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Fundamentos de Microeletrônica
Horário
- Ter.: 16:20 as 18:0
- Quar.: 16:20 as 18:00
- Meio semestre com 16 aulas
- Conteúdo: mostrar o funcionamento de transistores MOS
(recordação rápida), alguns problemas e como são
construídos
1
Twin well
2.5V
Inversor CMOS
Id = μnCOX(W/L)(VGS – VTN – VDS/2 ) Vtp = -0.6V
·VDS
Id = μnCOX(W/2L)(VGS – VTN)2.(1 + λ)·VDS M1 pMOS
entrada saída
Id = μnCOX(W/2L)(VGS – VTN)2
M2 nMOS
3
M6
entrada saída
Conexões
entre portas
M5
M1 M4
M2 M3
4
NAND Estático CMOS
A
MP2 MP1
saída = A.B
saída
A B saída Mn2
0 0 1
0 1 1 B
Mn1
1 0 1
1 1 0
5
6
7
implementação
layout
Esquemático
mar./2008
(inversor) 8
8
• Como é construído?
Seguiremos uma apostila
1. introdução, história e perspectivas,
2. como é obtida a lamina de silício (sem defeitos e com
dopagem certa)
- cristal de silício: 5.1022 atm./cm3
- impurezas não desejadas < 1011 imp./cm3
- a cada 1011 atm de Si uma impureza
(a cada 100 bilhões)
9
Lamina sem
defeitos
10
3. Litografia: Como “marcar” numa lamina padrões desejados
11
4. Técnicas de corrosão (etching)
Como se retira um material da lamina (óxido, polisilicio, Si,
metal (Al, W), etc.)
12
cristal
Óxido de Si
SiO2
amorfo
13
6. Deposição por Vapor (CVD – Chemical Vapour
Deposition)
Técnica usada para depositar óxido, polisilício, Si,
Nitreto, etc.
Máquina de
deposição de SiO2
pela reação TEOS
14
7. Difusão e
Implantação Iônica
15
8. Sputtering
Técnica para colocação de condutores (AL, W, etc.)
16
9. Eletrodeposição
Usado para colocação de Cu em CIs
17
10. Planarização
Tornar plana a superfície da lamina
18
Após ver as etapas, vamos acompanhar passo a passo a
fabricação de um transístor MOS. Dois processos serão
vistos:
- Um processo sub micro-metro
- Um processo “avançado”
19
Notas
Será realizada uma prova cobrindo todo o conteúdo da
matéria.
20
Transístor NMOS Dreno (drain)
Gate Porta (gate)
(porta) Bulk
(corpo)
fonte (source)
canal
Bulk (corpo) 21
VG
VS VD
VB
- - - - -
- -
- -
- + - + - -
-
+
- +
- -
+ Elétron
capturado
e Boro fica
Si-P negativo
23
A medida que as lacunas vão sendo repelidas se forma uma
região sem portadores, região de depleção, com carga negativa
- -- - -
- - - -
- - - -
- -
- -
-
Si-P
24
3. Quando a concentração de elétrons livres é igual a
concentração original de lacunas da lamina, se diz que o
transístor inicia a condução (chamada forte inversão). A
partir daí, se diz que o canal está formado
- - - -- - -- -
- - -
- - - - -
- -
- -
-
Si-P
25
Medir capacitância
espessura do óxido = tox
poli
SiO2
Si-N
Capacitor
MOS
VC VG
P-Si
VB
26
Medir capacitância
MOS Capacitor (acumulação)
Cox = єox/tox
poli
+ ++ + + + + + +
SiO2
Єox = permissividade do N-Si
oxido de silício
Єox = Єo.ЄSiO2
Єo = permissividade do
vácuo =8,85.10-14F/cm VG bastante
-
ЄSiO2 = permis. relativa do negativo em
oxido de silício = 3,9 VC
relação a VB
tox = espessura do óxido
P-Si
VB
27
Capacitor MOS (depleção) Medir capacitância
Cox = єox/tox
poli
SiO2
Єox = permissividade do N-Si - -
oxido de silício -
Єox = Єo.ЄSiO2
Єo = permissividade do
vácuo =8,85.10-14F/cm VG próximo de
ЄSiO2 = permis. relativa do + zero
oxido de silício = 3,9 VC
tox = espessura do óxido
