Você está na página 1de 17

UNIVERSIDADE PAULISTA

ALINE LIMA DE OLIVEIRA C63DEF-8

DANIELE CRISTINE DO NASCIMENTO C40EHH-7

ISABELLA LIMA DA COSTA C65370-5

JULIANA SOARES DOS PRAZERES C5000E-3

KEILA CRISTINA DA SILVA TONIN C7018E-7

LARISSA PEREIRA SANTOS C564CE-0

MARIA VANESSA ALVES FERREIRA C43153-2

POLIANA SILVA DOS SANTOS C5000I-6

TAMIRES CRISTINA DOS SANTOS C45CGB5

VANDA CUNHA GONALVES C4312D-8

MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS:

Em casos de Hemorragia Interna

SÃO PAULO

2015
ALINE LIMA DE OLIVEIRA C63DEF-8

DANIELE CRISTINE DO NASCIMENTO C40EHH-7

ISABELLA LIMA DA COSTA C65370-5

JULIANA SOARES DOS PRAZERES C5000E-3

KEILA CRISTINA DA SILVA TONIN C7018E-7

LARISSA PEREIRA SANTOS C564CE-0

MARIA VANESSA ALVES FERREIRA C43153-2

POLIANA SILVA DOS SANTOS C5000I-6

TAMIRES CRISTINA DOS SANTOS C45CGB5

VANDA CUNHA GONALVES C4312D-8

MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS:

Em casos de Hemorragia Interna

Trabalho para avaliação da disciplina


de Atenção Primária á Saúde – APS,
presente na faculdade de Farmácia
da Universidade Paulista – UNIP.

ORIENTADOR (A): Profª Carla

SÃO PAULO

2015
“É coisa preciosa, a saúde, e a única, em
verdade, que merece que em sua procura
empreguemos não apenas o tempo, o suor, a
pena, os bens, mas até a própria vida; tanto
mais que sem ela a vida acaba por tornar-se
penosa e injusta.”

(Montaigne, Michel de)


SUMÁRIO

RESUMO....................................................................................................................... 05

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 06

2. OBJETIVOS ................................................................................................................. 07

2.1OBJETIVOS ESPECIFICOS ........................................................................... 07

3. HEMORRAGIAS ......................................................................................................... 08

3.1HEMORRAGIA INTERNA ............................................................................. 09

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS ............................................................... 10

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................11

6. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................... 12

7. REFERÊNCIA .............................................................................................................. 12
ANEXOS

ANEXO 1: ESCALA DE COMA GLASGOW ......................................................... 13

ANEXO 2: EXAMES BÁSICOS ................................................................................ 14


RESUMO

São diversos os tipos de acidentes que ocorrem e levam a casos hemorrágicos. Há dois tipos
de hemorragia, a interna e a externa. No caso da externa, o sangramento é superficial, visível
a olho nu e de tratamento imediato, sem movimentação da vítima para não gerar novos
agravos e em casos mais complexos como o de fratura exposta, é necessário auxilio de
profissionais treinados. Existem casos que podem levar ao surgimento de hemorragias devido
a pressão submetida a órgãos não capacitados para aguentar certo tipo de agressão. Para os
primeiros socorros, é necessário checar os sinais e sintomas da vítima assim como analisar o
suporte básico da vida. O atendimento deve ser hospitalar, em um ambiente esterilizado, para
evitar contaminações por micro-organismos nocivos ou prejudiciais de alguma forma. Os
métodos de tratamento giram em torno da localização do foco hemorrágico, cauterização do
ferimento e reposição do sangue perdido. Conclui-se que o atendimento à vítima nesses casos,
requerem práticas profissionais com qualidade de atendimento para que não se agrave a
situação dos casos em questão.

Palavras-chave: Hemorragia; Primeiros Socorros; Traumas.


1. INTRODUÇÃO

A hemorragia é a perda de sangue, para o meio externo ou interno, por ruptura ou


laceração de vasos sanguíneos. Pode apresentar diversas causas, o que determina a gravidade
da lesão. A hemorragia é diagnosticada através de vários sinais e sintomas detectados no
paciente, e a maneira de contê-la depende do seu nível.

Existem alguns procedimentos básicos para pronto socorro em hemorragias, que


dependerá da profundidade do corte, da extensão dos ferimentos, da presença de corpos
estranhos na ferida, se a hemorragia não parar e se houver sangramento de algum dos orifícios
da face.

