue e a pressão sanguínea.

As batatas e batata-doce para este tipo, representam uma alternativa viável para os cereais, já que
elas são ricas em carboidratos de fácil digestão, bem como vitaminas do complexo B e potássio.

Entre os vegetais a serem evitados está o tomate, por conter uma lectina pouco tolerada pelo
sistema digestório do tipo B.

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FRUTAS – O tipo B pode escolher entre uma ampla gama de frutas, porque são poucas as que devem
evitar. A sua escolha, entretanto, deve ser sempre com base na sazonalidade, preferindo produtos
orgânicos.

Entre os vários tipos de frutas, podemos citar as cranberries, especialmente em caso de infecções
urinárias recorrentes ou não, devido possuírem propriedades “adesivas”, ou seja, muito úteis para
impedir que bactérias patogênicas adiram às células da bexiga e do trato urinário.

Este tipo sanguíneo tem o abacaxi, rico em bromelina, uma substância que ajuda a combater o
meteorismo, além de fazer perder os quilos extras. Também as uvas pretas e a melancia, que são
ricas em licopeno, uma substância com propriedades antioxidantes fortes.

Um excelente remédio natural para começar o dia, para purificar o corpo, reativar o metabolismo
e melhorar a função intestinal (tanto se você estiver com prisão de ventre quanto diarreia), é beber
um copo de água morna com a adição de meio limão. Aos tipos A e AB sanguíneos, também é útil
essa medida. Já nos tipos O parece não ter uma utilidade especial!

Uma outra dica importante para o tipo B, especialmente se você vive com o nariz constantemente
trancado (uma narina ou ambas), é apenas mastigar uma ameixa sem caroço e mantê-la na boca por
um pouco de tempo: este é um remédio excelente e testado para destrancar o nariz.

ESPECIARIAS – Em geral, todas as especiarias aromáticas mais conhecidas, como sálvia, alecrim,
tomilho, hortelã e orégano, podem ser usadas para temperar carnes e peixes e melhorar a digestão.
O consumo de pimenta também é particularmente adequado ao tipo B, melhorando a circulação
sanguínea, além de um excelente cardioprotetor. De todas as variedades de pimenta, a que parece
dar os maiores benefícios é a pimenta caiena.

O gengibre é ótimo para melhorar a função do intestino, em caso de náuseas, dores de estômago e
flatulência, também possuindo excelentes propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.

ERVAS, PLANTAS E CHÁS – São muitas as recomendadas a este tipo. No entanto, um tipo B que
segue corretamente essa dieta provavelmente nunca precisará recorrer a esses remédios, já que
ele possui um sistema imunitário muito desenvolvido! Entre as mais recomendadas está o alcaçuz,
particularmente adequado por estimular as capacidades antivirais do sistema imunitário, sendo muito
útil mesmo no caso da síndrome de fadiga crônica. Deve ser evitado, entretanto, por pessoas com

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problemas de hipertensão, devendo ser usado com moderação, devido aos seus vários efeitos
colaterais.

Se você quiser usá-lo, que seja a fração DGL.

Para melhorar as defesas imunológicas contra o ataque do vírus (ponto fraco do tipo B), também são
recomendados o uso de extratos à base de cogumelos medicinais (pertencentes à antiga Medicina
Tradicional Chinesa), como o shiitake, o maitake e o ganoderma lucidum (reishi), particularmente
eficazes para melhorar as defesas orgânicas contra ataques de vírus.

Esses cogumelos também têm propriedades adaptogênicas, muito úteis para lidar com o estresse e
regularizar os níveis de cortisol, assim como o ginseng coreano, para os homens (a não ser que
sofram de hipertensão) e ginseng siberiano, para ambos os sexos.

Este último também é excelente para baixar a pressão arterial.

Outros imunoestimulantes igualmente eficazes são a echinacea e os derivados de botões de rosa,


ambos indicados no caso de doenças autoimunes e doenças inflamatórias crônicas.