P-Si
VB
28
Capacitor MOS (inversão) Medir capacitância
Cox = єox/tox
poli
- - - - - - - - - SiO2
Єox = permissividade do N-Si
oxido de silício
Єox = Єo.ЄSiO2
Єo = permissividade do
vácuo =8,85.10-14F/cm
ЄSiO2 = permis. relativa do + VG bastante
oxido de silício = 3,9 VC positivo em
tox = espessura do óxido relação a VB
P-Si
VB
29
Capacitor MOS
acumulação inversão
depleção
VFB = tensão de flatband Vth VGB
30
Acumulação: excesso de
lacunas
Si-P
canal N Depleção: depletado de
portadores
Inverção: excesso de
elétrons
poli SiO2
N-Si - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - N-Si
P-Si
32
poli SiO
N-S - - - - - - - - -
2
QN ≈ 0 p/ VGC <
i VTN
QN = -COX.(VG – VC – VTN) p/
VGC>VTN
+ VG Qn = densidade de
VC
portadores por metro
P-Si
abaixo do óxido
VTN = tensão de threshold
VB
33
Onde:
VFB: tensão de flat band que depende dos materiais e dopagens
φP: depende da dopagem do Si
q: carga do elétron
Na: dopagem do Si
εsi: permissividade do Si
34
Observe que
• C0X grande é interessante pois
• garante o controle do canal pelo gate
Drain-induced Barrier Lowering (DBL): quando a tensão no dreno
afeta a formação do canal. Ocorre em transistores de canal curto
• com tensões menores é possível atrair maiores cargas
Atrasos dependem RC
MP1 MP2
Capacitância Capacitância do plano
lateral
saída entrada saída
entrada
MN1 MN2
36
Para reduzir CIS, capacitância de isolação,
• Ou se aumenta tOX
• Ou se reduz ЄIS , o que depende apenas do material
Capacitor de
compensação:
capacitor usado
para garantir a
estabilidade do
AmpOp
38
Amplificador
operacional
μ741
Capacitor de compensação
39
Circuito com capacitores chaveados
40
Com a evolução, o SiO2 começou a deixar de ser bom tanto
para os gate e capacitores, muito baixo, como para as
interconexões entre blocos, muito alto.
41
Novos materiais, como permissividade relativa
diferente de 3.9, passaram a ser usados no gate
(maior que 3.9) e na isolação entre camadas (menor
que 3.9).
42
Length (L)
TOPO Source Drain bulk
(fonte) Width Gate (dreno (corpo
(W) (porta) ) substrato)
Transistor NMOS
Bulk: os transistores das tecnologias mais avançadas são SOI ou FinFet
P-Si
• O bulk deve ficar em uma tensão baixa, normalmente ground, para que os
diodos bulk/source e bulk/dreno permaneçam sempre cortados
• o isolante era constituido originalmente de SiO2. Este oxido é um
excelente isolante, fácil de colocar/retirar, estável e compátivel com o Si
• o gate era originalmente feito de aluminio, Al, depois passou a ser feito
com polisilicio (silicio policristalino). Voltou a ser feito com metais
44
Transistor NMOS (operação)
IG ID
Qn(y) VG IB
VS VD VB
poli
N+-Si - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - N+-Si P+-Si
ID
L = lenght
EZ
EY P-Si
VC(y)
y
Vamos tentar calcular as correntes que passam pelo transistor
45
Corrente de gate (IG): a corrente que entra pelo gate do
transistor é praticamente zero por causda do isolante.
• quando a espessura do isolante é muito reduzida, essa
corrente pode se tornar significativa
• para sinais AC, o gate do transistor é um capacitor
Corrente de Bulk (IB): os diodos Bulk/dreno e Bulk/source estão
reversos. Assim esta corrente deve ser muito pequena.