Para as situações de hemorragia externa é necessário encontrar o foco hemorrágico e,


quando a vitima não apresentar fraturas expostas ou sintomas de lesão à coluna cervical,
elevar o membro com hemorragia acima da linha da cabeça da vítima e procurar conter o
sangramento com pressão. Contudo a medida imediata a se tomar é ligar para a emergência,
porque a tomada errônea de iniciativa pode levar ao agravamento do caso.

No caso de hemorragia interna exigem um cuidado maior aos sinais e sintomas


apresentados pela vítima, uma vez que a mesma não é notável a olho nu. Os sinais e sintomas
são similares para os casos de hemorragia interna e externa, os traumas que levam a ambas
também se assemelham, acentuando que tratamento para hemorragia interna só deve ser feito
em ambiente hospitalar.
2. OBJETIVO

Este trabalho tem por objetivo classificar os tipos de hemorragias, dando um maior
enfoque para as hemorragias internas.

2.1 OBJETIVO ESPECÍFICO

Uma vez explanado os tipos hemorrágicos, será detalhado as medidas de primeiros


socorros tomadas nos casos de hemorragia interna.
3. HEMORRAGIAS

Toda hemorragia é derivada de uma perfusão de algum vaso, seja ela artéria, arteríola,
vênula sanguínea, veia ou algum capilar. Sendo estes diferenciáveis pela sua estruturação e
função. As artérias e as veias são formadas praticamente pelos mesmos tecidos, porém, as
artérias apresentam uma túnica muscular mais espessa que a veia, pois elas devem suportar
pressões sistólicas, advindas do bombeamento do coração. ( livro verde, 2010)

As veias que se encontram abaixo do nível cardíaco apresentam válvulas, que


funcionam como mecanismo que ajuda a impulsionar o sangue em seu percurso, enquanto que
as artérias não.As artérias são vasos responsáveis por levar o sangue do coração para o corpo
todo, ou seja, sempre que o sangue sair do coração será por uma artéria. Por sua vez, as veias
têm função de retornar o sangue do corpo ao coração, ou seja, sempre que o sangue chegar ao
coração será por uma veia.

Há características diferenciáveis entre os tipos de sangramento dos vasos, no caso de


um rompimento de uma artéria, o sangue apresentará coloração viva e derramado em jatos,
conforme o bombeamento cardíaco, tornando a hemorragia um caso grave e de difícil
controle. No caso de uma veia, o fluxo é contínuo e de baixa pressão, tornando-se mais grave
se a veia for de calibre grosso. Sendo o mais fácil de conter, o sangramento advindo de
capilares sanguíneos possui coloração avermelhada, menos viva que a arterial, de pouco
volume e sendo facilmente controlado.

Para as situações de hemorragia externa é necessário encontrar o foco hemorrágico e,


quando a vítima não apresentar fraturas expostas ou sintomas de lesão a coluna cervical,
elevar o membro com hemorragia acima da linha da cabeça da vitima e procurar conter o
sangramento com pressão. Contudo, a medida imediata a se tomar é ligar para a emergência,
porque a tomada errônea de iniciativa pode levar ao agravamento do caso.O uso indevido de
torniquetes, por exemplo, vem a acarretar em alguns casos, amputaçãodo membro. Os
métodosque visam conter uma hemorragia são conhecidos como hemostasia. Contudo, o
corpo humano também desenvolveu mecanismos capazes de limitar a ação da hemorragia,
através da contração da parede dos vasos sanguíneos e a coagulação do sangue.

Os casos de hemorragia interna exigem um cuidado maior aos sinais e sintomas


apresentados pela vitima, uma vez que a mesma não é notável a olho nu. Manchas roxas na
pele, pulsação fraca, suor excessivo, perda de cor, tontura, desmaio, náuseas e vômitos são
alguns destes indícios, referentes tanto a hemorragia interna quanto a externa, e assim como
os sinais e sintomassão similares para os casos de hemorragia interna e externa, os traumas
que levam a ambas também se assemelham, acentuando que tratamento para hemorragia
internas só deve ser feito em ambiente hospitalar.

3.1 Hemorragia interna

O trauma interno acontece pela perda de sangue do corpo, onde se rompem vasos
sanguíneos, artérias, ou órgãos, permitindo o sangue sair do sistema circulatório aglomerando
dentro do corpo devido a pressões elevadas em alguma parte integrante do sistema corpóreo.