Muito cuidado com o uso de extratos secos, comprimidos de ervas ou cogumelos medicinais:
antes de comprar, preste muita atenção aos ingredientes, para que não contenham amido de milho,
adoçantes ou maltodextrinas (ainda piores – um açúcar obtido do milho e de origem duvidosa).

DOCES – A palavra de ordem é sempre moderação. Este grupo é o único que pode comer chocolate
(ao leite ou escuro), de vez em quando, só devendo evitar que contenha avelãs, que são prejudiciais
a esse tipo. O mel é um excelente substituto para o açúcar.

BEBIDA – Pode fazer uso moderado de vinho, branco e tinto. Meio copo de vinho tinto é considerado
um excelente tônico para o coração.

O café, especialmente quente e sem açúcar, é um excelente digestivo, e é geralmente bem


tolerado, porém, não mais que 1 a 2 cafés por dia.

Também é o único a ter um sistema digestório capaz de tolerar o chá preto, mas o chá verde ainda
é a melhor opção, por conter vários polifenóis com fortes propriedades anticâncer. A cerveja é
permitida desde que seja feita de arroz.

Vamos agora, finalmente, para o Tipo AB

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É o mais recente e, também, o mais raro dos tipos sanguíneos, sendo o resultado da junção dos
tipos A e B sanguíneos;

• A dieta também é um meio termo entre ambos, ou seja, a maioria dos alimentos prejudiciais
a um, ou ao outro, provavelmente também será para o tipo AB.

Quando isso acontece, o organismo do tipo AB não funciona! Aliás, acontece o mesmo com todos
os restantes tipos sanguíneos. Em geral, os primeiros sinais de que algo está errado chegam
imediatamente,

• apenas não prestamos a devida atenção a eles, ou simplesmente, não os associamos à


alimentação.

Por exemplo, dor de cabeça, dores nas articulações, coceira, manchas no rosto ou no corpo, cãibras,
formigamentos, zumbido ... só para citar alguns. Estes são todos sinais de que algo está errado, que
os interruptores não estão acionados devidamente, e o caminho a seguir então, é acioná-los
imediatamente, através de uma dieta correta e saudável, de acordo com as características
individuais.

Surgiu pela primeira vez há menos de 2 mil anos, representando 2-5% da população mundial.
Também é biologicamente mais complexo, sendo que a presença dos dois antígenos, que eu falei logo
ao início, de fato, lhe confere características semelhantes em alguns aspectos, aos tipos A, outras aos
tipos B e, outras ainda, à fusão de ambos os tipos.

Essas múltiplas facetas, tanto podem representar algo positivo, como negativo, dependendo das
circunstâncias e, por isso, a dieta do tipo AB deve ser seguida com especial atenção. Por quê? É que
a maioria dos alimentos prejudiciais aos tipos A e B, provavelmente também é prejudicial ao tipo
AB, à exceção de alguns alimentos, como o tomate, por exemplo, cujas lectinas, apesar aglutinarem
o tipo A e B, são bem toleradas por este tipo.

Pessoas do tipo AB são frequentemente mais resistentes e ativas que o tipo A, estas, mais
sedentárias por natureza; essa grande vitalidade pode ser um legado deixado na memória genética
pelos progenitores do tipo B.

Características:

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A hipersensibilidade do tipo A funde-se com o equilíbrio do tipo B e, por isso, às vezes teremos pessoas
originais, claramente orientadas para os aspectos mais espirituais da existência e com baixa
propensão a avaliar a consequências das próprias ações e das ações dos outros, aspectos tão
profundamente enraizados que também podem ser observados em nível biológico, ou seja, o sistema
imunitário do tipo AB, por exemplo, tem uma atitude tão tolerante que se torna quase "amigável" contra
vírus, bactérias e várias doenças. Na prática, enquanto o extremo oposto, que é o tipo O, equipou seu
corpo com um sistema de alarme sofisticado e extremamente sensível, o tipo AB, muito confiante, vive
com a porta permanentemente aberta.

Essas qualidades naturalmente tornam o tipo AB muito popular e procurado, sendo fácil fazer
amizade com pessoas que literalmente abrem os braços para os outros! Portanto, não é de admirar
que muitos curadores e professores espirituais, tenham sangue do tipo AB.