Corrente de dreno (ID): esta é a corrente mais importante do
transistor. Praticamente toda a corrente que entra pelo dreno
sai pelo source. Poucos portadores vão do canal para o bulk
46
Transistor NMOS (operação)
QN
VS VG
VD VB
poli
N+-Si - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - N+-Si P+-Si
ID
Ez
L = lenght
VC(y)
EY P-Si
y
47
Correntes
Correntes elétricas aparecem devido
1. aos campos elétricos (arrasto ou drift)
2. a difusão
Simplificação: consideramos que:
• as cargas no canal dependem apenas do campo
vertical (EZ)
• a corrente ID é praticamente só de drift e depende
apenas do campo horizontal Ey. Isso é uma boa
aproximação para o estado de forte inversão
48
49
50
VS VG
VD VB
poli
N+-Si - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - N+-Si P+-Si
ID
L = lenght
VC(y)
P-Si
EY y
51
Veja que VTN depende de VCB (VCB = VC - VB). Neste caso a
integral fica um pouco complicada, contudo é ainda
possível resolve-la. O problema, neste caso, é que o que
resulta desta integral é uma equação bastante longa e
dificil de manipular.
Vamos reescrever o VTN da seguinte forma:
VTN0 γ
52
53
54
A equação só vale enquanto houver canal formado abaixo
de todo gate. É a região de operação conhecida como
tríodo
V
V poli V V
N+-Si - - - - - - - - - - - - -G - - - - - - - - N+-Si P+- Si
S
I D B
L= D
lenght
P-Si
y
tríodo
(sem o sinal negativo)
55
Quando VGD ≥ VTN, ou de forma equivalente VDS ≥ (VGS –
VTN), o canal desaparece próximo da região de dreno e a
equação de corrente é alterada. Essa é a chamada
saturação
V poli
V V V
- - - -- - - - - - -- - - - - - - - - - - - -
+
S -Si
N - - - G N+-Si
D P +
-Si
B
I
L= D
lenght P-Si
y
Na saturação, todo a tensão VDS acima de (VGS - VTN)
cai numa região estreita do canal próximo do dreno.
56
Pode-se determinar a equação da corrente na saturação,,
substituindo na equação triodo VDS por (VGS - VTN)
V poli
V V V
- - - -- - - - - - -- - - - - - - - - - - - -
+
S -Si
N - - - G N+-Si
D P +
-Si
B
I
L= D
lenght P-Si
y
saturação
57
IDS
saturação
VDS = (VGS –
VTN)
triodo
VDS
58
Corrente x Tensão dreno-source.
Para o NMOS
• O dreno é o lado de maior tensão
• O source é o lado de menor tensão
tríodo
saturação
59
A medida que a tensão VDS aumenta parece que o canal vai
encolhendo, como se o L do transistor diminuisse. Este
fenômeno chama-se modulação de canal.
V poli
V V V
+ - - - -- - - - - - -- - - - - - - - - - - - N+-Si P+-Si
S -Si
N - - - G D B
I
Lef < L D
y P-Si
saturação
60
Tríodo e Saturação
O parâmetro λ, que
introduz a modulação, é
inversamente proporcional
ao L do transistor.
62
• É bom que COX seja alto pois
• Com menor variação de tensão tem-se uma maior
variação de corrente
• O tOX não pode reduzir muito pois
• há o limite atômico
• pode haver a ruptura do óxido com EZ
• aumenta a corrente de tunelamento
63
• Limite atômico
1.0 nm = 10 Angstrom
Difícil fazer coisas com menos de 3 nm
• Ruptura do óxido
Os matérias resistem à campos elétricos até certo
limite (EC). Após esse limite haverá a ruptura do
material. Uma das causas da ruptura é a
avalanche.
64
A avalanche ocorre quando os eletróns livres atingem velocidades tão
elevadas que são capazes de arrancar eletrons dos átomos com os quais
colidem. Com isso o numero de eltrons livres cresce exponecialmente.