As hemorragias internas podem acontecer devido a pancadas, lesões, contusões,


acidentes automobilísticos, escorregões, pressão arterial extrapolada, entre outros, havendo
complicações no estômago, pulmões, bexiga, cavidades craniana, torácica, abdominal e etc.

Sobre os traumas que levam a isso, estes se dividem em: compreensão, onde a parte do
corpo anterior do tronco deixa de deslocar para frente, enquanto a parte posterior continua a
mover a direção contrária, epor desaceleração, que ocorre quando os órgãos internos
continuam seu deslocamento rompendo as estruturas de fixação. Exemplo das colisões
automobilísticas, nas quais vemos ambos em ação, começando com o veiculo e o objeto,
então da depois a vitima e o interior do veiculo e por ultimo entre os órgãos internos e seu
próprio corpo.

O resultado desta colisão pode levar a um aneurisma cerebral e hemorragia


subaracnóide, onde o fluxo sanguíneo pressiona a região enfraquecida, formando uma
saliência arredondada ou irregular, crescendo gradativamente.

Uma outra possibilidade são hemorragias no trato digestivo, classificado como baixo
devido a uma possível perfuração do intestino. Contudo, para este tipo de hemorragia,
também há fatores voltados para características pessoais do organismo da paciente, como é o
caso da hemorragia digestiva alta, influenciada por úlceras gástrica ou duodenal, câncer no
esôfago, etc.
Para todos os casos de hemorragia, com exceção da hemorragia menstrual periódica,
característica do sexo feminino da espécie humana, Gusmão 2014 afirma:

“As hemorragias internas, decorrentes de lesões traumáticas nas cavidades,


torácica e abdominal, bem como as hemorragias resultantes de rupturas de
vísceras maciças ou de vasos mesentéricos, podem levar à morte, caso não
haja uma reposição volêmica adequada, sendo que esta passa
obrigatoriamente por uma reposição sanguínea. Não basta parar a hemorragia,
é necessário repor o volume perdido”.

Caso o volume não seja reposto, é provável que o paciente desenvolva casos graves, que
podem levar a morte, referentes à sua imunidade enfraquecida.

4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Os primeiros socorros neste tipo de emergência não vão além do enfoque em chamar o
socorro para levar a vitima para um centro hospitalar o mais rápido possível. Casos de
hemorragia interna, além de serem difíceis de identificar, também são difíceis de prestar os
primeiro socorros, uma vez que qualquer manejo errado pode agravar o fluxo hemorrágico e
gerar novas complicações. Por isso é de extrema importância checar os sinais que a vítima
apresenta, como manchas roxas na pele, suor excessivo, pulsação fraca, vômitos e perda de
cor, assim como também os sintomas apresentados pela vitima, quando consciente, como
tonturas e náuseas.

Sempre analisar o ABC da vida do acidentado [abordagem das vias aéreas e controle
da coluna cervical; boa ventilação; circulação garantida com controle das hemorragias; déficit
neurológico e exposição total da vitima], assim como seu grau de consciência através da
escala Glasgow, na qual o valor máximo de consciência é quinze e o mínimo é três, contudo,
a partir do grau 8 a vítima deve ser entubada. [anexo 1].

Dentre os exames da escala Glasgow [anexo 2], avaliar a pupila do paciente é de


extrema importância.

Pupilas normais, isocória, tem tamanho igual e reagem a luz, indicando que não houve
lesão cerebral. Quando uma das pupilas está dilatada e a outra normal, chamado estado
amisocórea, indica provável lesão cerebral no lado direito, caso a dilatação ocular seja no olho
esquerdo, ou até mesmo um acidente vascular cerebral (AVC), ou traumatismo craneo
encefálico (TCE).

Nos casos em que ambas as pupilas estão dilatadas, meriase, pode ser baixa
iluminação do local, ou indicar more cerebral, hipóxia (pouco O2), choque,parada cardíaca,
TCE, ou algum tipo de hemorragia.

Pupilas contraídas indicam choque anafilático, overdose, ou lesão no sistema central.