Mas, como toda a moeda tem dois lados, essa atitude de consentimento indiscriminado para com os
outros, pode impedir o desenvolvimento do sentimento de pertencer à família, a uma sociedade e até
a uma nação!

Acredita-se que um dos traidores americanos mais conhecidos e famosos, Benedict Arnold, pertença
ao grupo sanguíneo AB. Por outro lado, o carisma dessas pessoas pode se tornar um fardo tão pesado,
que pode ser motivo de profunda tristeza e angústia. Os exemplos mais impressionantes disso, talvez
tenham sido dois ícones – Marilyn Monroe e John F. Kennedy.

Pré-disposições Genéticas (Corpo e Mente)


O sistema imunitário do genótipo AB é particularmente resistente a doenças infecciosas, graças à
presença de ambos os antígenos. Também é caracterizada pela ausência de anticorpos anti-A e anti-
B, o que representa uma vantagem e uma desvantagem:

• se por um lado é mais resistente a alergias e outras doenças do sistema imunitário, por
outro é mais difícil reconhecer células estranhas semelhante aos tipos A e B.

E isso, implica em uma predisposição ao desenvolvimento de tumores, porque uma das funções
do nosso sistema defensivo é também reconhecer e matar células mutantes que, com o tempo,
podem dar origem a uma neoplasia.

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Também, este tipo deve prestar atenção especial a doenças causadas por enteroparasitoses, que
têm afinidade com os antígenos A e B sanguíneos.

De qualquer forma, falamos de predisposição e obviamente não predestinação! Seguindo o


programa alimentar do tipo AB, certamente será possível evitar o surgimento dessas patologias.

Como a dieta do Tipo B pode ajudar?

Além de ajudá-lo a obter o peso saudável, e melhorar suas energias psicofísicas, humor e
desempenho esportivo, um dos objetivos mais importantes da dieta pelo sanguíneo é precisamente:
minimizar as chances de ficar doente e melhorar drasticamente as chances de cura, mesmo em se
tratando de doenças graves, como câncer.

A Dieta Pelo Tipo Sanguíneo na Prática do dia a dia (Alimentação; Perda de Peso)

O sistema digestório deste tipo produz níveis insuficientes de acidez gástrica para digerir a carne
vermelha, cujo consumo representa uma das principais causas do desequilíbrio do metabolismo,
bem como o desenvolvimento de muitas patologias. E, como o tipo B, herdou intolerância à carne de
frango, que também é indigesta e, portanto, deve ser evitada.

Para descartar os quilos extras, entretanto, é recomendado reduzir quase a zero o consumo de carne,
preferindo fontes de proteínas, como peixes, ovos e legumes.

O Tipo B também tem uma forte intolerância ao milho, trigo sarraceno, gergelim, feijão espanhol e
lima e, especialmente, ao trigo.

Todos esses alimentos reduzem a eficiência da insulina e promovem o ganho de peso.

Finalmente, o consumo de carboidratos – como cereais, batatas, castanhas, doces e açúcares -, após
as 17:00h, quando o metabolismo diminui, deve ser evitado, principalmente se você não praticar
atividade física adequada.

Algumas “pinceladas” extras sobre os melhores alimentos

CARNE – Embora o tipo AB tolere proteínas de origem animal um pouco melhor do que o tipo A
(graças aos traços adquiridos do gene B na absorção de gorduras), deve, no entanto, ficar longe da
carne vermelha, assim como carnes curadas e produtos defumados, devido à sua baixa produção de
sucos gástricos, podendo aumentar o risco de câncer de estômago.

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O tipo AB também deve evitar a carne de frango, que contém uma lectina particularmente prejudicial,
que pode causar forte irritação gástrica.

PEIXES – São a fonte de proteínas mais adequadas para o tipo AB, não sendo de criadouros, claro!
Além das proteínas, encontramos vitaminas (incluindo vitamina D), sais minerais e ácidos graxos da
série Omega-3, muito úteis pela sua contribuição anti-inflamatória contra doenças crônicas e
autoimunes.