Critical Field
Material Strength
[kV/cm]
Oil 200
Glass, ceramics 200...400
Mica 200...700
Oiled paper 1800
Polymers 50...900
SiO2 in ICs > 10 000
65
capacitor
ΔV tOX
• Tunelamento
Tunelamento é o fenômeno
quântico onde uma partícula
pode atravessar uma barreira
de potencial muito estreita,
mesmo tendo energia menor
que a barreira
67
Tunelamento é proporcional a:
• Diferença entre a altura da barreira (Vm) e a energia da
partícula (E)
• a extensão da barreira (d)
No transistor MOS pode ocorrer o tunelamento dos portadores
do canal, elétrons ou lacunas, fazendo com que eles atravessem o
óxido (que forma uma barreira)
Física Clássica
EC EC
Energia
do EC Física Quântica
elétron
Si Metal Metal
óxido Si 68
Implementação CMOS: Bulk
n-well p-well
n-well
TSi
6 nm
72
mar./2012 73
mar./2012 74
mar./2012 75
Compact Models: modelos utilizados em simuladores
High accuracy in compact models is a essential feature for the “First wafer
success” which has become the norm for microelectronic industry in the past dozen
years, in spite of the rising technology complexity and circuit size and variety
Compact device model of an device describes its terminal behavior in terms of
the current-voltage (I − V), capacitance-voltage (C − V), and the carrier transport
processes within the device.
All compact MOSFET models start with a “core model” that models a prototype
very long-channel transistor. It represents about 10% to 20% of the overall model
code, both in terms of execution time as well as the number of lines. For the other
80% to 90% of the models used in an IC, the accuracy is achieved with numerous
add-on “real-device models” as shown in Figure 1.11 . With the CMOS technology
aggressively scaled, the real-device effects have become the dominant, not the
secondary, effects, and the real-device models determine the accuracy of circuit
simulation. 76
Compact Models: modelos usados em simuladores
77
.MODEL nch.4 NMOS (LEVEL = 54 LMIN = '9.999948e-008-(dxln+dxlmisn)' LMAX = '2.399959e-007-(dxln+dxlmisn)'
WMIN = '1e-005-(dxwn+dxwmisn)' WMAX = 0.0009000001 VERSION = 4.5 RGEOMOD = 1 BINUNIT = 2 PARAMCHK = 1
MOBMOD = 0 CAPMOD = 2 IGCMOD = 1 IGBMOD = 1 DIOMOD = 1 RDSMOD = 1
RBODYMOD = 0 RGATEMOD = '1*rgflag' PERMOD = 1 ACNQSMOD = 0 TRNQSMOD = 0 TEMPMOD = 0
WPEMOD = 1 TNOM = 25 TOXE = 'toxn+toxmisn' TOXM = 2.6e-009 DTOX = 2.86e-010 EPSROX = 3.9 WINT = 0 LINT = -5.415E-09 LL = 2.2652e-05 WL = 0 LLN = -0.5009 WLN = 1
LW = 0 WW = 0 LWN = 1 WWN = 1 LWL = 0 WWL = 0 LLC = 2.2652e-05 WLC = 0 LWC = 0
WWC = 0 LWLC = 0 WWLC = 0 XL = '-1e-09+(dxln+dxlmisn)' XW = '2.0e-08+(dxwn+dxwmisn)' DLC = '-5.415E-09+ddlcn'
DWC = 0 XPART = 1 TOXREF = 3e-009 DLCIG = 2.5e-009 VTH0 = '0.44301989+dvthn+dvthmisn' LVTH0 = '-2.6263045e-009+dlvthn'
K1 = 0.31994 K2 = '0.0060518885+dk2n' LK2 = -2.5663454e-009 K3 = -2.5 K3B = 2.32848 W0 = 0
DVT0 = 5.6761764 DVT1 = 1.2875382 DVT2 = 0 DVT0W = 0 DVT1W = 0 DVT2W = 0 DSUB = 0.5 MINV = -0.335 VOFFL = 0
