Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SÃO PAULO
2015
ALINE LIMA DE OLIVEIRA C63DEF-8
SÃO PAULO
2015
“É coisa preciosa, a saúde, e a única, em
verdade, que merece que em sua procura
empreguemos não apenas o tempo, o suor, a
pena, os bens, mas até a própria vida; tanto
mais que sem ela a vida acaba por tornar-se
penosa e injusta.”
RESUMO....................................................................................................................... 05
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 06
2. OBJETIVOS ................................................................................................................. 07
3. HEMORRAGIAS ......................................................................................................... 08
6. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 12
7. REFERÊNCIA .............................................................................................................. 12
ANEXOS
São diversos os tipos de acidentes que ocorrem e levam a casos hemorrágicos. Há dois tipos
de hemorragia, a interna e a externa. No caso da externa, o sangramento é superficial, visível
a olho nu e de tratamento imediato, sem movimentação da vítima para não gerar novos
agravos e em casos mais complexos como o de fratura exposta, é necessário auxilio de
profissionais treinados. Existem casos que podem levar ao surgimento de hemorragias devido
a pressão submetida a órgãos não capacitados para aguentar certo tipo de agressão. Para os
primeiros socorros, é necessário checar os sinais e sintomas da vítima assim como analisar o
suporte básico da vida. O atendimento deve ser hospitalar, em um ambiente esterilizado, para
evitar contaminações por micro-organismos nocivos ou prejudiciais de alguma forma. Os
métodos de tratamento giram em torno da localização do foco hemorrágico, cauterização do
ferimento e reposição do sangue perdido. Conclui-se que o atendimento à vítima nesses casos,
requerem práticas profissionais com qualidade de atendimento para que não se agrave a
situação dos casos em questão.
Este trabalho tem por objetivo classificar os tipos de hemorragias, dando um maior
enfoque para as hemorragias internas.
Toda hemorragia é derivada de uma perfusão de algum vaso, seja ela artéria, arteríola,
vênula sanguínea, veia ou algum capilar. Sendo estes diferenciáveis pela sua estruturação e
função. As artérias e as veias são formadas praticamente pelos mesmos tecidos, porém, as
artérias apresentam uma túnica muscular mais espessa que a veia, pois elas devem suportar
pressões sistólicas, advindas do bombeamento do coração. ( livro verde, 2010)
O trauma interno acontece pela perda de sangue do corpo, onde se rompem vasos
sanguíneos, artérias, ou órgãos, permitindo o sangue sair do sistema circulatório aglomerando
dentro do corpo devido a pressões elevadas em alguma parte integrante do sistema corpóreo.
Sobre os traumas que levam a isso, estes se dividem em: compreensão, onde a parte do
corpo anterior do tronco deixa de deslocar para frente, enquanto a parte posterior continua a
mover a direção contrária, epor desaceleração, que ocorre quando os órgãos internos
continuam seu deslocamento rompendo as estruturas de fixação. Exemplo das colisões
automobilísticas, nas quais vemos ambos em ação, começando com o veiculo e o objeto,
então da depois a vitima e o interior do veiculo e por ultimo entre os órgãos internos e seu
próprio corpo.
Uma outra possibilidade são hemorragias no trato digestivo, classificado como baixo
devido a uma possível perfuração do intestino. Contudo, para este tipo de hemorragia,
também há fatores voltados para características pessoais do organismo da paciente, como é o
caso da hemorragia digestiva alta, influenciada por úlceras gástrica ou duodenal, câncer no
esôfago, etc.
Para todos os casos de hemorragia, com exceção da hemorragia menstrual periódica,
característica do sexo feminino da espécie humana, Gusmão 2014 afirma:
Caso o volume não seja reposto, é provável que o paciente desenvolva casos graves, que
podem levar a morte, referentes à sua imunidade enfraquecida.
Os primeiros socorros neste tipo de emergência não vão além do enfoque em chamar o
socorro para levar a vitima para um centro hospitalar o mais rápido possível. Casos de
hemorragia interna, além de serem difíceis de identificar, também são difíceis de prestar os
primeiro socorros, uma vez que qualquer manejo errado pode agravar o fluxo hemorrágico e
gerar novas complicações. Por isso é de extrema importância checar os sinais que a vítima
apresenta, como manchas roxas na pele, suor excessivo, pulsação fraca, vômitos e perda de
cor, assim como também os sintomas apresentados pela vitima, quando consciente, como
tonturas e náuseas.
Sempre analisar o ABC da vida do acidentado [abordagem das vias aéreas e controle
da coluna cervical; boa ventilação; circulação garantida com controle das hemorragias; déficit
neurológico e exposição total da vitima], assim como seu grau de consciência através da
escala Glasgow, na qual o valor máximo de consciência é quinze e o mínimo é três, contudo,
a partir do grau 8 a vítima deve ser entubada. [anexo 1].
Pupilas normais, isocória, tem tamanho igual e reagem a luz, indicando que não houve
lesão cerebral. Quando uma das pupilas está dilatada e a outra normal, chamado estado
amisocórea, indica provável lesão cerebral no lado direito, caso a dilatação ocular seja no olho
esquerdo, ou até mesmo um acidente vascular cerebral (AVC), ou traumatismo craneo
encefálico (TCE).
Nos casos em que ambas as pupilas estão dilatadas, meriase, pode ser baixa
iluminação do local, ou indicar more cerebral, hipóxia (pouco O2), choque,parada cardíaca,
TCE, ou algum tipo de hemorragia.
Tais análises são a garantia de um atendimento mais preciso quando a vítima chegar
ao centro hospitalar para cessarem a hemorragia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fonte: http://aenfermagem.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Escala-de-coma-de-Glasgow.jpg
Na somatória:
Aquele que prestar as medidas de primeiros socorros deve checar se as vias aéreas do
paciente estão obstruídas; ver frequência respiratória; fazer controle da frequência cardíaca
(observar pulso, circulação, nível de hemorragia), e medir temperatura (ver se a vítima está
hipotérmica ou não), tudo em menos de dois minutos.
Tamanho da pupila
Enchimento Coplar (extremidades ficam vascularizadas)
Cor da pele (muito pálida)
Realizar exame físico da vítima (olhar pescoço, tórax, pele, cabeça, abdômen,
membros inferiores e superiores, dorso).
Vias aéreas - Nos casos em que as vias aéreas de apresentarem obstruídas, levanta-se o
pescoço da pessoa, uma vez que a língua pode tapa-las.
Administração da respiração
Compressão torácica (ACP)
Ouvindo
Vendo
Sentindo
Idade Frequência/min
1 ano 110-130
2 anos 90-115
3 anos 80-105
7-14 80-105
14-21 78-85
+21 70-75
Como checar a frequência respiratória?
REFERÊNCIAS
GUSMÃO, Luis Carlos Buarque & CHAGAS VALOES, Sérgio Henrique & LEITÃO
NETO, José da Silva.