Para usufruir de todos os benefícios, as escolhas devem recair em peixes, como cavala, sardinha e
salmão, e ser consumidos especialmente crus, talvez com a adição de um pouco de limão e
especiarias. Isso porque as gorduras contidas nos peixes são sensíveis ao calor e as temperaturas
altas se desnaturam, perdendo sua eficácia e ficando mais difíceis de digerir.

Como uma das características "herdadas" do tipo A é um maior risco de desenvolver câncer de
mama - especialmente se esse tipo de problema já existe no histórico familiar –, recomenda-se a
introdução de caracóis na dieta – o Helix pomatia, que contém uma lectina bastante poderosa, capaz
de aglutinar células degeneradas que dão origem às duas formas mais comuns de câncer de mama.

LEITE, DERIVADOS E OVOS – Devido à predisposição e ao maior risco de desenvolver câncer de


mama, e considerando que os produtos lácteos são a principal causa do desenvolvimento desse tipo
de tumor, é aconselhável consumir leite e produtos lácteos com moderação ou, melhor ainda, evitá-
los completamente, mesmo aqueles considerados benéficos e neutros.

Além disso, os laticínios tendem a produzir excesso de muco, responsável por distúrbios
respiratórios, sinusites e otites. Se você já sofre de algum desses problemas, reduza drasticamente,
todo o consumo de lácteos.

Os ovos, ao contrário, são uma excelente fonte de proteína, como os peixes, e podem ser
consumidos todos os dias, sem problemas quanto ao colesterol...

ÓLEO E MANTEIGA – Os óleos são obtidos a partir da prensagem a frio de frutas e sementes, ricas
em gorduras, sendo o mais conhecido, o azeite extra-virgem, que é rico em gorduras vegetais
monoinsaturadas, muito úteis para proteger a saúde do coração. Assim como, o óleo de semente
de cânhamo e óleo de linhaça são ricos em ómega-3 ácidos gordos, muito útil para as propriedades
anti-inflamatórias fortes.

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SEMENTES E FRUTAS SECAS – representam uma grande fonte de proteínas, portanto,
indispensáveis a uma dieta equilibrada e saudável. Nozes e amendoins são os mais adequados ao
tipo sanguíneo, embora ambos devam ser evitados no verão, devido possuírem uma concentração
bastante substancial de gorduras e, portanto, indispensáveis durante a estação fria. Também é o único
tipo que tolera bem pistache e castanha de caju.

SOJA – Normalmente toleram a soja e os seus derivados, no entanto, é importante sempre verificar
tolerância individual a esta leguminosa e garantir que ela não seja transgênica, como já mencionei
aqui;

Entre os produtos de soja mais benéficos, está o missô – que faz parte da tradição culinária japonesa
e chinesa -, e que é feita a partir da fermentação da soja amarela.

É particularmente adequado pelo seu valioso conteúdo de vitaminas do complexo B (incluindo


B12), lecitina de soja (contribui para diminuir o colesterol) e pela importante contribuição de fermentos
lácticos, muito importantes para manter ou restaurar o equilíbrio da flora bacteriana intestinal.

Atenção: algumas qualidades do missô contêm cevada, não adequada para pessoas
intolerantes ou sensíveis ao glúten.

LEGUMINOSAS – Alimentos energéticos, com baixo teor de gordura, ricos em cálcio e fibras, as
leguminosas representam, uma fonte fundamental de alimento para uma vida ativa, saudável e
equilibrada.

A fraca contribuição das leguminosas, como fontes de carboidratos, torna-as um bom substituto dos
cereais (macarrão, pão, arroz, milho, etc.), já que, ao contrário deles, o consumo de leguminosas
favorece a perda de gordura corporal e a redução dos valores de açúcar no sangue, colesterol
e pressão alta.

E um fato curioso a apontar aqui, em relação ainda, às leguminosas, é a existência de algumas


“aparentes contradições” – chamemos assim –, observadas aqui no tipo sanguíneo AB, que por vezes
apresenta, ora um comportamento semelhante ao tipo A, ora ao tipo B. Por exemplo, as lentilhas, um
alimento contraindicado ao tipo B, é benéfico ao AB, conferindo-lhe uma ação protetora contra
tumores, devido aos antioxidantes.