DVTP0 = 1.0230918e-006 DVTP1 = 1 LPE0 = 2.3791893e-008 LPEB = 0 WEB = -150 WEC = -3000 SCREF = 1e-6
KVTH0WE = 0.00465 LKVTH0WE = -12.6e-11 WKVTH0WE = -19.5e-11 PKVTH0WE = 1.00e-17 K2WE = 0.0018 LK2WE = 2e-11 WK2WE = -11.5e-11 PK2WE = 0 XJ = 8.6e-008 NGATE = 3.5825e+020 NDEP = 6.5e+017
NSD = 1e+020 PHIN = 0 CDSC = 0 CDSCB = 0 CDSCD = 0 CIT = 0.00089174876 LCIT = '1.1862968e-010+dlcitn'
VOFF = -0.13778537 LVOFF = '-3.9245908e-009+dlvoffn' NFACTOR = '0.75+dnfactorn' ETA0 = '0.1010175+deta0n' LETA0 = '5.6985851e-013+dleta0n'
ETAB = -0.08565 UD = 0 LUD = 0 WUD = 0 PUD = 0
KU0WE = -0.001 LKU0WE = -0.8e-10 WKU0WE = -1.2e-10 PKU0WE = 0.8e-17 U0 = '(0.021399889+du0n)*fu0misn' LU0 = '(4.7901151e-011+dlu0n)*fu0misn'
UA = -1.318498e-009 LUA = 1.1033782e-017 UB = 1.9551074e-018 LUB = -2.2480505e-026 UC = 8.770291e-011 LUC = -8.077125e-019
M1
pMOS
entrada saída
CL
M2
nMOS
79
Tópicos para Revisão
1. Relações importantes
tPD = tPF tPS = tPR VDD
VDD/2
input
VDD/2
output
80
Tempo de propagação de Subida (tPS): intervalo entre a
passagem da entrada por VDD/2 e a passagem da saída por
VDD/2, quando o sinal de saída esta subindo. Lembre que portas
lógicas CMOs são inversoras
81
O calculo do Tempo de Propagação de Subida/Descida do
inversor pode ser bastante complicado, pois ele depende
• dos vários estados de operação do transistor
(saturação, triodo)
• do sinal de entrada (velocidade com que ele muda)
• de diversas capacitâncias variáveis
Em uma primeira aproximação, considerando a entrada uma onda
quadrada ideal, pode-se chegar, depois de simplificações, a:
VDD
M1
IL
saída
entrada
A cada período do sinal, o inversor
carrega uma vez o capacitor CL,
CL
consumindo da fonte de alimentação, a
M3 energia CLVDD2. A potencia,
Entrada: sinal com energia/tempo, será:
frequência f = 1/T
83
Potência dinâmica consumida em uma porta lógia:
84
2. Escalamento
85
2. Escalamento
Assim (L’, W’, tox’ se referem a uma nova tecnologia)
L’ = L/α
W’= W/α
tox’= tox/α
Consideremos que a tensão de alimentação é também reduzida
por α, para manter os campos elétricos constantes (mantem a
ruptura e tunelamento sobre controle)
VDD’ = VDD/α
86
2. Escalamento
Variação dos vários parâmetros
Cox’ = εox’/tox’ = Coxα
A Capacitância de carga depende do circuito ligado na saída, e
portanto de W e L dos transistores, e da interconexão entre os
blocos. A capacitância de interconexão é mais complicado de
estimar. Vamos considerar apenas a capacitancia das portas
CL ≈ W.L.Cox interconexão
M1 M1 carga
M3 M3
87
88
2. Escalamento
89
2. Escalamento
Pot’área = Pot’ .N’ = (Pot/a2).N’
Caso as dimensões dos componentes sejam reduzidas por α,
caberão, numa mesma área, α2 mais componentes, ou seja
N’ = a2N
Por fim teremos que
Pot’área = Potárea
Este resultado é importante, pois nos diz que a potencia gerada
numa área se mantem constante com o escalamento, mesmo
aumentado a velocidade e o numero de componentes!