Tais análises são a garantia de um atendimento mais preciso quando a vítima chegar
ao centro hospitalar para cessarem a hemorragia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conclui-se que a hemorragia é caracterizada por uma intensa perda de sangue do


sistema circulatório para dentro das cavidades ou tecidos do próprio organismo ou para fora
dele, devido à laceração ou ruptura de vasos sanguíneos, o que caracteriza problemas sérios
que necessitam de cuidados e atenção básica ao atendimento.
No entanto, os primeiros socorros aplicados devem ser altamente qualificados para que se
preserve a vida da vítima. O hospital é o local ideal para o atendimento à essa ocorrência,
porém é de extrema importância checar os sinais e sintomas que a vítima apresenta para não
resultar em complicações.
ANEXOS

ANEXO 1: TABELA DO GRAU DE CONSCIÊNCIA

Fonte: http://aenfermagem.com.br/wp-content/uploads/2012/11/Escala-de-coma-de-Glasgow.jpg

Na somatória:

15 pontos Sem dano neurológico


13 – 15 pontos Lesão mínima
9 – 12 pontos Lesão moderada
Menor que 8 pontos Lesão grave
Menor que 3 pontos Péssimas condições
ANEXO 2: EXAMES BÁSICOS

Aquele que prestar as medidas de primeiros socorros deve checar se as vias aéreas do
paciente estão obstruídas; ver frequência respiratória; fazer controle da frequência cardíaca
(observar pulso, circulação, nível de hemorragia), e medir temperatura (ver se a vítima está
hipotérmica ou não), tudo em menos de dois minutos.

Dentre os exames já citados no decorrer do trabalho, como a checagem do tamanho da


pupila e a escala de coma, esplanada o anexo 2, os sinais de diagnóstico consistem em checar:

 Tamanho da pupila
 Enchimento Coplar (extremidades ficam vascularizadas)
 Cor da pele (muito pálida)
 Realizar exame físico da vítima (olhar pescoço, tórax, pele, cabeça, abdômen,
membros inferiores e superiores, dorso).
 Vias aéreas - Nos casos em que as vias aéreas de apresentarem obstruídas, levanta-se o
pescoço da pessoa, uma vez que a língua pode tapa-las.
 Administração da respiração
 Compressão torácica (ACP)

Como observar se as vias aéreas estão obstruídas?

 Ouvindo
 Vendo
 Sentindo

Como observar a frequência cardíaca?

 Artéria radial (pulso)


 Artéria branquial
 Artéria carótida (difícil quando em repouso)
 Artéria femoral
 Artéria pediosa

Tabela 2: Valores das frequências cardíacas

Idade Frequência/min
1 ano 110-130
2 anos 90-115
3 anos 80-105
7-14 80-105
14-21 78-85
+21 70-75
Como checar a frequência respiratória?

 Notar número de vezes em que a pessoa expira e inspira por minuto


 Respiração diafragmal

Tabela 3: Frequência respiratória em repouso

Bebê 30-50 vezes


Até 5 anos 20-25 vezes
Adulto 15 vezes
BIBLIOGRAFIA

SIATE /CBPR - Manual do Atendimento Pré-Hospitalar. 10c. HEMORRAGIA E


CHOQUE. Disponível em:
<http://www.bombeiros.pr.gov.br/arquivos/File/1gb/socorros/HemorragiaeChoque.pdf>.
Acesso em: 1 mai. 2015

ABC.MED.BR, 2012. Hemorragias. O que precisamos saber?. Disponível em:


<http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/293050/hemorragias-o-que-
precisamos-saber.htm>. Acesso em: 1 mai. 2015.

GUSMÃO,LCB. Reinfusão transoperatória: um método simples e seguro na cirurgia


de emergência. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/rcbc/v41n4/pt_0100-6991-rcbc-41-
04-00292.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2015

CARVALHO, Mauricio Vidal de. Cinemática do trauma. Disponível


em:<http://www.uff.br/ph/artigos/cinematica.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2015

SZPILMAN, David. Emergências Traumáticas. Disponível


em:<http://www.szpilman.com/biblioteca/medicina/traumas.htm>. Acesso em: 1 mai. 2015

DEFESA CIVIL, Paraná.Socorro de Urgência, MANUAL DE PROCEDIMENTOS .


Disponível
em:<http://www.trxaltoalegre.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/27/2760/446/arquivos/File/A
postila_Primeiros_Socorros-1.pdf>. Acesso em: 1 mai. 2015

FRAZÃO, Dr. Arthur. Hemorragia digestiva. Disponível


em:<http://www.tuasaude.com/hemorragia-digestiva/>. Acesso em: 1 mai. 2015

REFERÊNCIAS

GUSMÃO, Luis Carlos Buarque & CHAGAS VALOES, Sérgio Henrique & LEITÃO
NETO, José da Silva.

Você também pode gostar