CEREAIS – Apesar de bem tolerados em geral, o trigo (mais uma vez), deve ser evitado! Até porque
o trigo hoje utilizado, é resultado de cruzamentos genéticos escolhidos para aumentar a produtividade
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e tornar as plantas mais resistentes a doenças, secas e calor, produzindo um grão extremamente
carregado de glúten, cujo consumo, em longo prazo, pode causar sérias intolerâncias, mesmo em
indivíduos não sensíveis ao glúten, com consequências prejudiciais, como a manifestação de
doenças autoimunes e doenças inflamatórias crônicas.

Arroz e milho são geralmente bem tolerados, mas seu consumo deve ser reduzido no caso de doenças
cardiovasculares, hipertensão, diabetes, colesterol alto e excesso de peso.

LEGUMES – Muito ricos em água, fibras, vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes, os


vegetais são a base indispensável para uma nutrição adequada com base no tipo sanguíneo. Assim,
comer vegetais orgânicos e sazonais diariamente, crus e cozidos, é a melhor maneira de manter-
se saudável, regular a atividade intestinal e evitar um grande número de patologias.

Especialmente no tempo frio, todos os vegetais da família das crucíferas (couve, couve roxa, brócolis
etc.) são altamente recomendados, por serem ricos em vitamina C e em várias substâncias
antitumorais. Também é recomendada a ingestão de cebolas, devido às quantidades significativas
de quercetina, um antitumoral potente.

Existe, ainda, um leque de ervas amargas, como a chicória, rúcula, escarola, folhas de nabo,
rabanete, etc., muito úteis ao tipo AB, pelas variadas propriedades benéficas também, desses
vegetais, ou seja, estimularem a secreção de sucos gástricos, melhorando bastante a digestão de
proteínas animais.

ESPECIARIAS – Não são apenas algo para incrementar as receitas gastronômicas. Quase todas as
especiarias contêm um pack de nutrientes, que lhes confere propriedades medicinais muito
interessantes, que podemos usar em nosso benefício, como vitaminas, minerais e aminoácidos;
infelizmente são pouco usadas aqui, no Ocidente, isso comparado aos países do Oriente, em que o
seu uso corresponde a 8% da alimentação diária.

A salsa, por exemplo, é uma excelente fonte de vitamina C, antioxidantes como betacaroteno e
luteolina (um bioflavonoide muito útil ao organismo), todos muito eficazes no combate aos radicais
livres, estimulando ainda, a secreção dos sucos gástricos, por isso é considerada uma excelente erva
digestiva.

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Atenção! A salsa deve ser ingerida sempre e apenas crua, caso contrário, com o cozimento,
pode até se tornar tóxica. Também é aconselhável evitá-la durante a gravidez, pois possui
propriedades abortivas leves.

O alho deve ser usado generosamente: é um excelente tônico, regula o açúcar no sangue e a pressão
sanguínea e tem uma atividade antibiótica comprovada, enquanto todas as variedades de pimenta e
vinagres devem ser evitadas; uma das melhores (vindas do Oriente) para o tipo AB, é o açafrão, cujo
pigmento amarelo (curcumina) é muito útil para desintoxicar o fígado e prevenir várias formas de
câncer, como câncer de cólon e de próstata.

ERVAS, PLANTAS E CHÁS – o tipo AB pode tirar proveito das propriedades de muitas infusões de
ervas e tinturas-mãe, para estimular o sistema imunitário, proporcionar maior proteção ao coração
e às artérias, e prevenir tumores.

A alfafa e a echinacea mais são duas ervas, também muito úteis para impulsionar o sistema
imunitário, assim como algumas raízes e cogumelos orientais, como ginseng, cordyceps, reishi,
maitake e shiitake,

Todos eles muito eficazes no estímulo à produção e à atividade das células matadoras naturais, as
chamadas Natural Killers, uma linha essencial de defesa na prevenção e no tratamento de
patologias tumorais.