90
3. Diodos
Eletrons são particulas tipo Fermions. Eles não podem ocupar
estados quanticos identicos. Dentro de um átomo, os elétrons só
podem ocupar certos níveis de energia (dois elétrons por nível, com
spins diferentes)
91
3. Diodos
Quando se aproximam vários átomos, os níveis de energia
identicos dos átomos se separam, formando bandas de energia
92
Quando junta vários átomos, os níveis de energia distintos
formam bandas de energia
Band de condução
Região
importante
Band de valência
93
Representação de semicondutor através de níveis de energia
Si tipo N
banda de conduçaõ
EC
EFN
Ei qφN n: concentração de elétrons
Eg p: concentração de lacunas
EV ni: concentarção n e p do Si não dopado
banda de valencia EFN: nível de Fermi. Relacionado com
probabilidade de ocupação de níveis de
energia
Eg: bandgap
94
Representação de semicondutor através de níveis de energia
Si tipo P
EC
Eg
Ei
qφp EFp
n: concentração de elétrons
EV
p: concentração de lacunas
ni: concentarção n e p do Si não
dopado
EFP: nível de Fermi
Eg: nível de band gap
95
Região de depleção
P-Si N-Si
Tensão aplicada: zero
Xdp Xdn
Xd
-
- q(φp + φN) =
-
- - φi
- + +
-- + +
++
+ +
Xd = Xdn + Xdp
φi: build in voltage
E 96
P-Si
N-Si
elétrons
lacunas
Dopantes Dopantes
aceitadores ionizados doadores. ionizados
97
Na região de depleção não há portadores, apenas dopantes
ionizados
• do lado N-Si os dopantes ionizados são positivos
• do lado P-Si os dopantes ionizados são negativos
Por difusão
-
- - + ++ • Elétrons vão para esquerda
- - ++ • Lacunas vão para direta
-
99
Tensão negativa aplicada
101
Importante: a medida que baixa a tensão na junção, diminui o campo
elétrico e aumenta a corrente de difusão.
102
VS VG
VD VB= 0V
poli
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - P+-Si
N+-Si N+-Si
Região de
P-Si
depleção
Diodos reversamente
polarizados no dreno e
no source
103
Tamanho da região de Depleção
104
A densidade de cargas na região P-Si é –NA, enquanto a
densidade de cargas na região N-Si é ND
• O total de cargas na região P é (-xdP.NA)
• O total de cargas na região N é (xdn.ND)
• Lembremos que XD = xdP + xdN
• Como cargas elétricas não são criadas devemos ter que
(-xdP.NA) + (xdn.ND) = 0 → (xdP.NA) = (xdn.ND)
• Caso ND seja muito maior que NA, então xdP >> xdn e Xd ≈ xdp
Assim
105
Veja que quando se diminui as dimensões, as dopagens devem ser
aumentadas para reduzir as regiões de depleção.
106
Tensão de ruptura do diodo (por avalanche)
A ruptura por avalanche depende do campo elétrico no diodo:
quanto maior o campo, mais fácil acontecer a avalanche.
P-Si
Regiões de depleção
se encostam
108
Punch-th Regiões de
depleção se
rough encontram
Regiões de
depleção não se
encontram
109
No Punch-through correntes passam por baixo do canal. Essas
correntes não são controladas pelo VG!
• Quando as dimensões são reduzidas, as dopagens devem
ser aumentadas para evitar o punch-throught
110
5. Cargas no óxido
(https://www.ccs.unicamp.br/cursos/ee941/download/cap05.pdf)
Qm - CARGAS MÓVEIS
As cargas móveis Qm são associadas a contaminação do óxido de silício por
íons dos metais alcalinos Na+ , K + e Li+ e íons H+ e H 3O+ . Estes íons são
móveis no óxido sob efeito de campo elétrico à temperaturas T ≥ temperatura
ambiente. Provocam instabilidade das características elétricas dos
dispositivos MOS. As cargas móveis Qm, principalmente os íons de sódio Na+ ,
podem incorporar-se ao óxido de silício nos processos de evaporação, oxidação
térmica, recozimento térmico, aplicação de foto resiste e em qualquer etapa
da fabricação em que se manuseiam as lâminas.
112
Cargas no óxido
Qot - CARGAS CAPTURADAS NO ÓXIDO.
As cargas capturadas no óxido Qot localizam-se por todo o volume do filme de SiO 2 e são
lacunas ou elétrons em armadilhas (“traps”) no corpo do óxido. Estas armadilhas são impurezas
e ligações atômicas quebradas (provocadas por tensões e defeitos no óxido). Normalmente são
neutras, mas tornam-se carregadas quando elétrons ou lacunas são introduzidos no óxido por:
tunelamento de portadores do substrato de silício ou da eletrodo superior (pode ocorrer para
dispositivos MOS com óxidos de eletrodo superior ultra-finos); injeção de portadores por
avalanche (pode ocorrer quando há grande diferença de potencial entre as várias regiões de um
dispositivo em operação, provocando a aceleração de portadores por avalanche para dentro do
óxido); e exposição a radiação ionizante (com energia > 8.8 eV (energia da banda proibida
(“gap”) do SiO2 )). Além disso, as cargas capturadas no óxido Qot não variam com a polarização
de eletrodo superior, como ocorre com as cargas capturadas na interface.
