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INSTITUTO BRASILEIRO DE MEDICINA E

REABILITACÃO

CAIO VARGUES PORTO DE ALMEIDA

CAMILA DE SOUZA SANTIAGO

CAMILA SILVA FRAGA

DANIELE DA SILVA DE SOUZA XAVIER

JULIANA ANGELO ARAUJO REGO

VICTÓRIA BERTHO DE SÁ

Insuficiência Cardíaca Congestiva

INTRODUÇÃO

A Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC) é uma síndrome crônica que ocorre quando
o coração não consegue exercer o bombeamento de sangue de uma forma eficiente.
Por consequência, não há sangue o suficiente sendo bombeado para suprir as
necessidades de oxigênio e nutrientes para o corpo. Pela incapacidade do coração
em exercer sua função adequadamente, existe um acúmulo progressivo de sangue
nos pulmões, levando a uma congestão pulmonar, onde os alvéolos ficam
encharcados. Também devido ao acúmulo de sangue no organismo como um todo,
ocorre inchaço nas pernas e abdome.

A Insuficiência Cardíaca pode ocorrer de dois tipos, uma delas chamada de


insuficiência cardíaca sistólica, que ocorre quando o músculo cardíaco não consegue
ejetar o sangue para fora do coração adequadamente, já a outra é chamada de
insuficiência cardíaca diastólica e ocorre quando os músculos cardiovasculares ficam
rígidos e não se enchem de sangue com a facilidade com que deveria.
ETIOLOGIA

As causas da Insuficiência Cardíaca Congestiva se originam por problemas primários


que acometem o coração. Entre eles está a cardiopatia isquêmica, a miocardiopatia,
endocardite infecciosa, aterosclerose, hipertensão arterial, infarto do miocárdio,
cardiomiopatias, lesões valvares ou do pericárdio, fibrose pulmonar e hipertireoidismo
grave.

Os fatores de risco cardiovasculares estão diretamente relacionados, quer seja de


forma independente como a hipertensão arterial, ou em conjunto (diabetes,
hipertensão arterial, tabagismo, dislipidemia, sedentarismo) resultando no
desenvolvimento da doença arterial coronariana, que pode levar ao infarto agudo do
miocárdio ou diminuição do desempenho do coração por deficiência crônica de
perfusão do músculo cardíaco.

Outras causas incluem doenças que acometem as válvulas cardíacas (degenerativas


ou inflamatórias), doenças congênitas, etilismo, doenças genéticas, autoimunes,
inflamatórias (periparto), por toxicidade (tratamento de câncer, anorexígenos e
simpatomiméticos) e também infecciosas (mais comumente virais ou mediadas por
parasitas, como o Trypanossoma cruzi, responsável pelo desenvolvimento da doença
de Chagas).

DIAGNOSTICO CLÍNICO

O diagnóstico da insuficiência cardíaca é clínico. É feito através de exame físico, da


história clínica contada pelo paciente sinalizando dificuldades de exercer esforços,
falta de ar ao deitar e inchaço nos membros inferiores ou abdome, relacionado ao
exame físico de acúmulo de sangue nos pulmões e no organismo como um todo.
Complementado com exames de radiografia, para observar se há algum aumento do
índice cardiotorácico, sinais de congestão pulmonar ou derrame pleural e ventricular;
ecocardiograma, para análise da saúde do músculo cardíaco; e o eletrocardiograma,
para verificar a atividade elétrica do coração e o seu funcionamento.

O que também pode auxiliar no diagnóstico é o exame de sangue ProBNP. Estes


testes medem a concentração sanguínea de peptídeos natriurético (BNP) tipo-B ou N-
terminal pró peptídeo natriurético tipo-B (NT-próBNP), com finalidade de detectar e
avaliar o grau da insuficiência cardíaca.

TRATAMENTO

O tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva visa abrandar sua progressão,


trazendo melhor qualidade de vida, prezando em prolongar a vida e bem estar. Tratar
as causas precipitantes também é de suma importância, por isso é fundamental a
avaliação para a detecção das mesmas.
Os preceitos para o paciente vão desde dietas controladas (dietas hipossódicas e
controle da ingestão hídrica, por exemplo) até o tratamento medicamentoso, que, tem
enfoque principalmente no uso de diuréticos, digitálicos e de inibidores da enzima de
conversão da angiotensina. Os diuréticos são os principais fármacos utilizados nesse
processo, e são extremamente importantes no combate a hipervolemia, com o intuito
de deslocar a curva Frank-Starling para níveis considerados adequados de
proporcionalidade.
Os digitálicos, não menos importantes, tem indicação nos casos de insuficiência
cardíaca congestiva, com o predomínio da disfunção sistólica e com frequência
cardíaca elevada, principalmente em ritmo de fibrilação atrial. Também há o uso de
medicamentos classificados como vasodilatadores, betabloqueadores, bloqueadores
dos receptores do angiotensinogênio e simpatomiméticos.

Referencias Bibliográficas:
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/distúrbios-do-coração-e-dos-vasos-sanguíneos/
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https://www.mastereditora.com.br/periodico/20181006_151416.pdf

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA: UM ENFOQUE SEMIOLÓGICO


Brenda de Sá Senna Prates¹; Carla Starling Hübner¹; Otoni Moreira Gomes²
1- Fisioterapeutas; acadêmicas do curso de medicina do Centro Universitário de Belo Horizonte
(Uni-BH);
2- Médico; professor titular do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da UFMG;
presidente do Departamento de
Cardiologia (DECARDIO) / Fundação Cardiovascular São Francisco de Assis (SBCCV).

https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/nt-probnp-indica-grau-de-insuficiencia-
cardiaca-revista-medica-ed-5-2015#:~:text=Na%20prática%2C%20o%20NT-ProBNP,cardíaca
%2C%20conforme%20enfatizam%20alguns%20estudos.

https://www.heartfailurematters.org/pt-pt/o-que-e-a-insuficiencia-cardiaca/exames-comuns-
para-detetar-a-insuficiencia-cardiaca/

https://labtestsonline.org.br › tests › bnp-e-nt-probnp

https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/ses-3555

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