A Espinheira Santa também é particularmente adequada para melhorar a funcionalidade do sistema


cardiovascular e na regulação a pressão sanguínea, assim como o Dente-de-leão, a raiz de bardana
e as folhas do morango também são muito úteis para aumentar a absorção de ferro e prevenir a
anemia. E, tanto o Dente-de-leão como a bardana, ainda são excelentes para a limpeza do fígado.

DOCES – O mais antigo usado pelo homem é, sem dúvida, o mel, um produto natural que, se tomado
em pequenas quantidades, é razoavelmente bem tolerado, enquanto o açúcar, recomenda-se usá-
lo apenas, em pequenas doses e sempre na primeira parte do dia, para dar ao corpo algum tempo
para poder descartá-lo ao longo do dia.

No entanto, é recomendável excluir todas as sobremesas à base de cereais, ou seja, onde houver
uma combinação de açúcar e farinha, substituindo-as por produtos mais naturais..., como o crocante
(mel e amêndoas), o bolo de amêndoas (açúcar, ovos e amêndoas), biscoitos "feios, mas bons"
(açúcar, ovos e amêndoas), etc.

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Todas as sobremesas simples e rápidas para fazer em casa!

BEBIDAS – Entre as bebidas alcoólicas permitidas, está o vinho branco, sempre na quantidade de um
copo por dia, capaz de reduzir o risco cardiovascular em homens e mulheres, só devendo evitá-lo
ao jantar, especialmente diabéticos e pessoas com problemas de zumbido no ouvido. Ocasionalmente,
mesmo a cerveja é permitida, desde que seja feita de arroz e, portanto, sem glúten.

Bebidas carbonatadas devem ser evitadas. A carbonatação diminui a produção de gastrina,


diminuindo ainda mais a acidez do estômago e, portanto, dificultando a atividade digestiva; já o chá
verde é especialmente recomendado por ser muito rico em polifenóis, que conseguem neutralizar os
efeitos negativos dos radicais livres e bloquear a produção de poliaminas perigosas.

Finalmente...

FRUTAS – ricas em água, vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes úteis para o bom
funcionamento de todo o ser humano, no entanto, bom lembrar que também, contém muito açúcar,
por isso, recomenda-se consumir pouca fruta por dia e de preferência na primeira metade do dia,
dando assim ao corpo tempo para descartar o excesso de açúcar. A fruta também deve ser escolhida
com base na sazonalidade, evitando consumir frutas de países distantes ou cultivadas em estufa.

Entre as frutas mais recomendadas estão as cerejas, amoras e mirtilos, que contêm pigmentos
capazes de bloquear a produção de poliaminas – Substâncias químicas que contribuem para o ganho
de peso e aumentar as chances de mutações celulares e, portanto, do desenvolvimento de tumores.

Uma fruta que nunca deve faltar ao tipo AB é o limão; um copo de água morna com limão, tomado
com o estômago vazio, ajuda a perder peso e é uma excelente maneira de regular o intestino e
limpar o fígado. O limão também pode ser usado como condimento para carne e peixe, mas não deve
ser combinado com cereais (como arroz) e legumes; entre as frutas mais comuns, as laranjas, elas
estão definitivamente proibidas, por irritar o estômago e interferir na absorção de alguns
minerais essenciais.

PRÓS E CONTRAS SOB O PONTO DE VISTA DA BIOINDIVIDUALIDADE DOS TIPOS


SANGUÍNEOS.

PORQUE DIETAS FUNCIONAM PARA ALGUNS E OUTROS NÃO?

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Dieta Atkins; Dieta Dukan; Dieta Mediterrânea; Dieta Detox, Vegetariana, Vegana...

Com base em tudo que eu falei até agora, você já pode concluir QUAIS dietas podem ser adaptadas
a cada um dos tipos sanguíneos.

• Você certamente reparou o porquê de as dietas funcionarem para uns e outros não! E também,
os prós e os contras, sob o ponto de vista de cada um dos tipos sanguíneos.