Recozimentos em ambiente com hidrogênio em aproximadamente 450 0C são eficazes na
minimização das cargas Qot.
113
Cargas no óxido
Qf - CARGAS FIXAS
As cargas fixas Qf localizam-se na camada do óxido a menos de 2.5 nm da
interface SiO2/Si, que é a região de óxido tensionado (óxido
não-estequiométrico, com composição do tipo SiOx). As cargas fixas Qf
mantêm seu estado de carga (são cargas positivas).
A presença de Qf no óxido depende de vários parâmetros, que são: a
orientação cristalina dos substratos de silício (Qf(111) > Qf(110) > Qf(100)),
o ambiente de oxidação (seco ou úmido), a temperatura de oxidação, as
condições de resfriamento dos substratos de silício após a oxidação e a
pressão de O2 no ambiente de oxidação.
114
Qit - CARGAS CAPTURADAS NA INTERFACE SiO2/Si
Por localizar-se na interface entre o SiO2 (material amorfo) e o Si (material cristalino), as
cargas capturadas na interface Qit ocorrem devido aos defeitos de posicionamento atômico de
uma estrutura silício-oxigênio (Si parcialmente oxidado ou Si não saturado) e a presença de
impurezas metálicas. Estados quânticos de energia são introduzidos na banda proibida do silício.
Conforme o potencial de superfície, estes estados quânticos estarão ocupados ou não, variando
a carga Qit, capturando (carregando) ou emitindo (descarregando) portadores. Portanto, estas
cargas são positivas ou negativas. A presença de Qit na interface SiO2/Si depende de vários
parâmetros das etapas de fabricação dos dispositivos MOS, tais como: orientação
cristalográfica dos substratos de silício, que determina a densidade relativa de ligações na
interface, sendo Qit(111) > Qit110) > Qit(100); temperatura de oxidação; ambiente de oxidação;
recozimento pós-oxidação em N2 em alta temperatura por tempo prolongado; contaminação por
impurezas interfaciais (em ambientes de difusão, oxidação e implantação); recozimento a baixa
temperatura em ambientes sem a presença de hidrogênio; e processos radioativos (litografia
por feixe de elétrons, raio-X e UV, evaporação por feixe de elétrons, implantação iônica,
plasma e “sputtering”) que quebram ligações atômicas.
A neutralização efetiva das cargas Qit é executada por processos de recozimento
pós-metalização (sinterização) em baixa temperatura (aproximadamente 4500 C) em ambientes
com a presença de hidrogênio. O hidrogênio reduz a presença de Qit pois satura as ligações dos
átomos de oxigênio e de silício e remove os defeitos estruturais na interface SiO 2/Si. 115
Efeito das cargas em VT
Cargas Positivas
• Reduzem o VTN (atraem elétrons)
• aumentam o |VTP| (repelem lacunas)
Cargas Negativas
• Aumentam o VTN (atraem elétrons)
• reduzem |VTP| (repelem lacunas)
116
Qf: Cargas fixas Positivas na interface
SiO2 Si/SiO2
Metal Si
ρ(x): distribuição de cargas no óxido
117
NMOS PMOS
VG = 2V VG = 0V
VS poli VD 0V VS + + +
poli
+ + + VD VDD
+ + + + + +
P+-Si N+-Si
N+-Si N+-Si P+-Si P+-Si
P-Si N-Si
119
6. Portadores Quentes
A medida que as dimensões diminuíram, mas não as tensões, ao
menos tanto quanto as dimensões, os campos elétricos
aumentaram. O campo elétrico mais elevado se encontra próximo
ao dreno.
