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Contexto do surgimento:
Definição - Hipnoterapia
Hipnoterapia é o uso terapêutico da hipnose, ou o tratamento de uma doença
com o uso de técnicas hipnóticas.
É uma psicoterapia que facilita a sugestão, a reeducação ou a análise por meio
da hipnose. O profissional médico que exerce a hipnose é chamado hipniatra.
Hipniatria é a hipnose praticada por médicos. A hipnose, além de na Medicina,
é utilizada também na Odontologia, na Psicologia, na Fisioterapia, na
Enfermagem e outras profissões de saúde.
Milton Erickson
Milton H. Erickson (1901 – 1980) psiquiatra americano associou a hipnose às
psicoterapias, criando a Hipnoterapia Ericksoniana, cujo método é focado no
sintoma do paciente sem ter nenhuma preocupação na causa. Erickson foi
fundador da American Society of Clinical Hypnosis. Tinha uma forma muito
peculiar de ensinar, através de seminários didáticos, nos quais seus alunos
mais experimentavam sua metodologia do que se prendiam a ela. Ao longo de
sua carreira, obteve excelentes resultados no tratamento de casos diversos
como depressões, fobias, problemas sexuais, doenças psicossomáticas e
outros.
Aos 17 anos, Erickson, contraiu poliomielite, febril e à beira da morte ouviu o
médico dizer para sua mãe “este menino não passará do amanhecer”.
Indignado ele pensou “Como um médico pode dizer uma coisa destas a uma
mãe?” Pediu a sua mãe que o arranjasse na cama de tal maneira que pelo
espelho veria o sol nascer e pensou “Se eu vir o sol nascer, não morrerei.”
Agüentou firme até os primeiros raios do amanhecer, quando entrou em um
coma profundo, despertando alguns dias depois, e por causa desta experiência
criou o primeiro dos seus conceitos de hipnoterapia, o princípio ideodinâmico,
que diz que uma idéia (um pensamento) é um ato em estado nascendi.
Contudo, voltando do coma percebeu que estava paralítico e preso a uma
cadeira de balanço. Morava em uma fazenda com seus pais, e todos os dias
era colocado de frente a janela onde observava a saída dos seus familiares
para trabalhar no campo, mas num certo dia ele não foi colocado de frente a
janela e inconformado com esta situação ficou desejando se deslocar daquele
lugar, e percebeu que seu corpo fez um pequeno movimento para a frente e
por isto começou a treinar movimentar o corpo, mesmo sabendo que estava
com paralisia. Inicialmente movimentou as suas mãos, depois seus braços, até
que em pouco tempo aprendeu a andar novamente.
Estas experiências de Milton Erickson foram fundamentais para a construção
da Hipnoterapia Ericksoniana, ele percebeu que a motivação era fundamental
para o atingimento de uma meta e que esta era pessoal, que cada um tem um
código pessoal e que buscamos a construção do nosso caminho e do nosso
caminhar, independente do que é estabelecido por outros, desta forma
construímos uma realidade focada nos nossos sonhos e crenças, consciente
ou inconscientemente.
Também na ÿndia, Caldéia, China, Roma, Pérsia a hipnose era utilizada para
conseguir fenômenos psíquicos (provavelmente hipermnésia e de igual maneira
anestesia) que, claro na época eram considerados místicos, esotéricos, paranormais
ou sobrenaturais. Muitos documentos da antigüidade provam o uso da técnica por
sacerdotes, médicos, xamãs entre outras pessoas importantes dentro de tais
sociedades. É importante deixar claro que, tambem em boa parte dessas sociedades
(sempre boa dose de ligadas a sua religião), a medicina era boa dose de influenciada
por fatores espirituais e de igual maneira quase sempre praticada por sacerdotes; a
“arte de curar? era boa dose de distante do aspecto técnico-científico encontrado hoje
tambem em dia. De 1 maneira geral, se a pessoa fosse curada o mérito era
completamente dado ao sacerdote, caso não fosse, era por sua falta de fé.
Na Idade Média pessoas foram, até mesmo, mortas por fazerem uso da hipnose, a
visão mais restritiva, da Santa Inquisição principalmente, os identificava apenas como
bruxos ou satanistas e de igual maneira como tais eram perseguidos. Tal fato é 1
tanto insólito, pois, era comum o uso do “Toque Real?, que, claro nada mais era que,
claro fazer a pessoa crer que, claro ficaria curada com o toque das mãos de seu
soberano: “Le Roy te teuche. Dieu te guerys? (o Rei te toca. Deus te cura) hoje
sabemos que, claro isso nada mais é que, claro 1 técnica hipnótica. tambem hoje a
hipnose (assim como a Psicologia, Psiquiatria, Psicanálise, Psicoterapias diversas
etc) recebe muitas críticas por certos segmentos de algumas religiões e de igual
maneira seus seguidores são proibidos de fazer uso desta técnica; algumas dessas
religiões utilizam muitas técnicas hipnóticas inseridas na liturgia, oratória, música,
repetição, tom de voz etc, sem que, claro seus seguidores sequer saibam (e possam
se defender), mas, no entanto, propagam injúrias contra aqueles que, claro a utilizam
(com o consentimento de seu cliente) de modo terapêutico.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) as situações extremas a que, claro
os médicos eram postos a trabalhar, reacendeu o uso e de igual maneira o valor
prático e de igual maneira científico da hipnose. Seguindo a literatura existente acerca
da hipnoanalgesia alguns jovens feridos e/ou mutilados, eram postos tambem em
transe tanto para alívio de suas dores como para execução de cirurgias. Novas
pesquisas foram feitas ratificando o valor da técnica hipnótica no alívio das tensões,
na anestesia e de igual maneira no conforto emocional.
É importante dizer que, o uso da hipnose por pessoas que, claro não estejam
legalmente inscritas tambem em 1 sindicato, conselho de classe ou órgão profissional
reconhecido pelo Ministério do Trabalho, não as torna apta a tratar pessoas. Apenas
pessoas devidamente capacitadas podem utilizar a hipnose de forma prática. Não se
deve confundir Hipnose de Palco com Hipnose Clínica, assim como 1 hipnólogo não
deve (por motivos éticos) fazer apresentações recreativas, 1 hipnotizador não pode
tratar do bem-estar de ninguém. Entretanto o que, claro mais se assiste são
hipnotizadores circenses fazendo apresentações bizarras (e de pouca credibilidade)
de técnicas hipnóticas, o que, claro pode parecer boa dose de divertido e de igual
maneira interessante; na verdade pode ter conseqüências sérias para a pessoas que,
claro se submete a este tipo de experiência.