A maioria das dietas apresenta restrição total ou parcial de nutrientes importantes para o pleno
funcionamento do organismo, o que, em longo prazo, pode ser prejudicial para a saúde; enquanto na
dieta pelo tipo sanguíneo, ela apenas SUBSTITUI alimentos que se incompatibilizam com o antígeno
daquele tipo específico de sangue.

Repare bem: substitui! Ou seja, está bem claro que, sempre que acontece uma incompatibilidade
e as lectinas desses alimentos não conseguem ser digeridas, a capacidade digestiva é imediatamente
afetada pelas toxinas produzidas a partir desses alimentos mal absorvidos e não digeridos
corretamente.

Então, a pergunta que eu faço é: Por que se preocupar com denominações de dietas se podemos,
ÚNICA e SIMPLESMENTE, nos ater à nossa individualidade biológica, conferida pelo nosso tipo
específico de sangue?

MEUS LIVROS (BRASIL/ PORTUGAL)

Meus livros sobre este instigante assunto são fundamentais para quem quer começar a seguir a Dieta
Pelo Tipo Sanguíneo corretamente e manter ou recuperar a saúde.

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Dieta Pelo Tipo Metabólico e Sanguíneo - Edição Brasil
“A autora associa os tipos metabólicos e sanguíneos para oferecer informações sobre a melhor dieta para cada
indivíduo, relacionando os alimentos mais e menos recomendados para a plena manutenção da saúde em cada
grupo. Além disso, o livro traz receitas da cozinha portuguesa, adaptadas para cada tipo sanguíneo.”

O Poder Revolucionário Da Nutrigenética - Edição Brasil


Este é um livro que aborda todos os segredos de um único gene resumido a uma breve equação (q9-34) e que
é responsável pelo desempenho de cerca de 90% da saúde e bem-estar que cada um de nós, seres humanos,
apresenta: o gene do seu tipo sanguíneo.

O Poder Revolucionário Da Nutrigenética – Edição Portugal e Ilhas (Açores e Madeira)


“Este é um livro que aborda todos os segredos de um único gene resumido a uma breve equação (q9-34) e que
é responsável pelo desempenho de cerca de 90% da saúde e bem-estar que cada um de nós, seres humanos,
apresenta: o gene do seu tipo sanguíneo.”

53
Dieta Pelo Tipo Sanguíneo Da Ancestralidade à Epigenética
“Este é um livro que o vai fazer refletir nos melhores hábitos alimentares e em todo um sistema de vida – a
Nutrigenética - nutrição sobre um gene específico, o gene do tipo sanguíneo. Os nossos genes podem ser
"ligados ou desligados" em resposta a sinais específicos, entre eles a presença de nutrientes e outros
compostos fornecidos pelos alimentos. Apesar de todas as mudanças que aconteceram nos seus hábitos
alimentares, ainda assim, os nossos ancestrais não apresentavam doenças crónicas não transmissíveis como
a diabetes, doenças cardiovasculares ou o cancro. Ou doenças neurodegenerativas tão em evidência nos dias
que correm como o Alzheimer ou Parkinson. É que tanto o seu sistema digestivo como o imunitário (os dois
pilares que sustentam a nossa sobrevivência desde tempos imemoriais) sofreram sérias modificações para se
adaptarem às diferentes etapas evolutivas que foram ocorrendo sob um "pano de fundo" de milhares de anos.”

Telómeros Os Guardiões da Vida

“A receita da longevidade é o que este livro propõe. Porque é que envelhecemos? A resposta é, na verdade,
um enigma. As células podem executar reparos e dividirem-se para fazer novas cópias de si mesmas. Elas
fazem isso há uns quatro biliões de anos, ininterruptamente. Então, porque é que as células do nosso corpo se
desgastam? Porque, depois de algumas (poucas) décadas, elas param de funcionar.”