Source Dreno
120
Portadores Quentes
Apenas para campos pequenos a velocidade do portador é linear
ao campo eletrico
velocidade
satura Portadores quentes são eletons ou
lacunas que atingem energia
linear cinética, devido ao campo elétrico,
alta, da ordem da energia cinética
E E
associada a temperatura (3kT/2 =
c 37,5 meV)
121
Portadores Quentes
3
3
122
O podem causar os portadores quentes?
1. os portadores podem ganhar energia suficiente e
entrar no óxido, alterando VT do MOS.
2. os portadores podem ganhar energia suficiente
mesmo para atravesar o óxido, gerando uma
corrente de gate
3. portadores quentes podem colidir com a rede
gerando pares eletrons lacunas. As lacunas vão
para o substrato e causam quedas de tensão e
ruidos
123
As lacunas geradas pelos eletrons quentes podem
disparar transistores bilolares parasitas (há muitos
parasitas na estrutura). Haverá o breakdown do
MOS.
0V 2V 0V
poli
P+-Si
N+-Si +
N+-Si
+
+
+ +
P-Si
0.7V + R
+ +
124
MOS-FET breakdown
125
5. Latch-up
Numa tecnologia CMOS de corpo, ha uma porção de dispositivos
parasitas.
RNE RPE
RWELL
RSUB
126
7. Latch-up
Numa tecnologia CMOS de corpo, ha uma porção de dispositivos
parasitas. VDD
Correntes de eletrons/lacunas
RWELL RPE injetados no bulk gerados por
• transistores com alta corrente
• portadores quentes
• correntes devido a radiação
podem disparar os transistores e
uma alta corrente passará entre VDD
RNE RSUB e terra.
127
Caso a ganho do circuito realimentado for maior que um, quando
o circuito dispará, não para mais. Esse disparo é o latch-up.
Quando o latch-up dispara poder ser destrutivo ou não.
VDD
RWELL RPE
realimentaçao
RNE RSUB
128
Modelo simplificado para analise de Latch-up
VDD
Modelo T Modelo T e π
gmvπ
αNieN αPieP αNieN
129
Modelo simplificado para analise de Latch-up
VDD
RWELL
Relações
importantes
IC = IEβ/(β+1)
rπ=β/gm
RSUB rE=β/(gm(β+1))
130
Consideremos inicialmente que apareça, devido a
correntes parasitas, radiação, etc, uma corrente iCN
iCN
αNieN αPiep
iCP
131
Por fim podemos calcular o valor de iCP.
αNieN αPieP
iCP
132
De forma equivalente, podemos supor que entra uma
corrente iCP e calcular qual a iCN gerada
αNieN αPieP
iCP
133
134
• Colocar contatos de poço e substrato próximos aos transistores
(responsabilidade do projetista)
• Aumentar a dopagem do substrato e do poço (responsabilidade de quem
desenvolve o processo)
• Colocar camada epitaxial (responsabilidade de quem desenvolve o processo)
RNE RPE
RWELL
RSUB
135
N-WELL
P-Si
• Aplicação de anéis de guarda em volta de transistores por
onde passam grandes correntes
136
Tecnologias SOI (Silicon on Isolator) não sofrem de
problemas de latch-up
Outras vantagens do SOI
• Menores capacitâncias parasitas (mais rápidos)
• Menos problemas de interferências (os transistores
ficam isolados)
137
Escalamento MOS
Como reduzir as dimensões? Como vimos diversas
grandezas devem ser mexidas junto com as dimensões.
Há diversas formas de se escalar em MOS. Uma das
mais conhecidas, e mais ou menos seguida, é a
constant-field scaling. O objetivo do constant-field
scaling é manter os campos elétricos constantes.
138
Constant-Field Scaling
Neste caso teremos
• Dimensões de superfície (W, L) 1/k
• Dimensões verticais (tox, ..) 1/k
• Dopagens (NA, ND) k
• Tensões 1/k
139
140
Nós Tecnológicos
Lmin = 1.0 μm Lmin = 30 nm
Lmin = 0.7 μm Lmin = 22 nm
Lmin = 0.5 μm Lmin = 14 nm
Lmin = 0.35 μm Lmin = 10 nm
Lmin = 0.25 μm
Lmin = 180 nm
Lmin = 130 nm
Lmin = 90 nm
Lmin = 65 nm
Lmin = 45 nm
141