COMO MODULAR OS 2 PILARES DA SOBREVIVENCIA HUMANA: SISTEMA DIGESTÓRIO E


SISTEMA IMUNITÁRIO – Indutores Frequenciais Quânticos.
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SISTEMA DIGESTÓRIO: ANTILEC (GOTAS/ GEL) :

• Uma “janela” interna que promete abrir e “falar” DIRETAMENTE, com o gene específico do SEU
tipo sanguíneo.
• Anti-lectina (protetor das mucosas digestivas), alergias, "intolerâncias" ou
"sensibilidades“alimentares; gases; inchaço desconfortável, diarreia ou constipação; asma;
doenças de pele (vitiligo, psoríase, dermatites...); estimula tireóide, favorecendo processos
catabólicos, regulariza produção hormônio tireotrofina; benéfico para hipotireoidismo e bócio.

Acelera o metabolismo da glicose e ácidos graxos, sendo coadjuvante a perda de peso; aumenta a
capacidade de queima de gordura durante o exercício; colesterol; resistência; absorve metais pesados
presentes no corpo; anti-inflamatório e antirreumático, alívio do reumatismo e artrite reumatoide –
aplicado em juntas inflamadas, interno (gotas)/ externo(gel); tecidos irritados e inflamados;
antibacteriano, afasta bactérias e vírus; Problemas diversos: dores de cabeça, alterações de humor,
melancolia.
Formulado, então, para “interferir” na adesão das lectinas alimentares prejudiciais, deve ser
recomendado de forma “não permitir” ao máximo, lectinas se ligarem às células do corpo.

SISTEMA IMUNITÁRIO – GEL/ GOTAS

Retarda e Previne Crescimento de Tumores

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• Ação anticarcinogênica – Auxilia na prevenção contra o câncer. Impede a proliferação de
células de câncer gástrico, impossibilitando-lhes de receber o oxigênio.

Ameniza sintomas da quimioterapia

• recupera a expectativa de vida em pacientes submetidos a quimioterapia;


• melhora a qualidade de vida e também reduz a diarreia, náuseas e vômitos, causados pela
quimioterapia;
• aumenta a eficácia dos tratamentos de quimioterapia.

Protetor do coração e sistema circulatório.


Revigorante da função cerebral; retarda o envelhecimento da face, aumenta a acuidade auditiva, evita
doenças crônicas, elimina radicais livres, reduz manchas e rugas; Efeito tonificante contra fadiga,
aumenta a capacidade atlética, previne fadiga, aumenta o glicogênio muscular, aumentando a
resistência.

Efeito antidiabético, pode diminuir glicose no sangue e alterar sensibilidade do paciente à insulina;
Reduz reações alérgicas – coceira nos olhos, coriza e outros sintomas irritantes. Reduz Estresse;
equilibra níveis hormonais; desativa alterações de humor; corrige tensão nervosa. Indicado também
para problemas do sono.

Recomendado momentos extremo desgaste energético, sua potencial ação frequencial age nas
oscilações, devolve energia essencial à boa saúde. Estimula ainda, equilíbrio energético da respiração,
aumentando fôlego e a harmonia ao longo do dia. Totalmente diferenciado de tudo você já conhece
sobre frequenciais quânticos,

• TELOQUÂNTIC possui a mais profunda ação equilibradora, na harmonização durante


senilidade, realizando nutrição energética sobre diversos órgãos e sistemas.

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Considerações finais:

Essa metodologia científica tem vindo a desafiar, especialmente nos últimos anos, o público em geral,
além dos profissionais de saúde, que cada vez mais estão percebendo, a necessidade de colocar em
prática uma forma diferenciada no combate às doenças, e avançar por um outro caminho, que vai
muito mais além dos velhos e ultrapassados conceitos daquelas dietas “tamanho único” ou de “dieta
saudável”.

Espero que tenha gostado do curso e, mais do que isso, que coloque em prática no seu dia a dia os
ensinamentos aqui apresentados, para obter integralmente todos os benefícios da Dieta Pelo Tipo
Sanguíneo.

Meus contatos:

Em caso de dúvidas, ou, se desejar saber informações adicionais, disponho dos seguintes canais de
comunicação:

Assistente Patrícia Pinto, pelo número (+55) 41 99511-8834 (whastApp)

Instragram: @emiliagpinheiro

Facebook: https://www.facebook.com/emilia.pinheiro

Site: http://emiliaogpinheiro.com/

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